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Fisioterapeuta de Parauapebas oferece serviços de ozonioterapia

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar traz nesta matéria especial uma técnica complementar, praticada por profissionais da área saúde, como fisioterapeutas. A técnica vem sendo usada em todo o mundo e trazendo excelentes resultados. Trata-se da ozonioterapia, que também é bastante usada nos pós-operatórios imediatos, para melhorar a perfusão e cicatrização sanguínea.

Ficou curioso?

Conversamos com Alessandra Resende, uma experiente fisioterapeuta integrativa, dermatofuncional, especialista em pós-operatório e ozonioterapia.

Formada em dezembro de 1998 em Patrocínio-MG, a profissional atua há 20 anos em Parauapebas e atende no Espaço Alessandra Resende, que fica localizado na Avenida Ana Karina, número 52, Bairro W. Torres. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (94) 98809-0335 ou do E-mail: alessandraresende1@hotmail.com.

Mas voltando ao assunto ozonioterapia, Alessandra Resende trabalha com essa técnica em Parauapebas desde 2019. Sabe o que é? Não? A gente te explica!

Mas antes, vale ressaltar que a técnica da ozonioterapia é regulamentada pelo Ministério da Saúde através da Portaria 702, de 21 de março de 2018

A ozonioterapia é uma terapia médica que consiste em administrar o ozônio no corpo, que é um gás composto por 3 átomos de oxigênio (O3), pois ajuda a melhorar a oxigenação dos tecidos, a aumentar a resposta do sistema imunológico a doenças infecciosas como feridas infectadas ou HIV, e ajudar a aliviar a dor crônica causada pela artrite reumatóide ou fibromialgia, por exemplo.

A administração do ozônio deve sempre ser realizada por um profissional de saúde, como fisioterapeuta, podendo ser aplicado por injeção direta no músculo, entre as vértebras ou nas articulações, além da insuflação retal, vaginal ou bucal. Além disso, a ozonioterapia pode ser realizada através da auto-hemotransfusão, em que se retira o sangue da pessoa, adiciona-se ozônio nesse sangue e, em seguida, faz-se a transfusão do sangue ozonizado.

Embora seja uma terapia segura e com poucos efeitos colaterais, a ozonioterapia é indicada somente como um tratamento alternativo para auxiliar no combate a doenças crônicas, e não substitui o tratamento médico convencional.

Para que serve?
A terapia com ozônio funciona aumentando a quantidade de oxigênio nos tecidos e interrompendo processos não saudáveis no corpo, como o crescimento de bactérias patogênicas se houver uma infecção, ou impedindo alguns processos oxidativos, podendo por isso ser usado para auxiliar diversos problemas de saúde:

1. Problemas respiratórios
A ozonioterapia pode ser usada para auxiliar no tratamento de problemas respiratórios como asma, bronquite ou DPOC( doenças pulmonares obstrutivas crônicas) por exemplo, pois promove a entrada de maior quantidade de oxigênio no sangue e nos tecidos corporais, reduzindo o estresse nos pulmões e ajudando a aliviar os sintomas como falta de ar, por exemplo.

Alguns estudos mostram que a aplicação do ozônio na veia ou a injeção de ozônio misturado com sangue feita através da auto-hemotransfusão, pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e a capacidade de realização de atividades físicas em pessoas com DPOC.

 

2. Doenças autoimunes
A ozonioterapia pode trazer benefícios para pessoas com o sistema imunológico debilitado e ajudar no tratamento de doenças autoimunes como esclerose múltipla, artrite reumatoide, ou miastenia graves, por exemplo, pois o ozônio melhora a circulação sanguínea, ativa enzimas antioxidantes e reduz os danos nas células causados pelos radicais livres.

Desta forma, a ozonioterapia estimula e reforça o sistema imunológico, melhorando a sinalização entre as entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes, o que ajuda no tratamento de doenças autoimunes. Veja outras formas de aumentar a imunidade.

3. Tratamento da infecção pelo HIV
Um estudo mostrou que a ozonioterapia, principalmente quando feita através da auto-hemotransfusão, pode ajudar a reduzir a carga viral em pessoas com HIV, o que significa menos vírus presente no corpo, o que pode ajudar a melhorar a saúde a longo prazo.

Isto ocorre porque o ozônio tem ação antimicrobiana e ajuda a melhorar a ação do sistema imunológico, o que pode ser uma opção de tratamento complementar para a infecção pelo HIV.

É importante ressaltar que a ozonioterapia pode ser feita para auxiliar o tratamento da infecção pelo HIV, e não trata e nem cura a infecção pelo vírus, não substituindo o tratamento médico convencional. Veja como é feito o tratamento da infecção pelo HIV.

4. Tratamento do câncer
Alguns estudos mostram que a ozonioterapia pode ajudar a auxiliar no tratamento do câncer, por reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia ou radioterapia como cansaço excessivo, náuseas, vômitos, mucosite ou queda de cabelo, por exemplo, melhorando o bem-estar físico e mental e resultando em melhor qualidade de vida.

Além disso, a terapia com ozônio pode ajudar a melhorar a eficácia do tratamento do câncer de cólon por inibir citocinas, substâncias responsáveis por estimular o crescimento de células cancerígenas e causar resistência à quimioterapia.

No entanto, ainda são necessários mais estudos para a utilização da ozonioterapia como forma de tratamento auxiliar no combate ao câncer.

 

5. Tratamento de infecções
A ozonioterapia também pode ser utilizada para ajudar no tratamento de feridas infectadas ou doenças infecciosas da pele causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas, como herpes zoster, abcessos ou frieira, por exemplo, pois o ozônio pode inibir o crescimento celular e aumentar a ativação do sistema imunológico para combater infecções.

Alguns estudos mostram que o ozônio tem ação contra as bactérias Acinetobacter baumannii, Clostridium difficile e Staphylococcus aureus, além do fungo Candida , responsável por causar candidíase vaginal ou intestinal.

Além disso, a ozonioterapia também tem sido usada na odontologia, para auxiliar no tratamento e na prevenção de cáries dentárias. Saiba como identificar e tratar uma cárie dentária.

6. Complicações da diabetes
A ozonioterapia também pode ajudar a reduzir o risco de complicações da diabetes, como úlcera do pé diabético ou problemas de cicatrização da pele, pois possui ação antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo no corpo, além de melhorar a circulação sanguínea, ativar o sistema imunológico e reduzir a inflamação nos tecidos.

Um estudo mostrou que a ozonioterapia, em pessoas com úlceras do pé diabético, ajuda a fechar a ferida de forma mais rápida e a reduzir o risco de infecção na pele.

7. Doenças osteomusculares
A ozonioterapia pode auxiliar no tratamento de doenças osteomusculares como osteoartrite, bursite, síndrome do túnel do carpo, hérnia de disco ou distúrbio da articulação temporomandibular, por exemplo, pois tem ação antioxidante, anti-inflamatória e analgésica, além de melhorar a circulação sanguínea nos ossos e cartilagens, ajudando a reduzir a dor crônica causada pelo desgaste ou inflamação das articulações.

Um estudo mostrou que a aplicação do ozônio diretamente nas áreas afetadas, pode ajudar a reduzir significativamente a dor causada por doenças osteomusculares e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, alguns estudos mostram que a ozonioterapia também pode ser usada para aliviar a dor crônica causada pela fibromialgia.

8. Quando não deve ser usado
A ozonioterapia não deve ser feita em mulheres grávidas ou em amamentação, em pessoas com infarto agudo do miocárdio, hipertireoidismo não controlado, ou problemas sanguíneos, especialmente trombocitopenia.
Outra contraindicação é quando existe a deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de hemólise.

Ficou interessado, né? Faça uma visita ao Espaço Alessandra Resende, que fica localizado na Avenida Ana Karina, número 52, Bairro W. Torres. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (94) 98809-0335 e do E-mail: alessandraresende1@hotmail.com.

Justiça manda soltar guarda municipal que foi preso no final de semana em Parauapebas

Preso no último sábado (24) por uma guarnição da Polícia Militar, acusado de perturbação do sossego alheio, porte ilegal de arma, resistência, desobediência e desacato à autoridade, o guarda municipal Robson Leite Gomes, de Parauapebas, foi liberado no final da manhã desta segunda-feira (26) pela juíza Rafaela de Jesus Mendes Morais, da 2ª Vara Criminal.

Decisão de audiência
Na decisão da magistrada, ela relaxa a prisão em flagrante do guarda municipal; alega que a autoridade policial não fez distinção entre armas de fogo de uso institucional ou particular; que a polícia deveria ter lavrado termo circunstanciado sobre a acusação de crimes de desobediência e desacato e remetido o processo a juizado especial; defere pedido da defesa de expedição de ofício à Corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Militar para apuração de abuso de autoridade; requisita as filmagens das câmeras de segurança do posto de combustível; e determina a devolução da arma apreendida ao custodiado.

 

Entenda o caso
De acordo com a Polícia Militar, ela recebeu denúncia dando conta que no posto de combustível Radar Shell, localizado na Avenida Liberdade, entre os bairros União e Rio Verde, havia vários veículos com som automotivo perturbando o sossego alheio e um indivíduo portando arma de fogo e manuseando-a no meio das pessoas que lá se encontravam com o objetivo, supostamente, de amedrontar as pessoas que se encontravam no local.

De posse das informações, uma guarnição da PM se deslocou ao local, constatou a denúncia e deu ordem para que os proprietários dos veículos desligassem os respectivos sons e se posicionassem para que fosse feita busca pessoal em todos os presentes.

Ato contínuo, segundo ainda a polícia, o GM Robson Leite relutou em obedecer à ordem para colocar as mãos na cabeça, afirmando textualmente que era “guarda municipal, porra! Não vou colocar a mão na cabeça, não”.

Segundo os policiais, diante da desobediência e desacato, foi dada voz de prisão ao mesmo, que, ainda segundo a polícia, se encontrava visivelmente embriagado, mas o acusado resistiu à prisão, sendo necessário o uso proporcional da força com a finalidade de imobilizá-lo e contê-lo.

Ao fazer a revista pessoal, os PMs encontraram em poder do guarda municipal uma arma de fogo tipo pistola calibre 9 mm modelo TS9 marca Taurus de numeração ABK982077 contendo 15 munições intactas.

Diante dos fatos, o indigitado foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde prestou depoimento e foi colocado à disposição da Justiça. Robson Leite não apresentou porte da arma de fogo.

Confira o vídeo que mostra a abordagem dos militares

https://youtu.be/jKbucBO45bg

 

Outra arma
Na mesma diligência, os policiais militares encontraram atrás do banco do passageiro de um veículo (VW/Saveiro, cor vermelha, placa OTJ-8G58), pertencente ao indivíduo Samuel Antonio de Carvalho, uma pistola marca Taurus, modelo Hammer TS9, calibre 9 mm, não carregada, além de dois carregadores da referida arma municiados com 17 munições e outro com quatro.

Diante dos fatos, Samuel Antonio de Carvalho foi detido, conduzido e apresentado à Polícia Civil, juntamente com a arma de fogo apreendida, carregadores e munições.

Direito a uso de arma
A prefeitura não autoriza o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal de Parauapebas, mas os agentes da corporação, por meio do sindicato da categoria, conseguiram em 2019, junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio de decisão da desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, o direito de conduzir armas, “dentro e fora do expediente”, mas desde que elas sejam registradas e legalizadas.

Secretário de Segurança
Ouvido pela reportagem, o secretário municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, Dênis Assunção, assegurou que a Semsi (Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão) não passará a mão na cabeça de nenhum agente de segurança que cometa erros, porém, “estaremos sempre buscando a defesa de nossos servidores quando houver a verdade, pois, todos têm o direito ao contraditório”.

MB Challenge: Regular, Vinny Azevedo mantém vice-liderança

A regularidade tem sido o ponto de destaque do paraense Vinny Azevedo na disputa da categoria C300 Cup do Mercedes-Benz Challenge. Após a segunda etapa disputada no último domingo no Autódromo do Velocittà, ele soma quatro pódios em quatro corridas, todos como segundo colocado. Os resultados mantêm o piloto na vice-liderança do campeonato, com 92 pontos, 18 a menos que o líder Witold Ramasauskas.

“O foco é estar na briga pelo campeonato e a somatória de pontos em cada uma das etapas. Foi um fim de semana muito bom, com boas corridas e, acima de tudo, mostrando que estamos bem competitivos na pista. Foram várias disputas ali na frente e até assumi a liderança em alguns momentos. Acredito que o caminho é esse”, disse o piloto que tem o patrocínio do BanPará com o apoio da EducaCoin, Ong OPA Brasil, RV Imola e ZAZ Produções e Eventos.

Dentro de 30 dias Vinny Azevedo estará novamente na pista para tentar sua primeira vitória na temporada. A terceira etapa do Mercedes-Benz Challenge será disputada no Autódromo de Interlagos no último fim de semana do mês de agosto.

Classificação Categoria C300 Cup
1º – Witold Ramasauskas, 110 pontos
2º – Vinny Azevedo, 92 pontos
3º – Orlando Maia/Paulo Baldini, 64 pontos
4º – Léo Garcia/Marcelo Ramaciotti, 57 pontos
5º – Marcelo Romani, 52 pontos
6º – M. Giordano/R. Detilio, 45 pontos
7º – Pablo Marçal, 44 pontos
8º – Alexandre Navarro, 40 pontos
9º – Boiko Jr., 39 pontos
10º – Rafael Mascarenhas, 24 pontos
11º – Rafael Maeda, 17 pontos
12º – Flavio Andrade, 14 pontos
13º – Nezio Monteiro, 12 pontos
14º – Khayan Ghazzoui, 12 pontos

Redes de pesca, arma e equipamentos são apreendidos no Lago de Tucuruí

Durante fiscalização ambiental na região do Lago de Tucuruí para o combate à pesca predatória, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) apreenderam 8 mil metros redes de pesca irregulares, além de pescado, motores de rabetas, canoas, arma e munições, entre outros equipamentos usados em atividades ilícitas nos municípios de Tucuruí, Jacundá, Nova Ipixuna, Breu Branco e Novo Repartimento, nas regiões do sudeste e nordeste do estado.

A ação iniciou em 13 deste mês e terminou nesta sexta-feira (23). No primeiro dia da fiscalização, na região do Caraípe, na BR-422, próximo da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, foram apreendidos pelos fiscais ambientais 300 kg de pescado, dois motores de rabeta, um arpão, uma motosserra, 500 metros de malhadeira; no Porto do Km 11, a equipe apreendeu 573 estacas da espécie de madeira acapu exploradas de forma clandestina e um veículo bufete (caminhão improvisado e irregular, para transporte de madeira). O material apreendido está sob a guarda da Secretaria de Agricultura de Breu Branco.

Nos municípios de Jacundá e Nova Ipixuna, a fiscalização ocorreu nas regiões de Massaranduba 2, Piranheiro, Volta Redonda, Vila Belém, Vila Tauari, Praia da Rainha, onde houve apreensões de uma espingarda, quatro munições, um couro de veado, um Sporolhila angolensis (curió), duas gaiolas, dois alçapões. Ainda foram feitas apreensões de uma antena de internet, quatro amarradores, um fogão, 300 m de rede de fio de seda – disponível para ser doada para a Polícia Militar.

A operação deslanchada nessa região ainda desmobilizou um acampamento, inutilizou duas canoas, 20 caixas térmicas de isopor e duas sacas de redes de pesca. O total de redes apreendidas nesses municípios alcançou 2.500 metros.

Solange Chaves, da Diretoria de Fiscalização da Semas, explica que os amarradores flagrados em atividade ilegal são práticas proibidas e ainda agravada com a utilização de malha de 7 cm de distância entre os nós opostos da rede, também proibida no Lago de Tucuruí. “Uso do amarrador e tamanho mínimo de malha não permitida no Lago. Neste caso temos tanto apetrecho proibido quanto o método de pesca também proibido, de arrasto e cerco, que chamam de amarrador, porque deixam a rede amarrada nas árvores”, descreve.

A fiscalização nas localidades de Saúde, Valentim, Boga e Jatobá, no município de Novo Repartimento, flagrou na pesca predatória a utilização de 80 panos de malha 7cm de distância entre os nós, um motor rabeta marca Honda, um tatu abatido com arma de fogo, uma bateria, 100 kg de pescado de espécies variadas, uma Sporolhila angolensis (curió).

No encerramento da operação, no percurso Jacundá-Tucuruí, a atividade de fiscalização atingiu as regiões Timbozal, Ararao, Porto Novo, Base 3, Base 1 (parte de trás), São Miguel e Funai, com apreensões de 115 estacas da espécie taúba e 200 metros de rede de pesca.

Maranhense de 13 anos faz história e conquista medalha de prata no skate street nas Olimpíadas

Enquanto toda a arquibancada se calava no Complexo Ariake, Rayssa Leal dançava. Ao lado da amiga Margielyn Didal, das Filipinas, parecia não se importar com o que acontecia à volta mesmo antes da manobra poderia definir seu futuro. Ali, o circuito montado em Tóquio não se mostrou assim tão diferente da pista de Imperatriz, no Maranhão. Ao ignorar qualquer pressão, a menina de 13 anos fez história: conquistou prata e garantiu a segunda medalha para o skate street nas Olimpíadas de Tóquio, repetindo o resultado de Kelvin Hoefler no domingo.

Rayssa é a atleta mais jovem da história do Brasil subir ao pódio em Olimpíadas. Aos 13 anos e 203 dias, bateu de longe o recorde de Rosângela Santos, bronze em Pequim 2008 com 17 anos no 4x100m do atletismo. Fadinha é, também, a mais jovem brasileira a participar dos Jogos. A marca anterior era de Talita Rodrigues, nadadora que foi finalista no 4x100m livre em 1948, nos Jogos de Londres. Na ocasião, tinha 13 anos e 347 dias.

– Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais – disse a jovem skatista.

O ouro ficou com a japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos, cinco meses mais velha que Rayssa. A skatista somou 15,26 na final, à frente dos 14,64 da brasileira. A também japonesa Funa Nakayama completou a dobradinha da casa no pódio, com 14,49.

Rayssa Leal, a “Fadinha”, faz sinal positivo durante a competição — Foto: Patrick Smith/Getty Images

 

O caminho até a prata
Rayssa começou a final com uma bela primeira volta: emplacou crooked, backside smith, boardslide backside, frontside feeble, e só errou na última manobra, a mais difícil da sua série. Recebeu um 2,94, a terceira maior nota de início, atrás da holandesa Roos Zwetsloot e da japonesa Momiji Nishiya.

O nível subiu na segunda volta. A bicampeã mundial Aori Nishimura postou um 3,46, e Zwetsloot a seguiu com uma volta perfeita de 3,80. Rayssa começou bem também, com alguns boardslides, rockslides e flips. Porém, dois erros diminuíram sua nota para 3,13. Ainda assim, foi o suficiente para impulsioná-la à segunda posição, graças a uma volta inferior de Nishiya.

Na parte das manobras, a americana Alexis Sablone abriu com um flip 50 e recebeu um 4,03, maior nota da final até ali. Zwetsloot respondeu com um feeble grind, que lhe deu um 4,12. Rayssa errou seu primeiro truque, mas permaneceu no pódio àquela altura.

A chinesa Wenhui Zeng saltou à segunda posição com um flip e slide que lhe rendeu um 4,93. Rayssa acertou um flip com um backslide no corrimão, mas como se apoiou com as mãos para não cair, sua nota ficou em 3,91, que a recolocou na vice-liderança. A japonesa Funa Nakayama veio em seguida com um frontside crooked slide e recebeu a maior nota da final, 5,00, ultrapassando a brasileira e a jogando para terceiro lugar.

Alexis Sablone voltou a aprontar com um flip boardslide e, com 5,01, foi para a liderança. Mas Rayssa respondeu com um frontside crooked que valeu 4,21 e a impulsionou à primeira posição.

As principais concorrentes de Rayssa erraram na quarta manobra. Não a Fadinha: um slide no backside perfeito valeu 3,39 e jogou sua nota geral para 14,64. Mas aí, veio a japonesa Momiji Nishiya, que fez uma manobra ainda mais difícil e, com 4,66, somou 14,74 e tomou a liderança. Funa Nakayama acertou um frontside crooked de 4,20 e pegou a terceira posição, com 14,49.

A decisão ficou para a última manobra. Com os erros de Nishimura, Sablone e Zwetsloot, o pódio de Rayssa ficou garantido. Ela precisava de 3,24 para tomar a liderança, mas caiu na saída do slide. No fim, com um novo erro de Nishimura, a brasileira fez a festa ao garantir a prata.

 

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