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Corpo de homem que despencou de ponte com moto no Rio Parauapebas é encontrado

Foi encontrado na manhã desta terça-feira (30), o corpo de Josiel Gomes, de 42 anos de idade. Ele estava desaparecido no Rio Parauapebas após despencar com sua moto em uma ponte nas proximidades do City Park Tênis Clube.

Segundo informações, a o corpo da vítima foi encontrado na altura da comunidade Santa Luzia por amigos e familiares.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e realizou o resgate para a margem do rio. Uma equipe da Polícia Civil foi ao local e aguardou a chegada do Instituto Médico Legal (IML).

Essa é a segunda pessoa que morre afogada no Rio Parauapebas em menos de 15 dias.

Relembre o caso:

Um homem identificado como Josiel Gomes de Oliveira, de 42 anos de idade estava desaparecido nas águas do Rio Parauapebas, na “Capital do Minério”, após despencar de uma ponte que fica localizada nas proximidades do City Park Tênis Clube por volta das 18h00 do último domingo (28).

De acordo com informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a vítima acabou se desequilibrando ao passar por um quebra-molas que se encontrava sem sinalização, vindo a despencar da ponte junto com a motocicleta que pilotava.

Na manhã desta segunda-feira (29), homens do 23º Grupamento Bombeiro Militar se mobilizaram e iniciaram as buscas para tentar encontrar Josiel Gomes de Oliveira, porém, não obtiveram sucesso.

 

 

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Pará encerra, nesta terça (30), última campanha de vacinação contra a febre aftosa

Estado com o segundo maior rebanho do País – mais de 26 milhões de bovinos – e cobertura vacinal acima de 98%, o Pará finaliza a última campanha de vacinação contra a febre aftosa nesta terça-feira, 30, em 129 municípios do Estado.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) alerta que o produtor tem até o dia 15 de maio para comprovar a vacinação do rebanho em uma unidade da Adepará do seu município e reforça que os prazos, tanto para vacinar quanto para declarar a quantidade de animais vacinados, não serão prorrogados.

Trata-se da última etapa de vacinação para que o Pará seja reconhecido como zona livre de aftosa sem vacinação, status que foi conferido nacionalmente ao Estado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conforme portaria nº 665/2024 e que começa a vigorar a partir de maio.

O diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, destaca a importância dos produtores rurais ficarem atentos para o encerramento do prazo. “É muito importante que o produtor rural atente para esse período, pois não vai ser possível realizar prorrogação da etapa de vacinação. Então, o produtor rural deve se direcionar a uma revenda agropecuária cadastrada e registrada na Adepará para adquirir a sua vacina e imunizar o seu rebanho o quanto antes”, enfatiza o diretor.

Com o fim da vacinação, a partir de maio, será proibida a comercialização de vacina contra a febre aftosa nas revendas agropecuárias e também a entrada de animais oriundos de lugares em que o rebanho ainda é vacinado, ressalta George Santos, fiscal agropecuário e gerente do Programa de Erradicação da Febre Aftosa.

“Nós já temos essa portaria do Ministério nos considerando, nacionalmente, como livre de febre aftosa sem vacinação. Portanto, nós vamos proibir a entrada de bovinos e bubalinos de Estados que ainda vão vacinar no segundo semestre, como Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Essa é a atual situação do Estado do Pará frente a esse processo de suspensão da vacina, frente a esse processo de se tornar livre de febre aftosa sem vacinação, e tudo isso vai ser avaliado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e ano que vem eles chancelam esse reconhecimento internacional”.

Nesta última campanha, estão sendo vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades no Estado, com exceção do arquipélago do Marajó. Com a suspensão da vacinação, a Adepará executará uma vigilância baseada em risco e intensificará as fiscalizações nas revendas, considerando a proibição da venda de vacinas contra a doença, e no trânsito agropecuário, para evitar que animais bovinos e bubalinos vacinados entrem no Estado.

Faro e Terra Santa – Nos dois municípios do oeste paraense, a vacinação não foi antecipada e seguiu o calendário normal previsto para a região. O prazo para vacinar também encerra no dia 30. Nestes municípios a vacinação durou 45 dias, iniciou em 15 de março e vai até 30 de abril com prazo de declaração até 15 de maio. Terra Santa possui 35 mil animais, entre bovinos e bubalinos. Em Faro, são 10 mil cabeças de gado. Na última campanha de vacinação, os municípios alcançaram 100% de cobertura vacinal.

Com apoio da Emater, agricultoras fornecem R$ 1 milhão em alimentos à merenda escolar

No costume da colheita de hortaliças, a empreendedora Moziane Silva, de 40 anos, empolga-se com os próximos dias, quando a cebolinha, a alface, o coentro e a couve produzidos pela família sairão dos canteiros ao longo da Chácara Galioto, na comunidade Ponta de Pedra do Araguaia, diretamente para o refeitório da escola pública, onde o filho caçula, Davi Lucas, de 10 anos, estuda: a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Hilda Paz, no km 77 da rodovia Transamazônica.

Em São João do Araguaia, na região do Carajás, Moziane é uma dos 33 agricultores atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater). Os trabalhadores a partir deste mês de abril, estão contratados pela prefeitura municipal para fornecer produtos, como ovos-caipiras, legumes, verduras e frutas para crianças como Davi Lucas, um dos 3 mil e 904 alunos dos 32 estabelecimentos de ensino da rede municipal.

O fornecimento de alimentos à prefeitura foi oficializado, no dia 26 deste mês de abril, e o total negociado para o ano letivo é de quase 80 toneladas de alimentos, com um valor de venda que ultrapassa o R$ 1 milhão e 120 mil.

O processo com o Plano Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em São João do Araguaia, tem como protagonista a recém-instituída Cooperativa de Agricultores e Agricultoras Familiares de São João do Araguaia (CoopaFSJA), a partir do apoio da Emater. Com atividades iniciadas em 2024, a Cooperativa é formada em 70% por mulheres trabalhadoras da zona rural.

“Não tenho nem palavras, porque existe a questão da razão, de ser este um negócio positivo tanto para nós, agricultores, como para a sociedade, mas também existe a emoção de estarmos realizando um sonho, de representar a tradição alimentar e a qualidade de produtos no consumo”, considera Silva.

Para a agricultora, atendida pela Emater há quatro anos, o papel do órgão é “insubstituível”: “a Emater pegou nas nossas mãos e nos ajudou a dar o primeiro passo. Sem as mãos dadas, não seria possível tanta conquista”, diz.

História

De acordo com avaliação socioeconômica e cultural pela equipe da Emater, a criação da Cooperativa seria uma reivindicação de mais de uma década dos agricultores do município.

“O resultado de acesso às possibilidades de compras institucionais de programas federais faz parte de uma jornada – e a Emater atua em todas as etapas: desde a fundação, mais a elaboração de proposta técnica, organização de documentação e emissão dos cafs [cadastros nacionais da agricultura familiar] na modalidade jurídica”, esclarece o técnico em agropecuária Paulo César Rodrigues, chefe do escritório local da Emater em São João do Araguaia.

Reportagem: Aline Miranda

Polícia Federal, CGU e Receita Federal realizam operação em Parauapebas e outras seis cidades

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça feira (30/4), a operação Plenitude, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Receita Federal. A investigação apura crimes contra a administração pública, contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capitais da ordem de RS 1,7 bilhão.

Mais de 150 policiais federais participam da deflagração, cumprindo 49 mandados de busca e apreensão em 33 endereços com 42 alvos. Desses mandados 33 estão sendo cumpridos em em Belém, cinco em Benevides, três em Parauapebas, um em Ananindeua, cinco em Santa Maria do Pará e um em São Miguel do Guamá, além de um em Barueri/SP.

As apurações identificaram a ocorrência de indícios de crimes licitatórios envolvendo recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), repasse de valores indevidos para servidores públicos de diversas prefeituras do estado do Pará, lavagem de capitais com a utilização de empresas de fachada e laranjas, além de possível prática de evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal.

Os crimes teriam sido praticados por pessoas físicas, que usaram pessoas jurídicas ligadas ao ramo empresarial de saneamento urbano atuante no Pará e em outras unidades da federação.

A 4ª Vara Federal Criminal da SJPA autorizou o sequestro de bens dos investigados no valor máximo de RS 1,7 bilhão, para devolução dos valores usurpados do erário.

Após a análise de todo o material recolhido nas medidas de busca, o caso será aprofundado pelos investigadores, tendo por objetivo o esclarecimento dos fatos de relevância criminal e responsabilização individualizada de cada suspeito.

Nesta manhã, equipes da Polícia Federal estiveram na Secretaria Municipal de Urbanismo de Parauapebas (SEMURB), localizada no Bairro Beira Rio.

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