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Homem é flagrado incentivando briga entre cachorros em Parauapebas

Durante a noite desta quinta-feira, 20, um homem identificado pelo prenome de Roberto foi flagrado incentivando uma briga entre cachorros.

Já na manhã desta sexta-feira, 21, as imagens começaram circular em veículos de comunicação e grupos de WhatsApp. No vídeo, é possível observar o suspeito, que reside na Rua Olavo Bilac, no Bairro Caetanópolis, segurando o cachorro para que outros pudessem lhe atacar.

Nossa equipe de reportagens esteve na localidade e soube através de moradores dos atos de maus-tratos e que toda vez Roberto fazia o uso de bebidas alcoólicas, ele repetia os atos, além de ter em sua residência diversos animais que são alimentados pela vizinhança.

Em contato com a presidente da Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente (APAMA), Byankca D’Lavor, ela contou que registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.

O crime já está sendo investigado pela 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, e caso o acusado seja preso, poderá responder por maus-tratos e se condenado, deverá pagar uma pena de até três anos de prisão.

PARAUAPEBAS: Aulas para alunos do ensino fundamental da rede municipal começam segunda-feira, 24

Após a Jornada Pedagógica, evento formativo que marca o início das atividades letivas de 2022, as escolas municipais se preparam para receber os estudantes. Na próxima segunda-feira, 24 de janeiro, começa o ano letivo para os estudantes do ensino fundamental, com exceção das escolas Paulo Fonteles de Lima, bairro Rio Verde; Crescendo na Prática, Palmares 2; e João Evangelista, Palmares 1, que passam por adaptações para funcionarem em tempo integral.

As creches e escolas de educação infantil retornam as atividades dia 2 de fevereiro. “O retorno das aulas é sempre um momento de grande expectativa. Ainda esta semana, as equipes das escolas estarão em reuniões administrativas para conclusão do planejamento didático e preparação do acolhimento dos alunos. Tudo sendo preparado com muito carinho para os nossos estudantes” diz José Leal Nunes, secretário de Educação.

Seguindo as orientações da Comissão Intersetorial de Biossegurança após análise dos dados sobre novas infecções pelo Covid-19 e síndromes gripais no município, o retorno continuará em regime escalonado, com 50% dos estudantes em sala de aula por vez, respeitando os protocolos de segurança e visando a preservação de alunos e educadores.

17ª Corrida de São Sebastião leva quase mil atletas às ruas de Parauapebas no feriado

Era ainda madrugada quando primeiros os atletas chegaram ao local da concentração, e quem pretendia vencer, chegou antes do sol nascer para garantir os primeiros lugares e sair na frente. Enquanto não era dada a largada todos fizeram o aquecimento ao ritmo da zumba, em seguida puderam ouvir os agradecimentos e a torcida de alguns representantes do governo municipal e foram abençoados pelas orações do Padre Hudson, pároco da  Paróquia Cristo Rei.

A largada foi dada pontualmente às 6h55 para os atletas das categorias especiais ( cadeirantes) com saída  na Avenida Perimetral Sul, bairro Beira Rio, o  trajeto menor, foi devido ao uso de cadeiras de rodas, já as demais categorias seguiram pontualmente às 7h, pela extensão da PA 275,  até o  percurso final na Paróquia São Sebastião, Praça Mahatma Gandhi .

Foram 7 km de trajeto de muito fôlego e emoção para quem correu pela primeira vez. “Eu quis acompanhar meu marido que corre todos os anos. Não tenho preparo físico, mas quis participar para descontrair, testar meus limites e ajudar com as doações, tem muita gente passando necessidade com essa pandemia, os alimentos doados vão ajudar quem precisa”, comentou entusiasmada a servidora pública, Adriana Djane.




Esse ano, a organização aumentou o quantitativo de participações devido a procura ter sido grande no ano passado, quando o evento não ocorreu devido à Covid-19. “Destinamos 700 inscrições para atletas locais, de 16 a 50 anos acima, também para os deficientes visuais e cadeirantes, além de 300 vagas para os atletas de outros municípios, queríamos que todos aqueles que gostam do atletismo pudesse participar.  ssa foi a maior corrida da história”, declarou o secretário de Esporte, Leandro Gambeta.

A 17ª corrida de São Sebastião, teve o apoio de organização da Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), e esse ano ganhou o reforço das Secretarias de Governo, Turismo, Segurança, Saúde e Assessoria de Comunicação.

O trabalho integrado entre as secretarias é a nova proposta do governo para 2022, que visa estimular outras regiões do país a conhecer, por exemplo, o turismo e o esporte de Parauapebas.

“Já vinha me preparando algum tempo para fazer essa corrida. O turismo e o esporte são secretarias com propósitos afins, então esse trabalho vamos fazer juntamente com o esporte durante o ano inteiro, para que pessoas venham conhecer a cidade também na área esportiva e não só nas rotas turísticas que temos aqui”, detalhou, o secretário de Turismo, Rodrigo Mota.

Pódio – A corrida encerrou oficialmente duas horas após a chegada do primeiro colocado geral. As premiações seguiram por ranqueamento olímpico (1º, 2º e 3º lugares). E a participação das mulheres foi significativa. Taysa Seiva de Brito, de 27 anos, encarou o desafio pela segunda vez.

“Eu faço parte de um grupo de corredores, tenho acordado todo dia às 5h para treinar, a última corrida foi experiência, mas agora já sei onde errei e me superei, a mulher no esporte está de parabéns, eu disse aos amigos que ia ganhar e ganhei, “declarou a atleta.






RankingCategoriasTempo da Corrida
 Visitante
Classificação Absoluta Masculina
Noel dos Reis Alves19’04
Antônio Kennedy de Sousa Lima19’40
Jonatam Lima Silva19’52
Classificação Absoluta Feminina
Leila Santos da Silva25’00
Ione Vieira Guedes26’33
Marcela de Lima Magalhães27’52
Cadeirante
Classificação Absoluta Homens
Moises Sousa Henrique18’01
Pedro Saraiva da Costa18’47
Anderson Ribeiro Silva e Silva19’54
 Def. Visual
Thiego Marques da Silva28’27
Edivaldo Ribeiro de Lima38’31
Atletas locais 16 a 29 anos
Masculino
Elias Conceição Vieira20’47
Ivanaldo da Conceição Reis22’47
Leandro Alves da Conceição24’27
Feminino
Taysa Seiva de Brito Almeida29’01
Laila Veira30’51
Ângela Santana Souza31’30
Atletas locais 30 a 39 anos
Masculino
Klézio Oliveira do Nascimento22’53
Raimundo Nonato de Medeiros23’27
Raimundo José de Carvalho Barros23’45
Feminino
Josiethe da Silva Costa26’02
Agalilene Costa de Oliveira27’20
Paula Francinete Ribeiro de Alcantara28’46
Atletas locais 40 a 49 anos
Masculino
Iomar Oliveira dos Santos21’32
Humberto dos Santos Silva22’30
Antonio de Barros Ferreir22’32
Feminino
Thays Taboada Steinmetz26’41
Laura Lima dos Santos29’52
Aurinete Rodrigues Santos32’15
Categoria Atletas Locais +50
Masculino
Ademir Naiva dos Santos24’19
Romualdo Leandro Bonfim25’13
Raimundo Gomes da Silva25’26
Feminino
Dagma Rodrigues Trevisan32’40
Albertina Pereira da Silva34’23
Sandra Suely Soares da Silva34’47

Texto: Cleidi Rodrigues / Comunicação Semel

Fotos: Ascom










































Não só a saúde física, mas a mental importa em época de coronavírus

O brasileiro, apesar de acostumado a enfrentar inúmeras dificuldades, está experimentando uma realidade diferente com a pandemia do coronavírus. São várias preocupações e mudanças juntas: o medo de contrair ou um familiar ou amigo contrair o vírus que causa a Covid-19, a alteração na rotina para evitar a contaminação, o distanciamento de quem se gosta, o isolamento em casa e a preocupação com emprego ou renda a partir de agora. Além do risco do coronavírus em si, toda esta situação pode afetar a saúde mental das pessoas, com aumento dos níveis de ansiedade e agravamento de distúrbios pré-existentes, alerta o psicólogo Mário Soares, do Grupo São Francisco que faz parte do Sistema Hapvida.

Para ele, é o momento de cuidar não somente da saúde física, mas também da saúde mental. “Na clínica que atendo, aqui em Bauru, já há umas duas últimas semanas, aumentou significativamente o número de pessoas buscando ajuda. Eleva-se a ansiedade com essa situação toda. Essa semana passamos para atendimentos online – para a segurança deles e nossa, psicólogos, mas seguimos atendendo. Para quem está em crise, inclusive oferece atendimento gratuito”, relata Soares.

O desconhecido e o incerto fazem com que nos sintamos inseguros, principalmente em casos como esse, de nível mundial. E, nesta situação, é comum surgir medo, apreensão e pensamentos negativos. Mas é preciso afastar esse tipo de pensamento, que é um gatilho para um distúrbio mental mais grave, inclusive a depressão e pânico, orienta Soares. “O cérebro funciona com conexões. Um pensamento negativo leva a outro, a outro e assim por diante. E isso destrói a pessoa”, explica. A orientação do psicólogo é rebater a ansiedade e a preocupação exacerbada com outros pensamentos, tais como: a realidade hoje é essa; não estou sozinho – é um problema mundial; é uma realidade maior, contra a qual não podemos mudar muita coisa; vou me preocupar quando realmente o problema chegar; e o ser humano tem capacidade para se adaptar às mais diversas situações. Assim, frisa ele, se preserva de uma doença mental.

Mário Soares, que recentemente esteve na Espanha, destaca que podemos obter melhores resultados quando nos unimos. Também sugere às pessoas nesta época de mais tempo disponível e de tantas incertezas uma reflexão sobre modo de vida e valores. “É nítido que esta epidemia vai causar uma nova ordem mundial na economia, no consumo, nas relações interpessoais e nos valores. Então, como a maioria das pessoas está em distanciamento social, em casa, com sua família, é um bom momento para pensar em o que realmente importa para elas. Assim, quando tudo isso passar, vamos ser pessoas melhores”, acredita.

O que também ajuda, para quem tem credo, é se apegar a ele, confiar nele. E, enquanto a epidemia de coronavírus não passa e a orientação das autoridades de saúde é o distanciamento social, além de toda a precaução para não contrair o vírus, Soares indica também uma série de ações para praticar visando a saúde física e mental. Confira abaixo:

Pensamentos:
– A realidade hoje é essa e não estou sozinho – é um problema mundial;
– É uma realidade maior contra a qual não podemos mudar muita coisa;
– Vou me preocupar quando realmente o problema chegar; não sofra por antecipação.
– Consegui chegar até aqui, e vou passar por isso também;
– O ser humano tem capacidade para se adaptar às mais diversas situações.
– Cuidado com os pensamentos intrusos, que podem elevar a ansiedade;
– Avalie seus pensamentos. Será que eles são reais? Ou será que estou intensificando-o por conta do estresse do momento?

Ações:
– Se protejam do coronavírus e tenham paciência com os idosos da casa.
– Cuide de você – se alimente bem e faça atividade física em casa. Há aulas online gratuitas em diversas plataformas; tente manter sua rotina de sono.
– Aproveite o tempo para fazer o que gosta, como ler livros, ouvir música, cozinhar e estudar, organizar a casa (há vários cursos online gratuitos). Mantenha a cabeça ocupada;
– Não deixe de falar com familiares e amigos. Pelo WhatsApp e outras plataformas é possível conversar com áudio e vídeo, inclusive com várias pessoas ao mesmo tempo.
– Se há idosos que dependem de você faça o seu melhor; poupe-os de terem que sair.
– Estabeleça uma rotina com horários para cada atividade: trabalho, autocuidado, alimentação, lazer, relaxamento, etc;
– Reflita sobre sua vida. Tente perceber o que pode aprender, o que quer mudar;
– Cuidado com excesso de informações e as fake news sobre a epidemia;
– Se você tem um credo, confie nele; ore, reze, faça preces e busque manter a paz de espírito.
– Se perceber que sua saúde física ou saúde mental não está bem, peça ajuda.

Covid-19: esclareça as principais dúvidas sobre a vacinação de crianças no Brasil

A vacinação das crianças entre 5 e 11 anos no Brasil vai começar. Ao todo, o País deve receber 4,3 milhões de doses de vacina infantil da Pfizer contra a Covid-19 em janeiro. Para fevereiro, a expectativa é que sejam entregues mais 7,2 milhões de doses e, em março, mais 8,4 milhões de imunizantes para o esquema vacinal das crianças que é composto por duas doses, com intervalo de oito semanas.

A médica pediatra e infectologista do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, tira as principais dúvidas dos pais com relação à vacinação e garante que a vacina é realmente necessária para os pequenos. Confira:

1. A vacina é realmente necessária para crianças?
Sim. Apesar de que as crianças, em sua maioria, têm quadros mais leves da infecção pelo SARS-CoV 2, com o passar dos meses destes dois últimos anos pudemos registrar um número expressivo de mortes em crianças também. Só no Estado de São Paulo já foram registrados mais de 170 óbitos de crianças entre 0 anos a 10 anos, sendo que 35% delas não apresentavam comorbidades. Além disso, há a síndrome inflamatória multissistêmica (SIM), uma condição grave que necessita de hospitalização e, muitas vezes, Unidade de Terapia Intensiva. O Estado de São Paulo, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, confirmou 337 casos de SIM, sendo 229 casos com evolução a alta/cura, 23 com evolução ao óbito e 85 permanecem com desfecho em aberto; no Brasil de abril de 2020 a 27 de novembro de 2021 foram notificados 1.412 casos confirmados de SIM temporalmente associada à Covid-19 em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo que, 85 evoluíram para óbito (letalidade de 6%).

Não sabemos quantas crianças desenvolveram COVID longa, que é a manutenção de sintomas após 4 semanas da infecção aguda; estes sintomas podem variar de febre, cansaço, falta de concentração e falta de ar.
E como a pandemia não dá tréguas, principalmente com o surgimento periódico de novas variantes muito transmissíveis, nossos pequenos estão em risco de terem COVID grave e COVID longa.
Outros aspectos importantes é que as crianças, mesmo pouco sintomáticas ou assintomáticas, podem transmitir a infecção para pessoas com fatores de risco (por exemplo, avós e bisavós), perpetuando o sofrimento das famílias.
Além disso, a vacinação da faixa etária entre 5 e 11 anos vai proteger as crianças menores que não podem receber a vacina e vai permitir que as crianças não fiquem doentes e possam participar da escola e demais atividades tão importantes para o desenvolvimento das crianças.

2. A vacina é realmente segura para crianças?
Sim. Antes das vacinas serem liberadas para crianças nos Estados Unidos, testes rigorosos de segurança foram feitos com a vacina da Pfizer envolvendo milhares de crianças. Até agora, estima-se que pelo menos 8 milhões de doses foram aplicadas em crianças desta faixa etária entre 5 e 11 anos, com efeitos colaterais brandos e nenhuma morte atribuída à vacina. A vacina Coronavac, ainda não liberada para crianças no Brasil, mas usada em muitos países, como a China e Chile, teve um efeito excelente na prevenção da doença, sem eventos adversos graves. Uma segunda análise do CDC tornada pública avaliou cerca de 700 hospitalizações por covid-19 entre crianças e adolescentes nos EUA. A principal conclusão foi que entre 77,9% das crianças e adolescentes internados com Covid-19 aguda, apenas 0,4% dos pacientes em idade vacinável haviam recebido o esquema vacinal completo.

3. A vacina das crianças vai ser diferente da dos adultos?
Ela é feita da mesma maneira, usando esta segura tecnologia de “RNA mensageiro”, que permite que a vacina nunca se transforme em vírus vivo. Porém, tem doses menores, pois o sistema imune das crianças se mostrou muito eficiente para produzir anticorpos (91% de eficácia) mesmo com uma dose muito menor (cerca de 1/3 menor). Para não ter confusão, o frasco é diferente, com tampa de outra cor, e o Ministério da Saúde propõe locais diferentes para a vacinação das crianças, com agulhas apropriadas para o público infantil.

4. A criança pode parar de usar máscara depois de tomar a vacina?
Não. Assim como com os adultos a máscara deve ser usada por todos, acima de 2 anos de idade, pois mesmo vacinadas, as crianças ainda podem ter infecção ainda que leve, mas transmissível. Importante ressaltar que as vacinas protegem contra a doença que leva à hospitalização, necessidade de oxigênio, CTI e morte, mas não impedem completamente as infecções leves. Enquanto o vírus estiver circulando no mundo temos que usar todas as barreiras possíveis: vacina, máscara, distanciamento social e álcool em gel.

5. A Covid-19 vai acabar um dia?
Esperamos que sim. Mas, o mundo todo tem que estar vacinado. Infelizmente, temos notícias de que os países mais pobres não conseguiram imunizar a maioria da sua população e isso propicia uma grande replicação viral nos não vacinados e a possibilidade de variantes cada vez piores. Quando todos estivermos vacinados a esperança é que sim, que a Covid-19 seja apresentada somente em aulas de história.

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