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Caminhões são apreendidos com mais de 38 m³ de madeira ilegal

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu durante o final de semana mais de 38 m³ de madeira ilegal. As apreensões aconteceram no município de Altamira e Marabá, no sudeste do Pará. Os caminhões com as respectivas cargas de madeira foram apreendidos e disponibilizados ao órgão ambiental competente. De acordo com a PRF, só em 2019 já foram apreendidos mais de 302 m³ de madeira ilegal em todo o estado.

Ainda de acordo com a PRF, o primeiro flagrante aconteceu no último sábado (16), quando policiais abordaram o veículo. Ao ser solicitado, o condutor não apresentou os documentos de porte obrigatório para os 17,37 m³ da espécie Maraçanduba, inclusive o documento de origem florestal (DOF), que é o documento exigido para o transporte de madeira.

O segundo flagrante foi registrado no domingo (17), quando os agentes abordaram outro caminhão. Durante a fiscalização constatou-se o transporte madeira de Acapú em Lascas, sem nota fiscal e sem documento de origem florestal. Em consulta aos sistemas não foi encontrado nenhuma guia florestal correspondente. Através da cubagem realizada pelos policiais foi verificado que o condutor estava transportando, aproximadamente, 21 metros cúbicos de madeira. A carga estava era oriunda da cidade de Tailândia com destino à Eldorado dos Carajás.

Os condutores dos caminhões foram detidos e liberados após a assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência.

Comissão do IFPA divulga 2ª chamada para pós-graduação

O campus Parauapebas do Instituto Federal do Pará (IFPA) divulgou, nesta sexta-feira (15), a segunda chamada da Lista de Espera do curso de pós-graduação lato sensu em Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica que será oferecido em parceria com a Prefeitura de Canaã dos Carajás, com 40 vagas para graduados em licenciaturas, bacharelados e/ou cursos tecnólogos.

Do total de vagas, três ficaram remanescentes. Por isso, a Comissão publicou a chamada para que os aprovados compareçam para realizar a matrícula.

Para efetivação da matrícula o candidato aprovado deverá apresentar os seguintes documentos:

– Requerimento para habilitação de matrícula, fornecido pela Secretaria Acadêmica, devidamente preenchida, solicitando matrícula

– Certificado de Conclusão do Ensino Superior ou ensino equivalente, ou documento equivalente (original e cópia)

– Histórico Escolar de conclusão do Ensino Superior ou ensino equivalente (original e cópia)

– Certidão de Nascimento ou Casamento (original e cópia)

– Cédula de Identidade (original e cópia)

– Cadastro de Pessoa Física – CPF (original e cópia)

– Certificado de Alistamento Militar ou Documento de Reservista ou de Dispensa ou de que está na Ativa, para candidatos aprovados do sexo masculino, entre 18 e 45 anos (original e cópia), que comprove estar em dia com o Serviço Militar Obrigatório;

– Título de Eleitor e comprovante de votação da última eleição ou certidão de quitação eleitoral, para candidatos aprovados e maiores de 18 anos (original e cópia)

– Comprovante de residência atualizado (original e cópia);

– Questionário Socioeconômico, disponibilizado pelo Instituto Federal do Pará, devidamente preenchido

– 01 (uma) pasta plástica transparente com aba elástica

Os aprovados na segunda chamada deverão comparecer ao Centro de Formação de Profissionais da Educação Professora Rute Sampaio da Cunha (CEMFORPRED), localizado à Avenida dos Pioneiros, nº154, bairro Centro, em Canaã dos Carajás (PA), munidos com a documentação listada acima.

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Paysandu vence o Re-Pa por 3×0 em Mangueirão totalmente reaberto

A chuva que durou a tarde toda não impediu o torcedor de acompanhar de perto o maior clássico do futebol da Amazônia. Em seu primeiro evento após reforma realizada em janeiro e já com lotação máxima liberada, o Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença – Mangueirão recebeu um público de 19,3 mil pessoas para o confronto entre Remo e Paysandu na tarde deste domingo (17). O time bicolor levou a melhor e ganhou de 3 a 0 do rival azulino em mais uma rodada do Parazão.

O governador Helder Barbalho levou a família para acompanhar a partida. Remista, ele não pôde celebrar o placar final, mas comemorou o fato de toda a programação ter ocorrido sem incidentes, e garantiu que continuará trabalhando para que o estádio esteja cada vez mais seguro. “Graças a Deus, tivemos uma tarde sem qualquer incidente, com a presença dos torcedores, o esporte prevalecendo, o futebol sendo o principal espetáculo e demonstrando sua força. Continuaremos atuando para que o Mangueirão esteja apto também para outros grandes eventos”, reforçou.

Antes do início da partida, como lançamento oficial do Carnaval de Belém, representantes das 9 escolas que participarão dos desfiles oficiais deram uma prévia do que o público verá na avenida, com um rápido passeio pela pista de Atletismo.

As recepcionistas Elana Oliveira, 24, Raíssa Costa, 19, e a técnica em Enfermagem Vanessa Chaves, 33, são amigas e torcedoras do PSC. Rara é a vez que não acompanham as partidas perto do gramado, e hoje não foi diferente. “É outro astral, outra energia vir para cá, não tem comparação! A animação é bem maior”, justificou Vanessa.

A doméstica Elizângela Serra, de 40, levou o marido e os quatro filhos para o estádio. O costume de acompanhar o desempenho do Remo ao vivo leva a família toda aos jogos já há vários anos. “Com chuva ou sem chuva, é difícil achar algo que impeça a gente de vir. Inclusive nós viemos no jogo anterior, dia 3, e claro que não perderíamos o de hoje”, explicou, antes de ter que lidar com a derrota do time do coração.

Confiança – Nos últimos dois meses, o Corpo de Bombeiros (CBM), por meio do seu Centro de Atividades Técnicas, promoveu notificações e recomendações a respeito da segurança do estádio, que foram atendidas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). “O Laudo de Conformidade de Segurança Estrutural só foi emitido depois disso. O Mangueirão é uma praça esportiva segura. Estamos com 90 militares e com membros de outras forças. Tenho convicção de que temos um espaço seguro”, afirmou o tenente-coronel Helton Moraes, que comandou a atuação do efetivo da corporação destacado para o RE x PA.

Uma única ocorrência foi registrada dentro do estádio, na torcida do Clube do Remo. Um homem tropeçou na área da arquibancada e, depois de socorrido pelo CBM, foi levado a um hospital de referência com suspeita de fratura no ombro.

Por sua vez, o coronel Mário Antônio, da Polícia Militar, comemorou o que chamou de resultado bem sucedido alcançado graças a um esforço conjunto dos órgãos da Segurança Pública. “A própria Seel, a Federação Paraense de Futebol (FPF), o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA), dentre outros, todos se uniram, em especial nos últimos 15 dias, em prol da liberação total da capacidade de 35 mil pessoas”, reconheceu. Desde 7h até às 21h, mais de 800 agentes, sendo 700 só da PM divididos em três efetivos, fizeram a segurança de todo o entorno do complexo esportivo, com viaturas e escoltas organizadas.

Se protegendo da chuva com o pequeno André, de três anos, o autônomo Iuri Santos, de 21, aguardava o início da disputa com a certeza de que o Paysandu sairia vitorioso. Acostumado a ir com o filho para o campo, ele estava certo também da tranquilidade garantida aos torcedores. “Acho que o que aconteceu em janeiro serviu para mostrar um problema que tinha como ser resolvido, e agora a gente pode vir como vinha antes, sem preocupação”, analisou.

Para Lunna, de 6 anos, o dia de ontem foi histórico: a pequena remista pôde entrar como acompanhante de um de seus ídolos, no início da partida. A mãe, Luciana Padilha, de 28 anos, que trabalha como gerente comercial, contou que a amizade do marido com o jogador Welton ajudou para que a menina realizasse o sonho. “Ela está super ansiosa e super feliz. A gente vem para o campo juntas sempre que pode, mas hoje vai ser bem diferente!”, admitiu, enquanto preparava a filha para o grande momento.

Boca de fumo é estourada e traficantes tirados de circulação

A Polícia Civil tem agido com rigor quando o assunto é combate ao tráfico de drogas; com isso tem se esforçado para tentar restabelecer a sensação de paz no município de Parauapebas, haja vista que a venda de entorpecentes é combustível para outras modalidades criminosas.

Neste fim de semana, por exemplo, uma boca de fumo foi “estourada” e um bando preso no Bairro Primavera; onde foram encaminhados para a 20ª Seccional de Polícia Civil: Rosival Sousa e Sousa, vulgo “Bozo”; Vones Sousa e Sousa; João da Conceição de Jesus; Nelson Sousa e Sousa e Maria da Paz da Conceição.

De acordo com informações da PC, a ação foi possível graças à colaboração de informantes que através de denúncia anônima levou a polícia a chegar aos criminosos. Assim, uma equipe da Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, compareceu até o endereço onde se encontrava o bando, sendo estes já conhecidos pelo tráfico de entorpecentes na região. Com eles foi encontrado aproximadamente cinco gramas de uma substância assemelhada a pedra de oxi.

Ainda de acordo com informações colhidas na 20ª Seccional de Polícia Civil, o grupo de traficantes não teve chance de reação, assim, foram presos e estão à disposição da justiça. “Assim deve ser a parceria entre polícia e comunidade, para que, juntos, consigamos coibir a criminalidade”, afirmou o delegado Gabriel Henrique, diretor da Seccional de Polícia Civil em Parauapebas, garantindo que várias investigações estão em curso para chegar a outros que insistem em viver à margem da lei.

Polícia age para tentar conter onda de criminalidade no Alto Bonito

Um projeto habitacional popular feito nos moldes adequados para atender a demanda da população carente onde abriga cerca de 10 mil pessoas. Assim, o Residencial Alto Bonito tem sido notícia pelos constantes furtos de botijão de gás que ficam em local apropriado, fora dos apartamentos, com o objetivo de dar segurança aos moradores evitando incêndios.

Além disso, o local tem sido motivo de comentários de populares que narram a forte presença do tráfico de entorpecentes. Pessoas que não gravam entrevistas e pedem anonimato informam ser comum a presença de jovens que consomem entorpecentes livremente nos estacionamentos ou apartamentos.

“A situação aqui é atípica, pois, quando a polícia se aproxima um olheiro avisa e tudo parece voltar ao normal”, conta um morador.

Mas, a polícia já vinha trabalhando para chegar aos fomentadores do tráfico com o objetivo de pôr fim à farra e trazer tranquilidade naquele complexo residencial. Assim, conseguiu realizar uma ação de combate ao tráfico, associação ao tráfico de drogas e corrupção de menores, que estava acontecendo no Bloco 48, Apartamento 12, daquele residencial, onde foram presos três indivíduos maiores e um menor de idade.

Equipe da Polícia Civil de Parauapebas

 

Conforme apurado junto à Polícia Civil, chegou ao conhecimento da equipe de plantão, comandada pelo delegado Dufrae Abade Paiva e os investigadores Maria de Fátima e Frances Madrid e papiloscopista Saimont, através de um colaborador, de que ali estava havendo grande movimentação de pessoas provavelmente para comprar drogas, além de estar exalando odor compatível com uso de droga. “Diante disso, a equipe de plantão com apoio do expediente, IPCs Gustavo, Bruno e o chefe de operação IPC Pacheco, foram ao local e lá chegando, comprovaram a evidência de denúncia e as prisões foram efetuadas”, contou o delegado Dufrae Abade Paiva, detalhando que foram encontrados no apartamento um tablete de maconha pesando aproximadamente 400 gramas e três pedras de crack pesando mais de 100 gramas, motivo suficiente para que todos fossem presos em flagrante delito por trafico de entorpecentes, sendo colocados à disposição da justiça.

Motorista morre após atropelar cavalo no interior do Pará

O motorista de um carro particular morreu após atropelar um cavalo, na madrugada desta segunda-feira (18), na rodovia PA-124, entre os municípios de Capitão Poço e Garrafão do Norte, nordeste paraense.

Informações iniciais afirmam que o animal estava atravessando a via quando foi atingido e morreu na hora. Com o impacto, o carro foi jogado para fora da pista, nele estava, além do condutor, um passageiro.

O motorista morreu no local e o passageiro foi socorrido para um hospital no município de Capitão Poço.

Justiça realiza audiência sobre idosa de 106 anos morta a pauladas no Maranhão

A justiça vai realizar na tarde desta segunda-feira (18) no Fórum do município de Riachão, a 920 km de São Luís-MA, a primeira audiência sobre o caso da idosa Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, que foi morta a pauladas na madrugada do dia 17 de novembro de 2018 dentro da sua casa, em Feira Nova do Maranhão, a 783 km da capital.

No inquérito realizado pela Polícia Civil, Alypio Noleto da Silva, sobrinho-neto da vítima, foi indiciado por latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e por isso a hipótese mais provável é que ele não seja levado a júri popular. Neste caso, o próprio juiz deve emitir a sentença após ouvir o acusado e as testemunhas. A audiência desta terça ocorre três meses e um dia depois do crime. Alypio Noleto já respondia em liberdade por uma tentativa de homicídio no início de 2018.

Alypio Noleto da Silva confessou ter assassinado a idosa de 106 anos — Foto: Reprodução/TV Mirante Alypio Noleto da Silva confessou ter assassinado a idosa de 106 anos — Foto: Reprodução/TV Mirante
Alypio Noleto da Silva confessou ter assassinado a idosa de 106 anos — Foto: Reprodução/TV Mirante

Alypio Noleto está preso na Unidade Prisional de Balsas, a 810 km de São Luís, e por questão de segurança será levado escoltado por agentes penitenciários e também por policiais militares. Os detalhes da operação, como o horário de saída do acusado da penitenciária, também não foram divulgados por questão de segurança.

Crime brutal

Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi assassinada a pauladas dentro da sua casa durante a madrugada. Segundo a polícia, a idosa estava sozinha quando um homem entrou por um buraco feito no telhado.

O laudo sobre a causa da morte da idosa diz que ela sofreu traumatismo encefálico. As investigações também confirmam que ela chegou a ser arrastada pelos cômodos da casa antes de morrer. A principal linha de investigação aponta que ela foi morta porque teria reconhecido o assassino quando ele invadia a casa.

O neto da vítima, que morava com ela, havia ido para uma festa e, quando retornou, encontrou a avó morta. Ainda segundo a polícia, ao ser encontrado, o corpo da idosa estava com sinais de estrangulamento e espancamento. Um bastão de madeira com marcas de sangue pode ter sido a arma do crime.

Tarado é preso em flagrante após estuprar criança de 4 anos

Um homem identificado como Sebastião Alves de Sousa, de 32 anos, foi preso em flagrante no domingo (17) após estuprar uma criança de apenas quatro anos no município de Barra do Corda, a 462 km de São Luís-MA.

Segundo informações da polícia, Sebastião Alves foi agredido por alguns populares e preso pelos próprios moradores do Bairro Vila Alvorada, situado em Barra do Corda, que decidiram acionar os policiais.

A polícia informou que a criança foi conduzida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pois estava com sangramento da região genital, o que comprova que o estupro foi consumado. Já Sebastião Alves de Sousa foi preso e ficará à disposição da Justiça.

Navios fazem “racha” e colocam a vida de passageiros em risco. Assista!

Uma cena inusitada marcou a vida de passageiros de duas embarcações, uma de Alenquer, no oeste do Pará, e outra de Parintins, no Amazonas. No vídeo, as duas estavam “apofiando” – gíria para quando embarcações estão disputando para ver qual é mais rápida –, manobra que é arriscada e põe em risco a vida dos passageiros.

É possível ver o desespero dos passageiros no vídeo enquanto as embarcações se aproximam e ficam uma do lado da outra. Assista:

A Capitania Fluvial de Santarém (CFS) informou não ter sido comunicada oficialmente, mas que tomou conhecimento através das redes sociais. A Marinha do Brasil repudia este tipo de manobra e irá apurar o fato, felizmente não há relato de feridos ou poluição hídrica. Segundo a CFS o ocorrido está sendo apurado pela jurisdição do Amazonas, pois o caso ocorreu fora da área.

Laudo do IML revela a causa da morte do jornalista Ricardo Boechat

Dados divulgados nesta sexta-feira, 15, pelo Instituto Médico Legal (IML) mostram a causa da morte do jornalista Ricardo Boechat, que era um dos ocupantes do helicóptero que caiu em São Paulo. De acordo com o laudo, o jornalista faleceu em decorrência de um politraumatismo causado pela queda do helicóptero e sua respectiva batida com um caminhão.

Os exames realizados pelo IML não identificaram nenhum sinal de fuligem na traqueia ou nos pulmões do jornalista. A dosagem de monóxido de carbono foi encontrada em uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina no sangue, indicando que Boechat já havia morrido antes de ser exposto ao gás.

O acidente

A queda ocorreu no quilômetro 7, sentido Castelo Branco, perto do acesso à Rodovia Anhanguera. O chamado de socorro foi registrado às 12h14 e os agentes conseguiram extinguir o fogo. A CCR Rodoanel Oeste, concessionária responsável pela administração da via, resgatou uma terceira vítima com ferimentos leves; tratava-se do motorista do caminhão.

Boechat voltava de uma palestra em Campinas, no interior do estado, no momento da queda. A informação da morte foi reproduzida pelo jornalista José Luiz Datena. A aeronave tinha por destino heliponto da Band, no Morumbi, zona sul da capital paulista.

Segundo relatos de testemunhas, o helicóptero tentava fazer um pouso no acesso de quem sai do Rodoanel para a rodovia Anhanguera e acabou se chocando com um caminhão — o veículo vinha da saída de um pedágio e não conseguiu parar a tempo. O incêndio que atingiu a aeronave foi decorrente da batida.

Supermercado Primavera do Bairro da Paz é inaugurado em grande estilo

Nem mesmo a forte chuva que caiu sobre Parauapebas na manhã deste domingo (17) intimidou os novos clientes do Supermercado Primavera do Bairro da Paz. Mais um Primavera, localizado na esquina das ruas Sol Poente e Cláudio Coutinho, foi inaugurado em grande estilo.

Desde cedo, várias pessoas já acampavam em frente ao Supermercado Primavera, enquanto os proprietários e funcionários alinhavam os últimos ajustes para a inauguração. Foi preciso que a equipe madrugasse para deixar tudo organizado e o local com o devido conforto para os clientes.

Às 9 horas, os primeiros clientes entraram nas dependências do Primavera, mas antes de tudo, um pastor evangélico convidou todos os funcionários e proprietários para um momento de reflexão no uso da Bíblia e oração. Antes disso, bastante emocionados, os irmãos Erywelton Weverton Silva fizeram seus agradecimentos ao empenho de todos, aos amigos, aos irmãos Anyele e Emerson Silva, aos pais Zacarias e Abigail – grandes pensadores do projeto, bem como a família, a todos os amigos e pessoas que acreditaram em suas realizações. Bastante emocionados, falaram das dificuldades e vitórias, e principalmente, agradeceram à Deus por tudo. Após a oração, uma grande salva de palmas marcou o início das atividades.

 

Em aproximadamente um ano, depois de reabrir o primeiro Supermercado Primavera na Rua Belém, nº 303, Bairro Primavera, mais um chega a cidade em grande estilo para atender os clientes do tradicional Bairro da Paz e proximidades.

O Supermercado Primavera do Bairro da Paz conta com um grande mix de produtos e preços para quem gosta de economizar, pães quentinhos todas as manhãs, muitos gêneros alimentícios, uma linha de hortifrútis inovadora, secos e molhados, açougue com carnes de qualidade e certificadas, além de vários outros produtos que um bom supermercado deve ter. Não perca a oportunidade de economizar de verdade, vá ao Primavera, localizado na esquina das ruas Sol Poente e Cláudio Coutinho.

Brasileiros nascem mais entre março e maio, mas razão intriga cientistas

Há uma questão científica ainda sem resposta nas estatísticas de nascimento do Brasil. Os brasileiros nascem mais entre março e maio, nove meses após o inverno. E nascem menos em novembro e dezembro – os filhos dos meses de Carnaval. Por que isso acontece ainda não é sabido.

A diferença é significativa. Entre 1997 a 2017, houve 17% mais nascimentos em março do que em dezembro – os meses com os maiores e menores números de bebês nascidos nesse período. Em números absolutos, são 840 mil brasileiros a mais.

A diferença também é consistente ao longo dos anos. Desde o início da série histórica de nascimentos no Brasil, nos anos 90, há uma alta a partir de março, e uma queda a partir de novembro. Assim, o gráfico de nascidos mês a mês lembra uma frequência cardíaca, com um padrão que se repete.

Os dados foram levantados pela BBC News Brasil com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, que é notificado sobre todos os nascimentos no país. Outras fontes de dados, como as estatísticas do Registro Civil do IBGE e do Seade, mostram o mesmo padrão ao longo do ano.

Quando a bióloga e matemática americana Micaela Elvira Martinez, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Columbia, olhou os dados brasileiros pela primeira vez, ficou perplexa: “Eu fiquei extremamente surpresa: ‘uau, eles (brasileiros) têm uma sazonalidade de nascimentos muito forte”.

A “sazonalidade” citada por Martinez se refere ao comportamento “sazonal” dos nascimentos por apresentam meses de pico e de baixa que se repetem ano após ano da mesma maneira.

É um fenômeno observado na maioria dos países do mundo. O que muda são os meses em que ocorre a alta e a baixa, bem como a diferença entre o número de nascimentos nesses dois pontos.

“Se não houvesse sazonalidade, todo mês nasceria uma quantidade equivalente de pessoas”, explica Morvan de Mello Moreira, da Fundação Joaquim Nabuco, um dos únicos pesquisadores brasileiros que se debruçou sobre esse tema.

A particularidade do Brasil – que deixou Martinez surpresa – é que o país é um dos casos com maior sazonalidade de nascimentos conhecida.

“Na maioria dos Estados americanos, nós vemos uma diferença de 6% a 8% entre o mês de pico (com maior número de nascimentos) e o mês de vale (com menor número), comparado com os cerca de 20% que vocês têm”, diz a professora de Columbia, que já analisou dados de mais de uma centena de países.

Mas a ciência ainda não sabe por que isso acontece – nem no Brasil, nem nos outros países. “Até hoje a gente não tem muita certeza, não podemos afirmar com segurança qual é a causa”, diz Moreira.

“Essa é uma grande pergunta em aberto”, acrescenta Martinez, PhD em Biologia Evolutiva e Ecologia. “(A sazonalidade dos nascimentos) é um fenômeno conhecido há muito tempo, há relatos com mais de um século. Então, é surpreendente que nós ainda não tenhamos a resposta definitiva para uma pergunta tão fundamental para nossa espécie.”

Uma das hipóteses é que o ciclo de nascimentos é provocado por mudanças no comportamento sexual ao longo do ano. Entram aí, por exemplo, um possível aumento da frequência de relações sexuais no inverno ou a abstinência por motivos religiosos no período da quaresma.

Outra hipótese é que a fertilidade humana pode aumentar ou diminuir de acordo com as mudanças nas condições ambientais ao longo do ano – principalmente, a quantidade de luz natural e a temperatura.

Porém, ressalta Martinez, é preciso muito mais estudos para testar essas e outras hipóteses. “Essa é realmente uma questão em aberto”.

Gráfico de linhas mostra a evolução mês a mês, desde 1997 até 2017, do número total de nascimentos
 Todos os anos, o número de nascimentos aumenta de março a maio e cai de novembro a dezembro; queda récorde em novembro de 2017 é reflexo do adiamento da gravidez após a epidemia de zika

Região Norte é exceção

A alta de nascimentos em março e queda em novembro ocorre em todo o Brasil, exceto na região Norte.

Nos Estados da Amazônia, os nascimentos são mais distribuídos ao longo do ano, com dois picos pouco acentuados: o principal em setembro e outro mais leve em março. Dessa forma, nas últimas duas décadas, a diferença entre o número de nascidos em março e dezembro foi de apenas 5% na região – bem abaixo da média nacional, de 17%.

No outro extremo, estão Nordeste e Sudeste, com as maiores sazonalidades do país. Nessas regiões, a diferença entre o número de nascimentos em março e dezembro alcançou 20%, no mesmo período.

“Eu nunca tinha ouvido falar disso, mas faz sentido. No começo do ano, tem muita gente grávida. Só no meu trabalho e na igreja tem umas quatro meninas para ganhar neném”, diz Karine Fernanda de Almeida, de Brasilândia, zona norte de São Paulo, grávida de sete meses de Pedro. O parto está previsto para abril – o meio do período de pico.

“Tem lógica (que nasçam mais pessoas nessa época), porque no inverno rola mais clima (de namoro). No verão, com esse calor, ninguém quer ficar junto”, brinca Karine.

O Estado onde a sazonalidade é mais forte é a Bahia, com 26% mais nascimentos em março que em dezembro.

Na principal maternidade de Salvador, a Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto, a alta de partos entre março e maio chamou tanto a atenção dos profissionais de saúde da instituição que chegou-se a considerar que esse quadro poderia ser fruto de um aumento nas concepções durante as festas juninas – associação posteriormente descartada por falta de evidências científicas.

Em alguns pontos do Brasil, o fenômeno é ainda mais forte, como na pequena Feira da Mata, cidade baiana de 6 mil habitantes, a cerca de 800 quilômetros de Salvador. Nos últimos anos, Feira da Mata teve mais que o dobro de nascimentos em março em relação a dezembro.

A diferença fica visível no negócio de Madson Ravany, sócio da Mundo Encantado Festas, que aluga materiais para festas de aniversário na cidade. Segundo ele, o movimento entre os meses de março a maio é três vezes maior que o visto no final do ano.

Outro reflexo se dá na única escola estadual da cidade, o Colégio Filomena Pereira Rodrigues. Entre os alunos, há um número muito maior de aniversários de março a maio do que de outubro a dezembro.

“Talvez seja porque aqui é muito calor e o pessoal espera ficar mais fresco para namorar. E no Carnaval o pessoal usa muito preservativo”, aposta, em tom de brincadeira, Davi Dias Rocha, vice-diretor do colégio. Ele levantou os dados dos aniversários na escola a pedido da BBC. “Eu nunca tinha imaginado que era assim”.

Karine Fernanda grávida de sete meses de Pedro, na maternidade do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo
Karine Fernanda, grávida de sete meses de Pedro, na maternidade do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo

Hipóteses ainda não confirmadas

Mudanças na atividade sexual ao longo do ano são, de fato, uma das hipóteses para explicar a sazonalidade dos nascimentos, diz Martinez, da Universidade de Columbia. Outra hipótese importante são mudanças na fertilidade.

“Esses são os dois principais fatores. É possível que, ao longo do ano, a quantidade de atos sexuais desprotegidos varie. E também é possível que homens e mulheres apresentem mudanças sazonais na fertilidade, que nós não percebemos”, explica.

A combinação desses dois fatores explica por que a sazonalidade de nascimentos é bastante comum entre espécies de animais, segundo Martinez. “Muitos animais só se reproduzem e são férteis ao longo de uma pequena janela de tempo no ano.”

Dessa forma, os filhotes acabam nascendo em períodos específicos – que podem ser estações com mais comida, clima mais favorável à sobrevivência, menor incidência de doenças ou de predadores.

Assim, é possível que, há milhares ou milhões de anos, questões como essas também tenham sido importantes para a espécie humana. O resultado pode ter sido alteração na fertilidade e nos hábitos sexuais nas diferentes estações do ano.

“Então, a ideia é que, talvez, os humanos não sejam tão diferentes dos animais. Apesar das mulheres ovularem todos os meses e serem capazes de engravidar em qualquer momento do ano, e os homens produzirem espermatozoides continuamente, pode haver diferenças na fertilidade ao longo do ano. E isso é algo que nós ainda não sabemos”, completa a bióloga e matemática.

Gráfico de linhas mostra a curva de nascimentos mês a mês em cada região do país; região Norte é a única com curva diferente
Região Norte é a única do Brasil com uma curva de nascimentos diferente, com dois picos: um de março a maio, outro em setembro e outubro

Relação entre latitude e mês com mais nascimentos

Em um estudo publicado em 2014 no periódico científico Proceedings of the Royal Society, Martinez e outros pesquisadores organizaram uma base de dados com milhões de nascimentos ocorridos no hemisfério Norte nas últimas décadas.

Ao analisar essas informações, os cientistas identificaram uma correlação entre latitude e mês do ano em que nascem mais pessoas. Quanto mais ao norte, mais os picos de nascimentos tendiam a ocorrer no começo do ano.

A maioria dos países europeus, por exemplo, têm um maior número de nascimentos em maio. Já nos Estados Unidos, localizado ao sul da Europa, o pico de nascimentos é um pouco mais tarde, entre julho e setembro – um estudo de um professor de Harvard identificou que 16 de setembro era o dia de aniversário mais comum entre os americanos.

Mas como a mudança de latitude poderia interferir nos nascimentos?

A duração do dia e da noite varia de acordo com a latitude. Regiões em latitudes distantes do Equador têm noites mais longas e dias mais curtos – e vice-versa, dependendo da estação do ano. Já em locais próximos do Equador, a duração do dia e da noite muda muito pouco ao longo do ano.

Dessa forma, a latitude interfere na quantidade de luz natural disponível. Além disso, a latitude também influencia na temperatura. A hipótese, então, é que mudanças nessas condições poderiam alterar a fertilidade humana – mas, novamente, nada disso foi provado.

O estudo da equipe de Martinez não analisou dados do hemisfério Sul. Mas, desde o ano passado, a pesquisadora passou a trabalhar com dados brasileiros. Assim, espera entender se a correlação entre latitude e mês de pico de nascimento também se repete por aqui.

“Esse é um dos motivos que me fizeram ficar surpresa com os dados sobre os Estados da Amazônia no Brasil. Nessa região, os dias são muito constantes, cerca de 12 horas de dia e 12 horas de noite, ao longo de todo ano. E nessa região os nascimentos são menos sazonais”, diz a pesquisadora.

Mulher grávida olhando para a barrigaMudanças no comportamento sexual e no ambiente (como quantidade de luz e temperatura) são algumas das hipóteses para explicar a variação dos nascimentos no ano

Influência da escolaridade da mãe

Mas como explicar que a maior parte do Brasil tenha o mesmo calendário de nascimentos, sendo que as regiões são tão diferentes entre si? Para Moreira, da Fundação Joaquim Nabuco, isso é um enigma.

“O Brasil tem dimensões continentais, variabilidade de clima, uma população volumosa e muito diferenciada. As sociedades do Sul e do Centro-Oeste são muito diferentes. O clima das duas regiões também. Mesmo assim, elas guardam essa similaridade nos nascimentos. Não conseguimos ter uma explicação para isso”, diz.

O pesquisador analisou os dados brasileiros em detalhes. Além da região Norte, encontrou apenas uma segunda variável que modifica significativamente o padrão dos nascimentos no Brasil: a escolaridade da mãe.

Entre 1997 e 2017, filhos de mães sem nenhuma instrução nasceram 30% mais em março do que em dezembro. Já no caso de mães com nível superior, a diferença no número de nascimentos nesses dois meses foi de apenas 10%.

Para Martinez, da Universidade de Columbia, isso pode estar relacionado ao planejamento familiar – mulheres com maior escolaridade usam mais métodos contraceptivos. Uma forma de testar essa hipótese seria verificar como eram os nascimentos no Brasil antes da existência de anticoncepcionais. Porém, faltam dados antigos – as primeiras informações são da década de 1990.

Em países que têm estatísticas anteriores, como os Estados Unidos, os pesquisadores verificaram que, no passado, a variação dos nascimentos ao longo do ano era ainda maior. “Nos anos mais recentes, a sazonalidade dos nascimentos está diminuindo e ficando cada vez mais fraca. E isso pode ser uma consequência de haver cada vez mais planejamento familiar”, diz a bióloga americana.

Pela falta de estatísticas do século passado, não sabemos se isso também está ocorrendo no Brasil. Se estiver, então é possível que, um dia no futuro, os bebês concebidos no inverno brasileiro deixem de ser a maioria.

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