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Joelma Calypso, Naiara Azevedo, Anderson Freire e Colo de Deus se apresentam com entrada liberada na FAP

Com o tema “Feita por todos nós”, a Feira de Agronegócios de Parauapebas 2019, traz a mensagem de que todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente são fundamentais para a realização da FAP.

“Sem a dedicação de cada um, a FAP simplesmente não acontece. Estamos reafirmando que juntos somos mais fortes. Afinal de contas, sem o carpinteiro, jardineiro, o empresário que vem expor seus produtos e serviços, entre tantos outros profissionais, não seria possível fazer a FAP”, afirma João Barreto, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz).

Quatro grandes shows serão de entrada liberada para os munícipes de Parauapebas e região, sendo eles: Joelma Calypso, Naiara Azevedo, Anderson Freire e Colo de Deus. A Fap 2019 acontece de 4 a 8 de setembro no Parque de Exposições Lázaro de Deus Vieira Neto.

Dois dias do evento serão com a cobrança de ingressos, sendo que na última sexta-feira (9), o primeiro lote para os shows de Marília Mendonça e Calcinha Preta já foram disponibilizados nos postos autorizados que podem ser conferidos no banner abaixo.

Programação oficial da FAP 2019 será lançada nesta segunda-feira (12)

Com o tema “Feita por todos nós”, a Feira de Agronegócios de Parauapebas 2019, traz a mensagem de que todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente são fundamentais para a realização da FAP.

“Sem a dedicação de cada um, a FAP simplesmente não acontece. Estamos reafirmando que juntos somos mais fortes. Afinal de contas, sem o carpinteiro, jardineiro, o empresário que vem expor seus produtos e serviços, entre tantos outros profissionais, não seria possível fazer a FAP”, afirma João Barreto, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz).

A FAP será realizada no período de 4 a 8 de setembro e o lançamento oficial da programação ocorrerá nesta segunda-feira (12), às 9h00, no Circuito Cinemas, no Partage Shopping localizado na rodovia PA-275.

Torneio Leiteiro e o Encontro de Agronegócios (Enagro) estão entre as atividades desenvolvidas na Feira. Além da FAP Cidadania que disponibilizará vários serviços gratuitos para comunidade como emissão de documentos e atendimentos de saúde e beleza. Os visitantes também poderão prestigiar o rodeio e se divertir com shows nacionais e artistas da terra.

Bêbado é espancado até a morte após matar deficiente e ferir 3 pessoas

Um homem foi espancado até a morte neste domingo (11), Dia dos Pais, no bairro da Pratinha II, em Belém.

Reginaldo Brígida Belém matou uma pessoa e feriu mais quatro. Segundo a Polícia Militar, o suspeito estaria embriagado.

De acordo com a PM, Reginaldo saiu na rua tentando agredir várias pessoas com um gargalo de garrafa. Ao entrar na rua Cupuaçu, ele invadiu uma casa que estava com a porta aberta, desferindo vários golpes contra as vítimas.

A dona da casa e deficiente física, identificada como Conceição de Jesus Pereira Gonçalves, de 37 anos, morreu na hora.

Dentro da casa, o suspeito ainda agrediu Maria Raimunda Pereira, de 55 anos, com golpes na cabeça e Ueler Santos, de 30 anos, companheiro dela, atingido com golpes na garganta e na barriga.

Na residência da família onde as três pessoas foram vítimas, haviam 12 crianças, podendo a tragédia ser ainda maior.

Além das três, o suspeito ainda agrediu Ivic Gemake Duarte, com golpes no pescoço. Ele foi socorrido em estado grave.

Todas as vítimas da tragédia foram socorridas e levadas para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. O DOL entrou em contato com o hospital e aguarda um posicionamento sobre o estado de saúde das vítimas.

Segundo moradores, o agressor teria tido um surto psicótico, porém a versão ainda não foi confirmada pela polícia.

ID Jovem garante viagens gratuitas a pessoas de 15 a 29 anos

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) comemora nesta segunda-feira (12) o Dia Internacional da Juventude. A data ocorre durante a Semana Nacional de Juventude, quando haverá uma série de eventos na sede do ministério, em Brasília, com pautas de interesse de jovens. Para marcar a abertura da Semana, a Secretaria Nacional da Juventude, em pareceria com o Governo do Distrito Federal, o Senai e o Sesc, promoveu neste sábado (10), em Ceilândia, região administrativa mais populosa do DF, atividades desportivas, culturais, de práticas de saúde preventiva e de acesso à cidadania.

Um dos serviços mais acessados foi a emissão da Identidade Jovem (ID Jovem) que permite a pessoas de 15 a 29 anos. de renda familiar de até dois salários mínimos, o pagamento de meia-entrada em eventos artísticos, culturais e esportivos e até uso gratuito do transporte entre estados, como prevê o Decreto nº 8.537/2015.

A perspectiva de pegar um ônibus gratuito animou brasiliense Letícia dos Santos (17 anos) e estudante do 3º ano do ensino médio que pretende visitar uma tia em Barreiras (BA). “Se você vem aqui, consegue resolver muita coisa. Nós temos direito de acesso à cultura e à mobilidade”, assinalou.

Ministério realiza evento em comemoração ao Dia Internacional da Juventude,dentre as atrações estão, emissão da ID Jovem, Leticia dos santos Barros Carvalho
Leticia dos Santos mostra ID Jovem emitida em Ceilândia neste sábado (10) – Marcello Casal Jr Agência Brasil

 

Letícia relata que tentava a ID Jovem há mais de um ano. Essa era mesma situação de Eduardo Leite (22 anos), que trabalha como garçom e faz o curso técnico em equipamentos biomédicos no Instituto Federal de Brasília. Eduardo, que está há menos de dois anos em Brasília, pretende ir de ônibus à sua terra natal, Santa Luzia do Paruá, no norte do Maranhão.

Também pretendem visitar a terra natal, em Ubajara, no noroeste do Ceará, o casal de noivos Rayane da Costa, contabilista, e Samuel Meneses, eletrotécnico. Segundo ela, há pouca informação no interior do país sobre os direitos que o programa estabelece.

Rayane comenta que no interior “lá não chega informação do benefício e tem promotores de eventos que desconhecem os nossos direitos”. O noivo compara “aqui [em Brasília] tem essa facilidade de obter o benefício. É uma forma da gente se motivar a viajar”, diz antes de admitir que vai aproveitar a meia-entrada no cinema para levar a futura esposa para namorar.

De acordo com Janayna Nicaretta da Silva, secretária nacional da Juventude no MMFDH, o ID Jovem é o principal programa e o mais antigo da área. “O maior benefício que é o diferencial é a passagem interestadual gratuita”, reconhece a secretária. Há um site mantido pelo governo com informações sobre a emissão da Identidade Jovem.

Licença-paternidade estendida favorece vínculo com filho

“Para mim, foi muito feliz ter esse momento, ter essa chance de ter esse vínculo tão forte criado desde o primeiro dia e durante meses com os meus filhos”, diz Eduardo Lopes, que trabalha na empresa Facebook, onde os pais têm licença-paternidade de quatro meses, podendo ser usufruída desde o nascimento da criança. Essa não é uma realidade para todos os brasileiros, já que a legislação no país garante licença de apenas cinco dias para os pais, podendo chegar, em alguns casos, a 20 dias se a empresa integrar o programa Empresa Cidadã ou se for do setor público.

“O vínculo com a mãe é muito forte e natural por vários motivos. A mãe que geriu durante nove meses, a mãe que pariu e a mãe que está amentando. Para o pai, é a presença, o contato, é estar ali, dar carinho, dar amor. E acho que isso cria um vínculo muito forte”, destaca Lopes. Seus filhos, um casal de gêmeos, nasceram em fevereiro deste ano e puderam contar com a presença do pai e da mãe desde os primeiros dias de vida.

São Paulo - O casal Eduardo e Maria Lopes, pais de Cecília e Martin, se beneficiaram da licença paternidade de quatro meses.
O casal Eduardo e Maria Lopes, pais de Cecília e Martin, beneficiou-se da licença paternidade de quatro meses – Rovena Rosa/Agência Brasil

 

“Eu não sei se eu terei mais filhos, é uma oportunidade única. Para mim, foi fundamental ter tido essa chance”, completa Lopes. A falta de uma licença-paternidade estendida pode ser prejudicial não só para pai e filho, mas para a mãe.

“Por ela ter a licença por mais tempo, ela acaba sobrecarregada. E o homem que não tem essa possibilidade [de estender a licença] e, às vezes, não consegue tirar férias. Além de deixar de viver esse momento tão especial, a família acaba um pouco prejudicada. Principalmente a mulher acaba sobrecarregada”, comenta o funcionário do Facebook.

A esposa de Lopes é empreendedora e precisou tomar decisões da empresa a distância em algumas ocasiões. Ele conta que a esposa se afastou do trabalho, mas não tirou formalmente uma licença-maternidade: “Para ela, acho que foi muito bom também ter essa tranquilidade de saber que eu sempre estaria lá, fazendo as coisas junto com ela, dividindo as tarefas.”

Para Lopes, o incentivo da empresa para que os pais tirem a licença de quatro meses é fundamental. “As férias são um direito. Às vezes tem lugar onde a cultura é ninguém tirar férias porque é trabalho, trabalho, trabalho. Se a cultura não ajuda, não adianta estar no papel, seja como uma política, seja como uma norma”, diz.

“Acho que faz toda diferença isso ser aceito pela empresa, ser praticado, ser estimulado e obviamente não ter nenhum tipo de desestímulo. Porque se tem [a licença estendida], mas você é de alguma forma prejudicado na avaliação de desempenho porque você a tirou, aí não adianta nada”, acrescenta.

Mudanças na lei

O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, encaminhou uma proposta de criação de licença parental compartilhada entre mãe e pai à Procuradoria-Geral da República (PGR) para funcionários do Ministério Público da União (MPU).

A mãe atualmente tem direito a pelo menos 120 dias de licença-maternidade no setor privado, podendo chegar a 180 dias se for funcionária de empresa cadastrada no programa Empresa Cidadã ou do setor público, como o MPU. O pai tem direito a cinco dias de licença-paternidade, podendo chegar a 20 dias.

A proposta do MPT diz que, caso os dois – pai e mãe – sejam funcionários do MPU, seria permitido que, nos últimos 60 dias da licença-maternidade de 180 dias, o pai assumisse o cuidado da criança e a mãe retornasse ao trabalho. Os 120 dias iniciais, garantidos pela Constituição, continuariam como benefício assegurado à mãe. Os dias restantes poderiam ser concedidos tanto ao pai quanto à mãe. A proposta inclui também casais adotantes e homoafetivos.

Se aprovada pela Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, a proposta deverá tramitar pelo Congresso Nacional antes da entrada em vigor. A iniciativa é uma oportunidade de pautar o tema no Congresso para que o benefício possa ser estendido a toda a sociedade, em órgãos públicos e empresas privadas. O projeto ainda não saiu da PGR e aguarda avaliação de Dodge.

“[A licença parental] é uma normativa em vigor em muitos países há muito tempo, como na Dinamarca. Na União Europeia, já tem até uma diretriz recomendando a todos os países que adotem”, diz a procuradora Lutiana Lorentz, do MPT de Minas Gerais. Para ela, um dos benefícios desse modelo é que o pai poderá ter maior participação nos primeiros meses de vida da criança e fortalecer o vínculo entre eles, o que seria benéfico para o filho.

Lorentz deu exemplos comparativos como Suécia e Portugal, onde a licença compartilhada entre pai e mãe é obrigatória. Ela é adotada em caráter opcional desde 1980, na Dinamarca, e 1991, na França.

Discriminação contra a mulher

Outro ponto fundamental da implementação do novo modelo seria diminuir a discriminação contra a mulher. “A licença parental aliviaria essa série de discriminações que existem porque a mulher engravida. Isso [discriminação] é óbvio que existe, ninguém pode negar, tanto no serviço público e de uma maneira mais acirrada no campo do trabalho celetista”, destaca a procuradora.

Para Lorentz, a legislação ajuda a mudar os costumes e a fazer a sociedade assimilar a realidade atual da mulher no mercado de trabalho, como foi observado nos países em que a licença parental virou lei. “Foram muito benéficas as legislações nesses países, inclusive para índice de igualdade remuneratório, para o índice de menor adoecimento da mulher, para o índice de maior envolvimento do homem com o bebê e ao longo da vida. Há relatos muito consistentes de órgãos internacionais internos desses países sobre isso”, diz.

A procuradora acredita que a licença parental, no modelo compartilhado, ajudaria a afastar a mãe de jornadas duplas ou triplas – no mercado de trabalho, no cuidado com a casa e com os filhos. “Pelos dados da ONU [Organização das Nações Unidas]e da OIT [Organização Internacional do Trabalho], a mulher se acidenta mais, fica mais doente, porque lhe é imputada uma série de jornadas como [se fosse] o lugar natural, mas não tem nada de lugar natural. Isso foi construído pela sociedade e tem que ser destruído. Ela tem que trabalhar, mas ela tem que dar conta de tudo, da casa e dos filhos sozinha. Não é esse o discurso oficial? Mas está errado”, argumenta.

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