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Cai número de mortes em Marabá e Pebas; nascimentos disparam em Canaã

Na contramão de praticamente todos os lugares do país, que estão reduzindo a taxa de natalidade, Canaã dos Carajás bota para quebrar quando o assunto é “fazer menino”. A “Terra Prometida” deu à luz 1.167 novos moradores em 2014 e 1.351 em 2015. É muito bebê para cuidar num lugar de população pequena.

Em Marabá, o número de nascimentos caiu de 5.536 registros para 5.210 entre 2014 e 2015. No mesmo período, em Parauapebas, o número também caiu de 5.248 para 5.139. E em Curionópolis passou de 467 para 433.

Aqui no Estado, os líderes de produção de novos bebês são Belém (22.230 nascimentos), Ananindeua (7.688), Santarém (6.647), Marabá (5.210), Parauapebas (5.139), Castanhal (3.291), Altamira (3.106), Abaetetuba (2.873), Breves (2.829) e Cametá (2.501).

E como ninguém ficou para semente sobre a terra, a morte tem chegado em muito volume para centenas. Aqui na região, Marabá lidera com folga o número de emissão de atestados de óbitos, com 879 registros em 2015 — porém, o número é inferior ao de 2014, quando 928 pessoas foram sepultadas. Ainda assim, é explicável: muita gente que morre e tem atestado de óbito em Marabá é de outros lugares. Acabam falecendo no município — que é centro regional multisserviços para todo o sudeste paraense — geralmente após serem encaminhadas às pressas para socorro hospitalar, vítimas de acidentes ou de algum crime.

Depois de Marabá, Parauapebas segura o cetro de lugar mais mortal, com 564 ocorrências, um pouco menos que as 583 de 2014.
Por outro lado, o número de mortes aumentou em Canaã dos Carajás e Curionópolis. No primeiro, passou de 111 defuntos para 141; no segundo, de 66 para 79 defuntos.
O curioso é que, em Marabá e Parauapebas, a violência (homicida e no trânsito) responde por mais de 25% das mortes totais, um percentual que tem disparado de maneira macabra.

No município de Parauapebas, por exemplo, a violência enterrou 12,35% dos mortos em 2014, taxa que subiu para 26,42% um ano depois. Já em Canaã, em 2015, o percentual de mortes violentas chegou a 34,75% do total, o que é caso de segurança pública e expõe o verdadeiro descontrole a que chegou a criminalidade na “Terra Prometida”.

No Pará inteiro, os municípios que mais enterram os seus são Belém (8.831 mortes), Ananindeua (2.370), Santarém (1.362), Marabá (879), Castanhal (871), Abaetetuba (630), Parauapebas (564), Altamira (526), Redenção (515) e Marituba (480). Não é brinquedo, não.

Reportagem: André Santos  / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Bebês, defuntos, amores e intrigas causam vuco-vuco nos cartórios de Parauapebas e Marabá

Quem tiver seu casamento lindo e maravilhoso que não o esconda da população de Marabá. Lá, o povo corre léguas dessa palavrinha mágica. É o que revela a pesquisa “Registro Civil 2015” divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (24) e que traça uma radiografia da movimentação nos cartórios de todo o país no ano passado.

Os habitantes de Marabá estão a cada ano amando sério menos e se separando mais – é o 2º do Pará em número de separações. Se a moda pega, em duas décadas, não haverá mais um marabaense casado para contar a história. Sobram eternos divorciados, desquitados, descasados, desenrolados, desenvolvidos.
Em 2014, foram celebrados em Marabá 709 casamentos, número que caiu 19,5%, para 571 em 2015. Já as separações crescem de vento em popa: subiu 78%, de 301 para 536 situações.

FOGO DA PAIXÃO

Mas casar menos ou separar mais não é unanimidade na região. Em Parauapebas, o número de casamentos subiu loucamente de 1.175 registros em 2014 para 1.637 uniões em 2015 – é o 2º do Pará em número de casórios. É praticamente um “beijou, casou” frenético de corpos, notadamente no meio juvenil, na faixa de 19 a 29 anos. O diferencial de Parauapebas em relação aos demais municípios é que muitos estão casando “forçado”: geralmente o motivo do casamento-relâmpago é que a parceira está grávida.

No mesmo período, as separações praticamente estagnaram na “Capital do Minério”, passando de 524 para 528.
Já em Canaã dos Carajás, os interessados em ajuntar os panos realizaram 122 casamentos em 2014 e 150 em 2015, praticamente os mesmos números de Curionópolis, que saiu de 124 enlaces para 152.

Por outro lado, em Canaã, parece que a turma do “casa logo” não tem gostado da experiência. O município bate recorde proporcional de separações: saltou de 38 registros em 2014 para 84 em 2015, um “me cansei” superior a 120%. Em Curionópolis, as separações caíram de 64 casos para 51.

No Pará, os líderes de casamento são Belém (7.428 registros em 2015), Parauapebas (1.637), Ananindeua (1.573), Castanhal (1.086) e Santarém (1.001). Já quem lidera as separações são Belém (2.135 divórcios), Marabá (536), Parauapebas (528), Ananindeua (479) e Santarém (465).

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Câmara Municipal de Parauapebas e Ivecan promovem palestra sobre o Câncer de próstata

Em comemoração ao Novembro Azul, a Câmara Municipal de Parauapebas e o Instituto Vencendo o Câncer (Ivecan) promoveram uma palestra sobre o câncer de próstata, nesta quinta-feira (24), no Plenarinho da Casa.
O evento foi realizado atendendo a uma indicação do vereador Marcelo Parcerinho (PMDB). “Espero que essa ação contribua com a redução dos altos índices desta terrível doença”, justificou o parlamentar.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, fica atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É uma doença que tem 90% de chances de cura quando diagnosticada precocemente, por isso é importante a realização de exames preventivos frequentes, com eles é possível evitar que o câncer de próstata não seja descoberto em estado avançado.

Na palestra, a médica do trabalho Raijane Loras apresentou dados sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, ressaltando a importância da prevenção.

“A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda a realização de exames preventivos anualmente a partir dos 40 anos de idade. Para os homens que estão no grupo de risco, o mais indicado é a partir dos 35 anos”, informou a médica.

Vários fatores podem ser responsáveis pelo câncer de próstata, a hereditariedade é um dos principais, ainda mais se houver parentes de primeiro grau portadores da doença. Tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo de bebida alcoólica também estão entre os fatores de risco.

Preconceito

A prevenção do câncer de próstata esbarra em uma grande dificuldade: o preconceito. Ainda é grande o número de homens que deixam de buscar acompanhamento médico por medo ou vergonha de fazer o toque retal, mas este exame é essencial para o diagnóstico da doença.

“O toque retal é a forma mais segura de detectar o câncer de próstata. Rápido e indolor, o exame permite um diagnóstico mais preciso. O PSA (antígeno prostático específico) também é importante, mas somente com ele não dá para especificar se é câncer de próstata, pode ser outro problema. O ideal é a junção do toque retal com o PSA”, destacou Raijane Loras.

Para o servidor do legislativo, Natanael Neves, 57 anos, a palestra foi bastante esclarecedora. “A informação é a melhor maneira de conscientizar e incentivar as pessoas a se cuidarem. Acredito que saber dos riscos do câncer de próstata e do quanto é importante o diagnóstico precoce pode encorajar muitos homens a fazer prevenção. O preconceito só prejudica e pode levar a pessoa a um dano muito maior e até irreversível, com saúde não se brinca pois o maior bem que o ser humano pode ter é uma vida saudável”.

Tratamento em Parauapebas

Após a palestra, a diretora administrativa do Ivecan, Elizangela Silva, falou sobre o trabalho do instituto em Parauapebas. A entidade, que é formada por voluntários, atua na promoção de ações na área oncológica e busca por políticas públicas, visando contribuir com a prevenção, diagnóstico e tratamento dos mais diversos tipos de câncer; e na prestação de apoio gratuito a pacientes e familiares.

“A maior luta do Ivecan tem sido buscar por tratamento oncológico na nossa cidade. Precisamos de apoio para conseguir pelo menos uma clínica. O Instituto tem recebido a contribuição de diferentes tipos de pessoas, algumas tiveram câncer, outras não. Alguns vereadores tem nos ajudado também. E precisamos que mais pessoas abracem essa causa”, ressaltou Elizangela.

Reportagem: Nayara Cristina

Funai gastou apenas R$ 25 por indígena em 2016

O orçamento da Fundação Nacional do Índio (Funai) é um dos mais atrofiados e irrisórios do governo federal e pode ficar ainda mais apertado com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que congela gastos públicos pelos próximos 20 anos. Até novembro de 2016, a Funai gastou cerca de R$ 21 milhões com os 817.963 indígenas que vivem no país, com ações realizadas no ano como demarcações e fiscalização de terras, gestão territorial e promoção de direitos sociais, culturais e de cidadania. Isso dá algo em torno de R$ 25 por indígena.

O orçamento total autorizado da Funai para 2016 é de R$ 542,2 milhões – apenas 0,018% do Orçamento Geral da União do ano. Cerca de 90% desse total está comprometido com a manutenção da estrutura do órgão, com pagamento de salários, infraestrutura, aluguéis. O pouco que sobra ainda tem que honrar os chamados ‘restos a pagar’, que referem-se a ações realizadas em anos anteriores.

Os dados fazem parte da Nota Técnica “Orçamento e Direitos Indígenas na Encruzilhada da PEC 55”, publicada esta semana por Alessandra Cardoso, assessora política do Inesc, e Marcela Vecchione Gonçalves, professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA-UFPA).

“Obviamente esse cálculo é meramente ilustrativo, inclusive porque inclui 39% dos indígenas que vivem nas cidades, e para os quais a política indigenista é uma promessa ainda mais distante, quando não cambaleante, em obstáculos de preconceito e racismo institucional. Os números mostram assim a situação de degradação em que se encontra a política indigenista hoje no Brasil” , afirma Alessandra, lembrando que a PEC 55 terá um impacto perverso sobre o orçamento da Funai, porque cortará violentamente os gastos primários, que são os que o governo faz com políticas públicas, deixando a situação do órgão ainda mais desesperadora a partir de 2017.

Leia aqui a íntegra da Nota Técnica “Orçamento e Direitos Indígenas na Encruzilhada da PEC 55”.

Um trecho:

Essa PEC cortará brutalmente os gastos primários, que são todos os gastos do governo com políticas públicas, com o único propósito de liberar espaço no orçamento público para o pagamento dos juros da dívida pública federal. Ou seja: na sua essência, a PEC 55 tem a intenção de garantir que aqueles que de fato têm poder no Brasil – os grandes bancos e investidores que ganham dinheiro com a dívida pública -, possam dormir tranquilos com a certeza constitucional de que seus rendimentos “a preço de ouro” estarão seguros e protegidos acima dos direitos de toda a sociedade, incluindo os direitos dos povos indígenas.

O que podemos esperar, no caso da Funai, se a PEC 55 for aprovada?

1)    Que os recursos do órgão, que representa 0,018% do Oamento Geral da União, serão congelados juntamente com dos demais gastos primários no nível de 2016.

2)    Que o órgão, que já está institucionalmente debilitado graças ao insignificante orçamento que detêm, cujo valor está 90% comprometido com a manutenção da instituição, estará fadado ou à extinção ou a ocupar um título meramente figurativo no governo federal;

3)    Que para reverter esse quadro de crise orçamentária e institucional, seria preciso retirar dinheiro de outra politica pública ou de outro órgão executor do governo federal;

4)    O que, então, nos coloca a seguinte questão: qual poder e prioridade tem, hoje e nos anos que virão, a Funai e a questão indígena no Brasil para disputar recursos com outros órgãos e politicas públicas para conseguir ampliar seu orçamento?

Essas questões evidenciam o desastre que a PEC 55 representa à sociedade como um todo e aos povos indígenas especificamente. Ela submeterá as políticas, os órgãos públicos e a sociedade a uma disputa fratricida por recursos que estarão congelados no tempo. Mas é bom sempre lembrar que a política e os interesses não estarão congelados como os recursos. Na prática, isso significa que os órgãos que têm menos poder são os que mais sairão perdendo nessa briga – justamente os órgãos que representam os interesses e direitos de quem mais precisa do Estado.

E não precisamos esperar 20 anos para ter certeza disso. Se olharmos o orçamento da Funai de 2016 e 2017, já teremos um boa visão da encruzilhada.

Servidores públicos de Parauapebas são beneficiados com ação de prevenção a saúde

Dezenas de homens que trabalham no Centro Administrativo da Prefeitura receberam informações sobre prevenção em saúde, na manhã desta sexta-feira (25), e tiveram a oportunidade de realizar teste rápido de Sífilis. O evento integra as ações desenvolvidas pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), alusivas ao Novembro Azul.

O auxiliar administrativo Pedro Theodoro de Souza Cruz disse ter absorvido novas informações e elogiou a iniciativa dos profissionais de saúde. “Eu só procuro um hospital quando estou passando mal. Depois dessa palestra de hoje, que foi muito divertida, me senti estimulado a me cuidar mais, inclusive, semana que vem vou marcar uma consulta. Os profissionais estão de parabéns por nos proporcionar esse momento”, destacou.

“Ao longo desse mês, nossas equipes das unidades básicas de saúde realizaram ações com o objetivo de reforçar a prevenção junto ao público masculino. Assim também fizemos palestras e testes rápidos em empresas, e hoje foi aqui na Prefeitura. Fazemos estas ações para alcançar um número maior do público masculino, já que os homens não tem a cultura de procurar os serviços de saúde”, informou a coordenadora de saúde do homem, da Semsa, Dayane dos Santos Campos.

A palestra abordou diversos assuntos de saúde, destacando os riscos das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s). “Aproveitamos essa época em que a saúde do homem está em destaque, por conta do Novembro Azul, para trabalharmos de forma lúdica, não só a questão do câncer de próstata, mas todas as outras doenças que tem uma grande incidência no público masculino”, informou a palestrante, Ana Lúcia da Silva.

A ação realizada na Prefeitura contou com o apoio das equipes da Vigilância Epidemiológica, CTA, Educação em Saúde e Humaniza SUS, Atenção Básica, Saúde do Adolescente, todos setores da Semsa, e também com a colaboração das Secretarias de Administração e de Educação.

Reportagem: Karine Gomes

2º Baile das Debutantes da AMONPA é realizado com sucesso

A Cabocla Eventos, espaço que fica localizado no Bairro Cidade Jardim, foi o palco da segunda edição do Baile das Debutantes Comunitário que é realizado pela Associação dos Moradores Nascidos e Criados em Parauapebas (AMONPA), que tem como presidente o advogado Manoel Chaves.

O baile foi preparado com muito empenho por uma equipe competente e dedicada que formou a comissão de realização do evento beneficente. Ao todo, 27 debutantes que completaram ou ainda irão completar 15 anos de idade até o dia 30 de dezembro de 2016 foram contempladas com uma linda festa.

Cada uma das meninas ganhou um padrinho que foi responsável pela sua produção (roupas, sapatos, cabelo e maquiagem). Para captar os padrinhos, a comissão organizadora levou apresentou o projeto e muitos empresários e populares em geral apoiaram as debutantes.

Para participar do baile beneficente, as adolescentes passaram por uma inscrição, onde escreveram uma carta contando um pouco de suas histórias de vida, sendo que a comissão se encarregou de ler as cartas e fazer a difícil escolha das felizardas.

Para o presidente da AMONPA, advogado Manoel Chaves, que também é o idealizador do baile, a entidade vem trabalhando em prol da cidadania, fortalecendo o lado social. “A nossa entidade vem desenvolvendo uma série de ações em vários bairros e este baile é importantíssimo, afinal, realizamos a festa dos sonhos para 27 garotas e suas respectivas famílias”, disse Manoel.

Familiares das jovens, profissionais de imprensa e autoridades fizeram questão de participar do belíssimo Baile da AMONPA. Em declarações prestadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, o vice-prefeito de Parauapebas, eleito em outubro deste ano, Sérgio Balduíno, que foi um dos patrocinadores do evento, afirmou estar muito feliz por de alguma forma ter contribuído com a festa. “Realizar a festa de 15 anos é o sonho de qualquer garota, e hoje, me sinto honrado em estar participando deste baile, onde quase 30 garotas estão felizes. Parabéns para a AMONPA e todas as pessoas que estão envolvidas nesse lindo projeto beneficente”, disse.

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