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Mais de 10 bairros ficam sem água até a noite desta terça-feira (22)

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP) informa que iniciou na manhã desta segunda-feira, 21, a obra de manutenção emergencial e repotenciamento  na adutora da ETA I. Por esse motivo, está comprometido o abastecimento de água para os bairros União, Cidade Nova, Primavera, Liberdade I e II, Da Paz, Paraíso, Rio Verde e todas as chácaras.

O SAAEP reitera à população que o restabelecimento do sistema de abastecimento de água deverá ocorrer às 21h00 desta terça-feira, 22 e recomenda aos moradores que reservem e economizem água durante o período necessário para a estabilização do fornecimento.

BELO SUN: Volta Grande vai pegar 2.100 trabalhadores no coração do Pará

Anote aí e veja se não dá para você: 2.100 trabalhadores serão necessários na instalação do projeto de ouro Volta Grande, da multinacional Belo Sun, no município de Senador José Porfírio, à margem direita do Rio Xingu, Amazônia paraense. Haverá vagas para os seguintes cargos na etapa da instalação do projeto: auxiliares de serviços gerais, auxiliares de serviços de limpeza, vigilantes, auxiliares de campo, pessoal de refeitório, mestres de obra, armadores, pedreiros, mecânicos de manutenção, operadores de máquinas e equipamentos, topógrafos, eletricistas, engenheiros (civis, mecânicos, eletricistas, ambientais e de segurança do trabalho), técnicos (administrativos, em geologia, em edificações, em segurança do trabalho), administradores, profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, nutricionistas). Esses são os empregos diretos, da etapa da implantação da indústria de ouro, sem contar outros 600 que, indiretamente, serão criados.

Quando a etapa da implantação acabar, dois anos e meio após seu início, a empresa vai contratar empregados para postos fixos na operação da mina e da usina de beneficiamento. Os primeiros serão engenheiros de minas (pelo menos três), bem como geólogos (três), engenheiros mecânicos, engenheiros ambientais, biólogos, engenheiros de segurança do trabalho, técnicos em mineração, operadores de máquinas e equipamentos, técnicos em explosivos, entre dezenas de outros A empresa prevê até aproveitar das obras de instalação os trabalhadores que tenham perfil e qualificação técnica para as funções operacionais e administrativas.

Esse é o quadro de oportunidades que a megamina da Belo Sun vai abrir no coração do Pará, conforme apurou a Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) após ler as 233 páginas do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto Volta Grande, o terceiro da série “Especial Pará de Ouro”. Essas e outras informações constam do volume 1 do EIA, que versa sobre a descrição do empreendimento. O estudo — que tem, no total, cerca de 2.000 páginas ― foi encomendado pela Belo Sun à consultoria Brandt Meio Ambiente Ltda. Três engenheiros — um de minas, um civil e um ambiental ― elaboraram esse capítulo.

OURO NO CORAÇÃO DO PARÁ

O mais badalado projeto de ouro do Brasil e o mais noticiado projeto de mineração brasileiro no exterior em 2017 está a um passo de começar a operar. E contratar os profissionais acima descritos. Por esta razão, a Assopem subiu a Transamazônica (BR-230) e foi até Altamira, que ainda vive a ressaca do final da implantação das obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. A bem da verdade, Altamira é sempre referência do projeto da Belo Sun porque é o município mais populoso, mais conhecido nacionalmente e sede do escritório da empresa. A cidade está a 50 quilômetros da jazida, que, por seu turno, fica no município de Senador José Porfírio, quem, de fato, será beneficiado com eventuais compensações (royalties), taxas e impostos decorrentes da implantação e, principalmente, da operação do projeto.
Cabe ressaltar que toda a mão de obra da implantação do projeto Volta Grande será recrutada e contratada por meio de empreiteiras e deve ser desmobilizada por estas ao final dos serviços. A desmobilização, aliás, acontecerá paulatinamente, no momento de finalização de cada etapa da instalação do projeto. Já a operação de mina e planta de beneficiamento vai recrutar pessoal com grau de especialização bem distinto da mão de obra utilizada na implantação.

Como o sistema de mão de obra seguirá o modelo 20 por 10 (vinte dias de trabalho na obra por dez dias de folga), o alojamento será dotado das acomodações necessárias para a permanência prolongada do trabalhador nas dependências do projeto, como dormitórios, banheiros, lavanderia, refeitório, áreas de integração e lazer.
Com lavra de ouro a ser feita a céu aberto, já que a jazida está próxima à superfície, a operação da mina será feita em três turnos de oito horas cada. A lavra será feita em bancadas com altura de dez metros, com desmonte em duas etapas de cinco metros cada, para controle de diluição, permitindo uma lavra mais seletiva.

A Belo Sun está admirada do potencial do Pará e está entrando com tudo. Todos os 32 processos minerais que o município de Senador José Porfírio tem no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) são assinados pela empresa. Há, ainda, requerimentos para investigar áreas em praticamente toda a microrregião de Altamira e municípios adjacentes.
Entretanto, o maior problema para o início do projeto Volta Grande são os entraves judiciais enfrentados pela Belo Sun, o que obrigou a implantação do projeto a ser suspenso. Em junho, a Justiça retirou a suspensão liminar à licença de instalação do projeto, mas a mineradora continua a trabalhar para resolver a demanda relacionada aos estudos de impacto sobre a população indígena. Tão logo seja resolvido, Volta Grande será retomado.

MAIS SOBRE A BELO SUN

O Volta Grande é um empreendimento da Belo Sun Mineração, subsidiária da canadense Belo Sun Mining Corp., com ações listadas na Bolsa de Valores de Toronto, a TSX (Toronto Securities Exchange). Conforme informações de um blog (http://www.blogprojetovoltagrande.com.br) criado para divulgar o Volta Grande, o projeto representa investimento de R$ 1,22 bilhão, o segundo maior já registrado na microrregião de Altamira, depois da construção da Hidrelétrica de Belo Monte.

O blog confirma o número do EIA de que, na fase de instalação, serão gerados 2.100 empregos diretos e informa que outros 6.300 indiretos serão criados, quantidade que até chegou a ser republicada pela imprensa nacional de maneira repetida. Porém, tanto o EIA quanto o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) atestam apenas 600 postos indiretos no setor de serviços (alimentação, hospedagem, entre outros). Na operação, mais 526 oportunidades diretas e 1.500 indiretas. O pico das obras de implantação será alcançado um ano e meio após o início das obras.

A produção média será de aproximadamente cinco toneladas de ouro por ano, em no mínimo 12 anos de vida útil, com a possibilidade de se estender o prazo, devido ao potencial mineral da região. O compromisso da empresa é de priorizar a mão de obra e os fornecedores locais, com programas de qualificação e apoio às iniciativas de instituições parceiras, de modo a preparar a população para se posicionar cada vez melhor no mercado de trabalho. Considerando salários, custos gerais, despesas, tributos, royalties, entre outros, a Belo Sun deve injetar mais de R$ 1 milhão por dia na economia da região quando o projeto Volta Grande estiver operando.
Senador José Porfírio, segundo a Belo Sun, contará, por ano, com R$ 19 milhões na fase de obra e R$ 5 milhões quando a mina começar a funcionar. Uma vez em operação, também serão recolhidos cerca de R$ 5 milhões por ano em royalties de mineração, diz o blog, que também disponibiliza e-mail para envio de currículos: curriculos@belosun.com.
Amanhã, a Assopem vai marchar rumo a outro projeto de ouro no oeste deste Parazão de meu Deus.

Com informações da Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem)

Fanfarra Municipal Faruk Salmen prepara novidades para o desfile de 7 de setembro

Há mais de 20 anos, o desfile de 7 de Setembro em Parauapebas conta com a participação especial de um grupo de jovens que, ansiosamente, contam os meses para chegar a data cívica, quando o bairro Cidade Nova vira palco do desfile das escolas, Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros. Desfile que depende de ritmo, de cadência.
E é aí que entra o grupo de jovens. Eles fazem parte da Fanfarra Municipal Faruk Salmen, que há mais de um mês vem entrando no ritmo para fazer bonito na homenagem à pátria Brasil. Os ensaios começaram em 3 de julho sob a batuta do instrutor Edmilson Barroso, há mais de 15 anos na função, e sob a coordenação de Alex Teles. Os instrumentos são todos de percussão: caixas, surdinhos, pratos e fuzileiros – antigamente chamados de bumbos – entram no compasso dado por 40 rapazes e 20 moças, com idade entre 15 e 29 anos.
Ainda tem o pessoal do suporte. Assim, uma equipe de 80 pessoas trabalha, dando o melhor de si, para o desfile. Neste ano, são pelo menos duas as novidades: à frente da fanfarra, um corpo coreográfico com 12 integrantes dará um colorido a mais para a banda, fazendo evoluções com o mastro e bandeiras; e os instrumentistas irão exibir um novo uniforme, bem mais bonito e elegante. Já estava em tempo.

“Há mais de quatro anos que eles vinham se apresentando com o mesmo uniforme. A ideia agora é que todo ano a fanfarra se apresente com uniforme novo”, adianta Rafael Ribeiro, titular da Coordenadoria Municipal da Juventude (CMJ), que desde abril deste ano vem cuidando dos preparativos da fanfarra ao lado da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Há uma terceira novidade, que pode até parecer insignificante. Mas não é. Nada de apenas um mês de ensaio. Dois meses dão mais segurança para quem busca a perfeição para se apresentar. “Nem orçamento nós tivemos para a fanfarra deste ano, mas fizemos uma força-tarefa para realizar a melhor fanfarra de todos os anos”, anima-se Rafael Ribeiro.

Os ensaios são de segunda-feira a sábado, a partir das 20h30, com concentração na CMJ. De lá, a fanfarra segue ou para o estacionamento da Câmara de Vereadores ou para o centro da cidade, sempre chamando atenção de todo mundo em seu trajeto. Para os ensaios, que se prolongam por mais de duas horas, a Prefeitura de Parauapebas disponibilizou um ônibus, para pegar e deixar os jovens em casa, com total segurança.

ALEGRIA E INTERAÇÃO

A falta de opção de lazer em Parauapebas está entre os motivos do interesse de jovens em tocar na fanfarra. Mas esta parece ser a menor das razões. Conhecer novos amigos, estreitar laços de amizade, melhorar a disciplina e criar responsabilidade são as respostas que mais se ouve dos jovens quando perguntados sobre o porquê de integrar a banda. “Eu me sinto bem. Estou fazendo o que eu gosto”, afirma Wellison Santana, 17 anos, estudante da Escola Municipal Faruk Salmen.

“A interação aqui é grande. Fazemos novas amizades porque reúne gente de todos os bairros”, diz Eri Conceição Silva, 23 anos, dos quais sete tocando fuzileiro. “Todo mundo aqui é irmão, é família. A gente vai ficando velho, vai entrando gente nova. A gente passa pela fanfarra, mas a amizade fica”, complementa ele.
E é tão bom conhecer novos amigos que tem gente que lamenta quando é obrigado a sair da banda. “Tem aluno que precisa trabalhar e não tem mais tempo para a fanfarra. Aí eles ficam chorosos, querendo bater no instrumento”, conta o instrutor Edmilson Barroso.

Mas será que a fanfarra também não é justificativa para arranjar um namorado ou namorada? O sonoro “não” sai de Andreia Padilha, 18 anos, aluna da Escola Estadual Faruk Salmen e tocadora de pratos. “É legal (participar). Ajuda a melhorar o nosso comportamento, ajuda a gente a respeitar as diferenças”, reconhece a jovem.
Salmiane Vasconcelos, 27 anos, está há dois na fanfarra. E também assegura: “Eu sinto que tenho aprendizagem. Cada ano tem coreografia nova, vamos aprendendo novos toques. Sinto prazer em tocar. É bonito no desfile”. Bonito, sim, mas a fanfarra ainda não chegou ao ponto que deseja a coordenadoria.
Isso porque, explica Edmilson Barroso, a fanfarra é limitada a fazer um desfile cívico, responsável apenas por abrir e fechar as apresentações no dia 7 de Setembro. “Não é uma banda ‘show’, com atrativos como alas, balizas. Não temos, agora, como crescer a esse nível, mas já estamos dando os passos para chegar lá”, diz o instrutor.

PLANOS PARA 2018

Um dos passos para tornar a fanfarra mais atrativa, como sonha a coordenadoria, poderá ser dado em 2018, com a introdução de instrumentos de sopro na banda, tornando-a marcial. Rafael Ribeiro diz que também faz parte dos planos criar uma segunda fanfarra, formada por instrumentos recicláveis.
Enquanto isso não acontece os jovens confessam já estar felizes com as novidades deste ano e com o fato de que, pela primeira vez, foram convidados para uma viagem intermunicipal: tocar em Breu Branco. E se depender do ânimo e da disposição deles muitas outras viagens ainda virão.

Reportagem: Hanny Amoras

DMTT registra queda em acidentes durante operação veraneio

As tradicionais campanhas educativas realizadas pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), por meio do Núcleo de Educação para o Trânsito (NET), continuam garantindo a queda no número de acidentes de trânsito em Parauapebas.

De acordo com relatório divulgado pelo NET, durante o mês de julho, quando o órgão realiza a Operação Veraneio, intensificando a fiscalização nos fins de semana, o número de acidentes caiu de 56 para 31, o que representa uma diminuição de 32,4% se comparado ao mês de julho de 2016.

Neste ano, no mês das férias, 13 condutores se feriram em acidentes, mas sem nenhuma vítima fatal. Já em 2016 o número ficou em 20 vítimas e uma pessoa faleceu. Entre os pedestres houve apenas uma morte, em 2016, enquanto o número de passageiros feridos se manteve em seis vítimas.

Com a queda nos acidentes, consequentemente o número de vítimas tende a ser menor. No total, em julho de 2016 foram registradas 28 vítimas. Em julho deste ano o número caiu significativamente e ficou em 19 vítimas em meio a um trânsito movimentado por uma frota de mais 80 mil veículos.

Este ano, a Operação Veraneio foi reforçada com o apoio da Guarda Municipal, que também atuou em ações educativas, sobretudo aos fins de semana, nas saídas para balneários, quando há maior incidência de acidentes de trânsito.

Em decorrência das férias escolares, o fluxo aumenta durante o fim de semana principalmente em vias utilizadas para o acesso à zona rural, o que facilita o trabalho de conscientização do departamento, atingindo cada vez mais pessoas.

De acordo com o coordenador do NET, Milton Lima, a redução tem relação diretamente com as campanhas educativas, além da fiscalização. “Nosso objetivo principal é preservar a vida, e a conscientização ainda é o maior desafio”, comentou.

Reportagem: Jéssica Diniz/Ascom

SUSTO: Chuva com vento destrói parte do Centro de Perícias Renato Chaves

A chuva que caiu em grande parte de Parauapebas na tarde desta segunda-feira (21), que veio acompanhada de rajadas de ventos, causou alguns transtornos na cidade.

Uma das áreas atingidas pelos ventos fortes e chuvas foi onde fica localizado o Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves de Parauapebas, nas dependências do Cemitério Jardim da Saudade, na Rodovia Municipal Faruk Salmen, conhecida como “Estrada de Acesso à Ferrovia”.

Grande parte do telhado onde funciona o Centro de Perícias foi levado pelo vento, deixando o local recebendo um grande volume de águas das chuvas. Agora, o prédio precisará passar por reformar para voltar a funcionar normalmente.

Cidade Jardim também foi atingido

No bairro Cidade Jardim, uma parada de ônibus foi arrancada do local onde estava fixada com concreto e por pouco não feriu pessoas que estavam nas proximidades.
Naquele mesmo bairro, muitos moradores tiveram prejuízos enormes por conta dos ventos que arrancaram parte dos telhados das respectivas residências.

 

Com informações de Caetano Silva – Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar 

Prefeito Adonei promove ‘dança das cadeiras’ em Curionópolis

O retorno de Adonei Aguiar ao comando do executivo do município de Curionópolis, após ter sido afastado, como foi noticiado AQUI, no Portal Pebinha de Açúcar, tem sido marcado por mudanças no quadro de secretários.

A Secretaria de Planejamento passa a ser comandada por Verônica Rabelo, esta sucede Hailton Curcio que é remanejado para Secretaria de Administração, que antes era comandada por Sérgio Ramos.

Sérgio Ramos, ao deixar a Secretaria de Administração assume a ASCOM (Assessoria de Comunicação), antes, comandada por Frank James.
Já a Secretaria de Assistência Social, deixada por Verônica Rabelo, passa a ser comandada por Vanessa Cristina.

Na saúde também houve mudanças, de lá, sai Neidina Bonfim e entra Kelma Oliveira. Já na Educação, Leda Viveiros sucede Francisca Teixeira, afastada do cargo pela justiça.

Alguns secretários de Adonei foram mantidos nas respectivas pastas. Adalto Santos continua na Secretaria de Meio Ambiente; Francisco Antônio (Quixadá) continua na Secretaria de Infraestrutura; o Chefe de Gabinete continua sendo Rogerio Serelli; e no comando das finanças, continua André Gustavo; na SEMPROR, Miglênio foi substituído por Adriana Gomes.

A mexida em sua equipe mantém no Staff a esposa de Adonei Aguiar, Verônica Rabelo, o que de acordo com o DECRETO Nº 7.203, de 4 de junho de 2010, pode configurar Nepotismo. Onde assim afirma:

“Artigo 3º: No âmbito de cada órgão e de cada entidade, são vedadas as nomeações, contratações ou designações de familiar, familiar da máxima autoridade administrativa correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de cargo em comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento, para:
II – atendimento a necessidade temporária de excepcional interesse público, salvo quando a contratação tiver sido precedida de regular processo seletivo; e
III – estágio, salvo se a contratação for precedida de processo seletivo que assegure o princípio da isonomia entre os concorrentes”.

Outro lado

Usando da imparcialidade e da responsabilidade em informar a população, objetivo principal da criação deste veículo de comunicação, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar tomou providência de apurar o fato de Verônica ser empossada secretária de governo comandado por seu companheiro.

De acordo com informações repassadas pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curionópolis, Verônica Rabelo é Bacharel em Direito, portanto, possui qualificação, de certa forma, para atuar qualquer área do governo, tendo em vista que formação jurídica dela a capacita para a atuação inclusive na pasta nomeada, onde o exercício do cargo, remete à familiaridade com os instrumentos jurídicos,  típico das atribuições de Secretária de Planejamento.

Segurança pública do Pará ganha reforço de quase três mil militares e civis

Nesta segunda-feira, 21, 500 novos policiais civis, aprovados no último concurso do estado, participam da aula inaugural do curso de formação. Além do concurso da Polícia Civil, o Governo do Estado também realizou outros dois processos seletivos na área da segurança pública: o da Polícia Militar, que está na fase de matrícula, com dois mil aprovados ao posto de praças em todo o Estado e 194 ao posto de oficiais, e o do Corpo de Bombeiros, com 277 novos militares, que já começarão a atuar a partir de setembro.

A aula inaugural que irá ocorrer no Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia corresponde à segunda etapa do concurso para cargos de investigador, escrivão, delegado e papiloscopista policial, que foram aprovados na primeira etapa do certame e agora irão frequentar o Curso de Formação, que será realizado no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), em Marituba, e será coordenado pela Academia da Polícia Civil (Acadepol).

Inicialmente, foram convocados 500 candidatos para os cargos de escrivão, investigador e papiloscopista. Em outubro, será a vez dos candidatos às 150 vagas dos cargos de delegado de Polícia iniciarem o período de matrículas. A previsão é de que as aulas terminem em dezembro deste ano para os candidatos aos cargos de escrivão, investigador e papiloscopista. Já para os candidatos a delegado, a previsão de encerramento é para fevereiro de 2018.

Realização de sonhos

Na sala de aula do Iesp, o jovem Tiago Bittencourt, 23 anos, vive a reta final da formação para os novos soldados do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Depois de enfrentar a concorrência de 35 mil candidatos no concurso do ano passado, o jovem está perto de realizar um sonho de infância. “Servir a sociedade arriscando sua própria vida sempre esteve no imaginário de qualquer criança e comigo não foi diferente. Já presenciei acidentes de carro e incêndios nos quais os bombeiros estiveram presentes e isso só fez reforçar esse sonho”, disse o futuro bombeiro.

A partir do dia 7 de setembro, ele e mais 277 aprovados no último concurso para praças do CBM estarão nas ruas do estado, prontos não somente como jovens fortes e destemidos para salvar vidas, mas também para qualificar de forma abrangente o serviço da corporação.

A médica veterinária Marina Brito, 28 anos, ficou com uma das 160 vagas de Belém para o nível superior no concurso da Polícia Militar do Pará, também realizado no ano passado. Mesmo com uma clientela de 920 animais atendidos em sua clínica particular, a veterinária sempre viu no concurso da PM a tão sonhada segurança profissional. “A certeza de receber todas as garantias trabalhistas, como férias e décimo terceiro salário é o maior atrativo dos concursos. Mas sempre sonhei em cuidar dos cães e cavalos que ajudam a fazer a segurança da sociedade”, disse a profissional, que depois dos três anos de formação na PM vai se desdobrar entre o trabalho na clínica e a dedicação aos animais da corporação.

As vagas ofertadas no último concurso da PM vão ser preenchidas com dois mil aprovados ao posto de praças em todo o Estado e 194 ao posto de oficiais. Os candidatos aprovados iniciam o curso de formação em outubro deste ano. A remuneração dos praças no Pará é de R$ 3.586,80, incluindo o auxílio alimentação, enquanto a remuneração dos oficiais para a patente ofertada é de R$ 6.531,31.

Vale lança último vídeo da série sobre a descoberta de Carajás

A Vale lança nesta segunda-feira (21/8) o último documentário da série “Carajás 50 anos”, sobre a descoberta e início da produção mineral na região. O episódio de encerramento mostra como a mina de Carajás ajudou a conservar parte da mata nativa do Sudeste do Pará e, ao mesmo tempo, impulsionou o desenvolvimento econômico e social da região.

 

A série

Para comemorar os 50 anos da descoberta de Carajás, a Vale foi atrás dos personagens que participaram ativamente desse marco histórico da mineração: geólogos, engenheiros, pesquisadores e moradores da região. Eles contaram como foi a saga em busca do minério de Carajás, os desafios enfrentados na época e os avanços no setor e o desenvolvimento da região em meio século.

O resultado pode ser conferido em uma série especial de três episódios que relembram os 50 anos de Carajás: “A descoberta”, “A pesquisa” e “O Legado”. Os vídeos estão disponíveis na página do V.Doc no vale.com e no youtube.com/vale.

Moradores do Cidade Jardim interditam novamente a PA-275

Durante a manhã desta segunda-feira (21), moradores do bairro Cidade Jardim voltaram a interditar as dependências da Rodovia PA-275, nas proximidades do viaduto do ramal ferroviário do Projeto S11D, de responsabilidade da mineradora Vale.

De acordo com informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, os populares exigem uma resposta da Buriti Empreendimentos Imobiliários, empresa proprietária do loteamento Cidade Jardim, e também de membros do Ministério Público, que estão envolvidos na negociação com os moradores.

Confira abaixo o comunicado divulgado pela Associação dos Moradores do Bairro Cidade Jardim:

“Em virtude da última manifestação dos moradores do loteamento Cidade Jardim, que fizeram a liberação da via com acordo com o Ministério Público de dar uma resposta sobre o juros abusivos da empresa Buriti que o mesmo não veio a cumprir estaremos fechando a PA 275 novamente na data dia 21-08-2017 nessa segunda feira sendo que de lá para cá já estão sendo expedido 15 reintegração de posse que está no comando da PM para ser executada só sairemos da pa-275 se o Ministério Público dá um parecer favorável à comunidade de que não haverá mais audiência pública de conciliação com os moradores do bairro Cidade Jardim até que se toma providência de que não haverá reintegração de posse de todos os moradores que estão com processos em andamento que haverá paralisação de todos os processos individuais até que haja uma audiência pública convido a todos os moradores do bairro Cidade Jardim para participar desse grande movimento a concentração será na Avenida dos Ipês no galpão nos deslocaremos de lá para pa-275 logo depois do Lago da nova Carajás saída para Marabá a partir das 6:30 no máximo agradeço a compreensão de todos………. movimento Cidade Jardim lutando por um direito só”.

Polícia Militar na área

Logo que a Rodovia PA-275 foi interditada, homens do Grupo Tático Operacional da Polícia Militar (GTO), se deslocaram ao local e conversaram com os manifestantes. “Viemos para conversar e fizemos um prévio acordo, para que a cada meia hora a via seja liberada para prioridades como ambulâncias, por exemplo. O manifesto dos moradores do Cidade Jardim é pacífico e estamos aqui tranquilizando a todos para evitar qualquer tipo de confronto e que as autoridades possam ouvir os manifestantes”, relatou o sargento Gilberto.

Posição da Buriti

Em ocasião da manifestação realizada no dia 4 de agosto, a Assessoria de Comunicação da Buriti Empreendimentos Imobiliários encaminhou nota ao Pebinha de Açúcar, confira na íntegra abaixo:

“O Grupo Buriti esclarece que não há irregularidades na forma de aplicação dos índices pactuados para correção das parcelas e informa ainda que espontaneamente concedeu a todos os seus clientes do Residencial Cidade Jardim em Parauapebas, um ano sem reajuste das parcelas, sem aplicação da correção monetária e juros compensatórios, e por mais doze meses subsequentes, aplicou apenas o índice de correção monetária, abrindo mão da taxa de juros acordada no contrato.
Por fim, a Buriti reforça seu compromisso com clientes e parceiros de negócios e acrescenta que continua à disposição para renegociação de débitos em atraso e demais esclarecimentos”.

Profissionais de imprensa e servidores da Secretaria de Esporte participam de amistoso de futebol

Já é tradição e uma vez por semana a bola rola nos pés de profissionais de imprensa de Parauapebas, que agora se reúnem no campo público que fica localizado no bairro Casa Populares I, onde depois da partida se confraternizam no Chocolanches, onde põem o papo em dia com boa resenha política e assuntos diversos.

Na sexta-feira, 18, os convidados para disputar um amistoso foram servidores públicos da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL), que marcaram presença para, mais que jogar futebol, avaliar as condições daquela estrutura esportiva.

O Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Laoreci Diniz, participou da partida e anunciou melhorias em todas as estruturas esportivas no município. “Desde o início procuramos resgatar e recuperar os espaços já existentes e já temos projetos para construir novos e mantê-los em bom funcionamento para neles trabalhar o lado social”, planeja Laoreci, dando conta de que naquele campo, no bairro Casas Populares I, tem mais de 150 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos que são atendidas em projeto que, além de futebol, oferece treinos de karatê, zumba e outras modalidades esportivas.

Já no futebol de campo e futsal, Laoreci  mensura que há aproximadamente 800 crianças, o que ele qualifica como importante no aspecto social.

 

Com a bola rolando no campo, em partida entre profissionais de imprensa e servidores públicos da Secretaria de Esporte, a Semel saiu de campo vitoriosa com o placar de 7×5.

Na próxima sexta-feira (26) às 20h00, os profissionais de imprensa receberão os servidores públicos da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMURB) para mais uma partida amistosa de futebol.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Casos de leishmaniose preocupam os moradores de Parauapebas

“Estamos preocupados com os números de casos de Leishmaniose em Parauapebas. A doença vem se alastrando em números alarmantes”, alerta Byancka D’lavor, presidente da Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente de Parauapebas (APAMA).
Ela usa como referência um levantamento feito pelo médico veterinário Carlos Pacolla, da Clínica Veterinária Quatro Patas, que apontou que dos 30 testes rápidos de Leishmaniose, realizados em cães, deram positivo 22 testes.

Byancka lembra ainda que esses foram só os testes rápidos, pois houveram vários outros casos positivos confirmados por citologia, e que esses dados são somente da clínica citada, sem incluir os de outras clínicas na cidade, com diagnósticos positivos para a doença.

Outro alerta da entidade de defesa dos animais é que, como o mosquito transmissor se reproduz em locais onde tem matéria orgânica em decomposição, a população é orientada para a necessidade de medidas preventivas:

1- Mantenham seus quintais limpos, peguem os cocôs dos cães e se tiver árvore frutífera, não deixe que acumule, pois os mosquito se reproduz em fezes e alimentos em decomposição.

2- Mantenham lixeiras fechadas e evitem acumular lixo.

3- Não criem galinhas dentro da cidade, pois os mosquitos também se reproduzem nas fezes.

4-Mantenham os seus animais encoleirados e/ou vacinados, e limpem os canis diariamente.

5- Uso de repelentes, principalmente em áreas endêmicas, ajuda a afastar o mosquito.

6- Em caso de suspeita, leve seu animalzinho para fazer o teste em uma Clínica.

7- Não abandone seu animal doente para que ele vire mais um animal contaminado nas ruas.

A APAMA enumera ainda os sinais de que os animais possam estar com leishmaniose:

1- Problemas de pele e pelo: dermatite seborreica, aparecimento de feridas na borda das orelhas e principalmente no focinho, falta de pêlos ao redor dos olhos.

2- Emagrecimento.

3- Unhas grandes.

4- Sangramento nasal ou oral.

5- Apatia

6- Febre.

7- Possível crescimento do abdômen por aumento do baço e do fígado.

Nos seres humanos – A doença também pode ser transmitida para seres humanos, mas a transmissão não se dá através do cachorro, e sim do mosquito-palha. O cachorro, assim como o ser humano, é só uma vítima. Porém, no ser humano, assim como no cachorro, a doença não tem cura, apenas tratamento para controle. “Um animal tratado apresenta aumento do tempo de vida e diminuição dos sintomas da doença . Um animal com leishmaniose, uma vez que não tratado, é um risco para outros animais e para o ser humano”, orienta Byancka D’lavor, alertado que é preciso conter o mosquito.

Secretaria de Saúde em ação

Na semana passada, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) fez questão de dar a notícia de que duas crianças diagnosticadas com leishmaniose visceral foram internadas na sala de isolamento do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), uma é moradora do bairro Nova Vitória, zona urbana da cidade e outra, é residente da Vila Paulo Fonteles, zona rural.

A notícia, dada com tranquilidade, tem como objetivo esclarecer à população de que os devidos cuidados para que não seja propagada. Os cuidados citados são bloqueios no quarteirão onde moram estes humanos infectados pela doença e nos quarteirões adjacentes, bem como a educação em saúde.
As providências foram tomadas pelo Núcleo Entomológico da Vigilância em Saúde Ambiental, que, diariamente, atua com armadilhas monitorando a disseminação do mosquito transmissor da doença.

De acordo com a coordenação do Núcleo Entomológico, quando se descobre precocemente a incidência de doenças como esta, é possível isolar e dar por encerrada a possibilidade de existir outros casos. Mas recomenda o alerta para que seja averiguada qualquer anormalidade ou sintomas que pareçam com os da doença.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

EM CURITIBA: Parauapebas terá representantes nos Jogos Escolares da Juventude

O Pará já tem os seus representantes para a categoria A (12 a 14 anos) dos Jogos Escolares da Juventude, que serão realizados em Curitiba no período de 12 a 21 de setembro, sendo o maior celeiro de atletas Olímpicos do país, onde serão disputadas modalidades individuais (atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa e xadrez) e coletivas (futsal, handebol, basquete e vôlei).

A etapa estadual das modalidades individuais, que selecionou os atletas paraenses que irão para as disputas nacionais, foi realizada em Belém nos meses de maio e junho. As disputas para a escolha dos representantes da categoria B (15 a 17), que representarão o Pará em Brasília – entre os dias 16 a 25 de novembro, serão realizadas em Castanhal, no período de 6 a 10 de setembro.

Neste domingo, 20, no município de Abaetetuba, foram selecionados os representantes das modalidades coletivas, os finalistas mostraram muita força e garra, o que fez das finais algo bem emocionante.

No handebol, tanto no feminino quanto no masculino, o município de Parauapebas levou o título de campeão estadual da modalidade e se classificou para a etapa nacional. No masculino, os atletas de Parauapebas, representados pela Escola Municipal Fernando Pessoa, realizaram um jogo bastante acirrado contra a equipe de Breves, da Escola Municipal Estevão Gomes. O jogo, que inclusive foi para a prorrogação, terminou com o placar de 24 a 18.

As meninas do handebol de Parauapebas também derrotaram o time de Breves pelo placar de 17 a 11 e levaram a vaga para a nacional. “Esperamos fazer o melhor e representar muito bem o nosso estado, estamos muito felizes por poder competir nacionalmente, treinamos quatro anos sem parar para poder ter, hoje, essa alegria”, disse Francilene Barbosa, de 14 anos, da Escola Municipal Fernando Pessoa.

No vôlei, os meninos de Portel, da Escola Municipal Abel Nunes de Figueiredo, surpreenderam com muita garra e no quinto set conseguiram vencer a equipe de Belém do Colégio Santa Rosa. O time do Marajó ficou muito feliz pelo título inédito e pela importante conquista de uma escola municipal do interior, mostrando que o esporte estudantil de qualidade está avançando e chegando em todos os cantos do Pará, em função de uma política efetiva e eficiente sobre desporto escolar que vem sendo realizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL) e com total apoio das prefeituras.

“Está sendo maravilhoso tudo isso para nós, nunca o nosso município havia conquistado uma etapa estadual e, principalmente, contra uma escola como a Santa Rosa, que tem muita força no vôlei. Estamos conscientes que a etapa nacional não será fácil, mas vamos treinar muito para fazer um bom campeonato e trazer os melhores lugares para o estado do Pará, e para isso contamos com o empenho e apoio dos nossos professores”, declarou Luiz Otávio Amaral, 14 anos, capitão da equipe de Portel.

Já no vôlei feminino, o Colégio Gentil Bittencourt, de Belém, venceu a Escola Abel Nunes de Figueiredo por 3 sets a 0 e ficou com a vaga da nacional. No futsal feminino o Colégio Santa Madre venceu a Escola Estadual Padre Dubois, de Salinópolis, em um jogo bem disputado, que terminou com o placar de 3×2 para os belenenses.

No futsal masculino, a Escola Estadual Justo Chermont perdeu a vaga para a nacional jogando contra a equipe do Colégio Santa Madre, de Belém, encerrando a partida com o placar de 3×0. Os alunos-atletas do Justo Chermont ficaram muito tristes com a derrota, mas conscientes de que os trabalhos e treinos precisam continuar para que no próximo ano possam ser vitoriosos.

“A competição foi muito boa. Apesar de termos perdido na final, nós tivemos um importante desempenho e fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Sabemos que precisamos melhorar e treinar muito mais para que no próximo ano possamos ser campeões, um grito que vai ficar guardado aqui no peito”, disse emocionado Pedro Henrique, da Escola Justo Chermont.

No basquete feminino, o Colégio Santa Catarina de Sena, de Belém, conquistou a vaga para a nacional vencendo a equipe da Escola Estadual Leonardo Negrão, de Abaetetuba. Já no basquete masculino, o Colégio Gentil Bittencourt venceu a Escola Municipal Rafael Gonzaga, do município de Portel, e se classificou para os Jogos Escolares da Juventude.

Ana Glória Guerreiro, coordenadora do NEL, fez uma avaliação positiva da competição. “Nós alcançamos o objetivo de fazer um intercâmbio. Alunos de Belém, que nunca haviam competido fora da capital, puderam conhecer a realidade dos alunos do interior, que viajam para competir em Belém. Eles ficaram em alojamentos e fizeram a refeição junto com os demais atletas do interior, isso foi muito bom, todos os atletas gostaram e seus familiares também elogiaram a atitude da Seduc no sentido de promover essa integração”.

Reportagem: Eliane Cardoso

PACAJÁ VALE OURO: Mineradora vai contratar os primeiros 180 até final do ano

Muito ouro e diamante. São essas as preciosidades minerais que fazem com que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) tenha uma pilha de 146 processos ativos de pesquisa no município de Pacajá, no Pará, alguns dos quais prestes a ganhar corpo operacional. Mesmo não se destacando como município minerador, Pacajá possui jazidas de ouro consideráveis, e isso levou a empresa DC Mineração a olhar com carinho para o subsolo do município. Grande parte das preciosidades de Pacajá está enterrada debaixo de 5.762 quilômetros de floresta bruta, nas quais o homem jamais passou.

A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) seguiu, após sair de Novo Repartimento, para Pacajá, um município bastante acolhedor cuja sede urbana é cortada pela Rodovia Transamazônica (BR-230) e com população à espera de chegar a sua vez. Pacajá é vítima, direta e indireta, do encerramento das obras na Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Com a conclusão dos trabalhos no canteiro de obras localizado em Altamira, o movimento local caiu drasticamente como efeito dominó de Altamira a Pacajá.

Agora, a mineração ensaia acender a chama comercial. De olho no filão magnífico do ouro, a DC Mineração protocolou em 2013 nove processos junto ao DNPM para investigar 90 mil hectares em Pacajá. Cerca de R$ 20 milhões foram investidos na empreitada, que só não decolou antes porque a área da mina havia sido invadida ainda em 2013. Este ano, a empresa retomou as atividades, na etapa de sondagem, e espera contratar até cerca de 180 trabalhadores para finalizar essa etapa, como divulgado pela imprensa. Daí para frente, vai se iniciar um corre-corre para viabilizar a instalação do projeto, que fatalmente demandará centenas de trabalhadores.

Dada a abundância de ouro previamente mapeado, a mineradora está focada em iniciar suas operações o mais rápido possível. Além da DC Mineração, a Belo Sun anda paquerando Pacajá, mas quase ninguém sabe. E pelo mesmo motivo: ouro. Aliás, a Belo Sun sozinha possui 41 processos junto ao DNPM sobre Pacajá, que vão de requerimento de disponibilidade de área a requerimento de autorização de pesquisa. O primeiro processo data de 2011 e o último, do dia 4 de maio deste ano. No dia 1º deste mês, a Belo Sun conseguiu obter autorização de pesquisa de ouro no município de Pacajá e deve anunciar boas novas em breve.

POBRE PACAJÁ MUITO RICO

A mineração, observadas todas as condicionantes legais para que aconteça, pode ajudar a dar um upgrade nas finanças de Pacajá. Diferentemente de alguns municípios paraenses, cujas prefeituras recebem verdadeiras fortunas e muito pouco ou nada fazem em prol da população, a arrecadação total da Prefeitura de Pacajá, que foi de R$ 26,1 milhões ano passado, é lamentavelmente pequena demais para cuidar de uma população estimada em 46,5 mil habitantes em 2017. A receita de Pacajá, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, é adequada para um município com faixa populacional entre 8 mil e 12 mil habitantes. Está fora da realidade.

Em julho deste ano, Pacajá tinha quase 28 mil pessoas inscritas no Cadastro Único, do Governo Federal, compondo famílias que sobreviviam com — pasmem ― até R$ 85 por mês. Quase 8.500 crianças e adolescentes pacajaenses vivem em lares onde o Bolsa Família é a única renda.
Com a entrada em operação de um projeto de mineração no município, como o da DC Mineração, a realidade socioeconômica pode começar a mudar aos poucos, de forma gradativa e constante. Empregos são gerados; o poder público municipal passa a ser beneficiado com compensações financeiras, taxas e impostos diversos; o comércio local aquece; e o resultado disso pode ser traduzido em investimentos sociais à população. A própria mineradora já está fazendo sua parte, com abertura de estrada e construção de escola, atendendo 1.100 famílias na região do empreendimento. Toda forma de ajuda a Pacajá será bem-vinda.

Hoje, a população local formalmente empregada não passa de 2.100 pessoas, a maior parte (cerca de 70%) trabalhando na prefeitura. O projeto de ouro que está em curso poderá acrescentar em 30% a população atualmente ocupada, com a criação de postos temporários e fixos, além de incrementar a receita em 40%.

MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Em outubro do ano passado, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de abrangência nacional, colocou Pacajá como o terceiro pior município do Brasil, entre 5.565 localidades analisadas, ao avaliar bem-estar urbano. Em todos os critérios do levantamento ― mobilidade urbana, condições ambientais e habitacionais, serviços coletivos urbanos e infraestrutura —, Pacajá teve desempenho vexatório.

É hora de a mineração entrar em cena para tentar catalisar as riquezas de um Pacajá sofrido e transformá-las em progresso social. A mineração responsável desencadeia benefícios que vão muito além de si mesma e cria um legado positivo em escala local, desde que investidores, governos e sociedade civil trabalhem juntos. Avante, Pacajá!

Fonte: Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem)

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