Do colégio, os suspeitos passavam o gabarito da prova para os candidatos por telefone celular.
O grupo está preso na sede da Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), no bairro da Campina, em Belém. Entre os presos está o homem que organizou o esquema de fraude, ele prestou depoimento agora à tarde. O suspeito é funcionário público e ainda não teve o nome divulgado. A Polícia Civil investiga quem são os candidatos que participaram da fraude com cola eletrônica.
A secretária de Administração do Estado, Alice Viana, e o delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, estiveram no local para acompanhar os depoimentos.
Outro lado
A Consulplan, organizadora do concurso, informou que apenas a Polícia Civil está autorizada a se pronunciar sobre o caso.
Seleção polêmica
O concurso dos bombeiros havia sido suspenso pela justiça, que acatou um pedido do Ministério Público do Estado do Pará alegando que a aplicação das provas não contemplava a cidade de Itaituba, na região do Tapajós. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) recorreu e garantiu a realização das provas hoje.
São oferecidas 300 vagas para o curso de formação de praças e 30 para oficiais. As provas para praças foram aplicadas no turno da manhã em Belém, Marabá, Santarém e Altamira. Agora à tarde, os candidatos ao cargo de oficial iniciaram a prova às 13h30.
O candidato aprovado no concurso entra no curso de formação de praças e oficiais, que inicia em outubro e dura um ano. O curso de formação de oficiais exige o ensino médio completo. A remuneração será de R$ 1.385,46, contando com o auxílio alimentação. Após o curso o aspirante a oficial passa para o cargo de 2º Tenente com salário de R$ 5.849,34.
O curso de formação de praças exige o primeiro ano do ensino médio completo. A remuneração é de R$ 1.167,75. Após a graduação como soldado o candidato passa a receber R$ 2.901,35.
Reportagem: ORM News