Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Ídolo do Paysandu e Vitória-BA é o novo técnico do Parauapebas para a Segundinha

Os times paraenses começam a se mobilizar e montar suas equipes para a disputa da Segundinha do Parazão 2020. Uma das equipes que participará da competição é o Parauapebas, que anunciou o treinador.

O ex-jogador e ídolo do Paysaneu e Vitória-BA, Vanderson será o treinador do Parauapebas na disputa da competição estadual. Em sua conta no Instagram, o ex-volante do Papão agradeceu à equipe e familiares.

“Primeiro gostaria de agradecer muito a Deus por mais esse desafio na minha carreira, agora como treinador do Parauapebas. E agradeço também à minha família e amigos”, comentou.

O Parauapebas tenta retornar à elite do futebol paraense e está na chave A1, ao lado de Itupiranga, Atlético Paraense e Gavião.

Antônio Carlos Vilaça, prefeito de Barcarena, morre aos 65 anos

Morreu, na madrugada deste domingo (8), o prefeito do município de Barcarena, no nordeste paraense, Antônio Carlos Vilaça (PSC), aos 65 anos. Ele foi vítima de um infarto fulminante em sua residência, um sítio localizado na rodovia da Integração. O enterro será realizado nesta segunda-feira (9), no cemitério municipal, a partir das 17h. Vilaça deixa esposa e quatro filhas.

A informação a respeito do falecimento do gestor municipal foi confirmada, no início desta manhã, pela Prefeitura Municipal de Barcarena, por meio de nota de pesar nas redes sociais.

O prefeito em exercício de Barcarena, Paulo Alcântara, decretou luto oficial de três dias no municípío, e também se manifestou pelas redes sociais.

O governador Helder Barbalho esteve no município para participar do velório, que foi realizado no Ginásio Municipal e aberto à população de Barcarena. Acompanhado do vice Lúcio Vale, Helder permaneceu cerca de 40 minutos no ginásio.

Ele foi recebido pelo deputado estadual Renato Ogawa e pelo prefeito em exercício, Paulo Alcântara. O governador chegou, abraçou os integrantes da família Vilaça e conversou com amigos. Emocionado, Helder não falou com a imprensa.

Por meio das redes sociais, o governador lamentou a morte do prefeito.

Carreira

Natural de Conselheiro Pena (MG), Antônio Carlos Vilaça venceu as eleições de outubro de 2012 com 62% dos votos, e cumpria o seu segundo mandato como prefeito de Barcarena pelo Partido Social Cristão (PSC). Ele chegou ao município há cerca de 30 anos, onde fez carreira empresarial e se destacou no setor de logística e engenharia, antes de assumir a prefeitura, em 2013.

De acordo com a prefeitura, em sua carreira como gestor do município de Barcarena, Vilaça conseguiu realizar obras importantes em áreas como a saúde e educação. Em seis anos, revitalizou 73 escolas, colocando ar condicionado em todas, e construiu outras 14 unidades de ensino. Obras paralisadas pela União foram assumidas pela gestão municipal e entregues pelo prefeito, como três creches para crianças entre 1 e 3 anos.

Na saúde, Vilaça construiu 16 Unidades Básicas de Saúde (UBS). O prefeito terminou a construção e equipou a UPA 24 horas e determinou também a construção do novo Hospital Municipal na Vila dos Cabanos. O prefeito deixa Barcarena com vários canteiros de obras.

***

Errata: Inicialmente, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que o prefeito Antônio Carlos Vilaça havia falecido na UPA de Barcarena, mas a informação estava equivocada e o gestor municipal não chegou a ser socorrido. A informação foi corrigida às 11:29.

Acidente na estrada de acesso ao Salobo deixa uma pessoa morta

Mais um acidente foi registrado em Parauapebas e infelizmente, com vítima fatal. De acordo com informações recebidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, durante a tarde deste domingo (8), um veículo modelo monza de cor vermelha e placas BZM-3859 acabou capotando.

No acidente, um homem identificado como José Ribamar Teixeira de Souza acabou perdendo a vida. O corpo foi removido por servidores do Instituto Médico Legal de Parauapebas (IML).

 

O acidente foi registrado na estrada que dá acesso à Vila Paulo Fonteles e também ao projeto Salobo na zona rural de Parauapebas, mais precisamente nas proximidades do Balneário do Joca.

As causas do acidente com estão sendo apuradas pelas autoridades e a qualquer momento nossa equipe de reportagens traz mais detalhes.

Jovem se meteu em confusão alheia e foi executado a tiros no Vila Rica

Ronaldo Marcelino de Sousa foi morto com dois tiros na manhã deste domingo (8), por volta das 5 horas da manhã, em Parauapebas.  O corpo dele foi encontrado em uma área de mata às proximidades da Avenina Faruk Salmen, na altura do Bairro Vila Rica.

Profissionais do Instituto Médico Legal (IML) de Parauapebas e investigadores da Polícia Civil constataram no corpo de Ronaldo Marcelino marca de projéteis disparados por arma de fogo, precisamente na altura do peito.

A polícia tomou conhecimento que Ronaldo Marcelino havia se envolvido em uma briga alheia em um estabelecimento conhecido como Bar do Ceará, situado nas proximidades do local do crime.

Como resultado da confusão, ele pagou com a própria vida.

 

Levantamento revela crescimento no número de mortes em Parauapebas

Os dados são do SIM, um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do País, tendo como base o documento de entrada do sistema que é a Declaração de Óbito (DO), padronizada em todo o território nacional. Assim, faz-se uma análise epidemiológica da mortalidade que é um importante processo para o reconhecimento das condições de vida e saúde das populações.

Tendo o perfil da mortalidade populacional como um dos componentes mais importantes do diagnóstico de saúde a ser avaliado pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), objetivando orientar as atividades de planejamento e organização da rede de atenção de saúde.

A taxa de mortalidade geral é um dos indicadores mais utilizados em saúde pública e expressa a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela população exposta ao risco de morrer. Este indicador ajuda a subsidiar o desenvolvimento de ações para a prevenção dos agravos e a promoção à saúde, propiciando um diagnóstico dos impactos das políticas públicas em prol da vida. E de acordo com o SIM , em 2018, o município de Parauapebas registrou 834 óbitos, o que representa taxa de 4,11 óbitos para cada mil habitantes, número que representa um crescimento de 3,4% em comparação ao ano de 2017, quando foi registrada taxa de 3,97 casos a cada mil habitantes.

 

5 a cada 8 mortes em Parauapebas estão entre os homens – A predominância da mortalidade masculina ocorreu em todas as faixas etárias, principalmente entre os adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), onde o percentual de óbitos nos homens foi seis vezes maior do que nas mulheres. As exceções ocorreram entre crianças nas faixas de 1 a 4 anos e de 5 a 9 anos de idade, nas quais o sexo feminino representou 1,08% e 0,6% do total de óbitos registrados em 2018, respectivamente.

 

Na análise, verificou-se que a mortalidade masculina é superior que a feminina. Dessa forma, em 2018 o número de mortes de pessoas do gênero masculino representou maior número, sendo 520 (62,4%) falecimentos; as causas são variadas, sobressaindo as causas externas (acidentes, homicídios, suicídios e outros) como principais causas, sendo conseqüência dos diferentes tipos de violência instaurada na sociedade brasileira e parauapebense.

 

O crescimento da presença feminina em estatística como essa, se dá devido sua ascensão no mercado de trabalho, onde, hoje, o papel ocupado por elas nunca foi de tanto destaque. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), elas estão mais presentes nas vagas de emprego, embora ainda abaixo dos homens.
O dado é confirmado pelo Ministério do Trabalho no Brasil, que aponta o crescimento da ocupação feminina em postos formais de trabalho de 40,8% em 2007 para 44% em 2016. E é exatamente isso que as expõe às causas de mortes diversas, além da violenta, aos casos de acidentes de trabalho.

A principal causa de mortes em Parauapebas foi agressão – A principal causa específica de mortalidade em Parauapebas no ano de 2018 foi agressão (homicídio), responsável por 127 óbitos com taxa de aproximadamente 63 mortes para 100 mil habitantes (15,23% de todas as mortes). Comparando-se com 2017, houve um aumento de 32 mortes por homicídio, o que representa 33,68% a mais no risco de morte por esta causa no município. Em segundo lugar aparece o infarto agudo do miocárdio, com 52 óbitos (6,24%) e taxa de 25,63 óbitos/100 mil habitantes, apresentando uma pequena redução de 7,14% em relação ao ano anterior. Em seguida, vêm as pneumonias com 43 óbitos (5,16%) e os acidentes de transportes terrestres com 38 óbitos (4,56%). Chama atenção a elevação no índice de mortes por causas mal definidas e suicídio, em 184,62%, e 125%, respectivamente.

 

Em 2018, as principais causas específicas de óbito distribuíram-se de maneira diferenciada de acordo com o sexo. Mais de 90% das mortes por homicídios, mais de 80% dos suicídios e mais de 70% das mortes por afogamento e por acidentes com transportes terrestres ocorreram nos homens. Nas mulheres, as causas mais expressivas foram as doenças cerebrovasculares (exceto AVC) com 23 óbitos, diabetes mellitus com 15 óbitos e acidente vascular cerebral (AVC) também com 20 óbitos, representando respectivamente, 63,89%, 53,57% e 51,72% de todos os óbitos ocorridos por estas causas.

 

O sexo masculino representa mais de 90% dos óbitos por essa causa, sendo que suas taxas são cerca de 11,5 vezes maiores que as femininas. Os autores ainda apontam para uma possível explicação acerca desta tendência. A socialização de homens, desde cedo, costuma ancorar-se em um conjunto de atributos, valores, funções e condutas que se espera que um homem tenha em uma determinada cultura. O poder costuma ser um dos atributos valorizados nessa socialização em determinadas sociedades e isso pode vir associado à violência, uma vez que esta pode ser vista como um instrumento para a obtenção do poder ou para a resistência a ele entre os segmentos masculinos.

Pessoas pardas morrem mais jovem em Parauapebas – A morte não tem preferência por raça, sendo todos por ela nivelados. Claro que com a presença expressiva de pessoas “pardas” é natural que a predominância no número de óbitos sejam sempre nelas. Talvez, por isso, do total de óbitos ocorridos em 2018, 514 (61,63%) eram indivíduos pardos, 149 (17,87%) brancos, 73 (8,75%) pretos, 11 (1,32%) amarelos e 7 (0,84%) indígenas. Os óbitos sem informação na raça/cor corresponderam a 80, o que representa 9,59%.

 

A mortalidade por idade foi semelhante entre brancos e pretos e diferente quando comparada com pardos. Enquanto nos pretos e brancos ocorre uma tendência de crescimento ao longo da idade com mais da metade (66,44%) dos óbitos em brancos e quase a metade (47,95%) em indivíduos pretos registrados nas faixas acima de 60 anos de idade, nos pardos a concentração dos óbitos ocorre nas faixas etárias mais jovens e diminui a partir dos 70 anos de idade. Esta diferença revela uma mortalidade mais precoce no grupo de raça/cor parda.

 

Em 2018 quase a metade de todos os óbitos ocorreu na população acima de 60 anos – A exemplo da reportagem anterior, nesta também os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do País a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde.

Em 2018, a mortalidade por faixa etária apresentou perfil diferente para cada sexo: no masculino, a mortalidade foi mais precoce, aumentando significativamente na faixa de 20 a 29 anos; já no sexo feminino, a mortalidade segue um aumento gradativo conforme a idade, sendo a maior concentração dos óbitos em mulheres acima de 80 anos de idade.

 

A mortalidade segundo a idade mede a participação dos óbitos em cada faixa etária, em relação ao total de óbitos. Dessa forma, elevadas proporções de óbitos de menores de um ano de idade estão associadas a más condições de vida e de saúde. Enquanto isso, o deslocamento da concentração de óbitos para grupos etários mais elevados reflete a redução da mortalidade em idades jovens – sobretudo na infância – e o consequente aumento da expectativa de vida da população.

Em 2018, observou-se que o número de óbitos em Parauapebas é maior em idosos, sendo a faixa etária de 80 anos ou mais a que representa o maior percentual, com 14,63% (122/834). A quantidade de óbitos com essa informação ‘ignorada’ é elevada devido ocorrerem casos que, embora investigados, são encontrados em avançado estágio de decomposição e por serem considerados indigentes (sem documentos ou família) é difícil identificar a idade.

 

Fazendo uma análise comparativa com os anos 2017 e 2018, percebe-se que houve redução em algumas faixas de idade, principalmente em menores de 1 ano e de 20 e 39 anos, e aumento da mortalidade em maiores de 70 anos. Reflexo da maior expectativa de vida, em 2018 quase a metade de todos os óbitos (45,68%) ocorreu na população acima de 60 anos. Gráfico 3.

Apenas 16,07% dos indivíduos que faleceram no ano de 2018 em Parauapebas são naturais do próprio município

Predominam entre os municípios de naturalidade os dos Estados do Pará e do Maranhão, reflexo do intenso processo migratório e também porque Parauapebas é procurada pela população dos municípios vizinhos para atendimento de saúde na rede municipal.

Apenas 16,07% (134) dos indivíduos que faleceram no ano de 2018 em Parauapebas são naturais do próprio município. Marabá e a capital Belém aparecem na linha descendente de municípios de origem dos óbitos, com 3,24% (27) e 3,12% (26), respectivamente.

 

Mortalidade por capítulos da CID10 – A análise das causas de óbito por capítulos da CID10 – Código Internacional de Doenças, mostra que as causas externas (mortes provocadas por acidentes ou violência) lideram as esta
tísticas com 236 (28,3%) óbitos registrados em 2018. As doenças do aparelho circulatório aparecem logo em seguida com 21,1% (176/834).

 

Quando analisada a mortalidade por capítulo da CID 10 de acordo com o sexo, verifica-se que o perfil de mortalidade dos homens foi diferente do encontrado nas mulheres. Nos homens, a principal causa de morte foi externa, com incidência sete vezes maior que nas mulheres.

 

Deixe seu comentário