Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Futuro Promissor: Parceria assegura formação profissional para jovens de Parauapebas e Canaã dos Carajás

Jovens de Parauapebas e Canaã dos Carajás podem mudar a história de suas vidas para sempre. Essa semana, eles iniciaram a aprendizagem de uma profissão, um dos principais meios para garantir a inserção qualificada no mercado de trabalho. Serão 40 jovens preparados para atuar como assistentes administrativos, resultado de uma parceria entre Secretaria Regional do Trabalho (SRT), Vale, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e poder público municipal.

Por meio do programa jovem aprendiz e com a oferta de qualificação profissional serão proporcionadas oportunidades de emprego seguro, renda e inclusão social para o grupo de jovens.

Dentro do programa de capacitação, toda parte qualificação profissional será ministrada pelo Senai, com investimentos da Vale e a fase prática acontecerá nas secretarias das Prefeituras Municipais de Parauapebas e Canaã dos Carajás, totalizando tempo de formação de até 2 anos. O programa também oferece acompanhamento biopsicossocial realizado em parceria com o Serviço Nacional da Indústria (Sesi) com o objetivo de desenvolver habilidades socioemocionais, preparando este novo profissional para o mercado de trabalho em temas como: expressão e interação social, direitos humanos, e educação financeira.

Dra. Deise Macola, auditora Fiscal do Trabalho (SRT/PA) falou sobre a importância da parceria e da adesão de outras empresas. “Eu espero que outras empresas sigam esse exemplo dessa parceria, promovendo essa oportunidade aos adolescentes e jovens, de forma que possamos formar uma corrente. E que essa corrente faça com que esses adolescentes possam realmente ter uma oportunidade na vida, principalmente numa área tão importante para todos nós, que é a área do trabalho e que essa oportunidade de aprendizagem os leve a realmente conseguir que os seus sonhos sejam realizados”, declarou.

A iniciativa no sudeste do Pará é estratégica para a Vale. “Promovemos diversos programas voltados para a formação de mão de obra local. E com essa parceria, o objetivo é contribuir para que esses jovens encontrem um novo horizonte para sua realização pessoal e profissional, porque sabemos que muitas transformações de vida começam por essa oportunidade”, diz a gerente de Recursos Humanos da Vale, Vanessa Mendes. A parceria também foi firmada nos estados do Maranhão, Espírito Santo e em Minas Gerais.

Prefeitura segue com execuções de infraestrutura na ETE Rio Verde

A Prefeitura de Parauapebas prossegue com as diversas execuções de infraestrutura na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Rio Verde. A revitalização e ampliação proporcionarão à ETE a capacidade para receber e tratar, eficazmente, 50% do esgoto produzido na cidade.

Principal obra do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), as execuções na ETE Rio Verde, após a primeira etapa, beneficiarão cerca de 120 mil habitantes, e após a segunda etapa (ampliação) vão conseguir atender quase 160 mil habitantes em Parauapebas.

“Esta estação de tratamento é o coração do Prosap que foi criado, justamente, para tratar o esgoto. Ela representa cinquenta por cento do tratamento de esgoto de Parauapebas; temos outras estações como a ETE Tropical, mas esta é a maior, por isso, estamos trabalhando para aumentar consideravelmente o tratamento de esgoto, para que esse esgoto pare de correr nas ruas e pare também de ser lançado nos mananciais, córregos e igarapés”, explica Fábio Felisberto, engenheiro civil do Prosap.

Obra

Iniciada em março deste ano, o primeiro passo de execução na ETE Rio Verde foi a efetiva desativação da lagoa que armazenava, aproximadamente, 30 milhões de litros de água de esgoto. Nesse processo, os engenheiros utilizaram a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) necessária para o lançamento do líquido no meio ambiente. O esgotamento da lagoa preparou o local para o início das obras civis.

Atualmente, a obra está na fase de desenvolvimento da elevatória, onde o esgoto bruto será armazenado e depois bombeado para o tratamento preliminar; também está em fase de execução os dois decantadores, estes com 22 metros de diâmetros cada um, instalados em uma área de 400 metros quadrados dentro da ETE. “A elevatória precisa ficar em uma profundidade em que ela receba o esgoto por gravidade, ou seja, precisa ser muito profunda. Serão em torno de nove metros de profundidade, toda em concreto armado e revestida de sílica, um pó semelhante ao pó de cimento que dá uma resistência a mais para o próprio concreto, impermeabilizando as paredes da elevatória”, esclarece o engenheiro civil da Infracon Engenharia e Comércio, Lincoln Safar. A empresa é a contratada que atua diretamente na ETE Rio Verde.

Após o tratamento preliminar, o esgoto será destinado para os reatores, onde passarão por mais uma etapa de tratamento e, de lá, para os decantadores, onde, de fato, ocorrerá a separação das partes sólidas e líquidas dos esgotos recolhidos. Ao final das duas etapas da obra, serão, ao todo, quatro (4) decantadores com capacidade máxima de tratamento de 360 litros por segundo e quatro (4) reatores com capacidade média de tratamento de 280 litros por segundo; os reatores serão instalados a 12 metros de profundidade.

Após todas essas etapas de tratamento, a parte líquida dos efluentes será devolvida de maneira correta ao meio ambiente, por meio de uma rede de tubulação de 2 mil metros de cumprimento (167 tubos). A rede, por sua vez, estará apoiada em cavaletes de concreto e margeará o Igarapé Ilha do Coco até a destinação final: o Rio Parauapebas.

Aterramento

A área onde antes ficava a lagoa com esgoto represado foi aterrada com, aproximadamente, 70 mil metros cúbicos de terra. Já em razão da alta umidade do solo, também foi necessário realizar o chamado “enrocamento”, camada de pedra com 1 metro de espessura, destinada à proteção do aterro contra fluxos d’água. Com todas as execuções previstas, após a primeira etapa das obras a ETE conseguirá tratar os efluentes em uma vazão máxima de até 336 litros/segundo e, após a segunda etapa (ampliação), a capacidade de tratamento passará para 461 litros/segundo.

Ao final da primeira etapa, a obra receberá, ainda, toda a parte de urbanização com pavimentação, iluminação e drenagem.

Solo mole

Após o esgotamento, todo o sedimento de solo mole (lodo) armazenado no fundo da lagoa, cerca de 4,5 mil metros cúbicos, foi destinado ao Aterro de Resíduos — Classe A (materiais reciclados) do Prosap, o chamado Bota-Fora, localizado no bairro Nova Carajás. No aterro, o solo mole foi acondicionado em uma área com 2.300 metros quadrados coberta por uma geomanta de polietileno de alta densidade (PEAD), com pisos e paredes impermeáveis, elevada resistência a elementos químicos e à degradação pela incidência dos raios solares.

 

Reportagem: Nara Moura

Deixe seu comentário