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Operação Gelada prende homens acusados de queimadas em Marabá

A Polícia Civil do Pará deflagrou, na quarta-feira (4), a operação “Gelada”, que culminou na prisão de três homens suspeitos de realizarem queimadas em área de mata na zona rural de Marabá. A ação atende também a requisições do Ministério Público Ambiental e denúncias da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

As fiscalizações foram registradas através de fotos e imagens de drone. José Arimatéia do Nascimento Silva foi preso em flagrante pela posse irregular de arma de fogo e por destruir e danificar floresta considerada área de preservação permanente, tipificado no Art. 38, caput, da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), e possuir motosserra sem autorização, previsto no Art. 51 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais).

“Quando chegamos ao primeiro local, foram constatadas as práticas de crimes ambientais. Além disso, encontramos armas de calibres 20 e 28, além de oito munições” – titular da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) de Marabá, Waney França Alexandre.

Logo após a realização da primeira prisão, as equipes da Polícia Civil se deslocaram até a segunda área denunciada, na qual foi constatada enorme devastação, além de grandes focos de incêndio. Amarildo Gomes da Silva foi preso em flagrante pela prática dos crimes previstos nos Art. 41 da Lei 9.605/98 (provocar incêndio em mata ou floresta) e por utilizar motosserra sem autorização. Com ele, foi encontrado ainda um recipiente com combustível, que seria utilizado nas queimadas.

Testemunhas confirmaram que Amarildo teria ateado fogo na área, provocando incêndio no local. Durante a prisão, o acusado afirmou que estava derrubando as árvores a mando de José Ednaldo da Silva, que também foi detido em flagrante pelos crimes dos Art. 41 e Art. 38, caput da Lei 9.605/98. Os suspeitos foram conduzidos para a sede da Deca e estão à disposição da justiça.

Mais de 60 vagas de emprego disponíveis nesta quinta-feira (5) em Parauapebas; confira

Nesta quinta-feira, 05, o Sine Parauapebas oferta mais de 60 vagas de emprego. O Sine fica localizado na rua 11, entre as ruas E e D – Cidade Nova.  O horário de atendimento é de 8h às 14h.

Profissionais de beleza são beneficiados com capacitação em biossegurança

A Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio do Departamento em Saúde e Divisão de Vigilância em Saúde e Subdivisão de Controle de Habitação de Trabalho (DCSHT) realizou na manhã da última segunda-feira (2) a capacitação em biossegurança.

Base Legal, Procedimento Operacional Padrão, Estrutura Física, PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde), foram os temas abordados na capacitação, que contou com a participação de cerca de 30 profissionais de salões de beleza e barbearias.

A ação teve como objetivo orientar os prestadores de serviço quanto as Normas Legais utilizadas como, a Lei Complementar N° 008/2016 – Código Sanitário Municipal, Portaria 006/1998 e RDC 218/2018, esta última enquadra o ramo de atividade como gerador de resíduos contaminantes, o intuito é diminuir ou eliminar os riscos à saúde da população usuária. Os profissionais foram orientados quanto a forma correta de higienizar e esterilizar os materiais de trabalho e sobre os riscos quando o procedimento não é seguido como a transmissão de hepatites, micoses, dermatites e o conhecido piolho.

As ações da Vigilância Sanitária relacionadas à área da beleza em geral, estão inseridas nas ações de saúde e devem avaliar os riscos de contaminação e epidemiológicos dentro das prioridades locais, seguindo a determinação do Sistema Único de Saúde – SUS.

Uma segunda turma será contemplada para participar da capacitação no próximo dia 12, para prestadores de serviços já cadastrados Divisão de Vigilância em Saúde.

A tecnóloga em gestão de saúde pública e fiscal sanitário, Glauciane Castro, fala da importância da ação. “E importante deixar o profissional bem informado quanto aos procedimentos de trabalho corretos e adequados ás legislações para sua segurança e a do cliente, pois o prestador de serviço e responsável por qualquer eventualidade oriunda do não cumprimento dessas normas e o mesmo pode sofrer penalidades como multa, Interdição ou apreensão de produtos”.

Cabeleireira há 8 anos, Cláudia Ribeiro, fala da sua experiência em participar da capacitação. “Foi uma manhã de muito aprendizado para a categoria, sem dúvidas o que foi repassado para nós, garantirá ainda mais um atendimento com qualidade e segurança para os profissionais e nossos clientes”.

Ministério Público recomenda anular eleição do Conselho Tutelar em Parauapebas

“Assim sendo, pelos fatos supra relatados e tendo em vista a importância dos serviços prestados pelo Conselho Tutelar à comunidade, sendo os seus serviços essenciais, delibero pela propositura de Ação Civil Pública para buscar a anulação do pleito”. Esse é o posicionamento do Ministério Público, neste processo representado pela Promotora de Justiça Titular da 6ª PJ de Parauapebas/PA respondendo pela 5ª PJP, Crystina Michiko Taketa Morikawa, em relação às eleições para escolha de conselheiros tutelares para compor os dois conselhos existentes em Parauapebas, ato ocorrido no dia 06 de outubro de 2019.

A anulação da eleição já era temida por conselheiros eleitos e outros reeleitos, já que a disputa foi acirrada, tendo ido as urnas aproximadamente 18 mil eleitores; O Ministério Público instaurou procedimento administrativo dentro do âmbito desta Promotoria de Justiça, com a finalidade de acompanhar e fiscalizar o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar – eleição 2019.

De acordo com o despacho da Promotoria, foi enviado pelo COMDCAP a Portaria nº 007/2019 que dispôs sobre a criação da comissão eleitoral para a organização e realização do processo de escolha dos membros dos conselheiros tutelares de Parauapebas, sendo enviado o edital nº 005/2019, que dispôs sobre o prazo do edital para inscrição, após a inscrição foi aberto prazo para que os candidatos que tivessem suas inscrições indeferidas recorressem, conforme edital 003/2019.

Feito isso, o Ministério Público recebeu denúncia de algumas irregularidades que ocorreram na avaliação dos documentos apresentados por alguns candidatos, e este órgão ministerial expediu a recomendação 003/2019 a fim de que a Comissão Eleitoral reavaliasse os casos indeferidos dos candidatos que juntaram documentos de organização religiosa com fins religiosos. Após isso, o edital foi retificado, edital 006/2019, e as inscrições indeferidas por este fato foram revisadas e deferidas.

A prova fora marcada para o dia 11 de agosto de 2019, contudo fora cancelada, conforme ofício nº 266/2019 e ofício 273/2019, devido algumas irregulares encontradas na prova, sendo realizada a prova no dia 21.08.2019.

Após a aplicação da prova, alguns candidatos recorreram ao Ministério Público questionado sobre algumas questões da prova e alguns candidatos que atuaram de forma irregular, esta signatária expediu despacho administrativo em que informou que “os recursos foram apreciados não cabendo à Promotoria rever a decisão da banca examinadora” e em relação aos candidatos a Comissão Eleitoral da mesma forma que é soberana na análise dos recursos é autônoma o é para analisar as denúncias, não sendo este órgão competente para analisar a demanda, recomendando apenas a observância das regras editalícias”. É dever do Parquet a fiscalização do processo quanto a observância dos princípios constitucionais em especial da legalidade, bem como é seu dever fomentar a participação e o protagonismo social, assim sendo, não caberia ao Ministério Público reanalisar questões de prova como instância acima da Comissão Eleitoral, tão pouco tomar as vezes da Comissão ou do Conselho de Direitos.

Na sexta-feira que antecedeu ao pleito, a Promotora participou da conferência e lacre das urnas tendo assinado os selos, bem como todo o processo fora acompanhado pela Comissão Eleitoral e candidatos. Assim, a eleição fora realizada no dia 06 de outubro de 2019, tendo esta Promotora comparecido a dois pontos de votação, dentre eles o CEUP, tendo a sede do Ministério Público aberta para o recebimento de qualquer demanda ou reclamação referente ao pleito, nada tendo sido relatado.

A apuração começou no mesmo dia a partir das 21:00 horas, tendo se encerrado no dia seguinte, também sem qualquer acionamento do Parquet, ou ainda registro pelos fiscais e candidatos de qualquer impugnação a voto ou urna apurada. No dia 08 de outubro de 2019 compareceram no Ministério Público os membros da Comissão Eleitoral e o presidente do COMDCAP os quais relataram que houve um erro na planilha que totalizou os votos e que isso influenciaria no resultado da eleição, oportunidade em que foi recomendado que fosse agendada uma reunião com todos os candidatos e expusessem o ocorrido.

No dia 24 de outubro de 2019 ocorreu a recontagem dos votos, com a alteração no quadro de conselheiros tutelares eleitos. Somente entre os dias 10 e 13 de novembro o Ministério Público recebeu denúncias sobre irregularidades que ocorreram no dia das eleições, bem como a conduta de alguns candidatos que estão sendo objeto de apuração pela Comissão Eleitoral, fatos que se previamente noticiados poderiam ter sido sanados durante as eleições, principalmente no que tange a irregularidades de forma, todavia isso não aconteceu. “Este órgão ministerial oficiou a Comissão Eleitoral solicitando informações sobre as denúncias. A comissão solicitou prorrogação do prazo e foi deferido a prorrogação até o dia 2 de dezembro, os quais apresentaram resposta através do ofício nº 08/2019 da Comissão Especial Eleitoral”, cita a promotora no Despacho, dando conta de que ao se confrontar as irregularidades apontadas e a justificativa da Comissão, algumas irregularidades nos parecem impossíveis de sanar neste ponto do procedimento, posto que não se pode confirmar integralmente no conteúdo das urnas conferidas posto que estas não foram mantidas lacradas após a apuração até a recontagem.

Tendo em vista também, que consoante relatos dos membros do COMDCAP e da Comissão Eleitoral quanto a desistência dos mesários na véspera do pleito e à falta destes no dia das eleições, sendo estes funcionários públicos municipais, e por conseguinte servidores do município que não diligenciou em garantir o apoio necessário, parte do ocorrido decorre da omissão do Município em dar integral suporte de recursos de pessoal e material para que as eleições ocorressem de forma correta.

O COMDCAP SE MANIFESTA

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas (COMDCAP), Aldo Lindoso Serra, falou com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar a respeito do assunto.

De acordo com Aldo, essa é apenas uma recomendação do Ministério Público dando conta de que ajuizará Ação Civil Pública para seja anulada a eleição; porém, o resultado caberá julgamento do Poder Judiciário. “Ainda não temos nada de concreto em relação a esse resultado. Já fomos ouvidos pelo MP e pontuamos a respeito do citado nas denúncias. Espero que antes de ser julgado seja pedida a manifestação deste conselho que tentará adiar as eleições, caso essa seja anulada, para depois do recesso do serviço púbico que ocorre até o primeiro mês de 2020, período que muitos eleitores escolhem para viajar; e que seja dado no mínimo 30 e no máximo 45 dias para que tanto o COMDCAP, quanto os candidatos se organizem”, explicou Aldo Serra.

Confira a recomendação do Ministério Público na íntegra: DESPACHO ELEIÇÃO CT 2019

Banco do Povo já investiu mais de R$ 10 milhões em pequenos empreendimentos; saiba como ser beneficiado

Ao longo de 12 anos, centenas de pequenos empreendedores de Parauapebas foram beneficiados com recursos do Banco do Povo, programa de microcrédito da Prefeitura que oferta financiamentos com juros baixíssimos e forma flexível de pagamento, oportunizando geração de emprego e renda. Foram mais de R$ 10 milhões de reais disponibilizados.

“É muito importante essa ajuda que a Prefeitura dá para os pequenos empreendedores que querem crescer. Já é a segunda vez que pego esse empréstimo, me ajudou bastante, consegui ampliar o meu empreendimento”, destacou Poliana Silva, que tem um container na Praça da Cidadania, onde ela vende lanches.

O Pedro Pereira tem um açougue na zona rural. Para ele é muito importante esse fomento. “Eu precisava de capital de giro e não tinha condições, daí procurei o Banco do Povo e fui muito bem atendido. Os juros são excelentes, você paga sem ter dificuldades. O governo está fazendo uma coisa boa com os microempreendedores”.

“Um amigo nos indicou o Banco do Povo, fomos lá e deu tudo certo! Estamos no mercado há sete anos, a demanda aumentou e precisamos investir em treinamento para os funcionários; pegamos o financiamento justamente pra isso. Gostei muito, o processo foi mais rápido do que eu esperava”, afirmou a microempreendedora do ramo de móveis planejados, Juliana Gomes.

“Esse é um programa extraordinário. Neste mandato já investimos praticamente cinco milhões de reais. É uma oportunidade extraordinária para gerar renda, mas também para gerar emprego na cidade. Os pequenos negócios respondem pela maioria dos empregos no Brasil e, em Parauapebas, não é diferente”, destacou o prefeito Darci Lermen.

Mais 99 empreendedores serão beneficiados

Nesta sexta-feira (06), às 10h00, será realizada a entrega simbólica de cheques para microempreendedores atendidos pelo Banco do Povo, totalizando um investimento de R$ 402.900,00, que beneficiará 99 pequenos negócios de Parauapebas. É mais dinheiro circulando no mercado local.

Requisitos para contratação de créditos

Os interessados em obter financiamento do Banco do Povo precisam atender aos seguintes critérios: ter mais de 18 anos; desenvolver um negócio há pelo menos seis meses, que não seja delituoso ou prejudicial ao meio ambiente; residir em Parauapebas há pelo menos um ano; para pessoa jurídica, é necessário ter pelo menos seis meses de registro; não possuir restrições SPC/SERASA; apresentar um avalista.

Os valores disponibilizados para pessoa física são de até R$ 6 mil e para pessoa jurídica R$ 12 mil; o valor é analisado e aprovado por meio de um Comitê de Crédito. Os juros variam entre 0,5% e 0,7% ao mês.

Os créditos são destinados para capital de giro (matéria-prima; insumos e mercadorias, com prazo de até 12 meses e carência de 30 dias) e capital fixo (prazo de até 20 meses, carência de 90 dias para atividades urbanas e 120 dias para atividade rural). Mais informações sobre o Banco do Povo podem ser obtidas pelo telefone 3346-7169.

 

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