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Assessor da Prefeitura de Parauapebas é acusado de tentar extorquir deputado e prefeita de Curionópolis

Em matéria publicada nesta quinta-feira (4) no Portal Correio, de Marabá, o assessor da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Jonas Conrado Sousa, é acusado de tentar extorquir o deputado estadual Chamonzinho e a prefeita de Curionópolis, Mariana Chamon, esposa do parlamentar.

Segundo o jornal, Jonas Conrado foi nomeado assessor no dia 20 de abril deste ano. Antes de ser nomeado, ele tentava arrancar dinheiro da prefeita Mariana Chamon e do deputado Chamonzinho.

“Não é pequena a lista de processos aos quais responde Jonas Conrado Sousa, que há pouco tempo chegou a permanecer quase três meses preso, a mando da justiça, por crime de extorsão e associação criminosa. A ficha criminal inclui um processo por agressão à mulher — ao atacar a ex-esposa com um facão –, além de outros crimes por brigas, dano, incêndio e possibilidade de desastre ferroviário”, diz trecho da matéria.

Noutro ponto da matéria, o redator diz que Jonas enviou diversas mensagens via WhatsApp e telefonou várias vezes ao dia para a prefeita Mariana, falando que mantinha parceria com o ex-prefeito de Curionópolis, Adonei Aguiar, e que possuía um portal onde divulgava informações da cidade. Paralelamente e da mesma forma, procurava o deputado, insistindo em ser recebido.

Em outra ocasião, ainda segundo o jornal, Jonas diz saber que o deputado não gosta dele, mas insiste em ser atendido assim mesmo. Em áudio para Chamonzinho, no dia 5 de abril deste ano, Jonas Conrado tenta ser recebido mais uma vez e reclama do prefeito de Parauapebas.

A reportagem do jornal diz ter confirmado no Portal da Transparência o nome de Jonas Conrado na folha de pagamento da Prefeitura de Parauapebas, mas, ao entrar em contato com o poder público, servidores responderam nunca ter visto ele desempenhando nenhuma função na prefeitura.

 

O jornal continua afirmando que, como nunca foi atendido e sequer respondido no WhatsApp pelo deputado e pela prefeita, após ser nomeado assessor, Jonas Conrado passou a usar o site e suas redes sociais para atacar a gestora de Curionópolis, não se sabe se com o intuito de tentar forçá-la a fechar um acordo financeiro com ele ou se a mando de alguém.

“Em uma das postagens, ele faz a falsa afirmação de que servidores municipais de Curionópolis não teriam recebido salários, o que é desmentido pelos próprios profissionais nos comentários”, descreve a reportagem.

“São realizadas publicações em todos os períodos do dia, o que leva a crer que ele esteja utilizando o horário em que deveria trabalhar em prol da comunidade de Parauapebas para agir cometendo novos crimes enquanto é pago com recursos públicos”, continua o jornal.

De acordo ainda com a denúncia, em meio a este cenário, Mariana e Chamonzinho garantem que não cederam ao que consideram uma tentativa de extorsão. Ambos informaram que irão abrir processos judiciais contra Jonas Conrado, apresentando como provas, inclusive, os prints das mensagens enviadas por ele e o áudio, que já estão sendo registrados em ata notarial junto a um cartório. Além disso, uma ação será movida também pelo município de Curionópolis.

Sob o subtítulo de “prisão”, o Portal Correio descreve que em 2015 Jonas Conrado foi preso pela Polícia Civil de Parauapebas acusado de utilizar o nome do procurador de justiça Nelson Pereira Medrado, na época coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC), e até de magistrados para cobrar valores entre R$ 250 mil e R$ 1 milhão de familiares de investigados da operação “Filisteu”, que prendeu envolvidos em fraudes na Câmara Municipal de Parauapebas.

“Jonas Conrado foi acusado de afirmar aos familiares que as quantias seriam repassadas ao procurador, que estava à frente das investigações da operação, além dos presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e do Tribunal Regional Eleitoral, o que não era verdadeiro”, continua.

“O homem tentava fazer as pessoas acreditarem que poderia auxiliar na soltura dos familiares presos. O processo em relação a este caso segue tramitando na 1ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas”, prossegue.

Por último, a reportagem assegura que na mesma vara Jonas responde a um processo por ter desferido um golpe de facão nas costas da ex-companheira, mãe da filha dele; a outro por dano, incêndio e perigo de desastre, sobre o qual não há muitos detalhes; e a outro por vias de fato. Neste último caso, foi homologado um acordo com o Ministério Público para que Jonas pagasse um valor pecuniário para instituições beneficentes.

A reportagem do Portal Pebinha de Açúcar deixa espaço aberto, caso Jonas Conrado queira se manifestar sobre as acusações.

ATUALIZAÇÃO 10H15

Durante a noite de ontem, Jonas Conrado publicou em um de seus sites uma nota sobre o caso, confira abaixo na íntegra:

“Eu Jonas Conrado venho por meio desta informar que a reportagem divulgada no dia de hoje pelo Site Correio de Carajás do Grupo Correio de Comunicação pertencente ao Deputado Chamozinho, com o intuito de ferir e denegrir minha imagem e a do Prefeito Darci Lermen com acusações infundadas e levianas. Quero aqui esclarecer que ao contrário da machente exposta na publicação, eu não estou preso, nunca usei de má fé para extorquir a prefeita de Curionópolis e muito menos o deputado. Como todo comunicador deixo aberto o espaço em meus portais de notícias para qualquer gestão, e que nunca entrei em contato com a atual prefeita de Curionópolis para fazer qualquer suborno. Assim como atuação para a antiga gestão do município, cheguei a fazer contato com a assessoria de Comunicação da prefeitura do 30, apenas em busca de informação para elaboração de reportagens. Onde trabalho ou assuntos relacionados a minha vida pessoal não diz respeito ao deputado que ao invés de buscar picuinhas políticas, deveria trabalhar em prol do desenvolvimento de Parauapebas que afinal ele só lembra que existe na época da política, e ainda de tratar em pagar os funcionários do grupo em que ele é proprietário.

Quero aqui deixar claro a sociedade de Parauapebas que toda calúnia exposta na reportagem trata-se de inverdades e que eu através de meus advogados já estamos tomando as medidas cabíveis em relação as calúnias e difamação divulgadas, publicadas e compartilhadas de maneira imprudente pelo Grupo Correio.

Deixo claro ainda que na época em que estive preso, fato que ocorreu em 2015, se tratou de um mal entendido e após o ocorrido provei minha inocência perante a justiça. E na época eu não tinha qualquer ligação com o prefeito Darci Lermen e muito menos cargo de assessor já prefeito de Parauapebas”.

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