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Parauapebas conta com 109 serralherias na zona urbana e sete na rural

Parauapebas conta atualmente com 116 serralherias: 109 na zona urbana e sete, nas vilas Palmares. A maioria, 57%, ainda está na informalidade. Muitos encontram dificuldades para obtenção de matéria-prima e concordam com a criação do Polo Serralheiro. Portas, portões e janelas são, de longe, os produtos mais vendidos por esses empreendedores.

Esses dados fazem parte do Censo Serralheiro 2022 realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden) para dar suporte à prefeitura em ações que propiciem o desenvolvimento e o fortalecimento do setor metalmecânico, oportunizando a execução de atividades de serralheria, montagem de estruturas metálicas e caldeiraria, em consonância com as diretrizes legais, de sustentabilidade e respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Até 2024, os dados coletados serão usados como instrumento de desenvolvimento econômico e social, para promover a melhoria do arranjo produtivo local concernente ao setor metalmecânico e consolidar a atividade de serralheria, montagem de estruturas metálicas e caldeiraria como uma matriz econômica de suporte em Parauapebas.

Dados coletados

O censo levantou a distribuição da atividade por bairros, gêneros, faixas etárias e escolaridade. Observou ainda a demanda energética (kw/h), tempo de atuação, tipo de propriedade, quantidade de pessoas por residência, tipo de ocupação laboral, renda mensal familiar, programas sociais acessados, meio de transporte principal, pessoas ocupadas por residência, principal problema da categoria e o que deve ser resolvido de imediato, aquisição da área, formalização empresarial, porte da empresa, empregos gerados, faturamento médio mensal, principal produto vendido, maquinários utilizados e destinação de resíduos.

O Cidade Jardim é onde se encontra o maior número de serralherias: 22, seguido pelos bairros Da Paz com 11; Rio Verde, com 7; e Liberdade, com 5. Nos demais bairros, há três ou quatro serralherias. Portas, janelas e portões são, de longe, os produtos mais procurados pelos consumidores, representando 71% das vendas, seguido por estruturas metálicas (7%) e calhas (3%).

O segmento é predominantemente gerido por homens, tendo apenas 3% de mulheres no comando. Das 116 serralherias, apenas quatro têm a presença feminina na direção.  O censo levantou que 49% dos empreendimentos são de pessoas com idades entre 36 e 50 anos; 25% têm entre 26 e 35 anos; e 19% estão com idade entre 51 e 60 anos. Os menores percentuais estão com pessoas acima de 60 anos de idade (5%) e entre jovens de 16 a 25 anos (2%).

Escolaridade e tempo de atuação

Pelo levantamento da Seden, poucos empreendedores no ramo serralheiro concluíram ensino superior: 6%. A maioria, 55%, concluiu o ensino médio e 39%, o ensino fundamental.

O tempo de atuação no mercado mostra que a maioria tem entre seis e dez anos de atuação no mercado: 37%, enquanto somente 3% permanecem há mais de 30 anos na atividade e 12% são iniciantes, com menos de cinco anos no ramo. Ainda entre as 116 serralherias, 24% estão há mais dez anos no mercado; 11% há mais de 15 anos; 6% há mais de 25 anos; e 4% há mais de 20.

Um dado positivo é que 64% das serralherias funcionam em prédio próprio e 36% são locados.

 

Problemas e prioridades

O principal problema apontado por 80% do setor é a inexistência de área de implantação do Polo Serralheiro, seguido da dificuldade de obtenção de matéria-prima apontada por 13% dos donos de serralherias. Entre os outros problemas, estão: denúncias de perturbação de sossego (3%), falta de incentivos do poder público e privado (2%), falta de mão de obra qualificada (2%) e inexistência de linha de crédito para serralheiros (1%).

As duas prioridades apontadas pelos serralheiros são: aquisição de área de implantação do projeto (38%) e incentivos do poder público e privado (33%).

O censo revela também que a informalidade do segmento serralheiro em Parauapebas é de 57%. Entre as empresas formalizadas, 10% são Eirele (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), 28% são MEIs (Microempreendedor Individual); 3% são EPP (Empresa de Pequeno Porte) e 2%, microempresas.

Tão sonhada Unidade de Zoonoses de Parauapebas está com construção em 35%

Se tudo transcorrer dentro do cronograma da Prefeitura de Parauapebas, a partir de março de 2023 a nova Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) do município estará pronta para ser inaugurada. Serão 2,5 mil metros de área construída, com laboratório para vacinação, prédio administrativo, espaço onde ficarão animais para adoção, área de lava a jato e espaço, com 15 baias, onde ficarão cavalos e outros animais de grande porte resgatados das ruas da cidade.

Agora em setembro 35% da obra já havia sido concluída e deverá ser acelerada com a contratação de mais operários. “Realmente, aqui a gente está a todo vapor. Estou com mais de 60 pessoas hoje no nosso efetivo. E provavelmente a gente deve estar com 80 a 100 pessoas daqui a cerca de um mês. Tem muita obra para fazer, mas a gente está com tudo dentro do nosso prazo”, informa o engenheiro da obra Felipe Queiroz.

A construção da UVZ faz parte do Programa Municipal de Investimentos (PMI) da prefeitura, sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Governo (Segov). A diretora de Vigilância em Saúde do município, Michele Ferreira, explica que a nova Unidade de Zoonoses é do tipo 2 e segue os padrões especificados no Manual de Normas Técnicas para Estruturas Físicas de UVZ do Ministério da Saúde.

 

Com melhor estrutura, diz Michele Ferreira, a prefeitura terá condições de ampliar as estratégias e ações de vigilância, de prevenção e de controle de doenças transmitidas por animais. “A gente vai ter melhor planejamento, monitoramento, uma execução mais precisa no combate às zoonoses, como a leishmaniose, leptospirose, raiva, entre outras”, pontua.

Da mesma forma, acrescenta Michele Ferreira, serão melhoradas as ações  entorno de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos. “Em breve, estaremos aqui de portas abertas para a população e atender os animais”, diz ela, para enfatizar que a parceria da prefeitura com as instituições da causa animal irá continuar diante da importância do papel dessas entidades no trato da grande quantidade de cachorros e gatos abandonados nas ruas.

Resgate de cavalos

Antiga reivindicação da população, principalmente as instituições que defendem a causa animal, o resgate das ruas de cavalos e outros animais de grande porte irá ocorrer juntamente com uma campanha de conscientização e orientação para os donos desses animais sobre como proceder em caso de já não os quererem mais.

Passada a campanha, quem abandonar animais na rua deverá ser multado com a criação de uma lei municipal.

Equatorial Energia é duramente criticada durante Audiência Pública em Parauapebas

Na noite desta quinta-feira (29), a Câmara Municipal de Parauapebas realizou uma audiência pública para ouvir a população sobre a atuação da empresa Equatorial Energia Pará em Parauapebas.

A insatisfação com a concessionária, que é alvo de reclamações constantes na Casa de Leis, se agravou após os temporais que atingiram a cidade neste mês de setembro e deixaram vários bairros sem energia elétrica. A demora para restabelecer o fornecimento da energia, que causou prejuízos a pessoas e empresas, causou indignação e levou moradores de diferentes bairros a fazerem protestos.

A audiência pública foi promovida pela Casa de Leis atendendo ao Requerimento nº 20/2021, de autoria dos vereadores Elvis Silva, o Zé do Bode (MDB); Leandro do Chiquito (Pros); Israel Miquinha (PT) e Zacarias Marques (PP).

A mesa diretiva da audiência pública foi composta pelos autores do requerimento, com exceção de Zacarias, e pelos representantes da Equatorial: Álvaro Bressan, assessor de relações institucionais, que veio de Belém representando o presidente da concessionária; e Elaine Rafaela, gerente de relacionamento com o cliente.

Estiveram presentes no debate também os vereadores Josivaldo da Farmácia (PP) e Francisco Eloecio (Republicanos); representantes do Procon, da Ouvidoria Municipal, da Associação Comercial Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip); da Secretaria Municipal de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Parauapebas; Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e comando da Polícia Militar.

 

Participação popular

O engenheiro elétrico Breno Nunes enumerou as reclamações contra os serviços da Equatorial. “Descaso com atendimento, alta tarifa, agência que não tem pessoas suficientes para atender à população. Em resumo, estamos discutindo o descaso da Equatorial com os munícipes daqui, o tamanho da agência e a falta de preparo pessoal e técnico”.

Breno enfatizou ainda que a população precisa de ações e não de respostas padrões que se resumem a dizer que cumprem normativas e resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Quem tem conhecimento dessas normas sabe que a Equatorial não as atende. E dizer que está fazendo o que a Aneel pede é jogar a responsabilidade para Brasília e a pessoa que está aqui não sabe recorrer a isso”.

Morador da Vila Alto Bonito, José Kaique questionou por que o atendimento na zona rural do município é tão demorado. “Estamos cansados de passar dias sem energia. Ligamos e reclamamos, nos dão um prazo de 24 horas, mas só chegam depois de três dias, isso quando chega. Toda semana falta energia e nós pagamos contas caras; temos direito de sermos atendidos. Não queremos ficar no escuro, com comida estragando na geladeira”.

O autônomo Lucas Fonseca, morador de Palmares 2, queixou-se da baixa capacidade da energia fornecida para residências e empresas. “Depois desse temporal que teve, ficamos quase uma semana sem energia. A luz é bifásica e precisamos que seja trifásica, para que a região se desenvolva. Da maneira que é hoje não é possível instalar uma indústria, pois a energia não suporta”.

A coordenadora de áreas verdes da Semma, Samara Manito, relatou que enfrenta dificuldades na comunicação com a concessionária. “Temos muitas demandas para corte e retirada de árvores por causa da fiação elétrica. Por que a Equatorial não responde, recusa nossos ofícios? Qual meio para entrar em contato com a empresa?”.

Equatorial

Os representantes da Equatorial fizeram uma apresentação mostrando um resumo dos atendimentos após as fortes chuvas que atingiram Parauapebas. Na ocasião, 78 postes foram quebrados e foi necessário o aumento de 400% na estrutura de carros para atendimento emergencial.

Referente aos questionamentos e reclamações feitas pela população, a gerente de relacionamento com o cliente da Equatorial, Elaine Rafaela, fez a seguinte declaração: “Estamos enfrentando problemas com a internet, mas temos dois provedores e vamos contratar mais um. Quanto aos nossos atendentes, eles passam por treinamentos periódicos para melhor atender. Sobre o espaço físico da agência, temos programada reforma para adequar. Tivemos várias reclamações aqui quanto aos serviços e atendimentos. Vamos colher esses dados para que a gente possa responder individualmente. Somos uma empresa que não tem a intenção de lesar os clientes. Trabalhamos com a melhoria continua. Não temos problema em reconhecer o erro e corrigir”.

O vereador Zé do Bode informou que todas as perguntas foram registradas em ata e seriam encaminhadas para a Equatorial responder, de preferência de forma rápida e não superficial.

Entretanto, o assessor de relações institucionais da Equatorial, Álvaro Bressan, informou que a concessionária iria responder dentro das normas regulamentares. “Somos uma empresa de concessão pública”.

Deliberações

Os vereadores mostraram-se descontentes com o posicionamento da empresa Equatorial.

“Sabe por que a zona rural passa dias sem energia? Por falta de equipe. Sabe por que uma mãe passa um dia inteiro na agência para pegar um talão? Por falta de equipe. Sabe por que não respondem às solicitações via whatsapp? Falta de equipe. O senhor não sabe a realidade que vivemos aqui. Precisamos de atendimento de qualidade; precisamos do reconhecimento pelo que pagamos; precisamos de respeito”, enfatizou Leandro do Chiquito.

“Não respondeu nada. Veio aqui com arrogância. Precisamos de alguém aqui para resolver nossos problemas. É muito fácil ser genérico nas coisas. Tem quase um ano que fizemos esse requerimento e eles chegam aqui e não têm nada para apresentar. O que foi apresentado aqui hoje não chega a 30% do que a população cobra. Queremos respostas sobre atendimento e preço dessa tarifa. Estou muito decepcionado com quem veio representar a Equatorial e não respondeu nada”, destacou Israel Miquinha.

O vereador Zé do Bode relatou que vê a audiência pública como o passo principal para chegar a um resultado final legal. Citou resultados obtidos pela Câmara em outros trabalhos, como a CPI da Vale e também da audiência pública sobre o Rio Parauapebas.

“A compensação mineral aumentou e as águas do Rio Parauapebas estão limpas. Fiz essas comparações para dizer que o resultado vai chegar. A Equatorial pode estar preparada, mas o que está faltando é uma equipe rápida, pronta para trazer resultados para a população. Não podemos generalizar, pois sabemos o que aconteceu após a tempestade. Saímos dessa audiência com a ata pronta, com a participação da OAB, da Câmara, de representantes dos empresários, da Acip, da Polícia Militar, advogados, secretarias envolvidas. Temos uma ata pronta para entregar ao Ministério Público, se preciso for. Vamos acompanhar de perto e, se num prazo de 60 dias não tivermos respostas, vamos abrir uma CPI”, finalizou.

 

Processo seletivo de trainees da Vale tem inscrições prorrogadas até 7 de outubro

Foi prorrogado até 7 de outubro o prazo para quem quiser se inscrever nos Programas de Recém-Graduados 2023 da Vale: o Global Trainee Program e o Programa Trainee Especialista de Engenharia e Geologia. São cerca de 120 vagas para os estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro. A empresa busca recém-formados que tenham desejo de aprender e espírito de colaboração, em um processo seletivo realizado de forma oculta até a última etapa e sem limite de idade para se candidatar. As inscrições devem ser feitas em www.vale.com/trainee e a previsão de contratação é em maio de 2023.

A gerente global de Atração de Talentos da empresa, Mira Noronha, ressalta que os dois programas de recém-graduados oferecem aos candidatos a oportunidade de iniciar e desenvolver uma carreira de sucesso. “O intuito da Vale é permitir que os profissionais selecionados explorem, aprendam e expandam suas habilidades para ocuparem, no médio e no longo prazo, cargos estratégicos na empresa. Valorizamos a diversidade e buscamos candidatos alinhados ao processo de transformação cultural pela qual a Vale está passando”, afirma.

Programa Trainee Especialista em Engenharia e Geologia

Uma das premissas do Programa Trainee Especialista é proporcionar e expandir o conhecimento técnico dos profissionais nas áreas de mineração e logística. Espera-se que os candidatos tenham visão sistêmica e mentalidade digital. No total, são cerca de 80 vagas para pessoas formadas em engenharia ou geologia, com graduação concluída entre março de 2020 e março de 2023, e que tenham disponibilidade de mudança. O programa tem duração de 18 meses e algumas vagas podem exigir inglês intermediário. A trilha de aprendizado acontecerá por meio de um curso de formação específico para cada área (mina, ferrovia ou porto) e aplicação prática na rotina de trabalho.

Uma novidade nesta edição é a oportunidade de os trainees especialistas experimentarem posições de supervisão em um curto/médio prazo como uma chance de desenvolvimento e preparação para assumirem posições de liderança no futuro.

Global Trainee Program

Serão cerca de 40 vagas para o Global Trainee Program, que busca candidatos com visão ampla, sistêmica e estratégica do negócio, além de mentalidade digital. O programa terá duração de 18 meses e os profissionais podem ser formados em qualquer curso e ter finalizado a graduação entre julho de 2020 e março de 2023. Também é preciso ter conhecimento do idioma inglês avançado ou fluente e disponibilidade para mudanças e viagens. O programa de desenvolvimento será focado em negócios e gestão de projetos e contará também com job rotations, ou seja, oportunidade de atuar em diversas áreas dentro das operações da empresa no Brasil.

Diversidade

Valorizando a diversidade e buscando a pluralidade, a Vale realizará o processo seletivo de forma oculta até a última etapa. Isto significa que informações como idade e instituição de formação, por exemplo, são omitidas para evitar a influência de vieses inconscientes na seleção.

A empresa busca atingir pelo menos 50% de contratação de mulheres e priorizar a contratação de profissionais negros, PcD e da comunidade LGBTQIA+. O conhecimento avançado da língua inglesa não será um pré-requisito para o Programa Trainee Especialista, ampliando as chances de candidatos que ainda não tiveram a oportunidade de aprender o idioma neste nível. Além disso, não há limite de idade para se candidatar. O processo seletivo é aberto para recém-graduados de todas as regiões do Brasil e não exige experiência profissional prévia.

Dentre os 113 trainees selecionados em 2022 no Brasil, 67% são mulheres e 71% se identificaram como pretos ou pardos no momento da inscrição. Também há pessoas com deficiência. Todos os profissionais já estão atuando nas áreas para as quais foram selecionados e, atualmente, estão na fase de mentoria com líderes e treinamentos de competências para início de carreira (early leadership skills).

Contratação e benefícios

O processo seletivo do Programa de Recém-Graduados 2023 acontece até fevereiro de 2023. A previsão de contratação é em maio de 2023. Além da oportunidade de desenvolvimento e aprendizado, a empresa oferece salário compatível com o de mercado e os seguintes benefícios: participação nos lucros e resultados (PLR); auxílio mudança; plano de previdência privada; assistência médica e odontológica; vale-refeição ou alimentação na empresa (quando aplicável); vale alimentação; auxílio farmácia e seguro de vida em grupo.

Parauapebas ganhará Centro Tecnológico da Agricultura Familiar (Cetaf)

A Prefeitura de Parauapebas apoia as atividades de produção do campo e tem investido cada vez mais em melhorias que contribuem para o aumento da renda de famílias que dependem deste tipo de economia para os próprios sustentos, pensando assim, o governo municipal tem buscado oferecer aos pequenos ruralistas, maiores chances de investirem em suas propriedades e a expectativa agora, está em torno das obras do Centro Tecnológico da Agricultura Familiar de Parauapebas (Cetaf).

O novo espaço está sendo construído para atender as demandas desempenhas pela Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), que visa expandir projetos que colocam Parauapebas entre as cidades do interior do estado do Pará na lista das cidades com grande potencial para a agricultura familiar. As obras que estão sendo executadas pela Secretaria Municipal de Obras (Semob) e estão em fase de acabamento.

Segundo o setor de engenharia da Semob são cerca de 1,7 mil m2 de construção. O projeto desenvolvido foi pensado para oferecer conforto durante as atividades que serão desenvolvidas no espaço, além de oportunizar estudos, pesquisas e o acolhimento dos produtores rurais que participarem de eventos que vierem a ser recepcionados em Parauapebas, sendo assim, veterinários, agrônomos, técnicos, zootecnistas poderão desempenhar seu papel com qualidade, durante treinamentos, cursos, palestras e orientações voltadas aos camponeses da região. O objetivo do governo municipal é que após a conclusão e entrega do Cetaf, o espaço se torne uma referência na região.

“Aqui terá um auditório com capacidade para quase 200 pessoas, refeitório com cozinha industrial, oito dormitórios, sendo dois deles com acessibilidade ao público  PcD, e em cada um deles terá banheiro. Já no hall de vivência, teremos oito banheiros sociais que também serão adaptados, na parte externa está sendo finalizado o estacionamento que vai comportar mais de 60 veículos”, detalhou o engenheiro da Semob, responsável pela execução da empreitada, Renato Calil. Os serviços da obra estão em 72% concluídos e a previsão de conclusão será para dezembro.

Localizado no km 23 às margens da rodovia PA160, entre os municípios de Parauapebas e Canãa dos Carajás, é no Cetaf que centenas de produtores contam com a assistência e o apoio da gestão municipal para diversificar a produção, com o plantio de mudas de várias espécies entre elas estão,  frutas, hortaliças e algumas espécies de árvores para reflorestamento e que são distribuídos pela Sempror durante as visitas técnicas às terras de produtores que fazem parte dos programas rurais da atual gestão.

“A gente entende que o produtor rural ao receber a nova sede vai ser uma grande oportunidade de aprimorar o seu conhecimento técnico a assim aplicar na sua propriedade, tudo que a Sempror puder orientar, como cursos e orientações técnicas para as práticas da piscicultura, agricultura, plantio e outros programas já existentes aqui em Parauapebas. Então o Centro vai ser um local onde produtor vai ser bem recebido para que possa aprender com os instrutores. Garantir mais rentabilidade para sua própria família”, finalizou o coordenador do Cetaf da unidade Parauapebas, Mac Allan Barroso.

Desemprego cai para 8,9% em trimestre encerrado em agosto, diz IBGE

O desemprego no Brasil diminuiu para 8,9% com a queda de 0,9 ponto percentual registrada no trimestre encerrado em agosto, em comparação com o período anterior, terminado em maio.

O percentual é o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, quando atingiu 8,7%. O contingente de pessoas ocupadas ficou em 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, que representa o nível de ocupação, foi estimado em 57,1%. O resultado significa avanço em relação ao trimestre anterior. Naquele período o nível de ocupação ficou em 56,4%. Ficou também acima do mesmo período do ano passado, quando registrou 53,4%.

Para a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, o mercado de trabalho mostra recuperação. “O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação”, observou.

De acordo com a pesquisa, três atividades contribuíram para o recuo do desemprego em agosto com aumento da ocupação. O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve alta de 3% em relação ao trimestre anterior, adicionando 566 mil pessoas ao mercado de trabalho.

O crescimento de 2,9% em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais representou mais 488 mil pessoas empregadas, enquanto a alta de 4,1% no grupo outros serviços significou a entrada de 211 mil pessoas.

Evolução

O número de trabalhadores desocupados atingiu 9,7 milhões de pessoas e caiu ao menor nível desde novembro de 2015. Segundo a pesquisa, o resultado corresponde a uma queda de 8,8% ou menos 937 mil vagas formais na comparação trimestral e queda e 30,1%, (menos 4,2 milhões de trabalhadores), na comparação com o mesmo período do ano passado.

O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 13,2 milhões de pessoas. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre passado, houve alta de 2,8% no trimestre ou mais 355 mil trabalhadores sem carteira assinada. Na comparação anual, houve alta de 16% na informalidade – 1,8 milhão de pessoas.

Já o total de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, subiu 1,1% e atingiu 36 milhões.

O número de trabalhadores por conta própria ficou em 25,9 milhões de pessoas e manteve a estabilidade se comparado ao trimestre anterior. No setor público alta foi de 4,1% e contingente chegou a 12,1 milhões.

A pesquisa indicou ainda que há 4,3 milhões de pessoas (3,8%) que o instituto classifica como desalentada – que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuram vagas por achar que não encontrariam. O resultado neste quesito manteve a estabilidade.

Rendimento médio

Após dois anos sem crescimento, pelo segundo mês seguido, o rendimento real habitual registrou alta. Em agosto, o salário médio do trabalhador brasileiro alcançou R$ 2.713. O valor representa um avanço de 3,1% em relação ao trimestre anterior, apesar de mostrar estabilidade na comparação anual.

“Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também é fator que colabora”, completou a coordenadora.

Pesquisa

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitorar a força de trabalho brasileira. De acordo com o IBGE, a amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. “Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE”, informou.

Por causa da pandemia de covid-19, o IBGE desenvolveu a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. A volta da coleta de forma presencial ocorreu em julho de 2021.

“É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante”, destacou.

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