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Segunda noite do Seminário “Somos o Povo da Cruz”

A cada ano que se passa milhares de jovens perdem suas vidas no Carnaval, infelizmente. Com o propósito de evangelizar e buscar a presença de Deus, a Igreja Sara Nossa Terra realizou de 6 a 9 de fevereiro o Seminário “Somos o Povo da Cruz”, que teve como objetivo levar uma mensagem de esperança e fé aos mais de dois mil jovens que compareceram ao evento.

O Portal Pebinha de Açúcar esteve durante os quatro dias do Seminário realizado pela Igreja Sara Nossa Terra Parauapebas e acompanhou de perto o evento que foi bastante produtivo e cheio de unção de Deus.
“Em minhas palavras, gostaria de agradecer a Deus em primeiro lugar e ao Portal Pebinha de Açúcar pelo apoio e parceria. Graças a Deus o evento foi sucesso total e Deus tocou no coração de várias pessoas”, disse o Pastor Presidente da Sara Nossa Terra, Edivaldo Alves de Sousa.

A cada ano que se passa milhares de jovens perdem suas vidas no Carnaval, infelizmente. Com o propósito de evangelizar e…

Publicado por Portal Pebinha de Açúcar em Quarta, 10 de fevereiro de 2016

Dr. Hipólito Reis comemora aniversário com amigos e familiares

No último domingo (7 de fevereiro), Dr. Hipólito Reis e sua família receberam os amigos no espaço Hollywood Eventos e comemoram o aniversário do médico em grande estilo. Felizmente os deuses estavam à favor do evento e o sol brilhou o dia todo anunciando que o novo está chegando com força em Parauapebas.

Vários correligionários fizeram o uso da palavra e disseram que Dr. Hipólito Reis estava no caminho certo; entre eles, Marcelo Catalão, Chico das Cortinas, Cláudio Almeida, Sérgio da Anagráfica, Amara Melo, Girlan Pereira, Rafael Ribeiro, entre outros.

Dr. Hipólito Reis agradeceu a vinda de todos e disse que esse momento era ideal pra valorização das pessoas de Parauapebas e abre-se uma porta ao novo momento político na cidade.

No último domingo (7 de fevereiro), Dr. Hipólito Reis e sua família receberam os amigos no espaço Hollywood Eventos e…

Publicado por Portal Pebinha de Açúcar em Segunda, 8 de fevereiro de 2016

Pela primeira vez em 5 anos, Parauapebas deixa ‘Top 5’ da exportação

O ano de 2016 promete ser de fortes emoções para a economia de Parauapebas, a “Capital do Minério” brasileira. O último janeiro foi tão ruim para as suas vendas de minério de ferro que o expulsou do seleto grupo dos cinco municípios que mais exportam no país. Agora, Parauapebas passa a ocupar a posição de número 8 entre as 1.431 localidades que negociam commodities no exterior.

Evidentemente, o município continua no topo e sua importância para a Balança Comercial brasileira é incontestável. Mas, por questões de ordem supracomerciais, o município vai se afastando do pódio – do qual, aliás, já havia perdido cinco posições em 2015. Em janeiro, até o município paraense de Barcarena conseguiu desbancar Parauapebas, que ficou atrás também de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Angra dos Reis (RJ), Paranaguá (PR), São José dos Campos (SP) e Itajaí (SC).

À exceção de São Paulo e São José dos Campos, todos os que destronaram Parauapebas têm forte tradição portuária, com expressiva movimentação de cargas.

Na esteira das exportações fracas, Parauapebas deixou também de ostentar o maior superávit comercial do Brasil, que é quando as exportações superam as importações. Os dados da “Balança Comercial Brasileira por Município” foram divulgados neste sábado (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

ROMBO HISTÓRICO

O grande responsável pela queda de Parauapebas da liderança das exportações é o mesmo que o colocou lá um dia: o minério de ferro.

Quando o preço do produto estava no auge, tudo era maravilhoso. Houve um tempo, fevereiro de 2011, em que a tonelada do minério chegou a ser cotada a 191,70 dólares.

A partir de junho de 2014, o preço começou a despencar para menos de 100 dólares e entrou janeiro deste ano cotado a míseros 39,60 dólares. É um preço muito baixo, mas parcialmente suportável pela mineradora Vale, que realiza a lavra na Serra Norte, em Parauapebas, e que atrela os bons números do município à Balança Comercial.

Por outro lado, é um piso quase insuportável para a vida econômica de Parauapebas, que vive à sombra do minério de ferro, cuja indústria extrativa responde por 76% da produção local de riquezas.

Com a descida do preço do minério no mercado internacional, escorado nos volumes – cada vez menores – consumidos pela China para alimentar a indústria siderúrgica de lá, Parauapebas vem vivendo momentos dramáticos.

A saber, a China, em janeiro deste ano, consumiu 15% menos minério que no mesmo período do ano passado. A Malásia, segunda melhor compradora, diminuiu o apetite pelo ferro em 32%; o Japão abandonou 53% do produto parauapebense; e a Coreia do Sul deixou de comprar 50% do volume adquirido ano passado.

Não fosse a subida do dólar para valorizar as transações para a moeda nacional, a receita municipal com royalties, por exemplo, já teria chegado à lanterna dos afogados.

CAIU 78% EM 2 ANOS

Em se tratando do valor venal das exportações, janeiro de 2016 marca uma tragédia. Foram exportados de Parauapebas “apenas” 193,5 milhões de dólares em minérios (187,6 milhões em ferro e 5,9 milhões em manganês). Pode até parecer muito, mas não é. Em janeiro do ano passado, o município exportou 328,4 milhões de dólares e, no mesmo período de 2014, foram vendidos no exterior 864,3 milhões. Em um ano, o valor bruto das exportações despencou 41%; em dois anos, a queda foi de 78%.

A situação é tão crítica que a venda do mais bem conceituado produto parauapebense, com melhor teor do mundo, está chegando a preço de banana. Para comparar, em janeiro de 2015, que não foi um ano muito bom, foram extraídos do solo da “Capital do Minério” 7,6 milhões de toneladas de ferro. Em janeiro de 2016, foram extraídos muito mais: 9,3 milhões de toneladas, quase dois milhões a mais. Mesmo assim, a depreciação foi avassaladora, o que denota a dificuldade atual do minério de manter preço estável no mercado internacional.

Se as previsões de analistas de commodities e bancos internacionais se concretizarem, de que o preço do minério estabilize na casa dos 30 dólares, Parauapebas terá ao longo de 2016 seu ano mais difícil.

CFEM NA BERLINDA
Entenda por que o royalty aumentou enquanto a exportação despencou

Muita gente pode não entender por que motivo aumentou a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) recebida em janeiro (R$ 16,5 milhões) e fevereiro (R$ 20 milhões) pela Prefeitura de Parauapebas, já que as exportações vêm apresentando resultados desastrosos. A compreensão não segue a lógica e a ordem cronológica da Balança Comercial, da qual Parauapebas tem tombado. Ainda assim, é simples descobrir.

O repasse dos royalties tem carência de dois meses. Assim, o que a Vale extraiu e vendeu em minérios de Parauapebas em janeiro gerou royalty que será apago apenas em março, após a baixa contábil e repasse ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Logo, os valores que a prefeitura recebeu em royalty no mês janeiro deste ano são referentes à extração de minério realiza em novembro do ano passado; e o royalty de fevereiro diz respeito à lavra de dezembro.

Nos meses de novembro e dezembro, Parauapebas vendeu bons volumes de minério: foram 11,45 milhões de toneladas em novembro e 13,46 milhões de toneladas em dezembro – neste último mês, um recorde. Naqueles meses, o minério estava cotado entre 40 e 50 dólares, e o dólar seguia firme acima dos 4 reais. Então, a combinação da grande produção mais dólar alto e preço da tonelada do minério beirando os 50 dólares favoreceu receber alguns bons milhões na conta do município. Mesmo assim, nem de longe esses milhões acompanham a receita da Cfem dos tempos áureos do município, que via na conta entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões por mês, em média.

Agora em janeiro, com o dólar oscilando abaixo dos 4 reais, associado a uma produção baixa e um minério frequentemente derrapando para menos de 40 dólares, fica fácil estimar que o royalty referente à produção desse mês e que será pago no dia 5 de março não vai ultrapassar R$ 10 milhões. Levada a uma matemática rigorosa, a cota-parte da Cfem de Parauapebas em março será de R$ 9,5 milhões, respeitadas as variações cambiais.

O município vai ter de se rebolar para mostrar que aprendeu a viver com “pouco”, de agora em diante.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Marabá cai quatro posições e Canaã ‘sumiu do mapa’ das exportações

O mês de janeiro foi fraco também para dois gigantes de peso da Balança Comercial: Marabá, que ostenta lá fora o concentrado de cobre produzido no Salobo pela Vale, o aço da Sinobras, o manganês da Buritirama e as carnes do frigorífico JBS; e Canaã dos Carajás, que exporta cobre do Sossego, também assinado pela Vale.

No caso de Marabá, que vinha se mantendo na posição de número 36 entre os exportadores, o município caiu para a posição 40 porque vendeu muito menos em relação ao que comercializara em 2015. Em janeiro deste ano, o município exportou 67,8 milhões de dólares em produtos, um tombo de 54% ante os 147,2 milhões de janeiro do ano passado. A baixa no preço do cobre colaborou para a queda, o que gerará ao município royalties menores em março.

No primeiro mês deste ano, Marabá vendeu 63,8 milhões de dólares em cobre ante 126,7 milhões no mesmo período do ano passado. Ou seja, apenas com esse produto, perdeu 49,7% das exportações. Além disso, a Alemanha, maior consumidora das commodities marabaenses, particularmente o cobre em concentrado, saiu de cena e diminuiu em 66,4% suas compras diretas. Taiwan e Estados Unidos, outros dois dos maiores importadores dos produtos de Marabá, nada compraram em janeiro.

Para piorar, a balança do mês passado não registra duas operações importantes realizadas no município: a produção de aço da Sinobras e a extração de manganês da Buritirama, responsáveis por turbinar, em janeiro de 2015, respectivamente 12,8 milhões e 2 milhões de dólares.

OSTRACISMO

A situação de Canaã dos Carajás, 73º na lista até dezembro de 2015, é mais preocupante. Ainda sem contar com a força da operação de S11D, o município foi parar em janeiro na 147ª colocação, sua pior condição na Balança Comercial desde que a mina de cobre do Sossego começou a operar na “Terra Prometida” em 2004. Nos tempos de pujança, o cobre alçou Canaã ao posto de terceiro maior exportador do Pará e um dos 30 maiores do Brasil. Hoje, o município se vê atrás até dos paraenses Almeirim, Castanhal, Ourilândia do Norte e Oriximiná, os quais não possuem expressiva tradição e peso na balança nacional.

No começo deste ano, as exportações de Canaã minguaram para 14,4 milhões de dólares, sendo que em janeiro do ano passado o município vendeu 69,35 milhões de dólares. Além de perder mercado na venda de cobre, Canaã dos Carajás perdeu, em 2015, o posto de maior produtor nacional do produto para Marabá.

Se depender apenas das operações do Sossego, cuja mina vai encerrar as atividades no início da próxima década, a arrecadação da Cfem pela prefeitura de lá vai ser um fiasco este ano. O preço do cobre no mercado internacional nunca esteve tão ruim na década atual.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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