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Semana Nacional de Trânsito inicia amanhã na “Capital do Minério”

O Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), órgão da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), está com uma ampla programação educativa para a Semana Nacional de Trânsito (SNT), que inicia nessa sexta-feira (18), às 9h30, com panfletagem no bairro Cidade Nova.

O tema é o mesmo da campanha do Movimento Maio Amarelo – “Perceba o Risco. Proteja a Vida” – que, por causa da pandemia do novo coronavírus,  teve suas ações presenciais transferidas para este mês.

A Semana Nacional de Trânsito é realizada todos os anos em vários municípios do país e busca chamar a atenção da sociedade para um trânsito mais seguro.

Em Parauapebas, as ações realizadas pelo DMTT contemplam motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas.

 

Confira a programação de 18/09 a 25/09:

 

DATAAÇÃOLOCAL
18/09/2020                      (Sexta-feira)Abertura da Semana Nacional de Trânsito 2020                                                 Campanha educativa (panfletagem)Local: rua E com a rua 11

Horário: 09h30 – 11h30

19/09/2020                    (Sábado)Panfletagem educativa e ação de conscientização em estacionamentos privados de uso público sobre a utilização de vagas especiais.
OBS.: a ação contará com a presença de membros do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPDP).
Local: Supermercado Mateus (PA 160)

Horário: 17h – 18h30

21/09/2020                  (Segunda-feira)Campanha educativa (panfletagem)Local: rua F – cruzamento com a rua 10

Horário: 09h30 – 11h30

22/09/2020                  (Terça-feira)Panfletagem educativa e ação de conscientização em estacionamentos privados de uso público sobre a utilização de vagas especiais.        OBS.: a ação contará com a presença de membros do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPDP).Local: Hiper Senna (bairro Beira Rio)

Horário: 10h – 11h30

23/09/2020                       (Quarta-feira)Blitz educativa (com abordagem)Local: Av. Liberdade (em frente ao quartel)

Horário: 09h30 – 11h30

24/09/2020                    (Quinta-feira)Palestra escola AdventistaHorário: 08:15h – 09h
Inauguração do prédio do DMTTLocal: rua Rio Dourado, S/N – Quadra e Lote especial – Beira Rio I

Horário: 09h

Palestra na escola AdventistaHorário: 13h30 – 13h45
25/09/2020                      (Sexta-feira) Encerramento da Semana Nacional de TrânsitoBlitz educativa (com abordagem)Local: Acesso Sul do Núcleo Urbano de Carajás

Horário: 09h30 – 11h30

Atividades educativas com crianças (escola Adventista)Horário: 10h – 11h15
Atividades educativas com crianças (escola Adventista)Horário:16h – 17h45

 

Em convenção, Marcelo Catalão é confirmado como candidato à prefeitura de Parauapebas

O Avante oficializou a candidatura de Marcelo Catalão a prefeito de Parauapebas durante convenção realizada na noite desta quarta-feira, 16. Na ocasião, foi confirmado que Meire Vaz, do Partido da Mulher Brasileira (PMB), está compondo a chapa “Mudança de Verdade”, concorrendo ao cargo de vice-prefeita.

A festa da democracia reuniu centenas de pessoas no Espaço Cabocla, localizado no bairro Cidade Jardim, onde a organização disponibilizou máscaras gratuitas na portaria para o uso dos populares, seguindo recomendações dos órgãos de saúde.

Além do anúncio oficial da candidatura de Catalão e Meire, também foram apresentados à população os candidatos a vereadores de ambos os partidos. Democraticamente, todos tiveram um espaço na programação.

Emocionado com a presença e apoio da comunidade, Catalão afirmou que pretende trabalhar para garantir direitos básicos a toda população parauapebense, como acesso a água potável, desenvolvimento social e geração de emprego. “Parauapebas é uma cidade milionária e graças a Deus foi abençoada por floresta, minério e biodiversidade, mas nossa maior riqueza é vocês. É de vocês que nós queremos cuidar. Queremos que todas as donas de casa tenham água nas suas torneiras; que as crianças tenham acesso à educação de qualidade, escolas em tempo integral; que os jovens e adultos tenham oportunidade de crescimento profissional com escolas técnicas, empregos; que os hospitais funcionem de verdade”, discursou.

Marcelo acredita que sua trajetória na cidade lhe garante credibilidade de que será um bom administrador do município. “Eu tenho honra e honestidade na minha história, sempre trabalhei duro para sustentar minha família, cresci com dignidade e é com essa experiência que eu cheguei até aqui, cheio de vontade, para ajudar essa gente que vive ignorada pelas políticas públicas. Parauapebas precisa de gente que respeite gente, não de gente que governa de costas para o povo, como já experimentamos nos últimos anos”, ponderou o candidato do Avante.

Meire Vaz, em seu discurso, contou que um dos principais projetos da chapa é promover o desenvolvimento socioeconômico de Parauapebas, para além da mineração. “Você já parou para pensar daqui 20, 30 anos, como vai ser essa cidade no dia que essa mineração parar? Como vamos nos sustentar quando não tiver mais minério? Precisamos pensar em mais formas de gerar emprego e renda nas mais diversas áreas de atuação, para garantir que nossa cidade seja um lugar de oportunidade e qualidade de vida para todos”, disse a candidata a vice.

Quem é Marcelo Catalão

Nascido na cidade de Catalão em Goiás, Marcelo já mora em Parauapebas há 34 anos. Vindo de uma família humilde, ele já foi vendedor de picolé, verduras e engraxate quando era criança. Na juventude, participou do movimento pela emancipação da cidade e hoje, com 43 anos de idade, responde por todos os negócios da família, gerando empregos diretos e indiretos no setor do agronegócio na região.

Em 2005, ele foi convidado para assumir a secretaria da Fazenda Municipal, fazendo um trabalho de gestão pública eficiente, colaborando para o crescimento do município. Posteriormente, tornou-se presidente de um dos maiores sindicatos de produtores rurais do Pará, o Siproduz, ampliando a capacidade de produção e venda de bovinos.

Apaixonado pelo município e pensando no crescimento da região, liderou o movimento em prol da criação do Estado do Carajás. Em 2014, disputou o cargo de deputado federal, com interesse em defender e representar o povo de Parauapebas, ficando como suplemente, sendo o candidato mais votado da cidade e microrregião do Carajás.

Em 2016, após vários pedidos de amigos, sindicatos e empresários, Marcelo participou do pleito municipal. Hoje, com mais apoiadores e com o povo ao seu lado, ele é pré-candidato a prefeito e, após a homologação de sua candidatura, seguirá determinado a vencer e acabar de vez com o monopólio dos grupos que comandam a cidade há anos.

Quem é Meire Vaz

Esposa, mãe e pastora com experiência comprovada no desenvolvimento social, Meire conhece os problemas de Parauapebas. Pioneira da cidade e moradora da capital do minério desde 1983, ela já ocupou o cargo de vice-prefeita em dois mandatos em 1993 e 2000.

Em 93, o principal projeto de governo de Meire e o prefeito Chico foi o saneamento do município, algo que não existia até aquele momento. A cidade, que tinha pouco mais de cinco mil habitantes, recebeu um projeto que atenderia até 30 mil pessoas com saneamento básico adequado. O projeto foi essencial para atender a demanda do município que não parava de crescer.

Já em 2005, ao lado de Bel Mesquita, a participação de Meire Vaz foi ainda mais ampliada, pois foi encarregada de dirigir a Secretaria de Assistência Social. Como secretária, ela encabeçou vários projetos sociais.

Hoje, 16 anos depois de se afastar da política, Meire está decidida a voltar a servir a sociedade parauapebense, na certeza de que sua liderança, ao lado de Marcelo Catalão, tem o poder de transformar o município.

Arte em Cores leva experiência de arte urbana a municípios do Pará e do Maranhão

Desde a última quarta-feira, 16 de setembro, artistas de 15 municípios do Pará e do Maranhão podem se inscrever no edital do projeto Arte em Cores. A iniciativa vai distribuir R$ 75 mil em prêmios para os 50 artistas selecionados, oferecer oficinas on-line de arte urbana, além de selecionar e acompanhar projetos de criação de obras artísticas durante a pandemia.

Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pela Vale, o Arte em Cores promoverá a produção de dois grandes painéis em eventos culturais nos municípios de Marabá (PA) e Açailândia (MA), ao fim das restrições sanitárias decorrentes da COVID-19. Todas as informações sobre o projeto e o cadastro para inscrições estão disponíveis em: https://linktr.ee/arteemcoresmove.

O edital alcançará os municípios paraenses de Bom Jesus do Tocantins, Marabá, Curionópolis, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Tucumã; e no Maranhão, em Arari, Vitória do Mearim, Igarapé do Meio, Santa Inês, Pindaré-Mirim, Alto Alegre do Pindaré, Açailândia e São Pedro da Água Branca. Poderão participar da seleção os artistas residentes nestes municípios, com idade mínima de 18 anos e experiência em artes plásticas, pintura, desenho, arte urbana ou expressões afins.

“Investir em projetos que contribuam para a sustentabilidade da cultura popular é fundamental, principalmente neste momento tão desafiador para o setor. Acreditamos no poder transformador da Cultura e por isso a Vale investe há mais de 20 anos no patrimônio cultural brasileiro”, destaca a gerente de Patrocínios da Vale, Christiana Saldanha.

O edital do Arte em Cores será desenvolvido em três etapas. No ato da inscrição, os artistas deverão apresentar fotos de obras já produzidas. Os 50 artistas selecionados por um júri especializado terão a oportunidade de participar de uma oficina à distância sobre referências estéticas, técnicas e suportes de arte urbana.

Na segunda etapa, os artistas deverão apresentar um esboço da obra a ser desenvolvida. A organização do projeto enviará para a residência dos selecionados um kit para a produção das obras, composto de sprays e latas de tinta, pincéis, pigmentos, um painel de MDF de 0,9×1,85m e outros equipamentos de trabalho e proteção. Os artistas terão 15 dias para elaborar os painéis, que serão recolhidos pela equipe do Arte em Cores após o final do prazo de produção. Cada artista receberá prêmio no valor de R$ 1 mil pela obra concluída e entregue.

Na terceira e última etapa, dez trabalhos serão selecionados pelo júri. Os autores contemplados participarão de uma oficina prática de 32 horas sobre conceitos e técnicas de arte urbana. Em data a ser definida, o Arte em Cores promoverá dois eventos culturais de encerramento do projeto, abertos à população, em Marabá e Açailândia. Nas duas cidades, os dez artistas selecionados nesta etapa participarão da criação coletiva de arte urbana em um grande painel e receberão a premiação final de R$ 2,5 mil.

Sobre o Arte em Cores
O projeto Arte em Cores tem como carro-chefe a arte urbana, de cunho popular, produzida intencionalmente para interferir em espaços externos da cidade, sobre o mobiliário urbano. A arte urbana reúne diversas expressões artísticas difundidas nas ruas, como graffiti, estêncil, colagem, entre outras.  Seus múltiplos efeitos podem transformar a vida de pessoas e de comunidades inteiras, redesenhar o semblante das cidades, desenvolver habilidades e talentos e promover a inclusão social.

Adaptado para o período de distanciamento social, o projeto Arte em Cores é realizado pela Vivas Cultura e Esporte, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, com o patrocínio da Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e parceria do Centro Cultural Tatajuba.

Abertas inscrições para processo seletivo do Ideflor-Bio

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) oferta 16 vagas em seu primeiro Processo Seletivo Simplificado de 2020. As inscrições abriram na última quarta-feira (16) e seguem até o próximo dia 25 deste mês. A seleção é destinada à contratação temporária para cargos nos níveis fundamental, médio e superior, com lotação para os municípios de Afuá, Altamira, Belém, Monte Alegre, Santarém, São Félix do Xingu, São Geraldo do Araguaia e Novo Progresso.

Interessados devem se inscrever pelo site do Sipros (Sistema Integrado de Processo Seletivo Simplificado), a partir de 00h01 do dia 16 de setembro (quarta-feira) às 23h59min do dia 25 de setembro (sexta-feira) de 2020. Não há cobrança de taxa de inscrição. As remunerações variam de R$ 1.045,00 a R$ 1.669,97, com possibilidade de acréscimo de outras vantagens legais.

Os candidatos irão concorrer para vagas nas áreas de auxiliar operacional (nível fundamental), assistente administrativo (nível médio) e de técnico em gestão ambiental com formação em Biologia, Engenharia Agrônoma, Engenharia Florestal e Turismo (nível superior). A jornada de trabalho será de oito horas diárias, totalizando 40 horas semanais.

Fases – O Processo Seletivo Simplificado (PSS) nº 01/2020 será realizado em três fases: inscrição de caráter habilitatório; análise documental e curricular, e entrevistas de caráter eliminatório e classificatório. Na terceira fase do PSS, as entrevistas serão realizadas nas respectivas sedes ou escritórios regionais dos municípios.

Os candidatos devem estar atentos sobre o envio dos documentos necessários e ler atentamente todo o edital. No ato da inscrição, o participante terá de fazer upload e envio da documentação solicitada, com no máximo 1 MB (um megabyte), nos formatos “JPEG”, “PNG”, “JPG” ou “PDF”, para o endereço eletrônico: https://sipros.pa.gov.br. A documentação deve ser enviada com a nomenclatura do arquivo identificando o seu conteúdo.

Distribuição das vagas – Para o ensino fundamental há uma vaga para o cargo de auxiliar operacional em Monte Alegre. Para quem possui ensino médio completo, as vagas são para os cargos de assistente administrativo, sendo uma em Monte Alegre e quatro para a capital.

Para o ensino superior, as vagas estão distribuídas entre os cargos de técnico em gestão ambiental com formação em Biologia, Engenharia Agrônoma, Engenharia Florestal e Turismo. Há três vagas para Belém, sendo uma para o cargo de técnico em gestão ambiental – biólogo; uma para técnico em gestão ambiental – engenheiro agrônomo, e uma para turismo.

Em Afuá, há uma vaga de nível superior para técnico em gestão ambiental – biólogo. Há também uma vaga em Altamira para técnico em gestão ambiental – engenheiro agrônomo.

Para Monte Alegre há uma vaga para técnico em gestão ambiental – engenheiro agrônomo. Em Santarém há uma vaga para técnico em gestão ambiental – engenheiro florestal. Em São Félix do Xingu há uma vaga para técnico em gestão ambiental – engenheiro agrônomo. Em São Geraldo do Araguaia há uma vaga para técnico em gestão ambiental – biólogo e em Novo Progresso há uma vaga para técnico em gestão ambiental – engenheiro florestal.

Serviço – O edital está disponível no site do Sipros, assim como a inscrição e o acompanhamento do processo serão feitos exclusivamente pelo sistema, incluindo a divulgação dos resultados de cada fase e convocação para a subsequente, e o resultado final do PSS.

Academia comemora seis anos de fundação com posse de novos membros e lançamento de livro

Fundada em 16 de setembro de 2014, a Academia Parauapebense de Letras (APL) comemorou, na noite desta terça-feira (15), no auditório da Câmara Municipal de Parauapebas, seis anos de atuação no município, com a posse de seis novos membros efetivos para ocupar cadeiras na instituição e o lançamento de um livro.

A mesa da cerimônia foi coordenada pelo presidente interino da APL Josivaldo Lima Rodrigues (cadeira nº 4 e patrono Patativa do Assaré) e composta pelos demais membros Paulo da Silva Reis (cadeira nº 1 e patrono Gonçalves Dias), Terezinha Rita Guimarães Lima (cadeira nº 2 e patrono Paulo Freire), Waldyr Pereira Silva (cadeira nº 3 e patrono Manuel Bandeira), Rubens Motta Moraes Júnior, presidente licenciado da APL (cadeira nº 5 e patrono Benedito Nunes), Rosa Ibiapina Cavalcante Barros (cadeira nº 7 e patrono Fontes Ibiapina), Miguel Ângelo Braga Reis (cadeira nº 12 e patrono Guimarães Rosa), Avone José Araújo (cadeira nº 13 e patrono Graciliano Ramos) e Sabrina Medeiros Oliveira (cadeira nº 14 e patrona Cora Coralina).

Os novos acadêmicos que tomaram posse na instituição são Ana Gláucia Bentes de Souza (cadeira nº 15 e patrono Max Martins), Clívia Regina da Silva Uhe (cadeira nº 16 e patrono Antônio Cândido), Michelly Cristina da Silva Carvalho (cadeira nº 18 e patrono José de Alencar), Olinto Campos Vieira (cadeira nº 19 e patrono Ledo Ivo) e Rafael Leal Rodrigues (cadeira nº 20 e patrono Silvio Augusto de Bastos Meira). Por motivo de doença, Ivanildo Ferreira de Oliveira (cadeira nº 17 e patrono Augusto dos Anjos) não pôde comparecer à cerimônia para tomar posse.

Após serem empossados, fazerem juramento e receberem diploma, Ana Gláucia, Clívia Regina, Michelly Cristina, Olinto Vieira e Rafael Leal usaram a tribuna para falar de seus respectivos patronos e agradecer a oportunidade de ingressar numa tão importante confraria como a Academia Parauapebense de Letras.

Em seguida, o mestre de cerimônia convidou o jornalista e imortal Waldyr Silva para fazer o lançamento de sua primeira obra, intitulada “Crônicas Póstumas de PC Reis”, uma coletânea de crônicas deixadas pelo saudoso cronista Pedro Cláudio de Moura Reis, conhecido por PC Reis, que faleceu em 2011.

 

O escritor aproveitou para agradecer ao apoio recebido de sua família; dos vereadores Maridé Gomes e Joelma Leite; dos filhos de PC Reis, oftalmologistas Miguel e Hipólito Reis, e do então secretário municipal de Educação, Luiz Vieira, que contribuíram com a impressão do livro na editora.

Após a cerimônia, o novo escritor Waldyr Silva promoveu sessão de autógrafos e ofereceu salgados e refrigerantes às pessoas que prestigiaram o evento.

Adepará cria grupo para combater abate clandestino no Estado

Garantir a oferta de produtos de origem animal com qualidade e inócuos à saúde pública é uma das atribuições da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará). Para isso, a instituição planeja e executa medidas com o objetivo de combater o abate clandestino, atividade considerada crime contra as relações de consumo. Uma delas foi a criação do Grupo Agropecuário Técnico, Tático e Operacional (Gatto), que terá a atuação de servidores efetivos da Agência. O grupo foi oficializado na segunda-feira (14), por meio da publicação da Portaria n° 2916/2020, no Diário Oficial do Estado.

O abate clandestino engloba estabelecimentos que abatem animais sem fiscalização sanitária e/ou que não contribuem com o fisco. A atividade ilegal representa riscos ao setor produtivo e ao consumidor, pois os alimentos possuem qualidade sanitária suspeita. De acordo com o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, a criação do “Gatto” busca garantir a oferta de produtos de origem animal inspecionados e seguros aos consumidores.

“Nosso objetivo é combater o abate clandestino e a comercialização de produtos sem inspeção, preservando a saúde pública da população paraense e fazendo com que a produção seja destinada para as indústrias registradas no Estado. Com isso, haverá o fortalecimento da cadeia produtiva agropecuária e geração de mais emprego e renda” – Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará.

Caberá ao “Gatto” receber e investigar as denúncias de abigeato, abate clandestino de animais e produção clandestina de produtos de origem animal e seus subprodutos. As Gerências Regionais, Gerências dos Programas de Sanidade Animal, Gerências do Serviço de Inspeção Animal, Unidades Locais de Sanidade Agropecuária (Ulsas), bem como os escritórios de sanidade animal e os Postos de Fiscalização Agropecuárias encaminharão informações ao grupo. Assim, será mantido um banco de dados, que visará o mais efetivo, amplo e articulado combate à atividade ilícita.

Os procedimentos instaurados pelo “Gatto” serão devidamente protocolados na sede da Adepará. Os integrantes do grupo poderão receber representações ou petições de qualquer pessoa ou entidade, além de requisitar diligências investigatórias e realizar ações operacionais para coibir as atividades clandestinas citadas acima.

“O ‘Gatto’ permitirá que os servidores atuem com prontidão em ações que necessitam de uma resposta com mais celeridade no combate ao furto de animais e à produção clandestina de produtos de origem animal, em conjunto com outros órgãos fiscalizatórios. Dessa maneira, este grupo ajudará a mitigar o furto de animais com o apoio produtivo e a assegurar alimento com segurança à população paraense”, explicou o diretor de Defesa e Inspeção Animal da Adepará, Jefferson de Oliveira.

Insegurança alimentar atinge mais de 60% de famílias no Pará

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, que revela um perfil da segurança alimentar das famílias brasileiras. Na região Norte, 57% das famílias encontravam-se em situação de insegurança alimentar, na época da pesquisa. Dessas, 10,2% sobreviviam em estado de insegurança alimentar considerada “grave”, em que a fome não poupa nem mesmo as crianças das famílias pesquisadas. Só no Pará, mais de 1,4 milhão de famílias enfrentavam algum nível de insegurança alimentar em seu cotidiano, sendo 258 mil classificadas no último nível de gravidade.

Essa é a primeira vez que a POF oferece dados de acordo com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), segundo a qual são consideradas dentro da “Segurança alimentar” famílias com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Já a “Insegurança alimentar” é dividida em três níveis: leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro ou quando a qualidade dos alimentos é inadequada por causa de estratégias para garantir a quantidade necessária de comida; moderada, quando os adultos da família precisam reduzir a quantidade de alimentos ou têm rupturas nos seus padrões de alimentação por falta de alimentos; e, por fim, a grave, quando a redução de alimentos ou ruptura nos padrões de alimentação atinge, além de adultos, também crianças.

A insegurança alimentar grave é mais preocupante no Norte do país, onde 10,2% das famílias viviam nessa condição à época da pesquisa. Em seguida, Nordeste (7,1%), Centro-oeste (4,7%), Sudeste (2,9%) e o Sul (2,2%). Entre as 57% de famílias do Norte consideradas em insegurança alimentar, 31,8% eram de nível leve, 15% de nível moderado (além dos 10,2% de nível grave).

No Pará, gozava de segurança alimentar apenas 38,8% da população (910 mil famílias), restando 61,2% das famílias paraenses (1.437 milhão de famílias) vivendo em algum nível de insegurança alimentar. Desses, 34,1% (800 mil famílias) foram classificados no nível leve; 16,1% (379 mil famílias) no nível moderado; e 11% (258 mil famílias) viviam em situação grave.

Entre os estados da região Norte, o que alcançou os maiores percentuais de sua população vivendo em segurança alimentar foi Rondônia (63,7%), seguido de Roraima (60,4%), Tocantins (54,4%), Acre (41,3%) e Amapá (40,6%). O Pará ficou em sexto lugar (38,8%), à frente apenas do Amazonas (34,5%).

NORTE: mais pescado e menos frutas, legumes e verduras

A pesquisa também traz dados sobre a aquisição alimentar domiciliar per capita mensal. Na região Norte, destacavam-se os seguintes grupos de alimentos: Bebidas e infusões (35,8 kg), Bebidas não alcoólicas (30,6 kg), Cereais e leguminosas (26,7 kg), Carnes (21,5 kg), Cereais (21,4 kg) e Água mineral (21,2 kg).

Já a aquisição de frutas registrou 13,8 kg, abaixo da média brasileira (26,4 kg). Nas famílias com insegurança alimentar grave, as despesas com frutas alcançaram R$ 7,65, quase três vezes menos que no grupo de segurança alimentar (R$ 18,48). A despesa com legumes e verduras registrada na região Norte foi a menor entre todas as regiões: R$ 10,62, enquanto a media nacional foi de R$ 16,07.

A quantidade média de pescado consumido no Norte foi de 9,8 kg, acima das demais regiões e da média Brasil (2,7 kg). Os grupos Aves e ovos (19,9 kg); Farinha, féculas e massas (17,8 kg); e Cocos, castanhas e nozes (9,5 kg) apresentaram as maiores médias na Região Norte.

A presença do arroz polido foi marcante tanto nas famílias com segurança alimentar (19,6 kg) quanto nas famílias com insegurança alimentar (16,3 kg); seguida de Aves (18,7 kg) e ovos (21,3 kg). Os laticínios foram mais adquiridos nos domicílios com segurança alimentar (17,1 kg). Onde havia insegurança alimentar grave a média foi de 6,1 kg ao mês.

O maior gasto com alimentação fora do domicílio foi registrado nas famílias com segurança alimentar (R$ 149,42). Aquelas em situação de insegurança alimentar grave tiveram maiores despesas com o grupo “carnes, vísceras e pescados” (R$ 116,00), seguido da “alimentação fora do domicílio” (R$ 79,11). Já o grupo “cereais, leguminosas e oleaginosas” apresentaram gasto médio de R$ 24,78 nos dois grupos.

Entre os tipos de despesas pesquisadas, os que apresentaram menores índices na região Norte foram Orgânicos (R$ 0,04) e Light e diet (R$ 0,07).

Quanto aos rendimentos, as famílias nortistas em situação de segurança alimentar conseguiam ter rendimento total de R$ 4.569,37 ao mês. Entre as famílias que viviam em insegurança alimentar, as de nível leve alcançavam rendimentos totais de R$ 3.030,78; as de nível moderado, R$ 2.330,51; e as de nível grave conseguiam ter R$ 1.780,34 de rendimentos totais ao mês.

Quanto às despesas, na região Norte, famílias em situação de insegurança alimentar grave gastavam mensalmente uma média de R$ 39,15 em educação, enquanto as classificadas em “segurança” gastavam R$ 83,39. Em recreação e cultura, as famílias em situação “grave” conseguiam investir apenas R$ 32,73, enquanto as em segurança gastavam 67,26. “Despesas diversas” (comunicação, serviços profissionais etc), também mostra grande disparidade entre as famílias: nas de situação grave eram gastos R$ 33,59, enquanto nas de segurança alimentar o gasto era de R$ 63,63. Em “outras despesas correntes” (impostos, previdência privada, pensões etc), famílias em situação grave gastavam R$ 74,43, enquanto as em segurança gastavam R$ 330,25 ao mês.

POF

A POF é uma pesquisa domiciliar por amostragem realizada em domicílios particulares de áreas urbanas e rurais de todo o país. Os dados dessa pesquisa servem para calcular os índices de preços, conhecer as condições de vida da população a partir do consumo e orçamento das famílias, além de ser base para estudos sobre pobreza e desigualdade e sobre segurança alimentar e nutricional.

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