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Atenção consumidor! Preço do arroz deve subir ainda mais

Quem nunca ouviu a pergunta: “O que tem de mistura?”.
Pois, é. Isso significa que o arroz é a base da alimentação dos brasileiros e os demais alimentos se juntam apenas como complemento, fazendo dele o item principal da refeição.

E a expressão: “Só tem arroz com feijão”, sinalizava serem alimentos simples, acessíveis e baratos.
Mas, este alimento que um dia foi considerado comida simples, tem surpreendido a muitos quando vão ao supermercado para fazer a compra do mês.

De acordo com as previsões trazidas pelos acontecimentos ocorridos nas lavouras nas regiões produtoras de arroz, este susto pode ser ainda maior, já que o “arroz nosso de cada dia” deverá ficar ainda mais caro. “Este ano a produção do arroz caiu no Rio Grande do Sul e na região sul de Santa Catarina, onde, no período da planta, nos meses de novembro, dezembro e janeiro, por causa das chuvas, foi perdida a planta, tendo que ser replantado. Neste replantio atrasou a safra além de ter produzido bem menos”, explicou João trindade, empresário varejista no ramo de alimentos e variedades.

De acordo com João Trindade, no ano passado, dispondo de boa produção e estoque regulador, o Brasil vendeu muito arroz para a África e Venezuela, desfalcando o estoque fazendo com que em plena safra o grão fique mais caro.

“A gente aposta sempre que no período de safra o arroz baixe o preço em pelo menos 15%, porém, fomos surpreendidos com o inverso e já estamos pagando 5% mais caro”, mensura João Trindade, lembrando que neste mesmo período do ano passado uma saca de arroz que deveria ser vendida a R$ 48,00 foi comercializada a R$ 32,00 deixando o arroz muito barato. “Para os produtores este reajuste é considerado “preço equilibrado”, mas, se tivesse dado uma safra boa o preço teria despencado, o que seria ótimo para o consumidor e péssimo para o produtor. Quem também permaneceu em alta foi a soja, devido à dificuldade na negociação entre Estados Unidos e China, deixou nosso produto em evidência e fizemos bons negócios com a China. Assim, pela garantia de mercado, muitos produtores optaram em plantar soja, deixando menos terra para plantar milho, feijão e arroz, motivo que podem também justificar a alta nestes produtos”. A solução apontada pelo empresário é dar preferência em consumir alimentos menos caro como, por exemplo, derivados de milho.

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