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Pará ganha refinaria de ouro capaz de produzir 20 toneladas por ano

Após décadas como um dos principais produtores de ouro do planeta (o auge foi nos anos 1980, com o garimpo de Serra Pelada), o Pará ganha uma refinaria de ouro e vai gerar uma cadeia econômica a partir da verticalização da produção. O Protocolo de Intenções foi assinado nesta segunda-feira, 5, pelo governador Simão Jatene e pelos representantes da Tony Goetz, empresa belga, e das mineradoras Serabi Gold e Brazauro, que vão fornecer a matéria-prima – ouro, extraído no município de Novo Progresso.

Por questões estratégicas, como a segurança, a refinaria será implantada em terreno cedido pelo Infraero dentro da área do aeroporto de Belém. A Tony Goetz terá capacidade instalada para refinar até 20 toneladas de ouro por ano, gerando 50 empregos diretos na operação e centenas de indiretos, na cadeia gerada (artesãos, Polo Joalheiro, fábricas de jóias e acessórios, ourives, joalherias). O investimento é de R$ 35 milhões, podendo chegar a R$ 40 milhões. A previsão é começar a operar em dezoito meses.

Verticalização – O processo de instalação da refinaria é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), com apoio da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec).

O titular da Sedeme, Adnan Demachki, destacou que a implantação de uma refinaria de ouro no Pará é especialmente emblemática por ser na cadeia da mineração, uma das mais fortes do Estado, entre as 14 desenvolvidas no âmbito do Pará 2030. “A refinaria se junta a outras importantes conquistas nessa área, como a ampliação da produção da Alubar, em quase 50%, e a implantação da Alloys, que vai produzir, entre outros, tarugos, esquadrilhas e rodas, também a partir do alumínio”, detalhou.

Conrad Issa, representante da Tony Goetz, garantiu que a refinaria “será uma das indústrias mais modernas do mundo no setor, trazendo para cá a tecnologia belga desenvolvida em vários continentes, inclusive na África”.

Roselito Soares, representante da Omex, sócia da Tony Goetz no projeto, elogiou os eixos e a estratégia do programa Pará 2030 e disse que a nova indústria vai refinar, em Belém, não apenas ouro proveniente do Pará, mas também de todo o Centro Oeste. Com isso, em vez de enviar ouro para refinar em São Paulo, como acontece, o Pará inverterá o processo. “Vamos competir em pé de igualdade com qualquer empresa nacional”, afirmou.

Roberto Guimarães, da Brazauro, gigante canadense que implanta uma mineradora de ouro em Itaituba (investimento de 500 milhões de dólares, para produzir 5 toneladas anuais de ouro, gerando na operação 650 empregos diretos, a partir de 2020) disse que está no radar da empresa produzir também outros metais preciosos e ligas de prata, além de matérias-primas para joalherias.

Fábio Costa, presidente da Codec, disse que a implantação da refinaria abre um leque de grandes oportunidades, pois vai gerar uma cadeia em torno do ouro refinado, desenvolvendo o Polo Joalheiro e atraindo grandes fabricantes de joias e acessórios. “Já estamos prospectando estes parceiros, com o fim de consolidar um projeto mínero-metalúrgico com a cadeia completa”, informou.

Ulisses Melo, da Sarubi Gold, destacou que a qualificação de mão-de-obra é fundamental no processo de empregos qualificados no Pará, especialmente no interior, e foi informado pelo secretário Adnan Demachki que o governo do Estado criou o Pará Profissional, que desenvolve mão-de-obra qualificada para as 14 cadeias enfeixadas no Pará 2030.

Mercado bilionário – O ouro é um dos ativos financeiros mais sólidos do mercado, sempre utilizado como reservas por causa da alta liquidez e da segurança. O Brasil hoje é o 12° maior produtor mundial e o Pará, o 2° maior produtor nacional (em 2016, foram 19,7 toneladas, de acordo com o Anuário Mineral Brasileiro).

O Pará abriga hoje várias plantas, grandes e pequenas, de produção de ouro e a demanda nacional é maior que a oferta. Com a refinaria, o Estado se insere num mercado que movimenta 2,3 bilhões de reais no Brasil, e também se tornará, em 2019, o maior produtor mineral do país, superando Minas Gerais.

A refinaria vai produzir barras de ouro certificadas internacionalmente, pela Associação do Mercado de Metais Preciosos de Londres (LBMA  –  London). “Isso possibilita a atração de empreendimentos joalheiros de todos os portes e insere o Pará de forma consistente no mercado internacional”, finalizou o secretário Adnan Demachki.

Reportagem: Edson Coelho

Orçamento de Parauapebas destina R$ 2 milhões para Distrito Industrial

Dois milhões de reais. É quanto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden) vai dispor neste ano para investir na infraestrutura do Distrito Industrial de Parauapebas (DIP). Os serviços começaram no ano passado, mas ainda lentamente porque não havia dinheiro no orçamento do município.

“Em 2017, não havia recursos para o distrito, não havia projeto e tivemos que nos debruçar sobre isso”, diz o coordenador do DIP, João Maciel Barros. No início do governo, foi determinação do prefeito Darci Lermen que a Seden retomasse as atenções, para a consolidação de um polo industrial importante não apenas para Parauapebas, mas para toda a região.

Os vereadores Joel Pedro (DEM) e José Amaral Pavão (PSDB) conseguiram aprovar duas emendas no orçamento para o distrito: cerca de R$ 460 mil. Com recursos em caixa, a Seden espera resgatar um pouco do tempo perdido. “O Distrito Industrial ficou adormecido durante esses anos todos. Já era para estar em franca produção. Agora, queremos resgatar a confiança no processo de industrialização em Parauapebas”, afirma João Maciel.

Para isso, em 2017 a prefeitura deu início à pavimentação asfáltica de 2,5 quilômetros de vias do distrito, à construção do meio fio e de sarjetas. Também foi instalada a base da fibra ótica da internet no local. Com a Celpa, foi fechado acordo para a instalação de alimentadores de energia, para suprir as necessidades não apenas do DIP, mas também dos moradores do Cedere I.

Na última sexta-feira, 2, a Seden requereu abertura de licitação para a construção da guarita e do muro com alambrado para o distrito. Somente esse serviço vai custar cerca de R$ 1 milhão. Logo após, será dado início ao processo de captação e distribuição de água. A prefeitura vai também implantar transporte público do centro da cidade à Vila Cedere, o que consequentemente irá beneficiar o DIP.

Outras ações serão a construção do pórtico de entrada do distrito, implantação de segurança interna e controle de acesso para visitantes e entrada e saída de veículos. Com a casa bem arrumada, a Seden aposta no interesse de muitas empresas em se fixar em Parauapebas.

João Maciel observa que oferecer infraestrutura é o mínimo que o município pode fazer para atrair grandes empreendimentos, que investem alto para se instalar em qualquer local. No distrito, uma única empresa ali instalada gastou R$ 23 milhões. “É natural que haja contrapartida do governo, que no caso é garantir a infraestrutura necessária para o bom funcionamento das empresas”, pondera o coordenador do DIP.

EM BUSCA DA DIVERSIFICAÇÃO

As empresas atualmente instaladas no Distrito Industrial são voltadas ao segmento mineral. De grande porte, existem duas, que geram cerca de 800 empregos. Até junho, chegarão mais dois empreendimentos no DIP: uma incineradora industrial e outra, de resíduos sólidos. “Mas o nosso interesse agora é trazer empresas voltadas para segmentos adversos à mineração, e estamos em busca disso”, diz João Maciel.

Como imaginar, por exemplo, uma região que é grande produtora de gado sem uma única fábrica que verticalize o couro? “Somente até ali perto de Xinguara, são gerados três mil couros por dia, em média, e todo esse couro está saindo daqui in natura”, lamenta o coordenador do DIP, para observar que Parauapebas já poderia estar fabricando sapatos, bolsas, malas, produtos de selaria, luvas para uso industrial e tantos outros materiais altamente comerciais.

Na corrida contra o tempo, a Seden já entrou em contato com um curtume do Sul do País, para atraí-la para Parauapebas. E mais: “Nós também estamos buscando fábrica que produza fio elétrico a partir do cobre, que sai daqui em forma bruta para ser industrializado no Sul e Sudeste do País”, atenta João Maciel.

INCENTIVOS FISCAIS

Neste ano, a Prefeitura de Parauapebas vai apresentar à Câmara Municipal uma proposta de lei de incentivos fiscais voltado especificamente para a indústria, para impulsionar o setor no município. Outra ação, adianta João Maciel, será implantar, por meio da Seden, o Fundo Municipal de Desenvolvimento, assim como um conselho, dentro do Plano de Desenvolvimento Econômico Municipal.

Reportagem: Hanny Amoras

Prefeitura vai investir R$ 50 milhões em estradas da zona rural de Parauapebas

Cerca de 50 milhões serão investidos em obras de infraestrutura na zona rural de Parauapebas. As ordens de serviço foram assinadas pelo prefeito Darci Lermen, pela secretária de Obras, Silvana Faria, e pelos representantes das empresas que irão executar os serviços.

São obras de drenagem, construção de 11 pontes de concreto, aduelas, terraplanagem, recapeamento e pavimentação asfálticas que vão melhorar a vida dos moradores e produtores rurais que utilizam as estradas e vicinais.

As vilas Rio Branco, PA Conquista, Valentim Serra, Onalício Barros, Carimã e os bairros Palmares Sul e Palmares II serão algumas das comunidades beneficiadas com as obras. “Essas obras vão chegar a vários lugares da zona rural. Entendemos que essas comunidades aguardam essa mudança. Agora, vai chegar o asfalto e vai melhorar o escoamento dos produtos até cidade e ainda vai gerar emprego e renda”, declarou o prefeito Darci Lermen.

 

O prefeito anunciou ainda que fechou acordo com as empresas para que a mão de obra usada na execução das obras será toda local. “Acordamos com as empresas de não trazer funcionários de fora e isso foi respeitado, e os trabalhadores são de Parauapebas”, afirmou o gestor.

O evento de assinatura das ordens de serviço contou com a participação os moradores dos locais contemplados. “Essas melhorias vão facilitar o transporte dos feirantes e dos alunos que utilizam as estradas. Estamos felizes, pois na época de inverno as estradas ficam ruins e agora vai melhorar. Mas queremos que esse serviço seja mantido” comentou Adriano Santos, morador da Palmares II.

Morador da vila Onalício Barros, Geovane Costa disse que essa é uma obra aguardada por todos da comunidade e que vai trazer desenvolvimento para o local. “Nossa vila será asfaltada, terá esgoto, drenagem é uma obra que esperamos há muito tempo, e agora o governo vai realizar”, destacou o morador.

A zona rural também será contemplada com a pavimentação da estrada até a vila Carimã, obra em parceria com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento. A ordem de serviço será assinada em breve.

Reportagem: Liliane Diniz

Unidade de Vigilância em Zoonoses está sendo implantada em Parauapebas

É com a responsabilidade de executar atividades como, por exemplo, ações e estratégias referentes à vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, que a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) está sendo implantada em Parauapebas; tendo como responsabilidade executar atendimentos de relevância para a saúde pública, prevista nos Planos de Saúde e Programações Anuais de Saúde.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar conversou com os envolvidos no processo, para entender os objetivos e trâmites para a criação da unidade. “O projeto já foi feito em outra gestão para a implantação e construção do Centro de Zoonoses, mas como não foi possível a execução; e no dever de dar uma resposta mais rápida possível à população, que estamos implantando a UVZ”, explica Michely Ferrreira, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (SEMSA).

Cristiano Aguiar – Médico veterinário

 

Quem explicou os trâmites técnicos e clínicos foi o médico veterinário Cristiano Aguiar, dando conta de tratar-se de um serviço ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Precisávamos fechar um ciclo em relação à leishmaniose e ao detectar a presença da doença no município, entendemos ser preciso ter um serviço mais presente”, explicou Cristiano, detalhando que com a UVZ fica mais fácil conseguir incentivos dos governos estadual e federal; por isto as adaptações do local estão sendo providenciadas para que possa dar início aos trabalhos, entre eles, os exames mais detalhados.

Mas, Cristiano esclarece que não se trata de uma clínica para internações de animais, nem de um lugar para abrigar os cães que vagam pelas ruas, mas, sim, para acolher demandas apenas de zoonoses, sendo uma referência de vacinação.

Saiba quais serão os principais serviços ofertados pela UVZ:

• I – Desenvolvimento e execução de ações e estratégias relacionadas a animais de relevância para a saúde pública;

• II – Desenvolvimento e execução de ações, atividades e estratégias de educação em saúde visando à guarda ou à posse responsável de animais para a prevenção das zoonoses;

• III – Coordenação, execução e avaliação das ações de vacina animal contra zoonoses de relevância para a saúde pública, normatizadas pelo Ministério da Saúde, bem como notificação e investigação de eventos adversos temporalmente associados a essas vacinações;

• IV – Realização de diagnóstico laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública;

• V – Desenvolvimento e execução de ações, atividades e estratégias de controle da população de animais (castração dos machos);

• VI – Recolhimento e transporte de animais, quando couber, de relevância para a saúde pública;

Lucas Catamaya –
Coordenador da Vigilância Ambiental de Parauapebas

 

De acordo com o Coordenador da Vigilância Ambiental, Lucas Catamaya, o trabalho de orientação será constante, já que a principal causadora de leishmaniose é a falta de limpeza nos ambientes em que vivem os animais (cães e gatos). “É preciso que se cumpra a posse responsável em que os animais sejam alimentados, bem tratados e recebam atendimento à saúde. E isso é responsabilidade dos donos”, orienta Catamaya, dando conta de que em diversas vistorias feitas pelo órgão municipal, foram encontrados animais vivendo em condições “desumanas” em meio às próprias fezes ou de outros animais como, por exemplo, galinhas.

Quanto ao tipo de animais a serem criados no perímetro urbano, Lucas Catamaya orienta que apenas os de estimação (cachorro e gato); já não se deve criar no perímetro urbano animais de produção (galinha, porco etc.), silvestres (macacos, cobras, aves etc.); e caso seja descoberto criação destes animais, o dono da residência poderá ser autuado com base no Código de Posturas do Município, além de ter os animais recolhidos. “A UVZ não vem para assumir a responsabilidade sobre os animais nem os recolher, mas ser um lugar para auxiliar a população nos cuidados com seus animais de estimação. Não é para ninguém cruzar os braços, mas ser parceiros na luta em favor da saúde pública”, alerta Lucas, orientando que a vacina ainda é a melhor prevenção; além de guardar bem o lixo e, não jogar em terrenos baldios, principalmente, restos de comida, folhas secas e fezes; fazer exames (Hemograma, sorologia e frações de proteínas); usar repelentes (coleira scalibor, sprays para proteção contra o mosquito); ao anoitecer e ao amanhecer manter os cães dentro de casa, pois é o horário que os mosquitos se alimentam e transmitem o calazar.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Trem de passageiros apresenta problemas e chegará atrasado a Parauapebas

Durante a manhã desta segunda-feira (5), uma locomotiva do trem de passageiros que circula na Estrada de Ferro Carajás (EFC), apresentou problemas técnicos e a viagem que tem saída de São Luís (MA) e ponto final em Parauapebas (PA) está atrasada.

 

Um dos passageiros que embarcou nesta manhã em São Luís, entrou em contato com o Portal Pebinha de Açúcar, enviou várias fotos da estação e comunicou sobre o atraso.

“O trem de passageiros estava previsto para sair de São Luís por volta de 8h00, porém, só chegou à estação quase 9h00. Assim que todos os passageiros embarcaram e o trem enfim começou a circular, novamente a locomotiva apresentou problemas e ficamos parados até que tudo fosse resolvido”, relatou Bené Cabeludo.

Com os problemas apresentados, o trem de passageiros está com atraso em mais de duas horas.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato com a Assessoria de Comunicação (Ascom) da multinacional Vale, que por sua vez, confirmou o problema com a locomotiva, porém, informou que a viagem segue normalmente, apesar do atraso.

Em assembleia, SINSEPPAR discute reajustes e aprova estado de greve

Durante Assembleia Extraordinária que foi realizada no dia 02 de fevereiro de 2018, às 14h00, no auditório do Instituto Federal do Pará (IFPA), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas (SINSEPPAR) iniciou falando do histórico das reuniões com o governo sobre o reajuste judicial e fez a leitura da ata de reuniões, e por unanimidade, os servidores decidiram entrar em estado de greve, caso a prefeitura não cumpra no mês de fevereiro o pagamento do judicial, conforme acordado em reunião ocorrida no dia 02 de dezembro de 2017, do qual o prefeito assumiu o compromisso de iniciar os pagamentos em janeiro de 2018 e até agora não foi cumprido.

O sindicato informou também que foram recebidos os arquivos digitais da Secretaria de Administração no dia 19 de janeiro do corrente ano, das folhas de pagamento de janeiro de 2006 a dezembro de 2017, para realizar o levantamento do passivo acumulado de cada servidor, que será disponibilizado em uma área restrita no site do sindicato que o associado poderá ter acesso individualizado aos seus valores em breve.

Também foi destacada a frequência assídua das servidoras Kerla Dias dos Santos e Leonora Assunção Pompeu, ambas foram votadas em assembleia no ano passado e acompanham as mesas de negociações e agora ganham reforço porque foi votado para ter o acrescento de mais uma pessoa, que estará acompanhando as próximas mesas e foi eleito Chardevan Pereira Cardoso, escolhido pela maioria na assembleia, e na suplência, caso de ausência de um servidor, foi eleita a servidora Patrícia Alves da Cruz Nascimento, sendo estabelecido que a cada seis meses a plenária será consultada.

Ainda durante assembleia, iniciaram os debates sobre a proposta da campanha salarial de 2018, sendo definida pela assembleia que primeiramente deveria ser finalizado a pauta sobre o reajuste judicial, para não perder o foco e eliminar esta pauta histórica, e então logo em seguida, formularia a proposta do reajuste anual.

Ao término da assembleia, adotando o planejamento de ações do SINSEPPAR para 2018, o sindicato realizou o sorteio de diversos prêmios que buscaram contemplar todos os associados, tendo sorteios diferenciados para os aniversariantes do mês de janeiro, sorteio geral e para os que estavam presentes na assembleia, reforçado por prêmios oferecidos pelos parceiros.

Está prevista para o próximo dia 08 de fevereiro (quinta-feira) o governo concluir seus estudos e apresentar ao sindicato. Após essa reunião com a gestão, o SINSEPPAR estará informando a todos os associados e marcando uma nova assembleia para deliberar os rumos.

Acompanhe a lista dos servidores associados que foram contemplados:

Vinicius de Sousa Lima – Forno Elétrico – aniversariantes de janeiro
Darlem do Socorro Souza Carrera– Forno Elétrico
Lilder Costa Dourado – Panela Elétrica
Alexsandra Gonçalves Bom Jardim – Fritadeira
Bertha Filomena Santos Morais – Batedeira
Jocyel Caetano da Silva – Sanduicheira
Dayane Campos – Pipoqueira
Gilvanildo da Silva Oliveira – Limpeza de Pele da Izabelita Medeiros
Manoel Geovanio Souza Morais – Meia Bolsa da Escola Imperador
Ednair Nascimento Damasceno– Meia Bolsa da Escola Imperador
Gilmar Silva Vieira – Meia Bolsa da Escola Imperador
Tiago de Jesus da Rocha – Meia Bolsa da Escola Imperador
Renata Moreira Lima – Meia Bolsa da Escola Imperador
Rodrigo Jorge Sousa – Meia Bolsa da Escola Imperador
Cleide Pereira da Silva – Meia Bolsa da Escola Imperador
Wellise da Silva Nunes – Meia Bolsa da Escola Imperador

Bragantino faz a festa no Rosenão e Parauapebas cai na tabela do Parazão

“Faltou atitude e sobrou desorganização ofensiva”. Essas foram as principais causas apresentadas por Léo Goiano, técnico do Parauapebas Futebol Clube. Ele reconhece que muitas jogadas boas foram feitas, mas desperdiçadas várias chances de gols.

Pelo tom, Léo não estava muito conformado com a atuação de sua equipe, e garante que, mesmo sabendo se tratar de um forte adversário, tudo foi planejado e estudado em relação à forma que jogava o time a ser enfrentado.

Outra falha grave reconhecida por Léo Goiano, trata-se da desorganização, uma equipe espalhada e sem marcação encima do adversário. “Isso saiu do controle e não foi mais possível retomar, já que não matamos a partida quando ainda podíamos. O adversário soube jogar em nossa falha com contra ataques perigosos e levou a melhor”, reconhece Léo Goiano.

As declarações do técnico foram feitas logo após a derrota do Parauapebas que jogou na tarde de ontem (4) contra o Bragantino, tendo como resultado 4 a 2, partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Paraense.

Mesmo atuando fora de casa, o Tubarão do Caeté largou na frente no placar com gol de Ronny. Mas o Parauapebas chegou a igualdade com gol do atacante Luís Fernando.

Na volta do intervalo, o Bragantino chegou ao segundo gol com Romarinho, porém, Maninho deixou tudo igual. O Tubarão estava bem na partida e chegou ao terceiro com Felipe Maracanã. Três minutos depois, Paulo de Tárcio fechou a vitória dos visitantes, em 4×2.

Com o resultado, o Bragantino segue na terceira posição do grupo A1 do Parazão com nove pontos. Já o Parauapebas caiu para a quarta colocação do grupo A2 com cinco pontos.

Na próxima rodada, o Bragantino recebe no dia 17 de fevereiro (sábado) o Remo no estádio Diogão, em Bragança. Já o Parauapebas enfrenta no dia 18 de fevereiro (domingo) o Paysandu, no estádio Rosenão, em Parauapebas.

“Agora é levantar a cabeça e corrigir o que precisa dentro do elenco. Nada está perdido, afinal, ainda falta o segundo turno da competição”, incentiva Léo Goiano, lembrando que a próxima partida acontecerá em casa, no Estádio Rosenão, onde o Parauapebas Futebol Clube enfrentará o Paysandu.

 

Reportagem: Francesco Costa e Futebol do Norte

Portadores de hanseníase ainda sofrem com estigma e preconceito

Geraldo Cascaes, de 74 anos, e Ernani de Sousa, de 46 anos, além de terem sido acometidos pela hanseníase na infância e sofrido a dor da separação dos pais, até hoje ainda padecem com o estigma e preconceito por causa da falta de informação das pessoas, que ao verem as sequelas deixadas pela doença pensam que também podem ser contaminadas.

Residente no bairro Aristides, onde funcionava a antiga Colônia de Marituba, o aposentado Geraldo Cascaes conta que pegou hanseníase ainda criança, em 1951, mas que só foi diagnosticado com a doença em 1954. Em consequência disso, aos dez anos foi internado de forma compulsória na Colônia de Marituba. Ao contrário de muitos casos já relatados, em que os pais adoeciam e seus filhos sadios eram separados deles e encaminhados para educandários, Geraldo é que foi separado dos pais sadios.

Uma vez internado na Colônia de Marituba, permaneceu lá a vida inteira até a desativação da instituição. Lá ele casou e teve filhos, que também foram separados dele e encaminhados para o Educandário Eunice Weaver. “Eu passei por todas essas nuances que uma vida na colônia impunha. Separação da família, discriminação e preconceito sempre muito contundentes contra a gente. A própria família se afastava da gente”, relembra o aposentado.

Apesar da desativação da colônia e da mudança do modelo de atendimento aos pacientes com hanseníase, o preconceito e estigma ainda existem, mesmo contra quem já alcançou a cura, mas apresenta as incapacidades causadas pela doença. Segundo Geraldo, hoje existe um atendimento que não havia na época em que ele ficou doente. “Tanto que quando a doença foi descoberta em mim eu já apresentava sequelas da hanseníase e elas apenas progrediram durante a internação na colônia. Apesar de hoje existir um atendimento específico, ele não é totalmente eficaz, tem falhas e defeitos, mas nós temos uma Atenção Básica que dá assistência aos pacientes”, diz Geraldo.

O que chama a atenção dele e causa admiração, apesar de existir o tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), é que ainda hoje se tenha casos de crianças que já apresentam sequelas da doença, como ocorre em sua cidade-natal, Marituba. “Considerando que a cura da hanseníase foi descoberta na década de 80, não seria de se espantar que ainda tivéssemos pessoas doentes, mas não com sequelas, como acontece atualmente”, observou o aposentado. “Falta uma ação mais efetiva dos gestores e conscientização da população sobre a doença, o que ela pode causar, como pode ser evitada e combatida logo no início, e as consequências que ela pode trazer à vida das pessoas se não for tratada no momento certo”, alerta Geraldo.

História semelhante à de Geraldo tem Ernani de Sousa, que também sentiu a dor da separação dos pais e dos irmãos quando era criança. Em 1971, quando aina era um bebê, seus pais ficaram doentes e foram internados na Colônia do Prata, em Igarapé-Açu. Ele e mais quatro irmãos foram encaminhados para o Educandário Eunice Weaver. Mais tarde, aos dez anos, foi liberado para reencontrar com os pais na colônia, onde passou a morar com o avô, que também tinha a doença. “Eu que fazia o curativo dele”, contou Ernani, que mais tarde, em 1998, acabou também sendo acometido pela hanseníase.

O primeiro sinal da doença foi uma mancha grande no rosto, que chamou a atenção de um dos médicos da instituição. Por causa disso, ele foi afastado do emprego de estivador em Breves e retornou para a casa dos pais. Fez o tratamento por seis meses, mas, ainda hoje sente dor nas juntas, nas orelhas e nos olhos.

Atualmente, Ernani está desempregado e mora em uma casa amparado pelo governo do Estado. “Hoje, existe o tratamento nos postos de saúde, mas o preconceito continua. Se eu sair daqui e for pedir um emprego em qualquer lugar, eles vão saber que eu sou hanseniano porque eu vou ter que dar o endereço da antiga Colônia do Prata”, afirmou Ernani.

Para que menos histórias tristes como essas voltem a acontecer nos dias atuais é que foi lançada, na última quarta-feira (31), a Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, com o slogan “Identificou. Tratou. Curou”, que tem o objetivo de alertar a população sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, favorecendo, assim, o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades.

A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), apesar da baixa patogenicidade (poucos adoecem). Atinge pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela hanseníase.

A transmissão ocorre por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado.

Incidência – De acordo com a Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase, os dados parciais de 2017 apontam uma taxa de detecção na população geral de 28,31 por 100 mil habitantes; e uma taxa de detecção em menores de 15 anos de 8,82 por 100 mil habitantes.

Hanseníase tem cura e ao iniciar o tratamento o paciente para imediatamente de transmitir a doença. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

Reportagem: Roberta Vilanova

Saaep revitaliza rede de água no bairro Jardim Canadá

Mais de meio quilômetro da rede de água do bairro Jardim Canadá foram revitalizados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep).

A obra foi realizada no trecho próximo a rotatória de acesso a Prefeitura Municipal, região que sofria com constantes vazamentos. A autarquia instalou uma tubulação com maior capacidade e resistência para atender o local e segundo o diretor de operações do Saaep, Leônidas Brito, esse problema com os vazamentos não irá mais ocorrer.

“Estamos executando essa obra para evitar futuros rompimentos nesta rede aqui, que eram constantes no nosso dia-a-dia”, declarou Leônidas.

A inciativa também irá melhorar o atendimento para a Policlínica e o SAMU, garantindo um abastecimento regular para essas unidades de saúde.

A obra faz parte do empenho da autarquia para continuar e potencializar o abastecimento de água em toda a cidade.

 

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