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Portadores de deficiência sofrem com falta de acessibilidade em Parauapebas

Andar pelas ruas do município de Parauapebas pode até ser uma tarefa fácil para quem não tem problemas de mobilidade. Porém, objetos que obstruem a passagem, falta de rampas de acesso e buracos nas calçadas e praças e a irresponsabilidade de condutores de veículos são alguns dos problemas encontrados por portadores de deficiência que andam em vários bairros da cidade.

Câmara fez sua parte

Após uma reclamação de um grupo de cadeirantes, a Câmara Municipal de Parauapebas através de determinação do presidente da Casa de Leis, Vereador Ivanaldo Braz (SDD), fez alguns reparos no prédio e apresentou aos deficientes as mudanças e agora as dependências do Legislativo contam com acessibilidade para cadeirantes e outros tipos de deficientes.

O que diz a lei

A lei número 12.587, de 2012, é a diretriz para os diretos dos portadores de mobilidade reduzida ou deficiência física. Segundo o texto, seu objetivo principal é “a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município”.

O terceiro parágrafo da lei classifica como locais que necessitam da adaptação nas estruturas: terminais, estações e demais conexões; pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas.
Esta lei entrou em vigor no país em 12 de abril de 2012, mas ainda não encontra seu cumprimento em grande parte dos municípios brasileiros.

Enquanto a Lei não é respeitada em Parauapebas, os portadores de deficiência continuarão lamentando pela situação em que encontram no município e esperando a boa vontade dos políticos e autoridades diversas para que os problemas sejam pelo menos amenizados.

O cadeirante Geová sente na pele todos os dias as dificuldades de acesso em Parauapebas
O cadeirante Geová sente na pele todos os dias as dificuldades de acesso em Parauapebas. Na foto, ele está em Belém-PA

Brigadista que se perdeu na Floresta de Carajás conta detalhes de como conseguiu sobreviver

Curtir a família e descansar. Isso é tudo o que quer agora o brigadista Wilson José Ferreira do Nascimento Filho, depois dos momentos difíceis que passou perdido por quase 72 horas na Floresta Nacional de Carajás. Ele foi resgatado na manhã de quinta-feira (1º) em uma operação que contou com a participação de homens do 52º Batalhão de Infantaria de Selva (52º BIS) da 23ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro (23ª Brigada), Corpo de Bombeiros e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICBio).

Desaparecido deste final da manhã de segunda-feira (28), quando participava da operação de combate a incêndio ao sul da Floresta Nacional de Carajás, a 60 KM da cidade de Canaã dos Carajás, Wilson, que é chefe da equipe de brigadista da empresa Kaizen, contratada pela mineradora Vale para o monitoramento e o combate a incêndios e emergências na região, foi encontrado por homens do Exército. Ele estava bem, apesar das horas sem se alimentar, estando apenas levemente desidratado e com a pele irritada pelas inúmeras picadas de mosquito.

Em entrevista exclusiva ao Jornal CORREIO e TV Correio, parceiros do Portal Pebinha de Açúcar, poucas horas depois de ter sido resgatado, ele agradeceu a Deus por nada mais grave ter acontecido com ele e diz que, apesar do susto, não pretende abandonar a profissão, que exerce há quase 9 anos. Ainda emocionado, detalhou os momentos de angústia que passou na mata, mas ressaltando que seu treinamento o ajudou muito a manter a calma e procurar encontrar o caminho de volta, apesar da área ser de difícil acesso.

“Eu tinha certeza que ia sair dessa e pensava sempre na minha filha. Isso me dava forças para seguir buscando encontrar o caminho até onde meus companheiros estavam realizando a ação de combate ao incêndio e, consequentemente, voltar para casa”, ressalta o brigadistas, que tem uma filha, Valentina, de oito meses.

O episódio dramático, que daria um bom roteiro de filme, começou por volta de 11 horas de segunda-feira. Wilson conta que ele e os colegas estavam fazendo um assero para tentar evitar a propagação do incêndio para outras áreas da floresta. Como estavam sem motosserra, que estava sendo usada em outra atividade, e precisavam de um instrumento com melhor precisão de corte, decidiu voltar até o acampamento deles, que ficava cerca de 400 metros de distância, para pegar um machado.

Disse que ele mesmo decidiu ir, justamente por ter mais experiência e conhecimento de floresta. No entanto, quando retornava, em dado momento, não encontrou mais a picada que os guiava do acampamento ao ponto onde combatiam as chamas. “Parece que a floresta se fechou e não encontrei mais a direção”, relata, dizendo que tentou voltar, mas a sensação que teve foi mesma, de que estava sem direção.

Wilson José revela que, apesar do susto, não pretende abandonar a profissão que exerce há anos
Wilson José revela que, apesar do susto, não pretende abandonar a profissão que exerce há anos

Wilson diz que parou e lembrou que quando eles fizeram o sobrevoo de helicóptero sobre a área, antes de pousar, observou que havia um córrego no pé da montanha. Ele então deduziu mais ou menos em qual direção ficava e seguiu. “Graças a Deus encontrei a ponta da serra, desci e localizei o córrego, onde passei a pegar água para beber e tomar banho”, relata.

Ele conta que todo dia, enchia os cantis de água e subia uma serra, fazendo um traçado em forma de “N”, para tentar encontra vestígio de fumaça ou algum barulho que indicasse às proximidades de onde seus colegas estavam. Como não obtinha sucesso, voltava para a área do córrego e lá passava a noite, sempre procurando descansar nas áreas mais altas, para tentar se livrar de animais peçonhentos e felinos.

“Eu vi diversos animais, como porco do mato e anta, mas graças a Deus não encontrei nenhuma onça”, agradece. Para Wilson, sua experiência contou muito para ajudá-lo a sobreviver, apesar de ser uma situação angustiante. Ele conta que sempre atuou em operações de combate a incêndio florestal e conhece razoavelmente bem a região de Carajás, mas observa que cada situação é uma realidade e naquela área eles ainda não tinham atuado.

“Mesmo a gente conhecendo as áreas, sempre corremos risco. Isso é inerente a nossa profissão”, ressalta, enfatizando que como é experiente, nunca se arriscou a caminhar à noite. Tentava encontrar o caminho de volta até às 17 horas, depois logo buscava um local seguro para se abrigar e passar a noite.

Mas em suas tentativas de voltar, um fator foi primordial para sua localização. É que quando ele subia nas árvores, conseguia ouvir o barulho do helicóptero e, como sabe distinguir o barulho que a aeronave faz quando pousa e levanta voo, passou seguir o barulho do pouso. Na quarta-feira, decidiu tomar uma decisão drástica, caminhar até encontrar o local onde a aeronave pousava. Traçou mais ou menos a rota, com base no barulho, encheu seus dois cantis de água e subiu a serra, onde passou a noite.

Pela manhã, avistou o foco de incêndio e finalmente sentiu que estava perto de ser encontrado. Ele caminhou otimista e, começou a gritar. Nisso, ouviu apitos, um tipo de código que eles usam, e percebeu que havia sido escutado. “Vi que meu grupo de emergência estava lá”, se emociona.

Por volta de 9 horas, avistou os militares do Exército, que o procuravam na floresta. Imediatamente os militares se aproximaram e perguntaram se ele era o Wilson, o que respondeu positivamente. “Nessa hora, eles deram o brado de vitória, nos abraçamos e fizemos nossa corrente de oração, que me emociona até agora”, detalha.

Apesar do susto, Wilson diz que esse episódio foi um grande aprendizado em sua vida e ganhou mais experiência em sobrevivência em área de selva. “Até brinquei com o pessoal do Exército se não tinha uma vaga para mim na corporação. Eles responderam que meu estágio já estava pronto, bastava só colocar a farda”, brinca, já com um leve sorriso no rosto.

Wilson, aliás, aproveita para agradecer a equipe do 52º BIS, que participou da operação de buscas. “Muito obrigado a todos os guerreiros de selva, que me contaram que quando chegaram lá, afirmaram que iam me encontrar em 72 horas”, diz Wilson, agradecendo também sua equipe, os Bombeiros, os funcionários do projeto S11D pelo empenho em resgatá-lo, assim como a Resgate, que é outra equipe de brigadistas, e a todos que oraram por ele e torceram para que fosse encontrado bem.

Após receber atendimento médico, Wilson foi liberado para ir para casa, em Canaã dos Carajás, onde foi recebido pela mãe, Lourdes, e o pai, Wilson, assim como os demais familiares e amigos. “Agora vou curtir um pouco minha família e descansar”, se despediu o brigadista da nossa equipe de Reportagem.

Reportagem: Tina Santos / Grupo Correio

Medidas simples garantem economia no consumo de energia elétrica

Site da Celpa ainda disponibiliza um simulador de consumo para os clientes terem uma ideia de quanto os eletrodomésticos gastam em kWh

Em tempos de economia, a população deve atentar sobre como alguns hábitos do dia a dia podem ser ajustados para que o desperdício seja evitado. Na conta de energia elétrica, os principais ofensores são refrigeradores de ar, que podem representar até 40% da conta, seguido da geladeira, com a fatia de 30% do total, e a iluminação da casa, que chega em até 25% do custo mensal. Ainda entram para a lista o ferro de passar roupa, a bomba d’água, o computador e o chuveiro elétrico, que representa de 25% a 35% dos gastos com energia.

A principal dica é procurar aparelhos eletrodomésticos que apresentam no selo PROCEL/INMETRO de economia de energia, a indicação “A”. Isso indica que são os mais econômicos. No caso dos aparelhos de ar condicionado, por exemplo, os modelos antigos, sem o selo, tinham um gasto anual de R$ 1040, quanto que os que possuem o selo essa quantia é de R$ 560, se, em ambos os casos, os aparelhos forem utilizados apenas no horário de dormir. A economia é de R$ 480 no ano.

Ainda sobre o ar condicionado, algumas medidas do cotidiano podem frear o consumo desnecessário. Segundo a gerente da área de eficiência energética da Celpa, Giorgiana Pinheiro, são estratégias simples. “Para casos em que o aparelho fica ligado por longos períodos, é importante que contenham a tecnologia Inverter. Este sistema oferece maior eficiência, com o ajuste do compressor conforme a necessidade. Além disso, os filtros devem ser limpos periodicamente e as portas e janelas devem estar fechados durante o uso”, orienta.

No caso da geladeira, a borracha deve garantir uma boa vedação e estar em boas condições de uso. Na iluminação residencial, deve-se priorizar as lâmpadas fluorescentes, pois são 80% mais econômicas e duram dez vezes mais que as incandescentes. O ferro de passar roupa deve ser utilizado com a temperatura indicada para cada tipo de tecido. A dica é deixar acumular as roupas para que sejam passadas tudo de uma vez.

SIMULADOR DE CONSUMO – Para ter uma ideia de quanto consumimos com os eletrodomésticos de uso residencial, o site da Celpa (www.celpa.com.br) disponibilizou um simulador de consumo. Nessa área do portal, é possível visualizar a planta de uma residência e indicar quais os eletrodomésticos que utiliza no dia a dia em cada cômodo, assim como o período de uso. A partir daí será gerada uma estimativa da quantidade de kWh consumidos no mês de acordo com a potência de cada aparelho.

Inspirada por histórias publicadas na internet, parauapebense emagrece 35 kg

De 108 kg, a paraense que vive em Parauapebas passou a pesar 73 kg e ganhou autoestima e disposição.

Vanessa conta que engordou por uma compulsão alimentar. “De manhã, já era salgado, coxinha, suco, biscoito… À noite, comia muita pizza, pastel churrasquinho”. Uma das piores consequências do excesso de peso, segundo ela, era a dificuldade em fazer atividades físicas. “O pior momento era subir escada, fazer esforço físico, carregar compras”. Encontrar roupas que servissem também não era fácil.

Chegou um momento em que olhei no espelho e falei: não quero mais”, conta. Sua mãe e sua irmã sempre falavam que ela precisava emagrecer, assim como dois amigos mais próximos, que a alertavam que o peso estava prejudicando sua saúde. Ela conta que o que a estimulou a tomar a decisão foi que teve que cancelar uma viagem com um amigo porque sentiu uma forte dor de estômago depois de ter exagerado na alimentação.

A nutricionista foi essencial para ajudá-la a pôr em prática a mudança de hábito. A profissional orientou que ela comesse a cada três horas e indicou os alimentos mais saudáveis para cada período do dia. “Conforme fui emagrecendo, recebi uma orientação para começar a fazer atividade física: primeiro caminhada para somente depois, quando eu perdesse mais peso, começasse a fazer academia”.

Vanessa foi de 108 kg a 73 kg com inspiração de histórias de emagrecimento lidas na internet (Foto: Vanessa Melo/Arquivo Pessoal)
Vanessa foi de 108 kg a 73 kg com inspiração de histórias de emagrecimento lidas na internet (Foto: Vanessa Melo/Arquivo Pessoal)

A caminhada não foi um sacrifício, já que ela gostava de andar. Já a mudança alimentar demandou muito mais esforço. “No começo foi muito difícil, sofri muito, chorava, pensava que não ia conseguir, mas aguentei firme e forte. Conforme fui perdendo peso, fui ganhando mais ânimo”. Quando chegou aos 83 kg, decidiu doar todas as roupas e comprar tudo novo. Agora, 10 kg mais magras, planeja fazer mais uma renovação.
Apesar de sentir falta das comidas mais calóricas, como frituras, ela diz gostar do cardápio da dieta. “Não acho ruim, gosto muito de fruta, torrada, até o leite desnatado achei uma marca de que eu gosto”. Para evitar tentações, leva na marmita a comida preparada por ela a todos os lugares.
Além da melhora da autoestima, Vanessa conta que, depois de ter emagrecido, passou a sentir que poderia superar outros desafios. “A gente sente que pode superar outras coisas na vida, esse foi o maior sentimento: de superação”.

Quando sentia que poderia não conseguir, ela procurava na internet histórias de pessoas que tinham conseguido emagrecer. “Apesar de as pessoas me darem apoio, não tinha uma pessoa que já tivesse emagrecido para conversar comigo. Procurava muito na internet pessoas que emagreceram. Li muitas histórias e pensava que também era capaz”.

A assistente social relata melhora da autoestima e da disposição depois de emagrecimento (Foto: Vanessa Melo/Arquivo Pessoal)
A assistente social relata melhora da autoestima e da disposição depois de emagrecimento (Foto: Vanessa Melo/Arquivo Pessoal)

Reportagem: G1

Rede pública disponibilizará exame de mamografia em Parauapebas

Durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (30) entre o Grupo Vencendo o Câncer, vereador Zacarias de Assunção e a gestão da secretaria municipal de saúde, foi anunciado que ainda neste mês de outubro será disponibilizado na rede pública o exame de mamografia, o aparelho já se encontra devidamente instalado no Hospital Municipal e o fluxo de acesso ao serviço está em processo de construção.

A equipe de gestão e o vereador ouviram o relato de mulheres que tem ou passaram pelo câncer de mama. “Nossa intenção é implantar uma gestão participativa, por isso, é tão importante ouvi-las”, destacou o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), João Luiz Ribeiro, informando que a gestão encaminhará as ações solicitadas pelo grupo.

Dentre as ações está o contato com uma clínica, especializada em oncologia, interessada em implantar um polo de atendimento em Parauapebas. “Muitos pacientes oncológicos daqui são atendidos nessa clínica que fica em outro Estado, em conversa com o diretor de lá, percebemos o interesse da implantação de uma unidade aqui em Parauapebas e nós achamos a ideia maravilhosa por que, além de sofrermos muito com doença, padecemos com a necessidade de deslocamento, ficando semanas longe dos nossos lares, da nossa família”, destacou uma das integrantes do grupo.

A gestão da Semsa se comprometeu em marcar uma reunião com a direção da clínica indicada pelas pacientes oncológicas do grupo Vencendo o Câncer. “Vamos recebê-los e apresentar a nossa cidade, vamos levá-los à Associação Comercial e Industrial (ACIP) e daí eles avaliam se vale a pena investir em nosso município com a implantação de uma clínica oncológica aqui”, disse o secretário. O vereador Zacarias de Assunção também se comprometeu em ajudar no que for possível.

Em Parauapebas nenhum estabelecimento de saúde atende a especialidade em oncologia, por esse motivo, os pacientes são encaminhados para tratamento fora do município, o que demanda mais custo para os cofres públicos e dificuldades para os pacientes por conta da locomoção .

“Saímos animadas dessa reunião, com boas expectativas, nossa luta é por nossas causas pessoais, mas também em prol de muitas mulheres que passam por esse problema de saúde, mas não tem coragem de assumir a doença”, avaliou Edelves Carvalho, que é professora e luta contra o câncer de mama há um ano.

Outubro Rosa em Parauapebas

A inauguração do mamógrafo integrará a programação do Outubro Rosa no município, que contará também com palestra voltada aos profissionais de saúde, uma caminhada e uma programação na Praça de Eventos com a oferta de serviços de saúde, embelezamento, atividades esportivas e culturais.

Pebinha

Atualização de currículo melhora práticas na educação infantil

Na última terça-feira (29), os gestores e coordenadores das 18 unidades de educação infantil se reuniram no auditório da prefeitura para compartilhar parte dos resultados gerados com a implantação das novas práticas pedagógicas, depois da reelaboração do currículo. Parte da socialização e análise foi produzida a partir de dois projetos educacionais desenvolvidos durante o ano letivo: “Jogo Simbólico” e o “Cuidar e Educar”.

Segundo Walkyria Dias, formadora do Instituto Avisa Lá, a partir de diagnóstico das práticas realizadas com os educadores, foi possível identificar pontos a serem trabalhados. “Percebemos que, na Semed, havia um trabalho muito bem realizado com a leitura e a escrita, mas a questão da brincadeira, do faz de conta e do educar e cuidar precisava ser aperfeiçoada”, relata a formadora.

Para Maria Elizete Pinheiro, coordenadora do Setor de Educação Infantil, a revisão do currículo e a consequente inserção das novas práticas têm gerado resultados positivos. “Introduzimos nas escolas o jogo simbólico, o cuidar e educar. Hoje, as crianças estão brincando de faz de conta, aprendendo de forma prazerosa. Os professores estão ensinando nossas crianças a aprender brincando”, comenta, orgulhosa, Elizete.

AMOSTRA DOS RESULTADOS

Durante a socialização, as crianças da Escola Municipal de Educação Infantil Turma da Mônica encenaram a música “História de uma Gata”, dos Saltimbancos e o musical Frozen. Era uma amostra do trabalha desenvolvido na rede.

“A brincadeira faz com que a criança solte a imaginação e expresse situações do mundo real, participando mais e potencializando o próprio aprendizado”, relata a professora Íris Cristina de Souza, da Turma da Mônica.

Em seu discurso, a secretária municipal de Educação, Leila Lobato, frisou a importância das formações e reflexões para o aperfeiçoamento profissional e para a garantia de bons resultados. “Tudo o que fazemos hoje na educação é pensando em oferecer condições ideais para que nossos profissionais desenvolvam um bom trabalho e para que nossas crianças aprendam. Com certeza, estamos no caminho certo.”

Devido à estiagem, reservatório seca e bairros Ipiranga e Tropical serão abastecidos com carro-pipa

O município de Parauapebas vem enfrentando um dos verões mais fortes dos últimos tempos, além do calor excessivo que vem fazendo com que várias pessoas passem mal e sejam encaminhadas para hospitais, outro ponto que vem preocupando as autoridades é no que diz respeito ao abastecimento de água em alguns bairros.

De acordo com a direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), o fornecimento de água nos bairros Ipiranga, Tropical I e II será interrompido devido à seca do reservatório, provocada pelo período de estiagem no município. Por essa razão, o abastecimento deverá continuar por meio de caminhões pipa nesses locais. O Saaep pede compreensão aos moradores e recomenda uso consciente de água.

Parauapebas é a segunda cidade com maior número de casos de dengue no Pará

Foi divulgado nesta sexta-feira (02), o décimo Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará, que já acumula 4.042 casos confirmados até o dia 1º de outubro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram 2.704 ocorrências – o que representa um aumento de quase 50%.

Dos 10 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém lidera no ranking com 1.106 casos confirmados, seguida por Parauapebas (360), Altamira (252), Senador José Porfírio (184), Canaã dos Carajás (128), Breves (113), Ananindeua (103), Marituba (84), Marabá (72) e Santarém (32).

Cinco mortes por dengue foram confirmadas este ano: duas na capital e outras três em Altamira, Irituia e Rurópolis. Para a confirmação de óbitos é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da

Dengue – Para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Chikungunya – O vírus da febre chikungunya também está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Em 2015, 13 casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a primeira a mais perigosa.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo sete dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

Zika – Só em 2015, foram registrados oito casos da doença zika no Estado, sendo quatro em Belém, três em Ananindeua e um no município de Dom Eliseu. Todas as ocorrências foram confirmadas pelo IEC como autócones – quando a doença é contraída dentro do município. O tratamento para a zika é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.

Reportagem: Agência Pará

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