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Semana de moda é realizada com sucesso no Partage Shopping

Sucesso total. Assim se ressume um belíssimo evento de moda que foi realizado nas dependências do Partage Shopping Parauapebas entre os dias 28 e 30 de setembro. Trata-se da primeira Semana de Moda do Partage Shopping Parauapebas.

No evento que foi sucesso de público, mais de 30 marcas marcaram presença nos desfiles e ações, que tiveram como tema: “Partage Trend – Moda, Arte e Gastronomia”.

O evento contou com a participação dos blogueiros Euzimara Guedes, Daiane Ferreia, Loide Abreu, Luma e Luan Vieira, da jornalista Amparo Borges, do balé da escola Arte&Vida, de Marcos Lopes, gerente da Renner, e da artista Yara Trindade.

O evento inédito trouxe nove workshops e cursos gratuitos, que aconteceram na Central do Partage Trend, ao lado da loja SOL. Para participar, o interessado deveria baixar o aplicativo do Partage Shopping Parauapebas e efetuar a inscrição. Os cursos variavam desde Workshop de Automaquiagem, com os profissionais das lojas Quem Disse, Berenice?, à “Introdução ao Mundo dos Vinhos”, com a Clube do Vinho de Parauapebas.

Centro de Monitoramento ajuda a combater queimadas no sul do Pará

O trabalho iniciado em março deste ano pelo Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Ciam), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), vem ajudando o Governo do Pará a identificar focos de queimadas logo no início, fortalecendo o monitoramento nas áreas de floresta do Estado. Com as tecnologias disponíveis no Centro, que opera por meio de um sistema moderno, com imagens de altíssima resolução, é possível acompanhar também a previsão meteorológica, hidrometeorológica e os eventos extremos relacionados a tempo e clima em todo o Pará.

Este aparato é muito importante no período de agosto a outubro, quando historicamente o número de queimadas é maior no Estado, principalmente na região sul. “Nos meses mais críticos, e quando os focos aumentam, o Estado é escaneado via satélite duas vezes ao dia, de forma ininterrupta, sempre no início da manhã e no fim da tarde. Em seguida, nossa equipe elabora boletins diários sobre a quantidade de focos de incêndio, os locais onde estão acontecendo queimadas e se, de fato, elas oferecem risco. Por fim, avisamos Bombeiros e Defesa Civil do município sobre as ocorrências”, informou Antônio Sousa, diretor de Meteorologia e Hidrologia do Ciam.

Segundo a série histórica de clima e temperatura, que contém informações desde 1988 de todo o Estado, os meses mais críticos em relação ao total mensal de focos de queimadas são agosto, setembro, outubro e novembro. “Nesse período é comum alguns municípios do sul do Pará apresentarem de 30 a 60 dias sem registro de chuva, o que favorece a ocorrência de queimadas, tanto oriundas de causas naturais como as queimadas provocadas. Este ano, por exemplo, Altamira e São Félix do Xingu já chegaram a ficar 90 dias sem chuva”, disse o meteorologista.

Tipos de queimadas – Segundo Antônio Sousa, há três tipos de ações que podem ocasionar queimadas: as induzidas, quando um produtor rural queima uma área a fim de preparar o solo para o plantio ou transformá-lo em pastagem; os criminosos e os decorrentes de causas naturais. “Geralmente, quando se faz uma queimada programada, ela deve durar apenas um dia. Então, quando passamos o escaner e detectamos um foco, e este permanece por mais tempo do que isso, já vira caso de alerta para a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e Bombeiros do município”, detalhou o diretor.

No Pará, as causas naturais são as principais responsáveis pelo aumento dos focos no mês de setembro. O aumento das temperaturas, comuns nesta época do ano e mais intensas a partir de 2015, é apenas um dos fatores que favorecem a queimada natural. “Registramos em São Félix, município que detém 24% do número de queimadas de todo o Estado, uma média de temperatura entre 37 e 38 graus, chegando até a 40 graus. Além disso, a umidade do ar baixa (20%), vegetação e solos secos, e por vezes o vento mais forte, complicam ainda mais essa situação”, ressaltou o especialista.

A boa notícia fica por conta do período chuvoso, que deve iniciar já em outubro e diminuir o problema. “Estamos vivendo períodos cada vez mais quentes com a mudança da temperatura e alguns eventos meteorológicos, mas as primeiras chuvas já estão aparecendo na região Centro-Oeste do país, e acreditamos que na segunda quinzena de outubro elas alcancem a região sul do Pará, o que deve abrandar essa situação”, concluiu Antônio Sousa.

Atuação – Além dos Bombeiros lotados nos municípios, que vêm trabalhando para combater os focos de queimada no início, a Defesa Civil Estadual atua por meio de grupos de trabalho nos pontos detectados mais críticos. Atualmente, duas áreas recebem atenção especial das equipes: a Serra das Andorinhas, no município de São Geraldo do Araguaia, e os Campos Ferruginosos, reserva federal que fica entre os municípios de Canaã dos Carajás e Parauapebas.

De acordo com o capitão Marcelo Santos, subchefe da Divisão de Operações da Defesa Civil, que comanda e recebe informações na sala de situação localizada na sede do Corpo de Bombeiros, em Belém, equipes foram enviadas a essas regiões para atuar mais diretamente nos problemas.

“Estamos monitorando essas áreas 24 horas por dia e enviamos equipes sempre que necessário para encorpar o contingente que já existe nos municípios em questão. Hoje, o coronel Norat comanda as operações no interior, sempre coordenando a equipe nessas duas áreas mais críticas e nos demandando, caso necessário”, reforçou o capitão.

Atualmente, na Serra das Andorinhas 15 homens trabalham diretamente nas ações de combate a incêndio, entre brigadistas e técnicos da Defesa Civil. Já nos Campos Ferruginosos, mais de 40 agem contra o fogo. “Estamos trabalhando diuturnamente para combater esses incêndios, mas a temperatura alta, ventos e a ausência de chuva acabam dificultando. Mas não medimos esforços para combater o incêndio nessas áreas e acabar com os focos em todo o Estado”, assegurou o capitão Marcelo Santos.

Reportagem: Heloá Canali / Agência Pará de Notícias

SABORES DA TERRA: Gringos ficam de água na boca pelo Pará e turismo dispara 85%

Quando o assunto é gastronomia, o sabor e o tempero do Pará são imbatíveis. Uma pesquisa do Ministério do Turismo realizada com viajantes de diversos países que visitaram alguns destinos brasileiros em 2016 revela que o conjunto de sabores da capital paraense, Belém, tirou nota máxima. Isso mesmo: a culinária paraense é referência nacional por conquistar 99,2% da preferência dos gringos, especialmente os franceses — que, diga-se de passagem, têm paladar bastante refinado.

Pato no tucupi, tacacá, maniçoba, moquecas, açaí, camarão, caranguejo, peixes, ervas (como o jambu), pimentas e a famosa farinha de mandioca paraense fisgam os turistas, que se rendem aos aromas e temperos vindos da Amazônia.
No cardápio das boas notícias e dos números referentes ao turismo paraense, o ministério também divulgou em julho deste ano o “Anuário Estatístico do Turismo 2017”, segundo o qual o Pará é a Unidade da Federação que mais cresce na atração de visitantes internacionais, passando de 20.708 turistas em 2015 para 38.238 em 2016.

Apesar de seus inúmeros problemas sociais, o estado conseguiu manter-se atraente e ampliou sua carteira turística em 85% num cenário desafiador e meio ao qual metade dos estados sucumbiu, diminuindo o número de visitantes.

ANO DO PARÁ NA TV

Atualmente, o Pará é o 13º em recepção de gringos e tem grande potencial de crescimento, desde que haja investimento em suas potencialidades ― na culinária e no turismo ecológico, por exemplo. Os europeus são os que mais vêm ao Pará, com destaque para os franceses, que ampliaram a presença aqui de 7.738 para 16.613 entre 2015 e 2016.

Juntando estrangeiros com turistas nacionais, um total de 2,45 milhões de turistas embarcaram no Pará e 2,56 milhões desembarcaram. Além disso, o número de estrangeiros que embarcam e desembarcam em aeroportos paraenses também cresce anualmente, de maneira que o Pará já se posiciona como o maior receptáculo no Norte brasileiro de gente de fora.

Belém, atualmente, é o 14º principal município brasileiro ― e o mais badalado da Amazônia — na realização de eventos internacionais de grande repercussão.
Mas ainda há muito a ser feito. O Pará precisa se descobrir e se provar mais. Em 2017, considerado o ano do Pará na televisão, com pelo menos três produções da teledramaturgia fazendo alusão ao estado, além da exposição efusiva de Belém e da cultura paraense em programas televisivos de diversos formatos, é provável que haja ainda mais crescimento do turismo local, mas isso — e apenas isso — não basta.

DISSABORES DO PARÁ

O Pará precisa fazer intervenções cirúrgicas, em si mesmo, em áreas basilares e que historicamente são desprezadas por sucessivos governos estaduais e municipais: educação, saúde, saneamento básico e segurança. Em todos esses critérios, ou o Pará é o último, ou passa perto. E é esse péssimo cartão postal, distribuído no mesmo pacote da devastação da Amazônia, que tem peso preponderante nas estatísticas de desenvolvimento humano e que, fatalmente, mancham a imagem do estado.

Turista algum, que more bem, em ambiente seguro e de paz, retornará a lugares assemelhados a pocilgas urbanas, com esgoto a céu aberto e lixo espalhado nas esquinas, e onde uma miríade de criminosos está a postos. Não obstante, os paraenses também precisam conhecer o mínimo do lugar onde vivem para dar referências, como acontece nas cidades do Sul, nas quais boa parte dos moradores tem internalizadas as referências locais para repassar a quem interessar possa.

Já parou para pensar que os balneários existentes nos municípios paraenses, se investidos minimamente (em termos de limpeza, segurança, cardápio, infraestrutura e acessibilidade) podem gerar emprego e renda e transformar-se em paraísos de atração de gringos cansados de sua rotina onde moram? O Pará tem cerca de 600 balneários potencialmente atrativos e à espera de acontecer.

Reportagem: André Santos / Meu Pará de Todos

PESQUISA PECUÁRIA: São Félix do Xingu é ‘rei dos chifres’ no Brasil, aponta IBGE

O número de chifres cresceu de norte a sul do Brasil e já não há habitantes suficiente para dar conta. É o que revela a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2016, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última quinta-feira (28) e que traz um apanhado dos rebanhos brasileiros. O efetivo bovino, por exemplo, atingiu 218,23 milhões de cabeças em 31 de dezembro do ano passado ― muito mais que o total de brasileiros, que neste exato momento são 208,05 milhões.

O Pará é destaque em pecuária tanto por seu rebanho total (de 20,5 milhões de bois e vacas no pasto) quanto por contar com alguns municípios que lideram a produção pecuária. Dos dez maiores produtores de gado no Brasil, quatro estão no Pará.

Está em São Félix do Xingu o maior efetivo do Brasil, com 2,2 milhões de cabeças — uma “densidade de chifográfica” de 18 pares de chifres em cabeça de gado para cada morador. Marabá está em 5º lugar nacional e em segundo no Pará, com 1,07 milhão de cabeças — quatro pares de chifres por habitante. Em 8º vem Novo Repartimento, com 970 mil cabeças. E em 10º lugar está Cumaru do Norte, com 808 mil cabeças.

PINTO PARA TODOS

O Pará também se destaca na produção de búfalos, em que o município de Chaves é o primeiro do Brasil, com 160,8 mil cabeças. No rebanho equino, o município de Monte Alegre é o segundo principal do país, com 26 mil cabeças. Em Afuá está o maior rebanho paraense de porcos, com 45,3 mil cabeças. E em Santa Isabel do Pará está o maior poleiro a céu aberto do Pará, com 8,16 milhões de cabeças de galináceos — dá 122 galinhas e ou pintos para cada habitante.

Reportagem: André Santos / Meu Pará de Todos

ENERGIA E AÇAÍ: Preços exorbitantes tiram o couro e enfraquecem o paraense

Entre tantas injustiças cometidas no Pará, algumas pesam bastante no bolso ao fim do mês. A energia elétrica e o açaí, que deveriam dar “aquela” força no dia a dia, estão vencendo a população pelo cansaço. É que o povo do Pará, um dos maiores produtores dos dois, paga alto preço por eles, mais caro até que consumidores de locais para onde essas “regalias” são exportadas.

Ter energia em casa e manter o açaí-nosso-de-cada-dia está saindo mais caro que sustentar jegue a pão de ló. Convidamos você a analisar conosco o panorama da energia elétrica e do açaí aqui no Pará. É justo o preço que pagamos? É legal? É moral? Engorda?

As duas próximas notícias que estão sendo preparadas pela equipe da página Meu Pará de Todos, dedicam-se a mostrar o luxo que se transformou ter energia e açaí em casa. Você vai acompanhar a série de reportagens especiais também aqui no Portal Pebinha de Açúcar. Aguarde…

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