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PARAUAPEBAS: Vereadores aprovam reajuste salarial, atualização do vale alimentação, criação de cargos e mudanças no Instituto Legislativo

Cinco proposições, todas de autoria da Mesa Diretora, voltadas para beneficiar os servidores do Legislativo, criar cargos e alterar a estrutura organizacional da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foram aprovadas pelos vereadores em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (7).

Reajuste salarial

O Projeto de Lei nº 14/2023 autoriza a CMP a conceder revisão geral anual sobre o vencimento dos servidores públicos municipais efetivos e comissionados pertencentes ao seu quadro funcional, no percentual de 5,97% referente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado no período de dezembro de 2021 a novembro de 2022.

O referido reajuste não se aplica aos subsídios dos vereadores e será pago aos servidores retroativo a 1º  de janeiro de 2023.

“O reajuste concedido ao servidor proporciona-lhe melhores condições de vida e satisfação pessoal. Tal ganho resulta na melhoria dos serviços prestados pela Câmara à comunidade”, diz trecho da justificativa do projeto.

Vale alimentação

O valor do vale alimentação dos servidores da CMP será atualizado, por meio do Projeto de Resolução nº 2/2023, no percentual de 14,29%, passando assim dos atuais R$ 1.050 para R$ 1.200 e também será pago retroativo a 1º de janeiro de 2023.

A legislação vigente determina que o auxílio alimentação deve ser reajustado anualmente, juntamente com o reajuste salarial dos servidores, por meio de projeto de iniciativa da Mesa Diretora e com base no INPC.

 “Além disso, essa atualização do benefício faz parte da política de valorização dos servidores públicos e se alinha aos fins institucionais da Câmara Municipal”, informa o texto da justificativa da proposição.

Criação de cargos

O Projeto de Lei nº 7/2023 altera o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da CMP (Lei Municipal nº 4.629/2015) com a criação de cargos comissionados de assessores com lotação nos departamentos de Materiais e Expediente; Automação, Assessoria de Comunicação e no Instituto Legislativo.

A proposição cria ainda gratificação de função para chefia do Departamento de Recursos Humanos, para membro da Banda Legis e membro da Comissão Permanente de Planejamento de Contrações. Entretanto, promove a extinção três funções gratificadas, sendo elas de chefia ou coordenação de unidade de nível superior, bem como da comissão de busca, recomposição e atualização do acervo legislativo municipal.

Por fim, a matéria altera o cargo de diretor do Instituto Legislativo do grupo operacional especial para administração e aumenta a remuneração dos chefes de gabinetes dos vereadores.

A justificativa da proposição informa que as alterações surgiram da necessidade de promover correções do PCCV, de modo a atender às novas demandas da Casa de Leis.

Risco de morte

O Projeto de Lei nº 13/2023 aumenta de 40% para 70% o adicional de risco de vida que é concedido aos agentes da Polícia Legislativa e guarda da CMP. A proposição alterou a Lei Municipal nº 4.649/2016, que criou o referido benefício.

O percentual de 70% será calculado sobre o vencimento base do cargo e incidirá sobre horas extraordinárias, adicional noturno, décimo-terceiro salário, férias e demais vantagens pecuniárias a que o servidor faça jus.

Na justificativa da matéria, a Mesa Diretora  argumenta que “o pleito dos servidores é justo e que o orçamento público municipal comporta a concessão de aumento para 70%, conforme relatório de impacto financeiro e orçamentário que acompanha o projeto”.

Instituto Legislativo

Por fim, foi apreciado o Projeto de Resolução nº 3/2023, que altera a Resolução nº 5/2010 pela qual foi criado o Institulo Legislativo da Câmara Municipal (ILCM). A proposição visa vincular o Instituto ao gabinete da presidência da Casa de Leis, ficando a ele diretamente subordinado. Na redação vigente, o ILCM é subordinado a Mesa Diretora.

A matéria acrescenta ainda entre os objetivos do ILCM a proposição de ações legislativas na área de políticas públicas, especialmente das minorias, com vistas à efetivação dos princípios da equidade, participação e cidadania. Além disso, prevê o fomento às atividades de saúde com a utilização de recursos próprios, ou por meio de formalização de convênios com entidades públicas e privadas.

“Esse projeto possibilitará as ações da Câmara Itinerante que pretendemos fazer nas comunidades do nosso município nos próximos meses”, informou o presidente da Casa de Leis, vereador Rafael Ribeiro (MDB).

Encaminhamento

Os projetos de lei foram enviados para sanção pelo prefeito Darci Lermen. Já os projetos de resolução seguem para promulgação pelo presidente da CMP, Rafael Ribeiro,

Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS

O Ministério da Saúde informou hoje (8) que vai assegurar a oferta de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na população que está abaixo da linha da pobreza. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta quarta-feira um decreto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual.

De acordo com o ministério, cerca de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas pela iniciativa que prevê investimento de R$ 418 milhões por ano.

A nova política segue os critérios do Programa Bolsa Família, incluindo estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema.

Também serão atendidas pessoas em situação de privação de liberdade e que cumprem medidas socioeducativas. O ministério acrescenta que o programa, voltado a todas as pessoas que menstruam, alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo.

De acordo com Ana Nery Lima, especialista em gênero e inclusão na ONG Plan International Brasil, que promove os direitos das crianças e a igualdade para meninas, é urgente pensar em ações e políticas públicas que garantam que meninas, mulheres e pessoas que menstruam tenham acesso a condições dignas de gerenciamento do seu ciclo menstrual. “Por isso, medidas como a anunciada hoje são tão importantes para garantir a distribuição de absorventes para os públicos que convivem com a pobreza menstrual, para que consigam, minimamente, conviver com dignidade”, disse.  “A dignidade menstrual também diz respeito à dignidade humana. Quando as pessoas acessam instalações e insumos seguros e eficazes para administrar sua higiene menstrual, são capazes de administrar sua menstruação com dignidade”, concluiu.

Ministério Público

Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) reforçou um pedido na Justiça para que a União apresentasse plano de distribuição de absorventes a estudantes de baixa renda da rede pública, a mulheres em situação de vulnerabilidade social extrema, a detentas e a jovens em conflito com a lei internadas.

A distribuição é garantida pela Lei Federal 14.214 de 2021, mas o governo anterior foi contra a política. O texto, aprovado pelo Senado em setembro de 2021, foi sancionado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro que, no entanto, vetou a distribuição gratuita dos absorventes.

O veto presidencial foi derrubado em março do ano seguinte pelo Congresso Nacional. No mesmo mês, Bolsonaro decidiu regulamentar a distribuição. Em novembro, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, com a promessa de atender a 4 milhões de mulheres.

Em outubro, a organização não governamental (ONG) Criola havia entrado com ação na Justiça Federal, pedindo que o governo federal apresentasse, em 15 dias, os planos para distribuição dos absorventes.

“A ideia era desenvolver essa política o mais rápido possível, com a urgência [de] que ela necessitava, visto que as pessoas que serão beneficiadas desta política são pessoas em situação de vulnerabilidade”, lembrou a coordenadora-geral da ONG Criola, Lúcia Xavier.

Lei estabelecerá multa para empresa que descumprir igualdade salarial

Empregadores que pagarem salários diferenciados a uma mulher que tem o mesmo tempo de casa, a mesma função e com escolaridade semelhante a um funcionário homem serão multados em 10 vezes o valor do maior salário pago na empresa. É o que consta no projeto de lei sobre igualdade salarial assinado nesta quarta-feira (8) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e enviado para análise do Congresso Nacional.

O texto prevê a obrigação das empresas que têm mais de 20 empregados darem transparência às faixas salariais para dar capacidade de fiscalização ao Ministério do Trabalho. A pasta também deverá elaborar um protocolo de fiscalização para esses casos.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, explicou que “nos casos gritantes de discriminação”, um juiz competente poderá, em caráter liminar, determinar que a mulher receba o mesmo salário que o homem já no mês da denúncia de desigualdade.

Sobre a possibilidade dessas medidas resultarem na redução de contratação de mulheres, Tebet afirmou que esse é um discurso misógino (de ódio ou aversão às mulheres) por parte de setores produtivos.

“Se algum empregador estiver discriminando uma mulher, se isso for fator para que ele não contrate uma mulher, não vai faltar empresas sérias, responsáveis e compromissadas para isso”, disse.

“Nós somos imprescindíveis no mercado de trabalho, não só no setor de cuidado, não só como enfermeiras, como professoras ou ramo da confecção, hoje somos imprescindíveis no mercado de trabalho porque se não contratarem mulheres vão ter dificuldade na sua produção”, disse Tebet após cerimônia de celebração ao Dia Internacional da Mulher, no Palácio do Planalto.

Tebet ressaltou que a medida ainda será debatida pelos parlamentares, mas lembrou que texto semelhante já foi aprovado. Em 2021, na gestão de Jair Bolsonaro, o Palácio do Planalto chegou a devolver ao Congresso Nacional um projeto de lei, que estava pronto para sanção, e aumentava a multa no valor correspondente a cinco vezes a diferença salarial paga pelo empregador. O projeto, desde então, está parado na Câmara dos Deputados.

Violência histórica

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao aceitar que a mulher ganhe menos que o homem no exercício da mesma função, se perpetua uma violência histórica contra as mulheres. “É importante lembrar que nesse projeto de lei tem uma palavra que faz a diferença de tudo que já foi escrito sobre trabalho igual entre homens e mulheres. E essa mágica palavra é ‘obrigatoriedade’ de pagar o salário igual. Vai ter muita gente que não vai querer pagar, mas para isso a Justiça tem que funcionar para obrigar o empresário que não pagar, pagar aquilo que a mulher merece pela sua capacidade de trabalho”, disse.

Durante seu discurso, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, citou estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que aponta que a igualdade salarial entre homens e mulheres pode acrescentar 0,2% à taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) de um país. “Estamos trabalhando intensamente para que isso se concretize”, disse, destacando que a desigualdade salarial no Brasil chega a 30%, mesmo as mulheres tendo maior nível educacional.

Misoginia

Na celebração no Palácio do Planalto, o presidente Lula anunciou uma série de ações do governo federal que incidem diretamente no combate à violência e na garantia de direitos das mulheres. Para ele, o respeito às mulheres é um valor inegociável.

“Houve um tempo em que o 8 de março era comemorado com distribuição de flores, enquanto os outros 364 dias eram marcados pela discriminação, machismo e violência. Hoje, estamos comemorando 8 de março com o respeito que as mulheres exigem. Respeito em todos os espaços que elas queiram ocupar, seja no trabalho, em locais públicos, na política ou dentro de suas próprias casa”, disse Lula.

Ao citar o conjunto de medidas anunciadas, a ministra Cida Gonçalves propôs um pacto social para enfrentamento à misoginia e à violência contra mulher.

“É primordial que o poder público faça seu papel, mas é preciso ir além e continuar avançando na compreensão que o desprezo e ódio às mulheres não podem ser naturalizados. Não podemos aceitar o fato de que homens ganhem dinheiro na internet praticando misoginia, e isso precisa parar. Esse ambiente nos faz retomar estatísticas tão repetidas, mas ainda assim tão chocantes: a cada dia três mulheres são mortas no Brasil pelo fato de serem mulheres. O enfrentamento ao feminicídio é uma luta política urgente”, destacou.

Já é de conhecimento público a existência de grupos masculinistas que propagam misoginia e ameaçam mulheres na internet. Um deles, o movimento RedPill, usa o suposto discurso de autoajuda nos relacionamentos para propagar machismo e misoginia.

Nesse contexto de combate à violência, a ministra anunciou a recriação do programa Mulher Viver sem Violência, com a implantação de 40 unidades da Casa da Mulher Brasileira, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e investimento de R$ 372 milhões. O programa prevê ainda a doação de 270 viaturas para a Patrulha Maria da Penha, em todos os estados.

O Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher, também está sendo reconstruído. Na gestão anterior, houve a integração desse sistema com o Disque 100 e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Nesse telefone, é possível registrar denúncias contra qualquer tipo de violência de gênero, com ligação gratuita de qualquer lugar do país. O serviço funciona 24 horas por dia.

Confira as ações anunciadas pelo governo federal neste 8 de março

Mão de obra feminina

Decreto prevendo a regulamentação da cota de 8% da mão de obra para mulheres vítimas de violência em contratações públicas na administração federal direta, autarquias e fundações.

Será lançada também a política de enfrentamento ao assédio sexual e moral e discriminação na administração pública federal.

Violência política

Projeto de lei para que o 14 de março seja transformado no Dia Nacional Marielle Franco, data com foco no enfrentamento à violência política de gênero e de raça. Essa data marca o dia em que a vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada, em 2018.

Dignidade menstrual

Decreto que trata da dignidade menstrual, com o compromisso de distribuição gratuita de absorventes no Sistema Único de Saúde (SUS). Adicionalmente, será lançado um programa de equidade de gênero e raça entre os servidores do SUS.

Ações internacionais

O governo federal vai ratificar a Convenção 190 da OIT, primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero. Entre outras medidas, a Convenção 190 amplia conceitos de assédio sexual e moral no trabalho.

O país vai aderir à Coalizão Internacional de Igualdade Salarial, que envolve entidades como a OIT, a ONU Mulheres e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Educação e esporte

Retomada das obras de 1.189 creches que estavam com o andamento paralisado.

Nos próximos dois anos, também serão asseguradas vagas em cursos e programas de educação profissional e tecnológica para 20 mil mulheres em situação de vulnerabilidade.

Assinatura de um decreto que determina a licença-maternidade para integrantes do Bolsa Atleta. A intenção é garantir o respeito, de forma ampla, à maternidade e à gestante. O texto garante o recebimento regular das parcelas do programa voltado para atletas de alto desempenho até que a beneficiária possa iniciar ou retomar a atividade esportiva.

Cultura

Edital Ruth de Souza de Audiovisual, que vai dar suporte a projetos inéditos de cineastas brasileiras para realização do primeiro longa-metragem. São R$ 10 milhões em investimentos.

Outra linha de ação é o incentivo à literatura, com R$ 2 milhões no Prêmio Carolina Maria de Jesus, para livros inéditos escritos por mulheres.

Ciência e pesquisa

Instituir a Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas e Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação. A estimativa é de que haja uma chamada pública do CNPq de R$ 100 milhões, voltada para mulheres nas ciências exatas, engenharia e computação.

Autonomia financeira

Lançamento de um edital de assistência técnica rural para mulheres do campo, pelo programa Organização Produtiva Econômica das Mulheres Rurais, com R$ 50 milhões de investimento e perspectiva de atender até 20 mil mulheres.

Banco do Brasil anunciou que cinco carretas do Agro Mulher percorrerão o país com oferta de crédito diferenciado para mulheres, serviços financeiros e capacitação para pessoas físicas e jurídicas.

A Caixa Econômica Federal promoverá o Mulheres na Favela, com a qualificação de mulheres em três laboratórios de inovação social no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

O BNDES enfatizará o Projeto Garagem, com aceleração de startups lideradas por mulheres.

Grupos de trabalho

Criação de grupos de trabalho interministeriais com foco na garantia de direitos das mulheres. Um deles será voltado para a elaboração de uma Política Nacional de Cuidados, outro para formular o Plano Nacional de Igualdade Salarial, Remuneratório e Laboral entre Mulheres e Homens e um terceiro terá como meta a Política de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e Discriminação na Administração Pública.

Grupos de trabalho para o Enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça e outro para formulação da Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas na Ciência, Tecnologia e Inovação. Palestras, eventos, seminários e debates estão previstos para todo o mês em diversos ministérios.

Colegiado

A Secretaria-Geral da Presidência da República determinou que a representação feminina nos conselhos e comissões vinculados à pasta deverá ser de, no mínimo, 50% de sua composição. A paridade de gênero foi definida em portaria publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial da União. O texto estabelece ainda que pelo menos 20% dos assentos nos colegiados terão de ser ocupados por pessoas autodeclaradas pretas e pardas.

De acordo com a portaria, as organizações da sociedade civil poderão indicar a mesma pessoa como representante em até dois conselhos ou comissões, e os indicados terão direito a até dois mandatos consecutivos ou três alternados.

Os colegiados vinculados à Secretaria-Geral são o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Conselho de Participação Social; Conselho Nacional da Juventude; Conselho Nacional de Fomento e Colaboração; Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica; e Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Ajudante de pedreiro que já tinha passagens pela polícia é executado em Curionópolis

Um homem identificado como Eduardo Melo Lopes, conhecido como “Pupu”, foi executado com diversos disparos de arma de fogo na manhã desta quarta-feira (8). O caso foi registrado na Avenida Bandeirantes, esquina com a Primeira na Transversal, Bairro Serra Leste, em Curionópolis.

Segundo informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a vítima estava em uma motocicleta na companhia de um amigo indo para o trabalho, quando dois elementos chegaram em outra moto e efetuaram diversos disparos contra Eduardo que não teve chances de defesa. Ao escutar os disparos, o amigo de Eduardo fugiu do local para também não ser alvejado.

Os órgãos de seguranças estiveram presente realizando os procedimentos cabíveis, ninguém foi preso ainda.

Segundo José Euclides Aquino, Delegado titular da Polícia Civil em Curionópolis, Eduardo Melo Lopes, que atualmente estava trabalhando como ajudante de pedreiro, já tinha passagens pela polícia pelo crimes de homicídio e tráfico de drogas.

Agora, o homicídio será investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Curionópolis.

Mais uma mulher é presa acusada de arrancar cabeça de jovem em Parauapebas

Investigadores da Divisão de Homicídios da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas prenderam na última terça-feira (8), Regina da Silva Conceição. Contra ela havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Pará pelo crime previsto ART 121, do CP.

Segundo informações repassadas ao Portal Pebinha de Açúcar pelas autoridades policiais, Regina é a oitava pessoa envolvida no homicídio brutal do jovem José Antônio Correria Alves, ocorrido no mês de abril de 2022, como foi noticiado na época AQUI. Na época, seis pessoas foram presas pela Polícia Civil.

Regina é a oitava pessoa envolvida no homicídio brutal

 

Somente nesta semana foram dois mandados cumpridos, contra Elitania Alves e Regina da Silva.

Mulheres celebram o 8 de março em direção a conquista de uma profissão

“As mulheres estão prontas para terem oportunidade, como eu tive! O que me motivou a participar desse processo seletivo foi a vontade de ter uma profissão”. A afirmação contundente é de Roseli Nascimento, 42 anos, moradora da comunidade de Serra Pelada, no município de Curionópolis, sudeste do Pará. Ela é uma das quase 1.300 mulheres que ingressaram na Vale em 2022 pelo Programa Formação Profissional (PFP).

A iniciativa desenvolvida em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) promove formação técnico-operacional e é uma das principais portas de entrada da Vale para profissionais técnicos e operacionais. No Pará, cerca de 500 profissionais ingressaram neste programa em 2022. Elas são dos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Curionópolis e, além da aprendizagem baseada nos processos produtivos da empresa, para algumas delas participar do PFP representa a oportunidade de ter uma profissão e conquistar um espaço no mercado de trabalho.

O processo seletivo foi voltado prioritariamente para mulheres. Atualmente elas estão na etapa de formação teórica, no Senai, mas logo serão futuras mecânicas de máquinas industriais, operadoras de equipamentos de mina, eletricistas de manutenção eletroeletrônica, entre outras ocupações. Assim como Roseli, a trainee Catiane Coutinho, encarou o programa como uma oportunidade. “Hoje eu posso ter um crescimento profissional e dar uma vida melhor para o meu filho e minha família. E ver outras mulheres da minha comunidade com essa oportunidade é uma realização”, ressalta.

Ajudando a reescrever a história na comunidade
Ana Paula Silva pode ser considerada uma pioneira. Ela foi da primeira turma de PFP realizada em Serra Pelada, ainda em 2018. Atualmente, ela atua como Auxiliar Técnica de Operações e fala da importância de aproveitar as oportunidades. “Eu gosto muito do que faço. Entrei para ser operadora, mas aqui dentro eu já tive outras oportunidades e descobertas. Por isso é importante a gente acreditar que é capaz. Acreditar que a gente tem que abraçar as oportunidades que surgirem, agarrar essas oportunidades e seguir em frente. Foi isso que eu fiz! Entrei com medo, me perguntando se daria certo. E deu!”, destaca.

Ana não esconde a empolgação de ter outras mulheres da sua comunidade vivenciando a mesma experiência. “Sou uma grande incentivadora. Procuro falar sobre as ações da Vale na minha comunidade e também trago o nosso olhar de vizinho, da comunidade de Serra Pelada, para dentro de empresa. E estou muito feliz com o crescimento da participação de mulheres na nossa unidade, que é Serra Leste, e, principalmente, de mulheres da nossa comunidade. Hoje são 73 mulheres do nosso município de Curionópolis e mais de 30 mulheres são de Serra Pelada. Isso me deixa muito orgulhosa, muito feliz!”, comemora.

Representatividade
A Vale está empenhada em promover a inclusão e valorizar a diversidade. Com a meta de dobrar a representatividade de mulheres em sua força de trabalho até 2025 (de 13% para 26%) e dobrar também o percentual de mulheres em cargos de liderança, a empresa encerrou 2022 com as mulheres representando 22,1% da força de trabalho e ocupando 22,6% dos cargos de alta liderança. São cerca de cinco mil mulheres a mais desde 2019, quando a meta foi divulgada. A Vale também estabeleceu a meta de que 40% das posições de liderança (coordenadores e acima) no Brasil sejam ocupadas por pessoas negras até 2026. O ano de 2022 foi encerrado com 32,1% dessas posições ocupadas por pessoas autodeclaradas negras.

Identificadas vítimas mortas em incêndio em shopping em São Luís

Foram identificadas as duas vítimas mortas em incêndio ocorrido na tarde dessa terça-feira (7) no Shopping Rio Anil, situado no Bairro Turu, em São Luís-MA. As jovens de 16 e 21 anos, respectivamente. A informação foi divulgada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) e pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA).

Segundo os Bombeiros, a primeira vítima foi reconhecida como Evellyn Gusmão Gomes Silva, de 16 anos. Ela foi encontrada por volta das 22h30 entre os escombros de uma das salas de um dos cinemas do shopping.

Além de Evellyn Gusmão, foi encontrado o corpo de Yasmin Gomes Campos, 21, por volta das 1h30 desta quarta-feira (8). Entretanto, a família informou ao G1, que ainda não confirma que o corpo seria da jovem e aguarda o resultado exame cadavérico.

Pelo menos 13 pessoas deram entrada em hospitais da capital maranhense. Do total de feridos, nove foram encaminhados para hospitais da rede pública e quatro para um hospital da rede particular de São Luís.

 

Vítimas
Um relatório com o número de vítimas foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís. São eles:

  • Quatro pessoas deram entrada no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II), vítimas do acidente no Rio Anil Shopping, todas as elas passam por procedimentos específicos para cada caso.
  • Uma outra vítima foi encaminhada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) onde recebeu os primeiros atendimentos médicos e em seguida foi levada para um hospital particular.
  • Já segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), outras três pessoas deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Vitória e uma na UPA do Araçagi, com queimaduras de 2º e 3º grau.

Em nota, o Hospital São Domingos, da rede particular, informou que quatro pessoas deram entrada na emergência do hospital por conta do incêndio no Rio Anil Shopping.

 

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