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Casa da Cultura de Canaã dos Carajás recebe exposição fotográfica “Vivências Indígenas”

A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (CCC), no sudeste do Estado, é um importante aparelho de promoção e preservação da cultura no Pará. É neste espaço, que integra o Instituto Cultural Vale (ICV), que cerca de 500 pessoas são atendidas com aulas de música, dança e teatro a partir de sua escola de arte-educação. Com uma programação mensal rica e diversa, que inclui espetáculos, exposições, oficinas, palestras e muito mais, a CCCC tem feito a diferença na vida da população local e regional.

 

Neste mês superespecial, em que a cidade de Canaã dos Carajás celebra seus 30 anos de emancipação político-administrativa, a comunidade ganha de presente duas programações que valorizam as culturas indígena e afro-brasileira. A primeira é a exposição fotográfica “Vivências Indígenas”, da produtora Rayda Lima, que promete atrair grande público na sua abertura dia 9 de outubro (quarta-feira), às 19h30, assim como durante todo este mês.  

 

Aberta ao público geral, a mostra conta com registros audiovisuais das comunidades indígenas Aikewara e Gavião, promovendo uma maior conexão com o público visitante. “Vivências Indígenas” ficará em cartaz por um mês, até o dia 9 de novembro, no horário das 8h às 19h, de segunda a sábado, exceto aos domingos e feriados.

 

A segunda programação é a Oficina de Artesanato Ancestral Juruna que será ministrada pela artesã Marineide Juruna, no período de 15 a 17 de outubro, no horário das 14h às 18h e das 19h às 22h. A oficina é uma oportunidade de interação cultural de povos de diferentes origens, mesclando saberes e habilidades, além do estímulo à criatividade.

 

A artesã Marineide Juruna é da Aldeia Boa Vista, localizada no município de Vitória do Xingu/PA, e conduzirá a oficina de confecção de brincos e colares para o público a partir de 12 anos. Para participar, a pessoa interessada deve realizar inscrição, ligando ou enviando mensagem para o número de telefone: (94) 99220-3451.

 

A Casa mais amada de Canaã

De janeiro a junho deste ano, mais de 17 mil pessoas visitaram a Casa da Cultura através de suas diversas iniciativas. As programações atraíram 83 artistas, 11 eventos culturais, 15 formações e 65 visitas educativas. Os números são expressivos mês a mês, o que reforça a importância da CCCC para a comunidade local e região.

“Estamos democratizando a cultura, promovendo a descentralização dessa produção cultural para outros espaços. E isso alimenta todo uma cadeia da cultura no território, proporciona o acesso à cultura, o direito à cultura e o contato, totalmente gratuito, da população de Canaã dos Carajás e de toda a região que vive aqui e circula por este espaço. Proporcionamos experiências significativas para todas as idades”, reforça Gabriela Sobral Feitosa, coordenadora da Casa da Cultura, espaço com localização na Rua Esmeralda, nº 141, bairro Nova Canaã II.

Mega-Sena sorteia nesta sexta-feira prêmio acumulado em R$ 25 milhões

As seis dezenas do concurso 2.785 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 25 milhões.

Por causa do feriado de 12 de outubro, o sorteio que seria realizado neste sábado foi antecipado para esta sexta-feira (11).

Por se tratar de um concurso com final cinco, o prêmio recebe um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio principal e aplique na poupança, receberá R$ 143 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Mês das crianças é na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás

Estamos no mês das crianças e a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (CCCC) está com uma programação recheada de atividades lúdicas e educativas. Tem oficinas, espetáculos de cantigas e encantarias. Já passaram por lá a “Ação Pisada de Fulô” e o “Grupo Folhas de Papel”, este último apresentou uma série de espetáculos, incluindo Kamishibai Encantado e Magya e Mystério, além de contação de histórias com origem amazônica.

 

A CCCC também ofertará a Oficina de Perna de Pau nos dias 22, 23 e 24 de outubro, ministrada pelo Coletivo “O Circo Tá na Rua”, que visa desenvolver habilidades de equilíbrio e coordenação, promovendo uma experiência enriquecedora aos participantes. A oficina é aberta para crianças a partir de 7 anos de idade e será realizado no horário das 14h às 18h e das 19h às 22h. Para participar é simples, basta realizar inscrição no número (94) 99220-3451. A programação busca aproximar o público das tradições culturais por meio do teatro e do circo.

 

E não para por aí: tem programação na CCCC que envolve toda a família, como a Exposição “Vivências Indígenas” aberta para visitação pública de segunda a sábado, das 8h às 19h, exceto aos domingos e feriados. Todas as ações são totalmente gratuitas. Garanta dias de pura diversão e alegria para a sua criança e toda a sua família. A Casa da Cultura é um espaço do Instituto Cultural Vale no Pará, com localização na Rua Esmeralda, nº 141, bairro Nova Canaã II.

 

Serviço

O quê? Mês das Crianças é na Casa da Cultura de Canaã dos Carajás

Quando? Durante todo o mês de outubro de 2024

Onde? Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (CCCC) – Rua Esmeralda, nº 141, bairro Nova Canaã II

Quem pode participar? O evento é destinado às crianças

Ficou com dúvida? Pode ligar para o número (94) 99220-3451

 

Sobre a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás

A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás desempenha papel de guarda e registro do acervo histórico do município, e de difusor cultural na região. É um espaço artístico e cultural aberto à comunidade que oferece, gratuitamente, atividades e eventos à população, beneficiando pessoas de todas as idades, classes sociais e origens diversas, especialmente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Seu compromisso é incentivar, através da arte e da cultura, o conhecimento da população sobre as características da região por meio de iniciativas que utilizem conteúdos relacionados à identidade cultural do território.

 

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

Equatorial se pronuncia sobre apagão que deixou vários bairros sem energia em Parauapebas

A última quinta-feira (10) não foi nada boa para moradores de pelo menos seis bairros que foram atingidos pela falta de energia elétrica em Parauapebas, sudeste paraense.

De acordo com a Equatorial Energia, empresa responsável pelo fornecimento da eletricidade, várias falhas técnicas foram registradas, ocasionando o problema que só foi revolvido por volta das 2h00 da madrugada desta sexta-feira (11).

Confira abaixo a nota na íntegra:

“A Equatorial Energia Pará informa que suas equipes técnicas foram direcionadas aos bairros Beira Rio, Liberdade, União, Novo Horizonte, Betânia e Cidade Nova em Parauapebas, na noite de quinta-feira, 10, e trabalharam sem medir esforços para normalizar o fornecimento de energia elétrica na localidade, que ocorreu às 2h, desta sexta-feira, 11.
A oscilação e falta de energia nesses bairros foi motivada por falhas técnicas no equipamento que atende a área. A equipe realizou manobras ao longo da noite para aliviar a carga e manter o fornecimento de energia na localidade.
A Distribuidora lamenta os transtornos e reforça a importância de registrar a ocorrência de falta de energia pelos canais oficiais da empresa que funcionam 24h por dia pelo 0800 091 0196, no aplicativo da Equatorial Energia ou pela assistente virtual Clara no WhastApp (91) 3217-8200”.

Problemas em outros bairros:

Apesar da assessoria de comunicação da Equatorial ter mencionado a falta de energia em seis bairros, moradores de outras localidades também encaminharam mensagens ao Portal Pebinha de Açúcar relatando problemas no abastecimento de energia.

Setor mineral paraense ultrapassa marca de 300 milhões de toneladas produzidas

O Pará se consolidou, por mais um ano, como potência nacional no setor extrativo mineral, com 17,7% de participação na produção nacional de 2023. O estado se mantém como segundo maior produtor de minério, atrás apenas de Minas Gerais. Em 2022, a mineração no Pará gerou, aproximadamente, 330 mil empregos indiretos, evidenciando sua vocação mineral e seu potencial, impulsionado por grandes projetos e investimentos locais. Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá, Paragominas e Oriximiná têm se destacado, fomentando a arrecadação de royalties e dinamizando o mercado de trabalho regional.

Considerando essa potência econômica, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lança o “Boletim da Mineração 2024”, com uma abordagem abrangente, que detalha a evolução produtiva e comercial, assim como avalia a geração de emprego e renda do setor.

“As substâncias metálicas, como minério de ferro, alumínio e cobre, são os pilares da produção paraense. O boletim fornece um recurso valioso para o setor público e privado, bem como para formuladores de políticas interessados no futuro promissor do setor no estado. Nossos esforços em divulgar o estudo tem como objetivo apresentar uma análise detalhada do desempenho da mineração paraense no período recente. Desse modo, por meio de dados oficiais, exploramos os principais fatores que influenciam o setor de mineração no estado”, detalha Marcio Ponte, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural (Diepsac).

Produção mineral – Produção mineral é toda a atividade de extração e tratamento de minérios, constituída da soma de minerais metálicos (ferro, cobre alumínio), não metálicos (areia, caulim, sal), energéticos (carvão mineral e radioativos) e gemas e diamantes. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Brasil produziu 1,7 bilhão de toneladas de minérios no ano de 2023. Neste mesmo ano, o estado do Pará produziu 302,9 milhões de toneladas da substância, equivalentes a 17,7% da produção nacional.

O destaque vai para o alumínio (bauxita), que tem o Brasil como quarto maior produtor do mundo e o Pará como maior produtor nacional. É o metal não ferroso mais utilizado pelo homem em utensílios domésticos, equipamentos elétricos, móveis, eletrodomésticos, produtos de higiene, embalagens, no transporte, em cosméticos e produtos farmacêuticos. No contexto da economia mineral brasileira, seis estados registraram produção de alumínio no ano de 2023, sendo que Pará e Minas Gerais concentraram 95,1% de toda a produção do país. O Pará produziu 42,1 milhões de toneladas ou 90,8% da produção nacional. Minas Gerais produziu 2 milhões de toneladas, o que representou 4,4% do alumínio brasileiro.

Já o minério de ferro é a substância mais representativa do Pará dentre todas as substâncias minerais produzidas no estado. Sob a ótica econômica, é o principal insumo de siderúrgicas para a fabricação do aço, base de diversas indústrias, como construção civil, eletrodomésticos e carros. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de minério de ferro. No contexto da economia mineral brasileira, apenas 10 estados apresentaram essa produção. O Pará produziu 174,7 milhões de toneladas, o que correspondeu a 30% de todo o ferro produzido no Brasil. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que produziu 391,5 milhões de toneladas ou 67,3% do ferro do país. Por outro lado, ao analisar a evolução histórica da produção de ferro nos dois maiores estados brasileiros produtores, no período de 2011 a 2023, verificou-se que o Pará aumentou a sua produção em 45,9%. Assim, em termos absolutos, a produção paraense passou de 0,1 bilhão para 0,2 bilhão de toneladas. Já Minas Gerais manteve a produção em 0,4 bilhão de toneladas.

Por fim, outro destaque é o minério de cobre, um dos mais explorados em todo o mundo por sua forma metálica ter propriedades como alta durabilidade, ductibilidade, maleabilidade e resistência à corrosão a altas temperaturas, além do fato de ser um produto escasso na geologia global. Apenas cinco estados brasileiros apresentaram produção de cobre em 2023. O Pará é o maior produtor, com 57,8 milhões de toneladas produzidas, equivalente a 60,6% do cobre brasileiro. Goiás vem em seguida, com produção de 29,5 milhões de toneladas, correspondente a 31% da produção nacional. Em comparação a 2022, mais destaque ao cobre paraense, que cresceu 14,1%, resultado que gerou maior incremento para o país, que, por sua vez, apresentou aumento de 13% na produção do minério. Em uma análise histórica, de 2011 a 2023, verificou-se que o Pará quadruplicou a produção da substância, passando de 15,2 milhões para 57,8 milhões de toneladas de cobre.

Exportação – No Pará, os produtos minerais correspondem, em média, a 72% da pauta exportadora do estado. Em 2023, 10 estados brasileiros contribuíram com 99,2% das exportações minerais do país. O Pará alcançou o maior valor de exportação, atingindo a cifra de US$ 15,7 bilhões, o que correspondeu a 43,5% do valor total exportado de minérios. O registro marca um crescimento de 5,6% no valor exportado. O ferro ocupa a maior parte dos produtos exportados pelo estado do Pará, representando, em 2023, 82,6% das exportações da indústria extrativa paraense. O cobre foi o segundo produto com maior comercialização externa, com participação estadual de 15%. O terceiro mineral mais representativo foi a bauxita, com participação de 0,9%. Os outros 1,4% foram oriundos dos demais produtos da indústria extrativa.

“Por fim, hoje, o Boletim de Mineração é talvez o estudo mais completo sobre o setor, servindo de base para elaboração de políticas públicas e uma verdadeira bússola para investidores, ainda mais num cenário de pré-COP 30, onde Belém sediará o evento e atrairá a atenção do mundo todo”, avalia Márcio Ponte.

Mercado de trabalho – A análise do mercado de trabalho é fundamental para avaliar a capacidade do setor mineral na geração de emprego e de renda, bem como para dimensionar os níveis de produtividade associados ao segmento. No Pará, foram registradas 78 mil pessoas ocupadas no setor mineral, o que significou um incremento de 50% em relação a 2014 e crescimento de 21,9% em relação a 2022. Aqui, entende-se por população ocupada aquela com 14 anos de idade ou mais, que exerce atividade profissional (formal ou informal, remunerada ou não) durante, pelo menos, uma hora completa, na semana. Portanto, a composição do quadro do mercado de trabalho revela ainda que, em 2023, o setor extrativo participava com 16,3% de todas as pessoas ocupadas no setor industrial do estado do Pará. Em 2022, este percentual era de 14,2%.

Quanto aos empregos formais, no ano de 2022, o Brasil possuía 203 mil empregos formais no setor mineral, o que representou crescimento de 4,2% em relação ao ano de 2012 e de 3,7% frente a 2021. No estado do Pará, houve o registro de 25 mil vínculos formais em 2022, representando incremento de 31,9% em comparação com 2012 e acréscimo de 1,7% sobre o resultado de 2021. Segundo projeções do Ministério das Minas e Energia (MME), para cada um emprego direto efetivado no setor extrativo mineral, 13 empregos indiretos são efetivados ao longo de toda a cadeia produtiva associada ao setor. Dessa forma, é possível concluir que, em 2022, no Pará, 25 mil vínculos registrados foram capazes de gerar, indiretamente, mais de 330 mil empregos na cadeia produtiva. Na esfera estadual, houve incremento de 31,9% de empregos indiretos na comparação entre 2012 e 2022.

A atividade mineral que mais gera vínculos formais no Pará segue sendo a de extração de minério de ferro, com participação de 48,6% do total registrado no mercado de trabalho do setor mineral no ano de 2022. Em seguida, está a extração de minérios de cobre, chumbo, zinco e outros metálicos não ferrosos, com participação de 18,7% no total de empregos formais em 2022. Entre 2021 e 2022, a atividade de extração de calcário e dolomita foi a que apresentou o maior incremento de vínculos, com aumento de 38% no período.

Municípios – Dentre todos os municípios brasileiros, Parauapebas, no Pará, concentrou a maior quantidade de vínculos no setor extrativista mineral, participando com 4,2% do total registrado no ano de 2022, totalizando 8.497 mil empregos. Outros municípios paraenses que despontaram no ranking nacional foram Canaã dos Carajás, com 2,3% de participação e estoque de 4.671 vínculos, e Marabá, com estoque de 3.106 empregos formais em 2022.

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