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Paysandu e Canaã jogam neste sábado em Parauapebas pelo Parazão 2024

Poucas pessoas sabem, mas, um dos maiores e mais tradicionais clubes de futebol do Estado do Pará, o Paysandu, estará entrando em campo neste sábado (24) às 16h00 no Estádio Rosenão, que fica localizado no Bairro Liberdade, em Parauapebas.

Classificado com duas rodadas de antecedência para as quartas de final do Campeonato Paraense, o Paysandu terá como próximo adversário o Canaã dos Carajás.

Por conta da situação tranquila na primeira fase do Parazão 2024, o Papão deverá poupar alguns jogadores diante Canaã, que neste momento é a lanterna da competição somando apenas 3 pontos. A decisão do Papão é visando a Copa do Brasil.

“Vamos enfrentar o Canaã. Vamos trabalhar muito durante a semana e teremos novidades no time, pode ter certeza disso. Porque já tem o jogo da Copa do Brasil. Vamos fazer algumas situações. Tem o Edinho que está praticamente pronto. Acredito que o Kevyn vai estar em condições. Teve um problema no nervo ciático. E a gente vai fazer um jogo forte porque nós estamos com um grupo forte. Nada de reclamar tanto do campo, porque sabemos as dificuldades no interior”, destacou o técnico Hélio dos Anjos

O Paysandu estreia na Copa do Brasil no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, contra o Ji-Paraná, de Rondônia. O confronto único acontece às 21h30 (Horário de Brasília), no Estádio Biancão, e, caso se classifique, o Papão ganha R$ 1,47 milhão em premiação, somando R$ 2.782,5 milhões pela 1ª e 2ª fase.

“Todo mundo sabe que a Copa do Brasil é de fundamental importância por conta dos valores envolvidos. Disputar a outra fase para o clube é, financeiramente, muito importante e os jogadores estão conscientes da responsabilidade. Temos um dos melhores aproveitamentos entre os times que estão na Série B. Aqui temos uma referência e temos que modelar as equipes na totalidade”, finalizou  técnico Hélio dos Anjos.

Falta de informação

A diretoria do Canaã Futebol Clube vem deixando muito a desejar em relação às informações que não estão sendo repassadas para torcedores e imprensa de modo em geral. Para se ter uma ideia mais clara, até este momento não se tem informação oficial sobre a venda de ingressos para a partida, o que vem revoltando muitos profissionais de imprensa e torcedores.

Policiais fazem perseguição na estrada e recuperam em Marabá carro roubado em Parauapebas

Policiais do 1º Batalhão de Polícia Rural, da Polícia Militar, conseguiram recuperar um carro duas horas após o veículo ter sido roubado no Pará.

O roubo foi por volta das 11h00, quando três criminosos abordaram a vítima e levaram o carro em Parauapebas, no sudeste do estado. Eles saíram em direção à Marabá, cidade próxima na região.

Os policiais receberam a informação pelo Núcleo Integrado de Operações (Niop) e passaram a seguir os suspeitos.

Na perseguição, os bandidos acabaram abandonando o veículo, por volta das 13h00, na Vila Sororó, zona rural de Marabá, de acordo com a PM.

A equipe policial informou que a guarnição realiza diligências a fim de localizar os criminosos. Até a tarde desta quarta-feira (21), ninguém havia sido preso.

Informações que possam ajudar nas investigações devem ser repassadas ao Disque Denúncia, no número 181.

Reportagem: G1

 

Em Parauapebas, homem é preso acusado de abusar sexualmente da filha adotiva

Um homem identificado como Delmar da Silva da Cruz, foi preso pela Polícia Civil de Parauapebas suspeito do crime contra a dignidade sexual de uma adolescente. A prisão foi realizada no último domingo (18), mas somente divulgada na segunda-feira (19).

Segundo informações repassadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a denúncia foi feita pela filha adotiva do acusado que tem de 17 anos de idade. Ela procurou a Delegacia Especializada e fez a denúncia, informando que o homem teria passdo a mão em suas partes íntimas. Após tomar conhecimento formalmente do crime, uma equipe realizou diligências logrando êxito na prisão de Delmar Silva.

Delmar responderá inicialmente pelo crime de importunação sexual e um inquérito policial foi aberto para apurar também o crime de estupro por parte do indivíduo.

Reportagem: Márcio Alves  |  Portal Pebinha de Açúcar

PARAUAPEBAS: Vale é condenada a pagar R$ 300 mil a ex-funcionário que não quis negociar terreno

A mineradora Vale foi condenada pela Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pagar R$ 300 mil de indenização a um técnico de mineração com 28 anos de serviço que se recusou a negociar uso de terreno rural que a empresa queria para expandir ferrovia. A decisão foi unânime.

Para o tribunal, “a dispensa foi arbitrária e retaliatória e configurou abuso do exercício do poder econômico”.

No processo, a Vale havia alegado, em recurso junto ao TST, que o valor da condenação equivaleria a um “prêmio de loteria”. A empresa disse à reportagem, em nota, que não comenta processos judiciais em curso.

No processo trabalhista, o técnico relatou que detém o direito real de posse sobre área de cerca de 40 hectares dentro da zona de proteção ambiental do Igarapé Gelado, em Parauapebas, no sudeste do Pará.

Segundo ele, a Vale demonstrou interesse em utilizar parte da área para duplicar a Ferrovia Carajás – com intuito de realizar escoamento da produção de ferro na região.

Ao não concordar com os valores oferecidos e após negociações mal sucedidas, o ex-funcionário da Vale disse ter sido alvo de série de retaliações, resultando na demissão. Ele pedia indenização por danos morais no montante de R$ 500 mil.

O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Parauapebas negou o pedido de indenização alegando falta de evidências. Já o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA) considerou configurada a conduta abusiva da empresa.

Dentre os fatos que levaram à condenação estão depósito de R$ 145 mil na conta da esposa do empregado sem consentimento; envio de contrato para assinatura antes do término das negociações; e a demissão logo após a quinta tentativa fracassada de negociação.

O TRT entendeu que, mesmo após as negociações fracassarem e sem ordem judicial, a Vale começou a construção do empreendimento na área.
A ação demonstrou o abuso do poder econômico da empresa e a posição de vulnerabilidade do empregado, de acordo com o tribunal, arbitrando indenização de R$ 300 mil.

Relatora do caso, a ministra Liana Chaib concluiu que os fatos constantes da decisão do TRT demonstram que “o caso não era de reforma da decisão, uma vez que os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade foram devidamente atendidos com arbitramento da condenação em R$ 300 mil”.

O ex-funcionário da mineradora Vale contratou os serviços dos experientes advogados Wellington Alves Valente e Walisson da Silva Xavier, que fazem parte do escritório Valente e Reis Advogados Associados para defender a causa.

Ferrovia liga PA ao MA

Conhecida como Estrada de Ferro Carajás, a ferrovia da Vale tem 892 quilômetros de extensão ligando o Porto de Itaqui, no Maranhão às áreas de extração de minérios da Serra dos Carajás, em Parauapebas, no sudeste paraense.

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a ferrovia tem alta capacidade, quase toda duplicada, tendo como principal produto transportado o minério de ferro.

Após a conclusão do projeto S11D, da Vale, foram somados mais 101 quilômetros de linhas à ferrovia.

A ferrovia também realiza transporte de passageiros entre São Luiz (MA) e Parauapebas (PA). São três trens semanais em cada sentido.

Reportagem: G1

 

Família de Dayse Dyana e MP devem recorrer a sentença aplicada à Samaritano

Após mais de 12 horas de julgamento, uma sentença de 20 anos de prisão foi aplicada a Diógenes dos Santos Samaritano, nesta terça-feira (20), ao ser condenado pelo assassinato da ex-mulher, Dayse Dyana Sousa e Silva. Na sustentação oral, a defesa confirmou que Diógenes confessou o crime quando ele afirmou, ao Tribunal do Júri, que pode ter sido o autor do crime, mas que não se lembra do ocorrido porque estava embriagado no dia da morte dela. Como ele está preso desde a época do crime, em 2019, resta cumprir 15 anos, 1 mês e três dias de pena.

Dayse foi arremessada de uma janela do segundo andar da casa do casal em 31 de março de 2019, em Parauapebas. Apesar de o caso ter sido registrado no interior do estado, a contragosto da família da vítima, o processo foi desaforado e julgado na capital, onde foi presidido pelo juiz Cláudio Hernandes Silva Lima, da 4ª Vara do Tribunal de Júri de Belém.

O magistrado fixou a pena base em 21 anos, mas reduziu um ano pela confissão de Diógenes e abateu o tempo que ele passou recolhido em presídio de forma preventiva, desde 2019. Diógenes também foi condenado à perda do cargo público, uma vez que ele era concursado do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O Conselho de Sentença acatou quatro qualificadoras do crime.

Ao longo do julgamento, familiares e conhecidos de Dayse relataram que ela sofria frequentes agressões dele e que o homem impedia o filho do casal, à época com quatro anos, de conviver com os familiares maternos. Dayse chegou a registrar boletim de ocorrência contra o marido, que foi condenado por uma das agressões, quando a vítima teve um braço quebrado.

Policiais e peritos que atuaram no caso prestaram depoimento informando ter sido descartada a presença de uma terceira pessoa na cena do crime e que o laudo pericial apontou para feminicídio, pois a mulher tinha sinais de enforcamento e lesões pelo corpo que não condizem com a queda que sofreu da janela, ou seja, os documentos apontam que ela sofreu agressões antes disso e que poderia, inclusive, estar desacordada quando foi arremessada.

A psicóloga que atendeu o filho do casal em Marabá relatou que o menino afirmou para ela, em uma das sessões, que o “papai fez mal pra mamãe” e que repetiu em uma boneca o gesto que afirma ter visto o pai fazendo de limpar a mãe com uma toalha branca.

Um dos depoimentos mais marcantes do dia foi o da mãe da vítima, a advogada Wilma Lemos. Chorando bastante, ela destacou que sempre que o réu brigava com a vítima, se antecipava e registrava boletins de ocorrência como uma forma de ludibriar a justiça.

Durante as sustentações orais, a promotoria focou nos laudos periciais e no histórico de agressões sofridas pela vítima, que eram de conhecimento público. A defesa, por sua vez, confirmou que o autor do crime confessou e destacou diversas vezes que o homem estava embriagado no momento do ocorrido. Ao final, solicitou aos jurados que excluíssem a qualificadora de motivo fútil, o que não ocorreu.

Família e MP irão recorrer

O advogado Ricardo Moura, assistente de acusação no processo pelo assassinato de Dayse Dyana Sousa e Silva, morta por Diógenes dos Santos Samaritano em 2019, informou que tanto ele, quanto o Ministério Público do Estado do Pará pretendem recorrer da sentença aplicada no julgamento do caso, ocorrido ontem, terça-feira (20), em Belém.

Após confessar o crime, Diógenes foi condenado a 20 anos de prisão, mas como ele está preso desde a época do crime, resta cumprir 15 anos, 1 mês e três dias da pena.

Conforme Moura, a acusação teme que essa pena seja reduzida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará caso a defesa do réu recorra da decisão. “Vamos brigar para que a pena seja ampliada e que seja perto dos 30 anos”, adiantou.

A reportagem ainda não conseguiu localizar o advogado Moacir Nepomuceno Martins Junior, responsável pela defesa de Diógenes

Reportagem: Luciana Araújo e Thays Araujo  |  Correio de Carajás

 

Em Parauapebas, vereadores pedem ação de inclusão e programa de estágio para alunos do ensino médio

A preocupação com a inclusão dos alunos surdos do município e também com o ingresso no mercado de trabalho dos alunos do nível médio foi demonstrada pelos vereadores do município durante a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas realizada na última terça-feira (20).

Professor e intérprete de Libras

Por meio da Indicação nº 10/2024, a vereadora Eliene Soares (MDB) pediu que o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, crie os cargos públicos de professor de Língua Brasileira de Sinais e tradutor-intérprete de Libras.

A parlamentar argumentou que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há, pelo menos, 9.500 cidadãos em Parauapebas com alguma deficiência auditiva. “Esse crescimento exige o acompanhamento estatal, especialmente no âmbito escolar, para resguardar os direitos dos educandos”, destacou a vereadora.

“A rede municipal contabiliza ao menos 50 estudantes matriculados com deficiência auditiva ou surdez completa, o que requer a implementação de estratégias educacionais em consonância com a modernização da Administração Pública para acolher as demandas desse público”, completou.

Programa de estágio

Já a Indicação nº 15/2024, proposta por Léo Márcio (Pros), pediu ao Poder Executivo que implante um programa de estágio remunerado para os alunos de ensino médio dentro da prefeitura municipal de Parauapebas.

O vereador destacou que órgãos como Ministério Público, Fórum de Justiça e INSS já recebem jovens de ensino médio, na qualidade de estágio e inclusive remuneram esses jovens mensalmente.

“A ideia é inserir os adolescentes em um ambiente de aprendizagem e desenvolvimento, instigando e preparando os jovens para o mercado de trabalho, bem como fomentando-os economicamente”, concluiu.

As indicações aprovadas serão encaminhadas ao Executivo Municipal para providências.

 

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