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Mulheres acusadas de furtar quase 400 peças de roupas em shopping são presas

Três mulheres oriundas da capital do estado do Pará, Belém, identificadas como Caroline Costa da Silva, 20 anos de idade, Karla Rodrigues Cardoso, 33, e Maria do Socorro Silva, 47, foram presas em Parauapebas na tarde deste sábado (8) em flagrante delito, após furtarem uma loja de roupas no Partage Shopping.

De acordo com o Guarda Municipal, Inspetor Jorge Souza, a detenção do trio feminino se deu em um hotel nas proximidades do terminal rodoviário de Parauapebas após denúncia anônima dando conta que quatro mulheres que haviam acabado de furtar uma loja no Partage Shopping haviam entrado num hotel onde estavam hospedadas.

De posse da informação, a guarnição municipal se dirigiu para a área e após constatar a veracidade do caso, acionou a Polícia Militar.

No apartamento as duas guarnições encontraram várias peças de roupas furtadas da loja, cerca de 400, momento em que foi dado voz de prisão para as três mulheres, porém, outros dois comparsas da quadrilha, sendo um homem e uma mulher, conseguiram fugir.

Para driblar os aparelhos que detectam que as mercadorias estavam saindo das lojas sem os devidos pagamentos, as acusadas do furto usavam sacolas térmicas que burlam os equipamentos.

Em meio às bolsas das acusadas, foram encontrados pelas autoridades bilhetes de passagens de retorno à Belém com data para hoje, sábado,8, entretanto a casa caiu para as visitantes.

Ainda de acordo com as autoridades policiais, se o furto efetuado pelas três acusadas tivesse sido efetuado com sucesso, o prejuízo para a loja seria em torno de R$ 15 mil.

Nossa equipe de reportagens tentou conversar com as presas, porém as mesmas permaneceram caladas.

Reportagem:  Caetano Silva / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas e Marabá receberam fortuna em royalties

Enquanto você, leitor, dormia na noite da última quinta-feira (6), muitos até preocupados com as contas a pagar na sexta-feira (7), as prefeituras de Marabá e Parauapebas recebiam na conta-corrente repasses provenientes da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), também tratada popularmente como royalty de mineração, nome sofisticado demais, mas não exclusivo.

 

Desde 2013, quando concluí a graduação em Engenharia de Minas e Meio Ambiente, você vê minha gritaria divulgando números da Cfem a fim de que toda a sociedade tome consciência de que os valores recebidos pelas prefeituras da região sudeste do Pará são graúdos e, teoricamente, deveriam ser investidos em ações para diversificação econômica dos municípios mineradores, com o objetivo de que estes tenham condições de promover qualidade de vida às comunidades locais e, tão importante quanto, consigam deixar de sobreviver exclusivamente de contrapartidas finitas. Mas não é o que a prática tem mostrado.

Como sei que você quer mesmo é saber quanto as prefeituras receberam enquanto você dormia, vamos aos números. Opa, calma aí: saiba, antes, que a captura do royalty funciona assim: a mineradora trabalha adoidado o mês inteiro e tem até o final do mês seguinte para repassar ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) a compensação financeira sobre o valor de sua produção líquida. O DNPM, que é uma autarquia federal, é quem envia a grana às contas das prefeituras em forma de cota-parte. Esse mesmíssimo DNPM é quem, em tese, fiscaliza a arrecadação da Cfem.

Não é todo o valor da Cfem do município que fica exclusivamente com o município. Negativo. O Governo do Pará come 23% e a União morde outros 12%. O restante, 65%, é repassado às prefeituras, que — como a história tem mostrado, desde muito antes de eu começar a divulgar os valores — não sabem o que fazer com tanto dinheiro para gastar. O dinheiro, o gato come, e a população vive amargurada, sendo tapeada com shows e muita pirotecnia, sem a sensação prática cotidiana da melhoria da qualidade de vida. Um absurdo.

VALORES

A Prefeitura de Marabá recebeu R$ 4.404.762,05 de ontem para hoje. É a segunda prefeitura do Pará que mais enrica com royalty de mineração, atrás apenas da Prefeitura de Parauapebas, que assistiu, de uma tacada só, ao derramamento de R$ 25.641.479,48 na conta. É um sofrimento doido receber essa bolada na cara, digno de choro e ranger de dentes. Só que não.

A 240 quilômetros de Marabá, a Prefeitura de Canaã dos Carajás abocanhou R$ 3.743.392,17 e a 140 quilômetros, a de Curionópolis, que não fazia ideia do que era royalty até dois anos atrás, faturou R$ 864.444,85.

Como os royalties não possuem mecanismo de fiscalização direto quando se alojam nas contas das prefeituras, ninguém sabe qual o destino desses tantos milhões. Esse é um dos maiores mistérios históricos da humanidade nacional e que, pelos gestores que tomam conta da Cfem, jamais serão revelados. Sabe-se, porém, que com o dinheiro dos royalties não se pode pagar funcionalismo e dívidas de gestão. Os administradores, contudo, espalham por aí que investem em saúde, educação, saneamento básico, infraestrutura. Você, que dormiu no ponto, acredita?

Este ano, a Prefeitura de Marabá já recebeu R$ 33,15 milhões em Cfem, quantia que, se fosse distribuída a cada morador, ficaria em R$ 122 “per capita”, o suficiente para pagar a conta de luz de uma casa com quatro pessoas por cinco meses. Quatro pessoas, cada uma com R$ 122, pagam na lotérica mais próxima cinco talões de energia de R$ 100 — eu sei, vão faltar R$ 3 para cada talão, mas aí você já quer demais.

A Prefeitura de Parauapebas faturou R$ 157,16 milhões, ou R$ 774 por habitante, o que renderia quatro meses de cesta básica para uma família composta por quatro pessoas. Já a Cfem “per capita” em Canaã dos Carajás ficaria em R$ 530, o suficiente para cada morador — com casa própria ou não — pagar um mês de aluguel nas quitinetes mais caras do Brasil. Em Curionópolis, a distribuição “per capita” seria de R$ 344, dinheiro que certamente a população gastaria no comércio local e ajudaria a manter aquecido o setor.

Como diria uma famosa apresentadora brega: “Acoooooooorda, menina!”.

Por: André Santos – Jornalista e engenheiro de minas

Tenente-coronel José Luiz Valinoto de Sousa assume o 23º Batalhão de Polícia Militar

No auditório da Prefeitura de Parauapebas, em solene ritual, militares e a sociedade civil acompanharam na manhã de ontem, 7, a cerimônia que oficializou a passagem de comando do 23° Batalhão da Polícia Militar (BPM).

À frente do batalhão de Parauapebas desde 3 de março de 2016 – função que exerceu até 30 de junho deste ano -, o tenente-coronel Pedro Paulo dos Santos Celso passou o comando para o tenente-coronel José Luiz Valinoto de Sousa.

Pedro Paulo Celso assumirá o comando do 6° BPM no município de Ananindeua, região metropolitana da capital Belém. Já o novo comandante, José Luiz Valinoto, vem do município de Tucuruí, localizado a 440 quilômetros de Parauapebas.

Em pronunciamento, Pedro Celso afirmou estar satisfeito com sua passagem por Parauapebas: “Quero hoje externar três sentimentos que tenho: sentimento do dever cumprido, o sentimento da felicidade do retorno ao aconchego familiar e, por fim, o saudosismo dos dias aqui vivenciados”, disse o militar, que se emocionou na despedida.

 

O 23° Batalhão de Polícia Militar mantém convênio de cooperação mútua com a Prefeitura de Parauapebas, a exemplo da ronda escolar realizada por militares com veículo cedido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O prefeito Darci Lermen prestigiou a cerimônia. Tido pelos militares como o anfitrião, Darci Lermen parabenizou Pedro Paulo pelo trabalho realizado em Parauapebas e reafirmou o interesse do governo municipal na manutenção dos convênios.

“A prefeitura oferece apoio logístico e, por outro, lado nós ganhamos para o município um trabalho ainda mais intensificado da Polícia Militar. Isso nós vamos sempre querer manter. Não há dúvidas de que essa parceria é fundamental”, disse Darci Lermen.

Luiz Valinoto afirmou que a população pode esperar um trabalho tal qual o realizado por Pedro Celso. “Nosso trabalho será muito parecido com o que já vem sendo feito pelo coronel Pedro Celso. Terá as mesmas características. A população pode esperar isso do próximo comando”, frisou.

Reportagem: Jéssica Diniz

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