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Comitiva “As Marvadas” está preparada para a Cavalgada da FAP 2017

No próximo sábado (2) será realizada a edição 2017 da grande Cavalgada que faz parte das programações oficiais da Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP). A concentração do tradicional evento será a partir das 8h00 nas proximidades do viaduto da PA-160 e milhares de pessoas estão na expectativa para o grande dia.

Várias comitivas estão se organizando para participar da cavalgada, em especial a denominada “As Marvadas”, formada por mais de 50 mulheres, que pelo segundo ano consecutivo irão participar do evento rural.

Em declarações prestadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, Reryty Rayanny, uma das líderes da comitiva, comentou um pouco sobre o grupo que é sucesso por onde passa. “Nós somos uma comitiva formada apenas por mulheres e existimos a dois anos. Em nosso primeiro ano de participação, fomos privilegiadas com duas premiações, troféus na categoria organização e padrão, embora ter sido em 2° lugar, já ficamos bastante felizes com o resultado, afinal, não esperávamos por isso, até porque tivemos muitos contratempos”.

Perguntada sobre as expectativas da cavalgada deste ano, Reryty foi enfática ao afirmar: “Esse ano não está sendo diferente e mais uma vez estamos enfrentando diversas dificuldades, sei que como todas as comitivas que são compostas só por mulheres, sempre é mais difícil organizar as coisas. Apesar da paixão de muitas mulheres por cavalgada, nem todas tem seu próprio animal, e é aí que entra aquela básica correria atrás de tropas, sejam elas patrocinadas ou alugadas, é sempre muito difícil”, relatou a líder da equipe, afirmando que outra dificuldade que enfrentam no dia-a-dia é o fato da cultura não ser apoiada pela maioria dos populares, “e consequentemente não recebemos patrocínios de empresários e principais colaboradores do evento, e isso impede que muitas mulheres que gostam dessa tradição participem da cavalgada. As vezes isso me entristece, até porque já tivemos em nossa comitiva mulheres com dificuldades de aceitação, com problemas em suas casas, as vezes de rejeição, depressão etc., e desde que elas se envolveram com esse meio, melhoraram a auto estima, se sentiram aceitáveis e até mesmo úteis, pelo fato de sempre estamos nos envolvendo em ações sociais, arrecadando alimentos entre nós mesmas para fazer doações e ajudar quem precisa. A quem pense que comitiva, ainda mais só de mulheres, é só para desfilarmos bonitas em dia de cavalgada, que é só por curtição, porém, existe muito mais coisas envolvidas por trás disso tudo, afinal batalhamos, suamos, choramos, ajudamos as pessoas e merecíamos mais apoio, principalmente na hora que nos juntamos para ajudar as pessoas que precisam mais do que a gente”, desabafa Reryty Rayanny, que afirma que mesmo apesar das dificuldades, a comitiva “As Marvadas” está preparada para fazer bonito pelas ruas de Parauapebas durante a Cavalgada da FAP 2017.

 

Apoio cultural

Além do Portal Pebinha de Açúcar, a “Comitiva As Marvadas” tem o apoio das seguintes empresas: Instituto Embeleze, Sucesso Comunicação Visual, Jornal Correio do Pará e Grupo Construforte.

CPI da Vale solicita estudo de impactos ambientais sobre o ramal ferroviário

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI Vale), que investiga atos da mineradora Vale no município de Parauapebas, solicitou a contratação de empresa especializada para fazer estudo sobre os impactos do ramal ferroviário, recentemente implantado.

Composta pelos vereadores Joel Pedro Alves (DEM), Eliene Soares de Sousa Silva (PMDB), Antônio Horácio Martins Filho (PSD), Francisca Ciza Pinheiro Martins (DEM) e José das Dores Couto (PMDB), a CPI iniciou os trabalhos em março deste ano para apurar os motivos e as condições que levaram aos débitos das terceirizadas contratadas pela Vale nas obras de duplicação do ramal ferroviário. Em seguida, aditou-se a pauta de investigação os impactos do ramal ferroviário.

Nesta terça-feira (29), na sessão ordinária na Câmara Municipal de Parauapebas, os membros da CPI pediram a referida contratação, por meio da Indicação nº 225/2017. Conforme explicaram os vereadores integrantes da comissão, o estudo para analisar os impactos faz-se necessário porque se notou que os danos de responsabilidade da investigada não se limitavam unicamente às questões jurídicas relativas à inadimplência, mas, também, pelos danos ambientais provocados pela atividade de implantação do ramal.

Segundo contou a presidente da CPI, vereadora Eliene Soares, vários populares, após tomarem conhecimento dos trabalhos desencadeados pela comissão, denunciaram que nas proximidades do trecho em que fora implantado o ramal o lençol freático secou, acabando completamente com a água naquele trecho.

A vereadora destacou ainda que os integrantes da CPI foram informados por meio de documentos oriundos de órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que a empresa Vale não cumpriu requisitos mínimos a que se obrigou para obter licenças ambientais, bem como tem-se verificado possíveis deficiências, vícios no processo e impactos ambientais supervenientes não considerados no estudo de impacto ambiental previamente apresentado.

Deste modo, resta a suspeita de que a atividade venha ocorrendo de forma irregular e, possivelmente, margeando a ilegalidade. Diante de tais denúncias, os parlamentares julgaram ser a melhor alternativa solicitar que a administração municipal contrate empresa para elaborar novo estudo sobre os impactos ambientais ocorridos com a implantação do ramal.

Reportagem: Josiane Quintino / Revisão: Waldir Silva

SAAEP convoca mais 28 aprovados em concurso público

Mais 28 candidatos classificados no concurso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) foram convocados pelo órgão. A lista com nome e cargo dos candidatos foi publicada no Diário Oficial do Estado, desta quarta-feira, 30.

A convocação contempla os cargos de auxiliar administrativo, auxiliar operacional, encanador, operador de sistemas alternativos, eletricista, motorista e vigia.

Nos dias 12 e 13 de setembro, os convocados devem comparecer no setor de recursos humanos do Saaep, localizado no bairro Beira Rio, no horário de 9h as 14h, com a relação de documentos divulgados no edital de convocação no endereço http://www.ioepa.com.br/pages/2017/2017.08.30.DOE.pdf

Vale acusa membros da FETRAF de provocar incêndio em Canaã

A Vale registou um boletim de ocorrência policial na tarde de ontem (quarta-feira, 30) para que a polícia investigue os danos a um imóvel da empresa e ao meio ambiente, segundo a mineradora, causados por integrantes de movimentos ligados à FETRAF, que teriam invadido uma fazenda da Vale na região sudeste do Pará.

Confira abaixo a nota enviado ao Pebinha de Açúcar pela Vale:

“Os invasores atearam fogo na vegetação do entorno da Fazenda Boa Esperança, na zona rural de Canaã dos Carajás. As chamas se alastraram e destruiriam um dos três galpões da Vale, onde há materiais de áreas sondadas para mineração, ou seja, locais que guardam importantes amostras (testemunho) de pesquisas geológica e de mineração de projetos da empresa na região.
Por volta das 18 horas de ontem (30/8), o incêndio criminoso foi controlado, mas as equipes de bombeiros civis da Mina do Sossego e de segurança patrimonial da Vale continuam no local, fazendo o trabalho de rescaldo.
Além do boletim de ocorrência, já registrado, a empresa adotará as medidas judiciais cabíveis para que os responsáveis pela invasão e pelo dano causando ao meio ambiente sejam responsabilizados”.

USP registra mais um tremor de terra em Canaã dos Carajás

Um tremor de magnitude 3.5 na Escala Richter, registrado às 3h41 de hoje (31) pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), abalou o município de Canaã dos Carajás e deixou trabalhadores da mina de cobre do Sossego, operada pela Vale, de cabelo em pé. Na manhã de hoje, a diretoria da Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) foi inundada de mensagens de técnicos da empresa e de populares relatando o fato.

Segundo informações repassadas à Associação, na madrugada alguns objetos começaram a “pular” nas salas. “Foi tudo muito rápido e intenso. Ninguém se feriu no meu setor, mas todos sentiram. Você fica com medo, não tem como. Meu coração quase saiu pela boca”, relatou um trabalhador, que preferiu preservar sua identidade. Logo após o fato, a conversa se espalhou como rastilho de pólvora.

Há informações circulando em grupos de WhatsApp de que o tremor fora de 3.9. Os mais exagerados até baixaram programas de celular e alegam tremor de 4.1, sem contar as histórias mirabolantes. Mas o registro científico oficial, feito pela USP, é de 3.5, evento até capaz de deixar muita gente em polvorosa e suando frio, mas que dificilmente causa danos. Inclusive, não foi registrado qualquer prejuízo à estrutura das minas na região ou a imóveis na área urbana.
Tremores de terra com a magnitude do que fora registrado hoje em Canaã ocorrem, pelo menos, 49 mil vezes em algum lugar do mundo.

 

NÃO É A PRIMEIRA VEZ

No final do ano passado, outro tremor, de magnitude 3.8 na Escala Richter, abalou a “Terra Prometida” e causou muita repercussão no Pará e no Brasil. Não foram registrados feridos nem danos materiais, como consta AQUI em matéria publicada no Portal Pebinha de Açúcar.

RECEITA DESABALADA

Boatos em Canaã dão conta de que o que está abalando mesmo o município é o desemprego. Só este ano, 4.175 trabalhadores foram demitidos, entre janeiro e julho, uma verdadeira catástrofe social. Enquanto isso, a prefeitura local está muito bem abrigada (e obrigado), contra quaisquer abalos, tendo arrecadado R$ 163,78 milhões de 1º de janeiro até ontem, 30 de agosto.

Com informações da Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem)

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