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PARAUAPEBAS: Vereador sugere que Rua 14 seja totalmente coberta e interditada a partir das 18h00

O vereador Zacarias Marques (PP) aproveitou os debates parlamentares desta terça-feira (15) para solicitar ao Poder Executivo um estudo de viabilidade para realização de cobertura ao longo da Rua 14, no Bairro União, em Parauapebas.

O vereador solicitou ao Poder Executivo Municipal um estudo de viabilidade para realização de cobertura ao longo da Rua 14 e a interdição desta rua todos os dias das 18h00 às 5h00.

O parlamentar revelou que a iniciativa visa transformar o local na primeira rua coberta do município de Parauapebas, realizando ainda a interdição ao longo da via durante todos os dias da semana.

Tradicional Rua Coberta de Gramado-RS serve de espelho para o projeto do vereador Zacarias

 

“A via possui um significativo movimento de pessoas que transitam ali movidas pelo grande número de estabelecimentos comerciais variados e pelas opções de entretenimento. É importante frisar ainda que a rua possui uma variedade de estabelecimentos que dispõem de atrativos gourmet diversos. Com a realização da cobertura e o fechamento da rua todos os dias no final da tarde, as pessoas que procuram esses ambientes poderão desfrutar com mais conforto dos ambientes voltados à promoção de festas, divertimento em geral e à alimentação”, finalizou Zacarias Marques.

Vereador Zacarias (PP)

 

Ao final da apresentação, a indicação foi colocada para apreciação parlamentar e aprovada pelos vereadores. Agora, o documento será enviada ao Poder Executivo, que deverá analisar e, se possível, implementar o pedido.

 

Obras da Usina da Paz chegam em nova etapa em Parauapebas

A jovem Ana Carla de Souza, de 19 anos, mora em frente à futura instalação da Usina da Paz, localizada no Bairro Jardim Ipiranga, distante apenas 6 km do centro de Parauapebas, no sudeste paraense. Ela aguarda com ansiedade a entrega desse equipamento público.

“Eu espero que chegue logo. O bairro está precisando muito e eu vejo que os moradores terão mais oportunidades, eu mesma gostaria de fazer alguns cursos para ingressar no mercado de trabalho. No momento, estou desempregada e não estou estudando, minha irmãzinha também vai poder praticar alguma atividade, então, será muito bem-vindo o funcionamento dessa Usina”, contou Ana Carla.

Em breve, todos os moradores poderão usufruir da Usina da Paz, projeto prioritário do Governo do Estado, integrado ao programa estadual Territórios Pela Paz, que está sendo construído na Região Metropolitana de Belém e na região sudeste do Estado.

Dentre as atividades da UsiPaz serão oferecidos diversos serviços, como os complexos esportivos, salas de audiovisual, espaços de inclusão digital e outros, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade.

Também haverá espaços para cursos livres e de dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.

O projeto, no município, está sendo executado em parceria com a empresa Vale, que arca integralmente com os custos. O Governo não receberá nenhum recurso financeiro da empresa. Os complexos serão entregues prontos e equipados para a gestão pública.

Visita técnica

Na manhã desta quinta-feira (17), uma equipe da Diretoria das Usinas da Paz, da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), vistoriou as obras dessa unidade, dando continuidade na agenda para a região Sudeste do estado.

“Em Parauapebas, estamos bem avançados e seguimos com o cronograma de obras no prazo estabelecido. As estruturas já estão implantadas, por exemplo, e pela conformidade do terreno, a obra está em três níveis que permitem, inclusive, ter uma visão panorâmica de outros bairros da cidade”, contou o diretor das Usinas, coronel Marcos Lopes.

Ainda segundo o coronel Marcos, os serviços vão contemplar, principalmente os moradores do entorno dos complexos. “É importante ressaltar que as pessoas que residem próximo à Usina de Parauapebas, assim como dos outros Territórios pela Paz, carecem de serviços públicos permanentes, então, será um marco para toda essa comunidade”, explicou.

A entrega da Usina da Paz de Parauapebas está prevista para segundo semestre de 2021

Saiba mais

A Usina da Paz é um projeto elaborado pelo Governo do Pará e coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a iniciativa privada.

O propósito é a construção de 10 Usinas na Região Metropolitana de Belém, e no sudeste do Estado. Além da Vale, as obras também estão sendo executadas em parceria com a empresa Hydro.

Jeovanis, o funcionário do Parque Zoobotânico que recebeu o agradecimento da Princesa Diana

“Entre tantas personalidades que visitaram o Parque Zoobotânico, (administrado pela Vale no Núcleo Carajás), a mais emocionante foi a Princesa Diana. Ela tinha algo de diferente. O corpo magro e alto era de uma mulher comum, mas o rosto era angelical, com olhos azuis que emanava ternura. Ali diante dela percebi que estava diante de uma pessoa muito especial. Obedecendo os procedimentos, previamente ensaiados, entreguei pra ela a pá para o plantio de uma castanheira, depois um colega deu a ela uma toalha para enxugar as mãos e ela me devolveu a toalha e colocou a mão no meu ombro, olhou nos meus olhas e disse “thank you so mach” (muito obrigado)! E foi embora! E deixou saudades! Alguém disse que ela quebrou o protocolo ao colocar a mão no ombro de um plebeu. Não importa, sou um plebeu privilegiado!”.  A declaração é do paulista Jeovanis de Oliveira, que nasceu em 12 de setembro de 1956, e chegou a Parauapebas em 16 de setembro de 1984. Ele é filho do caminhoneiro Jeonias Fernandes de Oliveira (já falecido) e da dona de casa Umbelina Rosa de Oliveira.

 

Além da Princesa Diana, Jeovanis recebeu também quatro presidentes do Brasil, um da Argentina, artistas de televisão, cantores famosos e outras personalidades no Parque Zoobotânico. É um pioneiro que tem muita história para contar. Confira:

A História

O pai dele nasceu na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia. Na década de 1950 mudou para o estado do Paraná e foi trabalhar como “arrancador de tocos” limpando o terreno para o cultivo do café. Depois de 3 anos, foi para Fernandópolis, no interior do estado de São Paulo. Comprou um sítio numa vila chamada Macedônia (hoje cidade) e dedicou-se a plantar arroz e algodão. Em 1955, nasceu sua primeira filha, Ana Rosa, e em 1956 nasceu o filho Jeovanis. Em 1959 os pais dele se separaram. Seu Jeonias vendeu o sítio, mudou para a cidade de Fernandópolis (SP), comprou um caminhão e tornou-se caminhoneiro. E cada um seguiu seu rumo. “Eu e minha irmã ficamos na companhia da nossa mãe. Um ano depois meu pai casou novamente e pouco depois foi a vez da minha mãe também casar-se. Durante uns anos ficamos de um lado para o outro, um tempo com o pai (e a madrasta) e outro com a nossa mãe. E a vida seguia. Em 1965, eu com 8 anos, meu pai retornou para a sua cidade natal, Vitória da Conquista no estado da Bahia. E me levou com ele”, relatou o nosso pioneiro homenageado.

Segundo ele, os casamentos dos seus pais, lhe deram 10 irmãos. São eles:

∙ Ana Rosa de Oliveira

∙ Luís Carlos Souza de Oliveira

∙ Marizete Souza de Oliveira

∙ Wanda Zeneide Lima de Oliveira

∙ Cleide Lima de Oliveira

∙ Warg-Negê Lima de Oliveira

∙ Crédina Lima de Oliveira

∙ Marcone Gomes de Oliveira

∙ Adriana Gomes de Oliveira

∙ Marcos Gomes de Oliveira.

“Importante ressaltar que o relacionamento entre nós irmãos, são de muito respeito, carinho, união e amor”, afirmou.

Adolescência

Com 15 anos Jeovanis deixou a Bahia e voltou para o interior de São Paulo, recomeçou os estudos, concluiu o Científico (hoje Ensino Médio), fez vestibular, mas não deu sequência. “Com 18 anos mudei para a capital de São Paulo e consegui emprego numa empresa de aviação civil. Fui trabalhar na Varig, a maior empresa de aviação privada do mundo naquela época. A minha base era o aeroporto de Congonhas (SP). Foi um período deslumbrante pra mim. Viajava toda semana de avião fazendo entrega de “Carga de Valores”, que era um saco de lona, com lacre numérico, contendo joias, pedras preciosas, barras de ouro etc. Isso é que era chamado carga de valores e era preciso um acompanhante para fazer a entrega em mãos ao funcionário de destino. “Assim conheci todos os aeroportos das capitais do Brasil, com exceção de Teresina e João Pessoa que não eram operados pela empresa naquela época. Um tempo depois fui promovido a Despachante de Voo e comecei uma nova fase de trabalho em Congonhas”, destacou Jeovanis.

Ele disse que no aeroporto de São Paulo conviveu com diversos artistas e personalidades. “Ali você convive diariamente com o fluxo de pessoas famosas, personalidades de todo o ciclo social, ídolos e etc. Ali recebi beijos (no rosto) da Elke Maravilha e da Bruna Lombardi. O Toni Tornado (na época cantor e hoje ator da Globo), brincando comigo, me levantou nas palmas das mãos acima da sua cabeça e deu umas voltas no saguão da Ala Nacional. Também eu era magrinho e pesava um pouco mais que um saco de cimento”, disse ele, sorrindo, ao lembrar do episódio com o talentoso cantor e ator.

Jeovanis lembra que enquanto isso, a vida corria na empresa. A Varig comprou a sua concorrente a Cruzeiro do Sul Linhas Aéreas e com esta aquisição sobrou empregados. “Foi a primeira vez que vi um PDV (Plano de Desligamento Voluntario) na vida”, recorda.

Pará

Paralelamente a esses acontecimentos, um colega de Jeovanis, chamado Wagner (mecânico em eletrônica de bordo), fez uma proposta para ele e o Ronaldo (mecânico hidráulico) que poderia mudar a vida deles. Ele conta os detalhes. “O Wagner tinha um cunhado que morava no estado do Pará e ofereceu pra ele uma área de floresta nativa na região de Altamira, para ser retiradas todas as madeiras de lei.  Era um processo que envolveria compras de motosserras, um trator para puxar tronos, contratação de mão-de-obra etc. Era derrubar as árvores, desgalhar e puxar os troncos e jogá-los no rio e deixar a correnteza levá-los até um determinado local. A ideia era aderirmos ao Plano de Desligamento Voluntário e com as indenizações financiarmos o projeto. Numa mesa de bar comentamos que aquela oportunidade era o cavalo arreado passando na nossa frente. E decidimos que era preciso conhecer o local deste trabalho para dimensionarmos as necessidades de investimentos e o Wagner foi o escolhido para ir ao Pará. Quinze dias de licença, passagens aéreas de ida e volta nas mãos e lá foi o Wagner”.

O retorno do amigo

“Uma semana depois estava o nosso amigo de volta e nós o aguardando no aeroporto. A primeira coisa que disse quando nos viu foi: não volto naquele maldito lugar nem por todo o ouro do mundo! Foi ele contar que em Altamira precisou contratar um barco e barqueiro para leva-lo até o local do trabalho e demorou duas noites e dois dias subindo o rio Xingu para chegar. O local era de mata densa, muito fechado e só conseguia adentrar abrindo caminho com facão. Muitos mosquitos palha, piuns e mutucas. E o pior, muitas cobras! O Wagner tinha medo de cobra até em fotografia! Assim, o cavalo arreado passou e foi embora. O pior foi saber que um parente do Wagner aceitou o desafio, foi para o Pará e derrubou a floresta. Voltou dois anos depois muito rico!”

O cunhado do pai

Um certo dia, ao conversar por telefone com o pai dele, que estava morando na Bahia, Seu Jeonias disse que tinha um cunhado (irmão da sua terceira esposa) no estado do Pará que era um grande empresário, dono de um posto de combustíveis e de uma loja de Auto Peças, e estava precisando de uma pessoa de confiança para gerenciar alguns dos seus negócios. “E por um acaso, este cunhado estava visitando os parentes e estava hospedado na casa do meu pai, que colocou o cunhado para falar comigo por telefone. Conversa boa, o cara muito falante e garantindo que precisava de mim junto dele no Pará. Perguntei qual o salário? respondeu 50% do lucro! Todo dezembro fazemos o balanço e o lucro será rachado no meio! Pensei comigo: será que é o cavalo arreado passando de novo na minha frente?! Desta vez eu monto em você!”.

Chegada a Parauapebas

E Jeovanis montou mesmo no cavalo que estava passando arreado em sua frente.

“Pedi demissão, vendi meu fusca, comprei uma Pampa e ganhei a estrada. Destino: Vila do Rio Verde no km-66 da PA-275, também chamado de povoado de Parauapebas, no município de Marabá, no estado do Pará. E dia 16 de setembro de 1984 cheguei num vilarejo meio esquisito, entrei numa rua chamada de JK, primeira a direita entrei na rua Araguaia e parei na esquina com a rua Curió (hoje rua do Comercio). Desci e procurei informações com um rapaz que estava passando. Este rapaz era o Avelar, dono da sorveteria Santo Antônio, na rua do Comercio, que tornou-se um grande amigo meu. 

A primeira impressão do Rio verde foi péssima. Só casas de madeira, ruas empoeiradas e o pior: gente com revólveres e punhais na cintura na maior tranquilidade. Passaram dois sujeitos por mim levando duas cartucheiras cruzadas no peito fazendo um “X”, um rifle não, dois revólveres, um na cintura e outro num coldre amarrado na coxa. Isso me lembrou dos filmes de bang-bang a “la italiana” com Gulianno Gemma & cia. E me perguntei, onde foi que vim amarrar minha égua? Confesso que fiquei assustado. Só não voltei pra São Paulo por uma questão de honra. Não podia me acovardar igual ao Wagner, com medo cobras”.

Jiovanis (único sem uniforme e calça jeans) no 4 Alfa no Salobo, em 1987, na soltura de uma onça-pintada capturada próximo ao Núcleo Urbano de Carajás

 

O Baiano

Já instalado no povoado de Parauapebas, faltava encontrar o “Baiano”, cunhado  do pai dele, e começar o trabalho que prometia ser a sua independência financeira. Segundo Jeovanis, o “Baiano” era um ex-policial aposentado que afirmava que ali era o lugar de ganhar dinheiro, bastava ser esperto. “Fui conhecer os negócios dele e mais uma decepção pra mim. Fui conhecer um posto. Pensei que era um posto de combustível.  Mas não, era uma rampa de pedras para a subida de carro, uma cisterna do lado com uma bomba d’água. Ou seja, um lavador muito rústico. E o Auto peças? Não tinha. Tinha apenas um barraco de madeira, mal construído e precisando de reforma urgente. E de peças só algumas peças usadas para serem vendidas. Mesmo assim, começamos a reformar o barraco, eu e ele. Nunca tinha usado um serrote e martelo, mas tive que aprender. Resultado, reformamos o barraco e o “Baiano” registrou uma empresa com o nome de Auto Peças Fabiano (Hoje Fabiano Acessórios, ao lado do quartel da Polícia Militar) e eu tinha uma participação de 10% da empresa”, disse ele.

Mudança de destino

 Nesse período aconteceu um fato que iria mudar o destino de Jeovanis, o nosso homenageado. De acordo com seu relato, o “Baiano” pretendia ser delegado do Rio Verde. E um certo dia, numa reunião da Associação dos Moradores do Rio Verde, a população decidiu em votação que o “Baiano” seria o novo delegado a partir do dia seguinte.  Detalhe: existia um delegado no Rio Verde nomeado por Marabá, mas a Associação queria era o “Baiano”.

“O pessoal aproveitou que o delegado titular estava viajando, foi até a delegacia e pregou um bilhete na porta dizendo quem era o novo delegado a partir do dia seguinte.  Quando o delegado titular voltou no final do dia, gritou no meio da rua Curió que o “Baiano” não iria assumir a delegacia porque iria matá-lo antes do dia amanhecer. E passou a caçá-lo pela vila. O “Baiano” morava na rua Curió, num quarto no fundo de um imóvel seu, que na frente era uma loja de calçados, ao de lado um bar. O delegado com dois “bate paus” (era o apelido dos ajudantes), que invadiram o quarto do “Baiano”, o bar e a loja de revólveres na mão, chutando e quebrando tudo a procura dele. Por pura sorte não o encontraram. Eu escondi o  “Baiano” no meio de 100 caixas de cachaça 51 que ficavam num pequeno depósito no fundo do bar.  Abri um buraco no meio das caixas, coloquei o “Baiano” dentro e fechei com as caixas de pinga.  Os caçadores passaram umas três vezes ao lado das caixas e não desconfiaram que o “Baiano” estava a um metro deles. O “Baiano” passou a noite e o dia seguinte escondido no meio das  caixas. Na madrugada seguinte, consegui o taxi do Baixinho (o Rio Verde só tinha dois taxis à época) que estacionou na rua JK e o “Baiano” deixou o esconderijo e foi arrastando pelo meio do capim até o taxi, que deu fuga pra ele até Marabá e de lá tomou rumo ignorado. O “Baiano” ficou quatro meses sumido”.

Carajás

Jeovanis de Oliveira disse que com essa situação, teve que mudar os meus planos e foi procurar emprego na Serra dos Carajás, onde a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) estava implantando o projeto ferro Carajás. Ele conseguiu emprego em uma empresa que estava abastecendo os lagos do Parque Natural de Carajás, que estava finalizando a sua construção e prestes a ser inaugurado.

Bairro Cidade Nova quando o Jeovanis chegou a Parauapebas

 

“Nos primeiros dias de trabalho, flagrei uma Kombi atropelando um quati na rodovia.  Atropelou e foi embora. Parei o caminhão e fui socorrer o animal. Ele estava vivo, mas sagrando pela boca e em estado de choque. Enrolei o quati numa toalha e levei rapidamente para o Hospital Veterinário do Parque Zoobotânico. Sabia que o Parque já estava recebendo os primeiros animais preparando-se para a sua inauguração e que já tinha biólogos e veterinários de serviço no local. A minha surpresa e admiração foi enorme quando entreguei o animal para o Wolmar (hoje meu amigo, mentor, professor e mestre) Diretor do Parque. Ele e a equipe deixaram a mesa onde estavam almoçando e correram todos para atender o quati. Nunca vi tanta dedicação e profissionalismo no cuidado com um animal. Aquilo mexeu comigo e tive a certeza que aquele mundo era o que queria pra mim. Eu precisava fazer parte dele”.

Parque Zoobotânico

No dia 16 de novembro 1984 Jeovanis foi convidado e contratado para trabalhar no Parque Natural de Carajás (hoje denominado Parque Zoobotânico Vale). Assim começou a sua história no Parque  Zoobotânico.

“Hoje, quase 37 anos depois, o trabalho continua e tenho a mesma vontade e dedicação de sempre.  Agradeço a Deus pela vida e por ter me dado saúde e me permitir viver neste paraíso chamado Parque Zoobotânico. Neste mundo os dias nunca são iguais, pois os animais são como crianças  que todos os dias nos presenteiam com coisas novas. E todos os dias aprendemos algo com eles”.

Jeovanis e uma onça pintada nascida no Parque Zoobotânico Vale

 

Família

“Nesses 37 anos de Parauapebas, coisas muito importantes aconteceram na minha vida, como por exemplo, o nascimento dos meus filhos, todos nascidos aqui em Parauapebas. (Jeovanis não casou oficialmente. Os filhos nasceram de três relacionamentos que ele teve no Pará).

∙ Juliana Morais de Oliveira Reitter

∙ Claudio Magno Souza de Oliveira

∙ Thaynara Silva Andrade de Oliveira

Tenho apenas uma filha casada, que me presenteou até o momento com duas netinhas lindas. O seu esposo é goiano e eles moram em Goiânia. Este genro é uma benção. É um filho que Deus me deu. São elas:

∙ Isabella Cristinne de Oliveira Reitter – 9 anos

∙ Geovanna Lara de Oliveira Reitter – 3 anos”.

 

O amor pelo Parque

“Outro fato importante são minhas atividades profissionais. O trabalho desenvolvido naquela Instituição é extremamente prazeroso. O principal pilar do Parque Zoobotânico é o conservacionismo. Portanto, a recuperação de animais amazônicos que sofreram maus tratos por ações do homem e a sua reintrodução na natureza não tem preço. A reprodução de animais do plantel e o fortalecimento de banco genéticos são motivos de alegrias e um certificado do trabalho bem feito.

O Parque Zoobotânico é pioneiro no estudo de comportamento e ecologia dos grandes felinos da Amazônia. De 1992 a 1997 realizamos um trabalho de pesquisas com onças-pintadas, com a assessoria do biólogo Peter Crawshaw/Ibama. Capturamos onças-pintadas, coletamos material genético e colocamos colar com rádios transmissores. O animal era solto no mesmo local da captura e a partir daí passamos a monitorar seus movimentos pelos sinais de rádio captados via terrestre e aéreo. Foram 5 anos de aprendizados e hoje temos know-how sobre o comportamentos dos grandes felinos no mosaico de Carajás.

Tem um ditado popular que diz que o homem precisa plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro para se sentir realizado. Sendo assim, estou realizado pois o Parque Zoobotânico me proporcionou as três coisas. Plantei centenas de árvores, tenho três filhos e junto com outros colegas, sou autor do livro “Aves de Carajás”. O Parque Zoobotânico publicou outros dois livros, “Borboletas de Carajás” e “Orquídeas de Carajás”. 

Presidentes e celebridades

“A vida no Parque Zoobotânico também é feita por acontecimentos marcantes. Por exemplo, as visitas de pessoas notórias e chefes-de-estado. Para estes visitantes, oferecemos a eles a oportunidade de plantar uma muda de árvore amazônica. Tem todo um ritual para este acontecimento. A cova pronta, muda no local, mesa com bacia com água para lavar as mãos, pá, enxada, regador, sabonetes e toalhas de mão, placa no local com o nome vulgar e científico da planta, nome da personalidade, data do plantio e pano com fita para o descerramento.  Algumas visitas de pessoas importantes que recebemos: 

∙ Raul Alfonsin – Presidente da Argentina

∙ Mario Soares – Presidente de Portugal

∙ José Sarney – Presidente do Brasil

∙ Fernando Collor de Mello – Presidente do Brasil

∙ Fernando Henrique Cardoso – Presidente do Brasil

∙ Princesa Diana e o Príncipe Charles – Inglaterra

∙ Ana Maria Braga – Apresentadora da Rede Globo

∙ Almir Gabriel – Governador do estado do Pará

Simão Jatene – Governador do estado do Pará

       Roupa Nova – Conjunto musical

∙ Roberta Miranda – Cantora

∙ Bernardo Rezende (Bernardinho) – Técnico da seleção de vôlei do Brasil ∙

∙ Roger Agnelli – Melhor Presidente da Vale”.

Parauapebas

“Parauapebas é a cidade que escolhi para viver. Sinto muito orgulho desde lugar, que de povoado pobre e feio, transformou-se numa cidade bonita, próspera e ainda com grande potencial de desenvolvimento. Parauapebas é conhecida nacionalmente pelas jazidas de minério de ferro do seu subsolo e pela arrecadação invejável de tributos. Enquanto houver minério, vai continuar crescendo. Mas já é tempo da população e as lideranças políticas começarem a se movimentar em busca de outras matrizes econômicas para a cidade. O setor de Ecoturismo está começando, mas pode crescer muito mais. O agronegócio pode crescer também. O nosso comércio é forte e tem potencial para melhoria. O problema logístico da cidade, pode ser resolvido com a ferrovia da Vale. Parcerias existem pra isso”. 

Emancipação

“Quanto ao processo de emancipação política da cidade, infelizmente não tive tempo para participar e ajudar. Mas votei no plebiscito, inclusive para a escolha do nome da cidade. Eu votei Carajás, mas ganhou o nome do rio que corta a cidade. Conheço pessoalmente a maioria dos nossos políticos e torço pelo sucesso de todos. Eles indo bem a cidade também vai bem e quem ganha é o povo!”.

Por ter chegado a Parauapebas em 1984, ter aproveitado as oportunidades que a cidade lhe ofereceu, por ter acreditado no potencial econômico do município, por ter amor pelos os animais e pela natureza e por ter recebido presidentes da República, um príncipe e uma princesa, artistas, celebridades no Parque Zoobotânico com toda simpatia do mundo, deixando claro que Parauapebas é uma cidade de gente hospitaleira, o paulista Jeovanis de Oliveira é o nosso homenageado de hoje no projeto “Entrevistas com Pioneiros”.

Homem é preso portando maconha no Bairro Primavera

Além de sua atitude ser considerada suspeita, Otacílio Vaz de Matos tentou empreender fuga ao ser dado a ele, por uma guarnição da Polícia Militar, voz de parada. A atitude do homem não foi exitosa, sendo alcançado e detido pelos policiais que procederam a revista pessoal, tendo sido encontrado em um de seus bolsos uma barra de maconha.

O produto ilícito pesava aproximadamente 288 gramas, quantidade suficiente para que Otacílio fosse enquadrado no crime de tráfico de entorpecentes e sido apresentado na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, onde fiou à disposição da justiça.

A ocorrência se deu no início da noite de ontem, quarta-feira (16), na Rua Manaus, Bairro Primavera, em Parauapebas.

PANDEMIA: Dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, farmacêuticos e balconistas de farmácia são vacinados

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), iniciou na manhã de quinta-feira (17), a vacinação contra Covid-19 de novas categorias de profissionais. Hoje chegou a vez de contemplar dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, farmacêuticos e balconistas de farmácia.

A Vacinação seguirá até sexta-feira (18), nos horários de 8h às 13h, no Centro Universitário de Parauapebas (CEUP).

O dentista, Allin Nahum, foi um dos contemplados com a imunização e falou sobre a importância de tomar a vacina. “Estamos atuando na solução de problemas de saúde bucal da nossa população e com certeza receber essa imunização nos deixa mais felizes e seguros para continuar exercendo com excelência o nosso papel na sociedade”, enfatiza o dentista.

“A pedido do nosso prefeito, Darci Lermen, estive em conversa com o Secretário de Saúde do Estado do Pará, Romulo Rodovalho e também, com o Secretário Adjunto da Saúde do Estado, Sipriano Ferraz, na qual falamos sobre as demandas do município referente à vacinação contra Covid-19, e ele disponibilizou doses extras para a nossa Parauapebas. Com o recebimento dessas doses, tivemos a possibilidade de contemplar está categórica. Vale ressaltar que, nossa gestão é pautada no compromisso e respeito aos munícipes de Parauapebas, e nosso prefeito Darci Lermen, não tem medidos esforços para salvar vidas”, destaca o Secretário de Saúde de Parauapebas, Gilberto Laranjeiras.

O secretário ainda falou sobre o próximo público a receber a primeira dose da vacina.

“Outra boa notícia para os nossos munícipes é que na próxima semana daremos início a chamada dos idosos que ainda não foram contemplados com a primeira dose da vacina, assim que estabelecermos as tratativas iremos informar no site da Prefeitura de Parauapebas e em suas redes sociais oficiais, a data, local e horário que estes idosos serão vacinados”.

Para os profissionais (dentistas, auxiliares de saúde bucal, farmacêuticos e balconistas de farmácias) possa receber a vacina, todos devem apresentar obrigatoriamente os seguintes documentos:

  • Registro do Conselho de Classe ativo, original com foto
  • Carteira de trabalho e/ou contracheque atualizado que comprove o vínculo com a instituição de trabalho;
  • Carteira de vacina;
  • Cartão do SUS;
  • Comprovante de residência.

Coluna do Lima Rodrigues – 17 de junho de 2021

Prova de Três Tambores em Rio Maria – PA

O sol estava se pondo na noite de sexta-feira, 11 de junho, quando amazonas e cavaleiros e famílias começavam a chegar ao Haras Santos Reis, no município de Rio Maria, no sul do Pará, para participarem de uma Prova de Três Tambores.

Antes da abertura do evento, houve apresentação das premiadas mulas do Haras Santos Reis. Participaram da competições cavaleiros e amazonas de Rio Maria, Xinguara, Marabá, Parauapebas, Novo Repartimento, entre outras cidades do Pará.

O pecuarista e empresário Roberto Paulinelli, proprietário do haras, agradeceu a presença de todos e desejou sucesso aos participantes. A filha do empresário, Bruna Paulinelli, coordenadora geral da Prova de Tambor, também agradeceu a presença de todos.

Lima Rodrigues entrevista Bruna Paulinelli, organizadora da Prova de Tambor em Rio Maria

 

Ganha a Prova de Tambor o cavaleiro ou amazona que contornar os três tambores, sem derrubá-los, no menor tempo possível, ou seja, em frações de segundos. Quando o tambor é derrubado, a prova é considerada sem aproveitamento. E há quem se torne líder parecendo gente grande, como o Iago Martins, do Haras Arataú, de Novo Repartimento (PA), e Letícia Bernadete, do A&L Rancho, de Parauapebas (PA).

Campeões

Na noite de sexta-feira, 11 de junho, os participantes da Prova de Tambor disputaram o Teste Horse.

Letícia Bernadete, do A&L  Rancho, conquistou o primeiro lugar com 18 segundo 447 milésimos. Rogério Rios, do Rancho DM, ficou em segundo lugar e Izabel Cristina, do Haras Posto Líder, com o terceiro lugar.

Na categoria aberta, o campeão foi Iago Martins, do Haras Arataú, de Novo Repartimento, com 18 segundos e 219 milésimos. E Lucas Ribeiro, do Haras Santos Reis, de Rio Maria, conquistou o segundo e o terceiro lugares.

E na categoria Jovem, Iago Martins, do Haras Arataú, ficou com o primeiro e o segundo lugares. E Lucas Ribeiro, do Haras Santos Reis, conquistou o terceiro lugar.

No sábado, dia 12 de junho, a competição começou cedo no Haras Santos Reis.

Na categoria Baby o vencedor foi João Pedro Ribeiro, do Haras Rancho JR. Em segundo lugar ficou Amanda Cecília, também do Rancho JR e terceiro lugar João Henrique Camargo, do CT Dalvan Costa, de Rio Maria, no Pará.

Na categoria Mirim, que conquistou o primeiro lugar foi Vitória Ribeiro, do Haras Santos Reis. João Roberto Paulinelli, também do Haras Santos Reis, ficou com o segundo lugar e Giovana Gil, do Haras Posto RM e Filhos, conquistou o terceiro lugar.

O Iago Martins, do Haras Arataú, de Marabá, levou o primeiro e o segundo lugares na categoria Jovem, com 18 segundos e 099 milésimos. O terceiro lugar foi conquistado por Lucas Ribeiro, do Haras Santos Reis.

E na categoria feminina Letícia Bernadete, montando o animal Real Tafeme, do A&L Rancho, de Parauapebas, conquistou o primeiro lugar com o tempo de 18 segundos e 150 milésimos. Renata Bandeira, do Haras União, ficou em segundo lugar e Isabel Cristina Barros, do Haras Santos Reis, em terceiro lugar.

Depois houve a entrega da premiação da noite e, claro, entrevistas com os campeões.

PROVA DE LAÇO

A Primeira Etapa do Campeonato Sul Paraense de Laço em Dupla foi realizada dia 12 de junho no Haras Santos Reis, em Rio Maria, no sul do Pará.

Os 40 competidores, de vários municípios do Pará, entraram elegantemente com seus cavalos, éguas e mulas à pista do Haras, com a expectativa da vitória.

A entrada das bandeiras é feita com muita classe. Primeira, a bandeira do Real Ranch, de Xinguara, depois a bandeira do estado do Pará e em seguida, sob aplausos, a Bandeira do Brasil. Teve o momento de oração e a execução do Hino Nacional Brasileiro.

O evento contou com a presença do empresário e pecuarista Roberto Paulinelli, proprietário do Haras Santos Reis; do ex-prefeito de Xinguara, Osvaldinho Assunção; do presidente do Sindicato Rural de Rio Maria, Gilmar do Posto, e dos pecuaristas pioneiros na região Nedito e Roque Quagliato, entre outros convidados.

Lima Rodrigues, o pecuarista e empresário Roberto Paulinelli e os netos dele

 

Roberto Paulinelli agradeceu a presença de todos e desejou sucesso aos competidores. Osvaldinho Assunção também saudou os competidores e desejou felicidade aos competidores. E o coordenador da competição, Cairon Dantas, agradeceu o apoio do pecuarista Roberto Paulinelli para a realização do evento.

Regras

O amor pela Prova de Laço começa desde criança quando a garotada aprende a laçar em um cavalinho de brinquedo e depois vai se aperfeiçoando e participando das provas.

Faz mais pontos a dupla que conseguir laçar o animal quase que simultaneamente na cabeça e nos pés. Tem que haver uma verdadeira sincronia entre o cabeceiro e o laceiro. Se não houver essa sequência, ou seja, primeira o laço da cabeça e depois o laço dos pés do animal, a participação é considerada sem aproveitamento. E há aquelas duplas que estão bem entrosadas e fazem ótimas laçadas.

Campeões

Após a longa disputa, houve a premiação dos campeões da noite, ou seja, os classificados para a próxima etapa do Campeonato Sul Paraense de Prova de Laço em Dupla, dia 14 de agosto, no Rancho Felipe, na Vila Nova Canadá, no município de Água do Azul do Norte.

Os classificados foram:

1º lugar: Lucas Abrantes e Flávio Mendonça

2º lugar: Rafael Crivelli e Flávio Mendonça

3º lugar: Rafael Crivelli e João Pedro Galon

4º lugar: Lucas Emanuel e Higuy Cesar

5º lugar: Lucas Abrantes e Higuy Cesar

6º lugar: Jordame Galon e Caio Vitor

7º lugar: Jordame Galon e Flávio Mendonça.

O organizador da prova, Cairon Dantas, parabenizou todos os participantes pelo alto nível da prova e agradeceu o apoio do empresário e pecuarista Roberto Paulinelli para a realização da Etapa do Campeonato Paraense de Laço em Dupla no Haras Santos Reis, em Rio Maria (PA).

Agradecimento

A cobertura jornalística do Conexão Rural da Prova de Tambor e da Primeira Etapa do Campeonato Sul Paraense de Laço, no Haras Santos Reis, em Rio Maria, no Pará, contou com o patrocínio do Frigorífico Rio Maria (Roberto Paulinelli); Valeu Boi Leilões, de Rio Maria (Dirceu Remor); Sindicato Rural de Rio Maria (Gilmar do Posto); Aleatory Moda Masculina, no Partage Shopping em Parauapebas (Hipólito Gomes); A&L Rancho Parauapebas (Luciano Lima); Darlan Oliveira, da Fazenda Boi Gordo, em Canaã dos Carajás, e Auto Posto RM e Filhos (Dr. Jhansley) em Parauapebas.

Muito obrigado a todos.

A cobertura completa da Prova de Tambor e da etapa do Campeonato Sul Paraense de Laço será destaque no próximo fim de semana no Conexão Rural.

Presidente Jair Bolsonaro visitará Marabá e Novo Repartimento,

no Pará, nesta sexta-feira

O presidente Jair Bolsonaro visitará duas cidades do sudeste do Pará nesta sexta-feira, dia 18 de junho. Primeiro, às 12h, está prevista a visita dele à cidade de Marabá, “para participar da cerimônia de entrega de Títulos de Propriedade Rural no Estado do Pará, no Parque de Exposições José Francisco Diamantino, Rodovia PA Km 155 – Marabá/PA”.

Depois, “às 15h, está prevista a visita do presidente da República à cidade de Novo Repartimento, para participar da cerimônia de Liberação da Pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230/PA) e Assinatura da Ordem de Serviço para o Início das Obras da Ponte sobre o Rio Xingu, na Fazenda Alto Bonito, BR-230, Km 248 em Novo Repartimento”.

As informações oficiais são do site do Palácio do Planalto, acrescentando que o prazo para credenciamento dos jornalistas que vão cobrir os eventos nas duas cidades termina às 17h desta quinta-feira, 17 de junho.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, o presidente Jair Bolsonaro estará acompanhado da ministra Tereza Cristina e do presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, entre outras autoridades.

130 vagas de emprego disponíveis em Parauapebas nesta quinta-feira

O mercado de trabalho está precisando de 9 motoristas: para transporte de animais (pets), caminhão pipa, carro leve e para ônibus, inclusive com vaga para pessoa com deficiência (PCD). Entre outras vagas abertas para o trabalhador estão para instalador de peças automotivas, auxiliar contábil, mecânico de máquinas pesadas, ASG, pizzaiolo, cozinheiro, mecânico e técnico de manutenção de extintor e marceneiro.

O maior número de vagas é para caldeireiros: 15, no total. Quer saber mais? Acesse o painel do Sine AQUI. Nesta quinta-feira, 17, o mercado está em busca de 130 trabalhadores para contratação.

Ao procurar emprego, não se esqueça: a Covid-19 ainda está circulando. Portanto, não relaxe com os cuidados. Use máscara sobre o nariz e a boca, mantenha o distanciamento social, higienize as mãos. E anote os números do Sine para agendar atendimento:

  • Seguro-desemprego: (94) 99183-2150
  • Vagas de emprego: (94) 99264-8990
  • Atualização de cadastro: (94) 98438-8749 e 99257-2227

Trabalhadores nascidos em dezembro podem sacar auxílio emergencial

A partir desta quinta-feira (17), os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em  dezembro podem sacar a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro estava previsto para ser depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 8 de julho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

CALENDÁRIO DA SEGUNDA
PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021
Calendário de saques da segunda parcela do auxílio emergencial 2021 – Divulgação governo federal

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de final 1 poderão sacar a terceira parcela do benefício.

Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial.
Calendário de pagamento do auxílio emergencial a beneficiários do Bolsa Família – Arte/Agência Brasil

Na terça-feira (15), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco estuda antecipar o pagamento da quarta parcela do auxílio emergencial. O atual cronograma prevê que a Caixa comece a depositar os valores relativos à quarta parcela na conta social digital dos beneficiários nascidos em janeiro a partir de 23 de julho e que os depósitos da quarta fase se estendam até 22 de agosto, com o pagamento para os nascidos em dezembro.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

No dia 8 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício pode ser estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse. Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio emergencial serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

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