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Pará segue na luta para recuperar R$ 32,5 bilhões de perdas acumuladas pela Lei Kandir

Em 21 anos de Lei Kandir, as perdas líquidas dos estados e municípios alcançam cerca de R$ 550 bilhões. Somente em 2016, somaram cerca de R$ 36 bilhões, segundo o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que fez os estudos que norteiam a discussão. As perdas do Pará são estimadas em R$ 32,5 bilhões, em valores atualizados, no período de 1996 a 2016. Somente em 2016, as perdas alcançaram R$ 2,5 bi.

Comparando as perdas em relação à dívida do Estado para com a União, o Pará tem R$ 32,5 bilhões em perdas acumuladas, enquanto a dívida consolidada líquida é de pouco mais de R$ 1 bilhão. “Ou seja, se toda a dívida do Pará fosse paga, o estado ainda teria um sado de R$ 31,5 bilhões a receber”, argumenta o secretário da Fazenda do Pará, Nilo Rendeiro de Noronha.

Para o secretário, o tema deve ser discutido e devem ser garantidos, aos estados e municípios, os valores de compensação. “O esforço de desoneração, promovido pela lei Kandir, incentiva as exportações, mas reduziu os limites da competência tributária estadual e afetou as receitas próprias dos Estados, penalizando especialmente àqueles que têm economia voltada para a exportação de produtos primários, como é o caso do Pará”.

As exportações ocupam um lugar de destaque na economia do país. As vendas para o exterior de produtos primários e semielaborados saltaram de US$ 11,1 bilhões em 1997 para US$ 67,8 bilhões em 2016, ampliando a participação no total das exportações do País de 20,9% para 36,6% no período de 20 anos.

No Pará, a situação é ainda mais grave porque 30% do Produto Interno Bruto (PIB) é desonerado, ou seja, não gera recolhimento de impostos estaduais. Noronha enfatiza que o Pará vai lutar pela devolução dos valores da compensação. “Em 2018 os estados vão unir os esforços para regularizar a sistemática de compensação e assim receber de volta os valores devidos. A Secretaria da Fazenda vai se empenhar, no Confaz, para garantir os recursos que possam ser aplicados em prol da população paraense”.

Compensação

A instituição da Lei Kandir criou uma distorção, argumenta a diretora de Arrecadação e Informações Fazendárias da Sefa, Edna Farage: os estados exportadores, que contribuem para o superávit da balança comercial do país, são penalizados, enquanto que os estados importadores, que não arrecadam ICMS sobre exportação e contribuem para o déficit da balança comercial do país são beneficiados, porque arrecadam ICMS sobre bens importados. O Pará ocupa, hoje, o terceiro lugar entre os estados que geram superávit na balança comercial nacional.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a omissão do Parlamento brasileiro em definir o mecanismo de compensação dos Estados e fixou prazo de 12 meses para o Congresso editar a Lei Complementar. Transcorrido o prazo, e caso o Congresso não defina a compensação, a responsabilidade caberá ao Tribunal de Contas da União, que deverá fixar o valor do montante total a ser transferido aos Estados-membros e ao DF; calcular o valor das quotas de cada Estado, considerando os entendimentos entre os Estados-membros e o Distrito Federal, realizados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz); e definir qual o montante global a ser transferido aos Estados e Distrito Federal.

A Comissão Mista Especial do Congresso apresentou a seguinte proposta para Regulamentação das perdas: 50% rateado segundo coeficientes fixos definidos na Lei Complementar; 50% rateado segundo coeficientes variáveis, com base no valor médio das exportações de produtos primários e semi elaborados dos últimos cinco anos de cada Estado e correção anual das compensações pelo IPCA. Os recursos viriam da fixação de alíquota de 30% sobre as exportações de recursos minerais.

A medida irá vigorar até que o ICMS tenha 80% de sua arrecadação no Estado em que ocorrer o consumo das mercadorias. “Mas a proposta não faz referências ao ressarcimento das perdas acumuladas pelos Estados”, informa Farage.

Já a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou projeto sobre ressarcimento das perdas, no dia 22/11/2017, definindo que o valor anual das compensações aos Estados e Municípios seria de R$ 39 bilhões, sendo R$ 19,5 bilhões no primeiro ano; R$ 29,25 bilhões no segundo ano e R$ 39,0 bilhões a partir do terceiro ano.

Os critérios para distribuição dos recursos seriam 40% rateados segundo coeficientes fixos; 30% proporcional ao valor das exportações de produtos primários e semielaborados de cada Estado; e 30% proporcional à relação entre as exportações e as importações de cada Estado, apurada nos cinco exercícios anteriores, com correção anual das compensações pelo IPCA. A compensação das perdas acumuladas desde 1996 seria feita ao longo de 30 anos, a partir de 2019, com valor calculado pelo Confaz.

Saiba mais

Lei Complementar nº 87/96, conhecida como Lei Kandir, foi constitucionalizada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19/12/2003, com o objetivo de regulamentar a desoneração de impostos sobre produtos exportados primários e semielaborados e estimular o investimento produtivo.

O artigo 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), fruto da Emenda Constitucional N. 42/2003, exige que a União entregue recursos aos Estados e ao Distrito Federal, segundo montante, critérios, prazos e condições estabelecidos em lei complementar. A legislação criou o Seguro Receita, para compensar perdas de arrecadação dos Estados e Municípios.

Reportagem: Ana M. Pantoja

Parauapebas se prepara para enfrentar o Paysandu na estreia do Parazão 2018

Ao comando do técnico Léo Goiano, o Parauapebas Futebol Clube (PFC), continua montando sua equipe a se preparando para fazer bonito na elite do futebol paraense.

No último domingo (31), o Gigante de Aço entrou em campo goleou o selecionado de Parauapebas pelo elástico placar de 5 a 0, em partida amistosa realizada em um dos campos do Complexo Esportivo do Bairro Rio Verde.

Os gols do Parauapebas foram marcados por Monga (autor de três gols), Helliton e Amaral.

A estreia do Parauapebas no Parazão 2018 está marcada para o dia 17 de janeiro contra o Paysandu, na Curuzu, em Belém.

Via: Futebol do Norte

Conheça Parauapebas, a capital nacional do minério

No final da década de 60, pesquisadores descobriram a maior reserva mineral do mundo, em Carajás, no então município de Marabá. Anos depois, o governo federal concedeu à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje Vale, que na época era estatal, o direito de explorar minério de ferro, ouro e manganês no local, antes habitada por índios Xikrins do Cateté.

Em 1981, deu-se início à implantação do Projeto “Ferro Carajás”, quando então, no vale do rio Parauapebas, começou a ser construída a Vila de Parauapebas. A notícia da construção do povoado de Parauapebas provocou um intenso deslocamento de pessoas para a área.
Em pouco tempo, o povoado do Rio Verde, apesar das condições inferiores em relação aos padrões do núcleo urbano projetado em Carajás, cresceu descontroladamente.

O movimento comercial também ocorreu rapidamente, justamente na área onde hoje é o bairro Rio Verde. A vila, que havia sido projetada para atender até 5 mil habitantes, segundo dados do IBGE, já estava com cerca de 20 mil habitantes.

Os 165 quilômetros de poeira e buracos ligando Marabá à então vila de Parauapebas foram o caminho por onde chegaram os primeiros imigrantes. Gente de todo o país, atraída pela grande oferta de trabalho e esperança de riqueza fácil.

Chegaram fazendeiros, madeireiros, garimpeiros e pessoas recrutadas para trabalhar no Projeto Ferro Carajás. Próximo à rodovia PA-275 começaram a surgir as construções das primeiras casas e barracas, dando início ao povoado de Rio Verde, que mais tarde se tornaria um dos maiores bairros da cidade.

O município de Marabá, que administrava o povoado de Rio Verde, e a então CVRD construíram um núcleo urbano ao lado do povoado para abrigar os funcionários que iriam trabalhar nas obras da Estrada de Ferro Carajás, que ligaria o Pará ao Maranhão. A empresa iniciou ainda as construções da escola Euclides Figueiredo, delegacia de polícia, hospital municipal, prédio da prefeitura e a instalação de rede elétrica.

Em 1983, o então Grupo Executivo das Terras do Araguaia-Tocantins (Getat) distribuiu lotes agrícolas e usou máquinas para abrir as ruas do Rio Verde, onde o comércio já era bastante.

No ano de 1984, garimpeiros de Serra Pelada invadiram o povoado para obrigar o governo a lhes dar o direito de explorar o ouro da Serra Pelada.
Em 1985, deu-se início à luta pela emancipação política da vila. Mas Parauapebas só teve autonomia administrativa depois de quatro anos de movimentos favoráveis ao desligamento político de Marabá. A vila, por meio de plebiscito, tornou-se município a partir da Lei Estadual nº 5.443/88, de 10 de maio de 1988.

Ainda em 1985, o então presidente da República, José Sarney, inaugurou a Estrada de Ferro Carajás. A partir daí, o trem passou a trazer pessoas de todos os estados para a região, formando Parauapebas. Com a emancipação, no ano de 1989 a cidade teve sua primeira eleição para prefeito.

De 1981 a 2004, a população de Parauapebas cresceu mais de 10 vezes, chegando ao número de 110 mil habitantes. O número de eleitores cresceu 2,7 vezes entres os anos de 1989 e 2004, passando de 23.733 para 63.496 eleitores, uma média de crescimento anual de 6,8%.

Hoje, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), baseado em dados de 2016, Parauapebas conta com mais de 150 mil eleitores.

Se comparado às taxas médias de crescimento anual da população ao nível Brasil, Pará e Parauapebas, no período de 2001 a 2004 se observa que o município cresceu 8,9%, mais do que o país e o estado, que ficaram com as marcas de 1,3% e 2,0%, respectivamente.

São muitas as causas que fazem de Parauapebas este pólo de atração populacional: a exploração mineral de ferro, ouro, manganês e cobre; o processo de colonização e reforma agrária; e a baixa qualidade de vida das regiões vizinhas.

Em maio de 2017, Parauapebas completa 30 anos. Uma cidade jovem que durante todos estes anos teve um grande e importante desenvolvimento, tornando-se um dos municípios mais importantes da Amazônia.
Atualmente, a cidade é composta por pessoas vindas de diferentes partes do Brasil, como maranhenses, goianos, tocantinenses, mineiros, gaúchos, paulistas, capixabas etc., que migraram para a região em busca de trabalho e de uma vida melhor.

Assim é Parauapebas: um lugar hospitaleiro, tranquilo, otimista e alegre que a cada dia confirma a certeza de que o progresso da região passa por aqui.

OS PIONEIROS

De todos os pioneiros, destaca-se a história do casal Kluch, por ser romântica, engraçada, carregada com certo drama e repleta de aventuras. Além disso, a história do casal é surpreendente por desmistificar a ideia que temos sobre a descoberta da jazida mineral de Carajás.

O gaúcho de Bagé, Hilmar Harry Kluch, descendente de alemães e ucranianos, tem os cabelos brancos e voz suave. Mas quem observa dentro dos seus olhos percebe a força de um homem que até hoje mantém o gosto pela aventura. Um verdadeiro desbravador, indigenista, jornalista e pesquisador. Casado com Neusa Kluch, sempre teve um papel ativo na região.

Dona Neusa trabalha com artesanato feito em bucha, castanha, fibras e folhas. Mas surpreende também pela coragem que a levou sozinha em 1975, aos 15 anos, de Floriano (PI) a Marabá, onde conheceu Hilmar, quando os dois trabalhavam na Codim. Esse entusiasmo ajudou-a a criar seus filhos como pescadora profissional do rio Tocantins, sendo a primeira pescadora associada de Marabá, enquanto o marido passava meses nas expedições. “Uma vida de sossegos e desassossegos”, resume.

O primeiro contato de Hilmar com a região aconteceu no início dos anos 60. “Subi o rio Parauapebas, naquele tempo Rio Branco, para pesquisar os desníveis de água e cachoeiras para a instalação de uma micro-hidrelétrica para Marabá”.

Nesse período, Hilmar já havia feito um relatório para a Codim sobre o minério. “Encontrei ferro, manganês e fiz um relatório de amostras e mandei pra Belém, de maneira que a existência de ferro aqui na região não era tão misteriosa”, afirma Hilmar, acrescentando que a capa ferrífera foi constatada pelo geólogo Mário Marques. “A Unidet State Steel Corporation já sabia da existência do ferro, mas evocou a si a descoberta”, revela.

Passados alguns anos, os políticos locais o convidaram para montar a estrutura da primeira Câmara de Vereadores do município recém-emancipado. “Eu já tinha trabalhado na Câmara Municipal de Porto Alegre como chefe dos taquígrafos. E tinha contato com a Câmara de Marabá. Portanto, minha familiaridade com as câmaras já era conhecida e por isso me convidaram”.

Hilmar não lembra bem as datas, mas sua chegada a Parauapebas deve ter sido pouco antes de 1988. Ele nos falou que as ruas do Rio Verde eram apenas “pinicadas”. Segundo Hilmar, quando Parauapebas foi emancipada tudo era uma grande festa. “Os vereadores foram eleitos e nem sequer sabiam o que significava ser vereador, para quê e como funcionava a Câmara. O presidente escolhido entre eles foi o ‘Zé do Galo’, já falecido”.

Estava iniciando a vida política na cidade e a primeira sede da Câmara dos Vereadores de Parauapebas foi montada no Rio Verde, “um galpão de madeira, caindo aos pedaços, minha secretária, uma máquina de escrever velha e papéis. Só isso”, lembra.

Hilmar sabia que Parauapebas ia se desenvolver muito. Ele conta que o Getat já havia inclusive criado Canaã dos Carajás, antes chamado de Cedere I, II e III. Segundo ele, os índios se sentiram acuados pelas doenças, garimpeiros e por muita gente que chegava ao município. Então, resolveram se mudar. “Os índios não quiseram ficar no Rio Branco. Resolveram ir para uma mata que conheciam, onde o rio era bom e muito farto em peixe. Aí eu fui com eles. Foi lá no Catetté”.

Neusa Kluch, a esposa, chegou aqui dois meses depois de Hilmar e lembra das únicas construções de tijolos no Rio Verde. “O hospital do Faisal e a casa do Fernando da Ótica. O resto era formado por casas cobertas de lona preta e feitas em madeira. “Não tinha nada em Parauapebas, mas o povo não deixava de frequenta uma sorveteria”, recorda Neusa.

Enquanto o marido se dedicava à Câmara, Neusa produzia artesanato, período em que fez inúmeras amizades.
“Sempre realizávamos jogos e, geralmente, quando nós mulheres do Rio Verde chegávamos éramos apontadas como as ‘pés rachado’ e outros nomes, por morarmos na área dos prostíbulos. Para não ficar por baixo, apelidávamos as mulheres da Cidade Nova de ‘pés de seda'”, conta Neusa. Essa história garantia a diversão das duas equipes e demonstrava o preconceito que existia na época entre os dois bairros.

Neusa foi responsável também pelo primeiro grupo de artesanato de Parauapebas, no qual participaram muitas companheiras de luta. Hoje, ela é uma das coordenadoras da Cooper e participa do Curso de Educação Patrimonial realizado pelo Museu Emílio Goeldi, em parceria com a Vale.
Neusa sonha com uma Casa de Cultura de Parauapebas, um espaço permanente de exposição para os artistas e artesãos da cidade.

A REVOLTA DOS GARIMPEIROS

Em 1984, uma revolta comandada por garimpeiros deixou a cidade em “estado de sítio” durante uma semana. Nesse ano, a área tinha apenas um delegado e mais cinco soldados.

A revolta aconteceu por causa do ouro de Serra Pelada. Os garimpeiros queriam manter o direito de exploração, negado a partir do momento em que a então CVRD requereu, junto ao governo federal, por meios legais, o direito de exploração do subsolo. Na ocasião, eles tentaram invadir Serra dos Carajás.
Segundo o testemunho dos pioneiros Irenildes, Rogério, Evilásio e Maria Cleide, foi uma semana de muita tensão. Os garimpeiros queimaram a delegacia de polícia, a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), a subprefeitura e tudo que viam pela frente. “Nunca vi tanta gente. À noite, a gente ouvia os tiros. Ficou difícil até para conseguir diesel para abastecer os geradores, pois nessa época não tinha energia elétrica”, explica Rogério.
Irenildes Soares revelou que eles não queimaram o colégio e o hospital porque houve muita conversa. “Eram oito líderes. Pedi muito pra que eles não queimassem o colégio. A cidade estava começando e foi muito triste ver a delegacia sendo queimada, principalmente porque participamos da sua construção. Mesmo assim, eles ameaçavam, dizendo que se o então presidente José Sarney ficasse a favor da Vale eles queimariam tudo. Uma semana depois, com a ajuda de reforço policial, o conflito chegou ao fim”.

A INDEPENDÊNCIA

O desenvolvimento de Parauapebas acontece, principalmente, após a separação política de Marabá. Em 1984, surgiram os primeiros movimentos pela municipalização do povoado.
Liderado por pioneiros como o administrador Francisco Brito, Evaldo da Opção, Walmir da Transrodovia, Mudubin, Dr. Wolner, Zé Nunes, Valdir Flausino, Márcio Dalfert, Manoel do Baratão e mais 20 pessoas, aproximadamente, o movimento de independência alegava que, apesar de todos os impostos gerados pela extração do minério e comércio local serem recolhidos por Marabá, o lugar estava abandonado. Somente após 4 anos de luta política Parauapebas foi emancipado, através da Lei nº 9.443/88, de 10 de maio de 1988.

Irenildes Soares Barata também foi testemunha do plebiscito. Ela lembra que esse dia foi maravilhoso. “A eleição foi no Euclides Figueiredo. Todo mundo vinha votar naquela alegria, naquela empolgação e as pessoas votavam pelo ‘Sim’. O curioso é que algumas delas votavam várias vezes, pois não havia muita rigidez na fiscalização, e quando foi no dia 10 de maio de 1988 o município foi emancipado”.

Segundo ainda Irenildes, a entrega oficial do município aconteceu no pátio da escola. Os representantes políticos de Marabá e de Parauapebas acertaram que, a partir daquele dia, todo funcionário da Prefeitura de Marabá que prestava serviço em Parauapebas seria automaticamente incorporado ao quadro da prefeitura do novo município.

Em 1988, aconteceu também a primeira eleição direta do município. Nela concorreram Faisal Salmen e Dr. Wolner. O médico Faisal Salmen foi o vencedor da disputa, dando início à administração municipal, sucedida por Chico das Cortinas, Isabel Mesquita (dois mandatos consecutivos) e, atualmente, Darci Lermen (também dois mandatos consecutivos).

Comparado a um jovem de 30 anos, Parauapebas ainda tem muitos desafios pela frente. E se depender da boa vontade do seu povo, vai entrar na história como a cidade com o maior desenvolvimento do Brasil.

 

O turismo na Capital do Minério

Parauapebas está em transformação contínua e o turismo é uma das apostas para diversificar a economia do município, pelo potencial que possui, principalmente o turismo ecológico, que já desponta e coloca a cidade no roteiro nacional do trade que mais cresce no Brasil. A cidade tem Parque Zoobotânico (que fica na Serra dos Carajás), trilhas, cavernas e outras riquezas naturais, como a fauna e a flora sediada em meio ao verde predominante da floresta.

Outras atrações, como as fontes de águas termais do Garimpo das Pedras, são de tirar o fôlego de qualquer visitante. Mas, não fica só nisso. Tem também o turismo rural. O contato mais direto com a natureza, agricultura e tradições locais, como as agrovilas, fazendas, cachoeiras são um bom exemplo dessa modalidade, sem contar o turismo de negócios. Para proporcionar ainda mais conforto aos visitantes, o município dispõe de uma vasta rede hoteleira e conta com os três modais de transporte: rodoviário, ferroviária e aéreo.

 

No Garimpo das Pedras, além das águas termais, o turista ainda desfruta da beleza exuberante da serra, coberta de floresta, que compõe uma paisagem única. Junte-se a isso, a comercialização de pedras de ametistas, cristais de quartzo e outras gemas feitas em uma pequena vila de mineradores, no acesso à fonte de águas termais.

A comercialização de gemas é fonte de renda para os moradores do lugarejo. Muitos deles, aliás, fazem parte da história do lugar. É o caso do marabaense Raimundo Gomes da Silva, que está há mais de 30 anos na área do garimpo. Ele lembra das dificuldades que os desbravadores da região enfrentaram, como transporte precário e dificuldades de acesso. Viveu momentos de riqueza, mas hoje sobrevive apenas da extração de pedras.

Ele diz que não é todo dia que consegue vender uma gema. O que eles vendem mais são resíduos da lavra, usados em decoração, que sai por preço irrisório. Para ele, se houvesse mais investimento no turismo, para aquela área, talvez melhorasse o comércio de pedras.

“Se os turistas viessem, isso seria bom para nós, porque com certeza ia movimentar nosso comércio”, acredita, dizendo que a construção da estrada de acesso ao garimpo e ao balneário de águas termais já melhorou, mas ainda é preciso mais incentivo ao turismo.

Outro que também gostaria de ver a área com melhor estrutura é José Wilson de Oliveira Santos, o Vereda. Natural da Bahia, ele adotou o Pará como sua terra natal e há 20 anos mora na vila do Garimpo das Pedras, onde faz artesanato com pedras preciosas. “Se tivesse mais estrutura, com certeza seria muito melhor. Mas estou feliz aqui, onde ganho meu pão de cada dia e ainda sou recompensado com essa natureza maravilhosa”, diz.

Reportagem: Tina Santos

Viva o novo! Feliz 2018!

Uffa! Enfim chegamos em 2018!

2017 passou, foi um ano de muitas crises, porém, de muitas conquistas, afinal, nós do Portal Pebinha de Açúcar completamos 10 anos no ar! O que era um simples site de cobertura de eventos, que nasceu em meados de 2007, hoje, se transformou em um dos portais mais acessados do Pará e com destaque em nível nacional.

Ao longo desses anos, várias pessoas passaram pelo Portal Pebinha de Açúcar e deram sua contribuição. Foram várias vitórias, muitos momentos alegres, e é claro, alguns tristes, afinal, a vida não é só de vitórias.

Estamos recebendo o ano de 2018 de braços abertos e mais uma vez, nossa equipe irá se colocar à disposição dos internautas de Parauapebas, Pará, Brasil e Mundo para fazer um jornalismo sério e comprometido com a verdade, sempre se preocupando no bem comum da comunidade e noticiando os assuntos mais relevantes de toda a região, afinal, todos vocês merecem o melhor conteúdo.

Não poderíamos deixar de receber o ano de 2018 com novidades, afinal, quem conhece a história do Portal Pebinha de Açúcar, sabe que sempre nos preocupamos com a qualidade dos serviços que oferecemos para todos vocês.

Sob a responsabilidade da Agência Maktube, hoje, 2 de janeiro de 2018, estamos colocando no ar uma nova versão do Portal Pebinha de Açúcar, com tecnologia mais avançada, site mais leve e mais fácil de ser acessado.

Que 2018 seja de vitórias, boas notícias e felicidades para todos vocês!
Continuem contando com a equipe do Portal Pebinha de Açúcar!

Abraços, Bariloche Silva – Diretor Geral

Feriados 2018: veja a lista de pontos facultativos e feriados nacionais

Ano terá nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos. Portaria do Ministério do Planejamento com o cronograma foi divulgada no ‘Diário Oficial da União’.

O ano de 2018 terá nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos, segundo portaria divulgada pelo Ministério do Planejamento e publicada no “Diário Oficial da União”.

Segundo o ministério, as datas deverão ser observadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.

O calendário não inclui como feriado datas tradicionais como o Carnaval (12 e 13 de fevereiro), que é ponto facultativo, e Corpus Christi (31 de maio), também incluído como ponto facultativo.

De acordo com o Ministério do Planejamento, os dias de guarda dos credos e religiões não relacionados na portaria poderão ser compensados, desde que seja autorizado pelo responsável pela unidade administrativa.

Feriados
Confira a lista dos feriados nacionais de 2018:

1 de janeiro (segunda): Confraternização Universal
30 de março (sexta): Paixão de Cristo
21 de abril (sábado): Tiradentes
1º de maio (terça): Dia Mundial do Trabalho
7 de setembro (sexta): Independência do Brasil
12 de outubro (sexta): Nossa Senhora Aparecida
2 de novembro (sexta): Finados
15 de novembro (quinta): Proclamação da República
25 de dezembro (terça): Natal

Ponto facultativo
Confira as datas de 2018 em que o ponto será facultativo nas repartições federais:

12 de fevereiro (segunda): Carnaval
13 de fevereiro (terça): Carnaval
14 de fevereiro (quarta): Quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14h)
31 de maio (quinta): Corpus Christi
28 de outubro (domingo): Dia do Servidor Público

Como definir metas e objetivos para conquistar um 2018 mais próspero

2017 chegou ao fim! Agora, é o momento de começar a organizar um ano novo mais próspero.

Estamos no início de 2018 e a maioria das pessoas reserva essa época para planejar o ano novo. Chega o instante em que a fábula do fim de ano e suas lindas promessas têm dois caminhos:

1) Serem corroídas pelas traças que alimentam os sabotadores de sonhos, dia após dia até emendar no próximo fim de ano;

2) Ter definidos metas e objetivos para vencer e realizar seus sonhos.

São inúmeros passos para conseguir êxito nessa empreitada e vou resumir aqui os 5 principais passos para definir os objetivos e metas e assim agendar seu encontro com a prosperidade e riqueza em 2018 e algumas armadilhas que podem ser empecilhos.

A prosperidade é um encontro que precisa ser agendado. Antes de entrarmos nos 5 passos, é fundamental que você compreenda o conceito de prosperidade e como ela está ligada diretamente à espiritualidade e ao risco de uma grande armadilha contra o sucesso de suas realizações. Prosperidade é um estado de espírito alegre, vibrante, aliado à saúde plena e abundância de bens materiais e recursos financeiros.

Compreende que, alinhando a prosperidade, todas as demais áreas estão sendo beneficiadas? Eu trabalho desde 2007 como executiva em desenvolvimento humano e vejo diversos coaches e terapeutas espiritualizados que são profissionais excelentes caírem em algumas armadilhas quando fazem o seu balanço do ano e o planejamento do próximo.

Vou alertar para que você se desvie desses obstáculos. Se esses profissionais soubessem liberar seu fluxo da prosperidade e conciliar a riqueza e abundância material com a sua vida espiritual, poderiam atingir clientes mais comprometidos, fazer mais sucesso e gerar maior impacto no mundo. Somente assim estariam construindo o seu céu na terra, a sua vida divina. Mas elas não conseguem, em parte, porque foram ensinadas que pessoas despertas espiritualmente não podem usufruir do mundo material e continuarem sendo espiritualistas. Você já teve esse tipo de pensamento alguma vez? Já ficou ressonando em sua mente a frase “ricos não vão para o céu”?

Passo 1) Tome consciência e se liberte de crenças limitantes com relação a dinheiro, riqueza, e alinhe sua espiritualidade (independente da religião que escolheu). Inicie anotando o seguinte: Rico é … Dinheiro é … Patrão é … (complete as reticências nas frases com o que vier na sua mente). Faça um detox dessas crenças.

Deixa eu te explicar porque isso pode ser uma GRANDE ARMADILHA. Acontece que a ESPIRITUALIDADE assim como a PROSPERIDADE são um FLUXO, e se você não estiver altamente próspera financeiramente é um sinal de que você não está tão altamente espiritualizada como você pensa que está. Existe algo nas profundezas da sua mente inconsciente que exclui essa prosperidade como se fosse te proteger de algo. Vamos prosperar, pois, afinal, a prosperidade e o sucesso inspiram muito mais que a vida limitada de recursos materiais que está ligada à escassez.

Passo 2) Descubra se está vivendo do seu Propósito de Vida. Pouco adianta traçar metas se elas te afastam do seu propósito de vida, e algo fundamental é saber que a prosperidade, plenitude e felicidade só conseguem chegar na sua vida quando você vive o propósito e missão da sua alma. Se você vive procurando ser o melhor que consegue ser, entretanto nunca se sente bom o bastante, provavelmente você começará a perceber que não está sendo o que você nasceu para SER e isso está ligado a viver fora do seu propósito de vida. A boa noticia é que agora você pode parar e se reconectar e refletir qual é o seu propósito de vida. Sem neuras, pois entrará muito no plano mental, e não é dessa forma que encontrará o que já está instalado em você. Através da sua inspiração você se reconectará com seu propósito. Faça coisas que te inspirem!

Passo 3) Elabore um planejamento de Intenções com metas claras, específicas e bem definidas e ANOTE. Tudo o que você vê hoje materializado é visto primeiro na mente que intenciona, que sonha e depois realizado. Por isso, tenha clareza daquilo que você deseja, nas áreas, pessoal, profissional, financeira, afetiva, familiar, saúde, qualidade de vida, equilíbrio emocional, aprendizado, relacionamentos interpessoais, espiritualidade, contribuição social, diversão, dentre outras. Anote tudo aquilo que você intenciona alcançar no próximo ano, ou seja, transformar desejos em objetivos e objetivos em metas.

Passo 4) Elabore um plano estratégico para cada área selecionada de forma específica e com datas definidas, pode ser por trimestre, semestre. Exemplo: Se você deseja emagrecer para o próximo ano, ao invés de pensar e anotar emagrecer, veja-se com corpo desejado, na sua mente, escreva “desejo estar mais magra em 7 kg até o dia 20 de abril”. Pergunte-se “o que posso fazer de hoje até o dia X? O que posso fazer a partir de agora para me aproximar dessa meta? O que mais posso fazer?” Faça uma análise de suas forças para conseguir realizar essas metas e faça uma análise das fraquezas, que são importantes para ter consciência e contorná-las. Nada de plano B hein! Como diz um dos meus mestres, o Robert Kyosac “Plano B Fede!”, ele tira seu foco e energia para conquistar o plano A! Use a mesma clareza e especificidade para outras metas.

Passo 5) Comprometa-se com cada meta estabelecida em fazer o seu 100% para conquistá-la e evite procrastinar, afinal, foi você quem a elegeu como importante na sua vida. Se desejar ir mais rápido, busque ajuda de um COACH ou de um MENTOR que já viveu o que deseja viver, para que possa encurtar caminhos. Uma pessoa que se compromete com suas metas sabe muito bem onde deseja chegar e como chegar a cada objetivo traçado e tem suporte é certamente aquela que realizará um 2018 extraordinário.

Então não perca mais tempo. A hora é essa, o momento é o AGORA. Comece agora mesmo a traçar seus objetivos e metas para 2018 ser realmente o primeiro dos melhores anos da sua vida.

Por: Rafaela Generoso

Mais de 20 mil pessoas recebem 2018 na Praça de Eventos

2017 ficou para trás! Agora, estamos em 2018, que, diga-se de passagem, tem tudo para ser um ano muito importante, afinal, teremos dois eventos importantíssimos. Um é a eleição, onde o povo brasileiro terá a oportunidade de escolher seu novo presidente da república, que comandará o país a partir de janeiro de 2019, além de senadores e deputados estaduais e federais. Em 2018, também é ano de copa do mundo, e as expectativas para que a seleção brasileira seja mais uma vez campeã mundial, estão cada vez maiores.

Voltando para o cenário local, cerca de 25 mil pessoas, de acordo com informações repassadas à imprensa pelas autoridades policiais, receberam o ano de 2018 na Praça de Eventos, no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.

Através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), a Prefeitura Municipal de Parauapebas montou uma superestrutura com atrações locais e nacionais, e com uma belíssima queima de fogos, o ano de 2018 foi recebido pelos populares.

De acordo com Wandernilson Costa, o “Popó”, secretário municipal de Cultura de Parauapebas, os populares se deslocaram até a Praça de Eventos e de maneira ordeira, receberam o ano novo em grande estilo. “Nosso povo está de parabéns, afinal, uma multidão veio participar do show da virada e o evento não contou com nenhuma anormalidade. Que 2018 seja um ano de paz, amor e muito desenvolvimento para Parauapebas, afinal, nosso povo merece”, destacou.

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Festejo de São Sebastião será realizado de 11 a 21 de janeiro em Parauapebas

A comunidade católica de Parauapebas, através de suas paróquias que são espalhadas por vários setores do município, já deu o pontapé inicial para a realização do XVIII Festejo de São Sebastião, padroeiro do município. Este ano, as festividades terão o tema: “São Sebastião em defesa da família cristã”.

Esta edição do tradicional Festejo de São Sebastião será realizada no período de 11 a 21 de janeiro. Vale ressaltar, que no dia 20, feriado municipal em alusão ao Dia de São Sebastião, será realizada a Corrida de São Sebastião, evento que já faz parte das programações oficiais do município de Parauapebas e abre as atividades esportivas do ano.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar está preparando uma matéria completa sobre as festividades de São Sebastião e em breve trará mais informações atualizadas.

Preços da gasolina e do diesel terão a primeira variação de 2018 amanhã

O preço da gasolina comercializada nas refinarias terá uma redução de 0,1% nesta quarta-feira (3), de acordo com informação divulgada pela Petrobras. O diesel, por sua vez, terá um aumento de 0,6%. É a primeira variação de preço dos dois combustíveis em 2018. A última oscilação ocorreu no sábado (30 de dezembro), quando a gasolina aumentou 1,9% e o diesel 0,4%.

As variações de preço fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.

“Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.

O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível na página da estatal na internet.

Com problemas no Zinho Oliveira, Águia estuda possibilidade de mandar jogo em Parauapebas

A diretoria do Águia de Marabá está estudando a possibilidade de mandar seu jogo de estreia no Parazão 2018 no estádio Rosenão, em Parauapebas. O duelo será contra o Castanhal, em jogo válido pela primeira rodada da competição estadual.

Devido a troca do gramado, além do processo de drenagem do estádio Zinho de Oliveira, a cidade de Parauapebas pode ser a solução para o Azulão. O Águia de Marabá chegou a cogitar junto à Federação Paraense de Futebol (FPF) o adiamento da partida entre as equipes, porém a diretoria do Castanhal repudiou a atitude do rival.

Em seu perfil oficial no Facebook, o Castanhal alega que: “Entrou em contato com a presidência da Federação Paraense de Futebol e a mesma informou que desconhece a informação anunciada pelo Águia de Marabá e que o jogo está mantido para o dia 13, conforme já havia sido definido”.

Dessa forma, a diretoria aguiana estuda a possibilidade de pedir a transferência da partida para o Rosenão, em Parauapebas, distante cerca de 170 km de Marabá. O estádio não será utilizado pelo Pebas na primeira rodada, pois a equipe estará em Belém para enfrentar o Paysandu, na Curuzu, no dia 17.

Águia e Castanhal se enfrentam no dia 13 de janeiro, às 20 horas, em local a definir.

Reportagem: Futebol do Norte

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