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ACORDO COLETIVO: Vale corta benefícios e trabalhadores manifestam na Câmara Municipal

No dia em que a mineradora Vale S. A. apresentou contraproposta que não atendeu as expectativas dos trabalhadores. Diversos empregados e alguns familiares estiveram na Câmara Municipal de Parauapebas em sessão ordinária realizada na manhã desta terça-feira, 14, quando com mordaças negras exibiam cartazes com frases de protestos.

A principal reivindicação era o serviço odontológico que suspende o atendimento ortodôntico, uma conquista de vários anos que contempla os familiares e aquece a economia do município através dos serviços prestados por clínicas especializadas.

Quem falou com nossa equipe de reportagens a respeito do assunto foi o vereador Joel Pedro, que afirmou que o corte do benefício não afeta apenas o trabalhador, mas causa a perda de pelo menos 80 postos de trabalho nas clínicas. “O dinheiro que iria circular na cidade em virtude destes tratamentos será cortado e além de não gerar mais renda no município, irá gerar desemprego”, mensura Joel, afirmando que não foi apenas este benefício que a Vale cortou do trabalhador; e detalha que a mineradora nos últimos dois anos já cortou 14º e 15º salários, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), ano passado não reajustou os salários e sempre quer tirar algo mais do trabalhador.

O vereador diz que, por ser algo discutido entre a empresa e o sindicato, sendo depois posto em votação, a Câmara Municipal não pode fazer muita coisa neste sentido. Mas diz que procurará conversar com o presidente do METABASE CARAJÁS, Raimundo Amorim, o popular “Macarrão”, e se colocará à disposição dele, para auxiliar e tentar evitar esta catástrofe.

No acordo coletivo para 2018 que está sendo feita entre METABASE CARAJÁS e Vale, a mineradora apresentou sua nova contraproposta aos sindicatos, que será submetida aos trabalhadores em Assembleia Geral para assim definir sua posição sobre os termos para assinatura.

 

Entre os pontos a serem avaliados e votados na assembleia estão:

* Indenização de R$ 1.200, para descontinuidade do implante odontológico e ortodontia.

Pagamento de 13º Cartão Alimentação, com reajuste de 2,5% nos salários e no Cartão Alimentação.

* Nos demais benefícios financeiros reajuste pelo INPC de 1,83%.

* Proposta válida até 30 de novembro 2017.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato com a mineradora Vale para que a multinacional se manifestasse sobre o assunto, porém, a empresa não comenta sobre negociações em andamento.

Reportagem e fotos: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Estudantes do IFPA realizam projeto de intercâmbio cultural

Por meio de apresentações artísticas eles retrataram as culturas mexicana e norte americana

Há muitas formas de conhecer os lugares ao redor do mundo. Mas, viajar para outros países, nem sempre é algo acessível para muitas pessoas. E com o objetivo de proporcionar um aprendizado sobre os diferentes costumes, foi desenvolvido no Campus Parauapebas do Instituto Federal do Pará (IFPA), na noite da última terça-feira (14), a segunda edição do projeto que se chama: Intercâmbio Cultural.

“No ano passado foi um verdadeiro sucesso. Os alunos adoram, se dedicaram bastante. Então, resolvemos fazer novamente. Este ano, escolhemos dois países, um de língua espanhola e outro de língua inglesa. No caso, os Estados Unidos da América e o México”, conta Renize Semblano, professora de língua portuguesa e de espanhol.

Os alunos demonstraram tudo que apreenderam durante estudos e pesquisas. E em apresentações atraentes reuniram a dança, teatro, declamações de poemas, entre outras artes.
“Eles levarão este aprendizado para o resto da vida. Eles adquirem este conhecimento, ampliando bastante o campo de visão. Conseguem desenvolver habilidades até mesmo para poder identificar uma cultura simplesmente vendo uma obra de arte ou escutando uma música. É uma forma de entender melhor o mundo onde estão inseridos”, explica Márcia Barroso, professora de artes do IFPA.

Reportagem e fotos: Anne Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Unidade de Vigilância de Zoonoses já atua em Parauapebas

Criada para monitorar os possíveis locais de proliferação do vetor da leishmaniose canina em Parauapebas, a Unidade de Vigilância de Zoonoses vem intensificando as ações na cidade. Trata-se de um departamento da secretaria de Saúde que está sob a coordenação de Mickaell Santos.

“Não somos um Centro de Zoonoses, portanto, não recolhemos cães das ruas. Fazemos um trabalho de vigilância, com o objetivo de evitar que aconteçam epidemias em Parauapebas. Estamos espalhando armadilhas em vários bairros para tentar capturar o mosquito e ver qual o local que pode ocorrer possíveis infecções”, explica o coordenador.

No primeiro semestre, diante de casos registramos de leishmaniose na cidade, 248 agentes de saúde, 90 agentes de endemias e demais profissionais de saúde passaram por uma capacitação. Entretanto, Micakell relata que para o trabalho alcance resultados positivos, é preciso a parceria com a comunidade.
“No combate ao mosquito transmissor da leishmaniose é necessário que o morador evite deixar matéria orgânica exposta, por exemplo, mangas que caem da árvore, porque é ali que o mosquito de prolifera”, alerta.

O trabalho é realizado dia e noite, inclusive nos fins de semana. As equipes colocam as armadilhas no período de 18h00 às 05h00 e durante o dia é feito a triagem. Como resultado dessa vigilância já foram identificados duas localidades com registros de presença do mosquito, Morro Céu Azul e Nova Vitória.

 

Sobre a Leishmaniose

A leishmaniose ou calazar é uma doença transmitida pelo mosquito Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha que ao picar, introduz na circulação o hospedeiro, um protozoário (Leishmania chagasi).

A doença não pode ser transmitida diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão ocorre apenas por meio da picada do mosquito fêmea infectado.

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Prevenção

A melhor prevenção é a higiene. Importante é manter a casa limpa e eliminar os criadouros de insetos nos quintais. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer. Outra orientação importante, é colocar telas nas janelas e embalar bem o lixo doméstico.

Reportagem: Anne Costa, com informações do Ministério da Saúde / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Estado reivindica recursos para construção da Ferrovia Paraense

Parte dos recursos para a viabilização da Ferrovia Paraense pode vir da concessão da Estrada de Ferro Carajás. Em Brasília, o secretário Adnan Demachki esteve, na última terça-feira (14), com Adalberto Vasconcelos, secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). O objetivo é tentar conseguir para o estado parte dos bilhões de reais que o governo federal deverá receber pelo pagamento de outorgas por empresas concessionárias de cinco ferrovias federais cuja concessão está em vias de expirar.

Entre essas ferrovias está a Estrada de Ferro Carajás, que transporta minério extraído pela Vale do território paraense. A mineradora pretende antecipar a renovação da concessão, pagando alguns bilhões de reais pela outorga, mas o destino do dinheiro ainda é incerto. No encontro com o secretário do PPI, Adnan Demachki reivindicou que parte desses recursos venham para o Pará, ajudando a viabilizar a construção da Ferrovia Paraense, o mais importante projeto de infraestrutura do governo estadual.

Mas, há também outros interesses em jogo. A antecipação da renovação de concessão possibilita a criação de uma fonte imediata de arrecadação. A Lei 13.448/2017 diz que o pagamento pela outorga pode ser em dinheiro ou realização de investimentos, mas também determina que os valores sejam aplicados de acordo com o interesse da administração pública, sem especificar onde. Especula-se, no setor de infraestrutura, que o dinheiro a ser pago pela Vale na renovação antecipada da outorga de concessão da Estrada de Ferro Carajás poderá migrar para bem longe do Pará, o Estado que recebe o maior impacto social e ambiental da ferrovia, que abriga as reservas do minério nela transportado e que contribui, somente com essa carga, com mais de 20 bilhões de reais para o equilíbrio da balança comercial brasileira.

Estaria em estudo a aplicação do dinheiro ou investimento da outorga da Estrada de Ferro Carajás na ressurreição da Ferrovia Transnordestina, planejada para ligar as regiões produtoras do Nordeste aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará, mas que, onze anos depois do início das obras, em 2006, e é apontada como um ralo de dinheiro público e um berço de corrupção.

De acordo com o Tribunal de Contas da União, que já abriu sete investigações sobre a Transnordestina, a obra da ferrovia, estimada em 4,2 bilhões e prevista para ser inaugurada em 2010, já consumiu 6,3 bilhões de reais, assentou apenas metade dos trilhos e só poderá ser concluída em 2021, a um custo total de 11,2 bi, quase o triplo do orçamento original. No rastro desse empreendimento, a maior fábrica de dormentes do mundo, criada para abastecer a ferrovia, foi fechada porque a produção tornou-se obsoleta, deixando 600 funcionários desempregados e quase 400 mil peças de dormentes abandonadas. Ao longo da obra parada, há uma fila enorme de vagões largados no sertão, pilhas de trilhos enferrujados e dezenas de máquinas virando sucata.

Além da viabilidade e da oportunidade, os dois principais argumentos do secretário paraense para pleitear o dinheiro da Estrada de Ferro Carajás para a construção da Ferrovia Paraense são o senso de justiça e o dever de coerência do governo federal. Essa decisão não apenas garantiria a execução do primeiro trecho do projeto, como também ajudaria a amenizar o peso, acumulado há décadas, das injustiças cometidas contra o Pará na tomada de decisões que emperram o crescimento econômico do Estado. Uma dessas decisões está na própria origem da ferrovia, cujo projeto preteriu o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará, em favor do Porto de Itaqui, em São Luís, no Maranhão, como ponto de partida para a exportação do minério transportado pela Estrada de Ferro Carajás, aumentando o trajeto e, consequentemente, elevando o preço da obra. A distância entre Parauapebas e São Luís é 50% maior que a distância entre Parauapebas e Barcarena.

Essa injustiça foi cometida há cerca de 35 anos, quando começou a construção da Estrada de Ferro Carajás, inaugurada em 1985 pelo general João Batista Figueiredo, então presidente da República. Na época, a alegação dos defensores de Itaqui era o baixo calado de Barcarena, embora as técnicas de dragagem para aumentar calado sejam seculares.

Na reunião, o secretário Adalberto Vasconcelos disse que vai analisar os pedidos, feitos por meio de dois ofícios protocolados pelo secretário Adnan Demachki. “Há algumas dificuldades no pedido que precisam ser superadas, no que diz respeito às responsabilidades federais e estaduais nas regras do PPI, mas podemos superá-las e chegarmos a um consenso”, disse Adalberto Vasconcelos. “Vamos levar esses pedidos ao Conselho do PPI o quanto antes”, finalizou o secretário.

Para o secretário Adnan Demachki, “no passado, a Vale construiu a ferrovia ate São Luís do Maranhão, quando podia ter seguido com a ferrovia pelo Pará”. “Agora, o governo deve renovar as concessões das ferrovias recebendo uma contrapartida por isso, então nada mais justo que parte desses recursos venham para o Pará, onde estão as minas da Vale e sua ferrovia”, afirmou o secretário. “Já fomos preteridos no passado, então nada mais justo que recebamos por isso e esses recursos serão aplicados na Ferrovia Paraense e por isso, conclamamos a sociedade paraense e a classe politica para que se mobilizem e apoiem esse pedido”, adiantou. “O projeto da Ferrovia Paraense não é de governo, é um projeto de Estado, para a população de um estado, com melhorias para todo o Brasil”, concluiu o secretário.

Reportagem: Pascoal Gemaque

Grupo Mateus abre vagas para jovem aprendiz em Parauapebas e Marabá

O Grupo Mateus que tem várias lojas no Estado do Maranhão e que vem ampliando sua rede também no Estado do Pará, divulgou através das redes sociais oportunidade para jovem aprendiz em Parauapebas e Marabá.

Confira abaixo o texto da publicação feita no Facebook:

“Está no Ensino Médio ou já concluiu e ainda não teve experiência de trabalho com carteira assinada? Você pode fazer parte do nosso Programa de Aprendizagem 2018. Cadastre-se em nosso site: http://www.grupomateus.com.br/curriculo. No Campo “Cargo Pretendido”, favor selecionar “Aprendiz”.
#jovemaprendiz #mateussupermercado #somosumsocoracao”

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