Foram 26 alunos do Projeto Jovem Ambientalistas, desenvolvido pelo Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (CEAP), que estiveram visitando uma das áreas em que a Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ambiental realiza seus trabalhos no município.
O objetivo, segundo José Orlando, o Zelão, Coordenador do CEAP, foi levar os jovens para uma aula de campo, onde puderam conhecer na prática algumas ações ambientais que possibilitam a perfeita relação do homem com a natureza. “Tenho certeza de que estes jovens sairão daqui com uma visão muito diferenciada do que entraram. Eles já estiveram em outros locais fazendo aulas de campo, mas é a primeira vez que visitam uma área recuperada”, admite Zelão, dizendo entender que o que viram no local, levarão para a vida.
A visita foi acompanhada por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), representados por Cleiton Sá, Coordenador do Departamento de Educação Ambiental. Ele avaliou que, além da importância social que a Novo Encanto tem, existe um grande valor ecológico. “Ter uma instituição como esta que se preocupa com a preservação do meio ambiente é de fundamental importância. Não devemos ver nela apenas o desenvolvimento ambiental, mas também o social, já que sem a natureza é impossível o desenvolvimento humano”, afirma Cleiton, se dizendo encantado com a estrutura do local.
Sobre a aula de campo
A Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ambiental recebeu os estudantes em uma aula de campo, quando seus monitores (Alexandre, Davilson, Josivan, Romário, Feitosa e Janatiel), iniciaram apresentando a entidade e seus trabalhos (na teoria); em seguida foram para a prática, apresentando a Bacia de Evapotranspiração (tratamento de esgoto de água negra); em seguida como se faz uma composteira para a produção de adubo orgânico; e ainda o minhocário, onde se produz húmus através da criação de minhocas.
Para o monitor da Novo Encanto, Alexandre Rodrigues, a entidade é quem mais sai ganhando quando recebe a visita de estudantes ou de outros interessados em conhecer seus trabalhos. “Nosso objetivo, além de preservar e recuperar áreas, é levar a conscientização às pessoas; por isso, um ato como este, é de grande valia, pois podemos compartilhar nosso conhecimento e aprender com quem nos visita”, explica Alexandre, detalhando que a instituição está aberta a receber visitantes que queiram conhecer suas atividades.
Em todos os trabalhos apresentados foram respondidas as perguntas feitas pelos estudantes.
Sobre a Associação Novo Encanto
A Novo Encanto é uma organização brasileira sem fins lucrativos com raízes na floresta amazônica, que floresce e frutifica em todos os biomas brasileiros. Com trabalhos de interesse público ligados às principais temáticas socioambientais, mantem uma ampla base social com afiliados, parceiros e doadores comprometidos com a conservação da natureza em todo o país.
Criada em 1990, a Novo Encanto é uma entidade ambientalista, sem fins lucrativos, qualificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) desde 2010.
A qualificação de OSCIP é um reconhecimento oficial dado a entidades do terceiro setor que facilita parcerias e convênios com órgãos governamentais e públicos, permitindo que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.
Desde 2013, a Novo Encanto está associada e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico Social das Nações Unidas (ECOSOC-ONU), um dos seis órgãos principais do Sistema da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Novo Encanto atua por uma convivência mais harmônica do Homem com a Natureza, por meio de projetos que visam a inserção de comunidades extrativistas em cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade.
Contribui para a conservação e multiplicação de bancos de matrizes genéticas de espécies florestais nativas e sementes crioulas de plantas alimentícias tradicionais.
Zela por áreas de preservação e uso sustentável dos recursos naturais, na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. E, realizamos parcerias para a restauração florestal e regularização ambiental de propriedades rurais, com objetivos de conservação da biodiversidade e gestão territorial orientada para a formação de corredores ecológicos e manutenção dos serviços ecossistêmicos.
Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar