Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Banpará expande rede no Estado e consolida bom desempenho no cenário nacional

O Banco do Estado do Pará (Banpará) inaugurou nesta segunda-feira (28) a primeira agência no município marajoara de Melgaço. É a oitava agência aberta desde 2010 no arquipélago e a 66ª unidade – somando-se também os postos de atendimento – instalada desde que se iniciou um esforço estratégico para ampliar e fortalecer a rede de atendimento do banco em todo o Estado, de forma a contribuir com o desenvolvimento das mais diversas localidades do Pará. Somente em Melgaço vivem 26,1 mil habitantes, que agora passam a contar com todos os serviços que a instituição oferece.

A expansão da rede atesta a saúde financeira e o bom desempenho do banco estadual no cenário nacional. Até fevereiro de 2017 a previsão é que mais seis unidades sejam instaladas, totalizando 114 e 97 municípios atendidos. A meta do Banpará é alcançar todos os 144 municípios paraenses com pelo menos uma agência até o final de 2019.

Um balanço geral do crescimento do banco estadual expõe o avanço da sua presença em todo o Estado, num cenário onde, recentemente, grandes instituições financeiras, como o Banco do Brasil, tendem a fechar agências para reduzir custos e investir em outras frentes de atendimento. Em dezembro de 2010, o Banpará tinha apenas 42 agências instaladas em 57 dos 144 municípios paraenses. Ao final de 2016, terá um saldo de 109 agências instaladas (um avanço de 257% em unidades de atendimento) em um total de 93 municípios do Estado (um crescimento de abrangência da presença do banco no Pará de 161%).

Em contraste a esse cenário, o Banco do Brasil anunciou no último dia 21, que 402 agências serão fechadas, 379 serão transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências em diversos municípios serão encerradas. Com a reorganização, quatro agências serão fechadas no Pará – todas em Belém. A reestruturação de agências e o estabelecimento de um plano de aposentadoria incentivada pelo BB quer gerar uma economia anual de R$ 3,798 bilhões. A instituição bancária mais antiga do País diz que as mudanças fazem parte do plano para ampliar o seu atendimento por meios digitais.

Avanços – Além da abertura de novas agências, uma das prioridades do Banpará até 2018 é também modernizar as instalações já existentes – inclusive com a transformação de postos de atendimento em agências. O banco hoje investe firmemente na ampliação, modernização e revitalização das unidades que já funcionam em 92 dos 144 municípios do Pará.

Mais de R$ 7,6 milhões foram investidos em locações e reformas de imóveis, aquisição de mobiliário, máquinas e equipamentos. Nos últimos cinco anos foram instaladas 67 novas agências, incluídas todas as ainda previstas para serem abertas e entregues até o final deste ano.

Nesse contexto, além de regiões como o sul e sudeste paraenses, que já contam com 80% de cobertura da rede bancária estadual, o Banpará estabeleceu o arquipélago do Marajó como uma de suas prioridades de investimentos. Em 2010, o banco tinha unidades apenas em Afuá, Breves e Salvaterra. Com a ampliação da rede de atendimento, Anajás, Muaná, Soure, Curralinho e Melgaço já foram contempladas. Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari e Portel serão os próximos municípios a receberem uma agência bancária. Até o final de 2018 espera-se que todos os 14 municípios do arquipélago já tenham suas próprias agências do Banpará.

“Esse esforço de expansão é percebido muito claramente nos municípios em que o banco inaugura agências, onde elas ainda não existiam. Em um ano nota-se a mudança no comércio e na economia locais, porque, além de levar crédito, serviços e inclusão bancária à população e às empresas instaladas, a presença do banco faz com que o dinheiro circule naquele município. Um servidor deixa de receber seu salário em outro município e o dinheiro passa a circular na cidade em que ele vive”, pontua Jorge Antunes, diretor de crédito e fomento do Banpará.

Por sua vez, o esforço do Banpará em atendimento oferecido para além das agências, que já se converte em novos serviços via internet e celular, inclui a instalação de uma agência para atendimento totalmente digital – aos moldes que nenhuma instituição bancária ainda oferece hoje no País – prevista para 2017. Será como em várias agências que muitos bancos do exterior já oferecem. Nelas, o cliente pode realizar diversos serviços, da emissão automática de um novo cartão a acesso a talões de cheques, sem necessitar de nenhum funcionário. A nova agência está planejada para funcionar no bairro do Umarizal, em Belém.

Solidez – O avanço refletido na ampliação do número de agências do Banpará se soma a bons números gerais da saúde administrativa da instituição estadual. Entre dezembro de 2010 e setembro de 2016, as operações de crédito do banco cresceram 401%, enquanto o lucro líquido avançou 152% (de R$ 71,3 milhões, em 2010, para R$ 108,6 milhões acumulados até setembro de 2016, com previsão de alcançar R$ 224 milhões até o fechamento do ano).

Da mesma forma, o ativo total e o patrimônio líquido do Banpará cresceram 293% entre 2010 e setembro de 2016. De R$ 264,1 milhões contabilizados em 2010, o patrimônio líquido do banco poderá chegar a R$ 860 milhões até o fim de 2016. Da mesma maneira, o ativo total do Banpará, que era de R$ 2,02 bilhões em 2010, poderá chegar a R$ 6,05 bilhões até o fim de 2016. A previsão é que o patrimônio líquido alcance a marca de R$ 1 bilhão ainda em 2018.

“E se queremos estar presente em todo o Estado, é justamente para alavancar essas economias deficitárias. A agência que será inaugurada em Melgaço é um exemplo. O município é o que tem um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. O retorno financeiro de uma agência, para que se tenha de volta o investimento que foi feito para sua abertura, deve ser de 15 anos, mas não estamos preocupados com isso, e sim em oferecer crédito àquela localidade”, pondera o diretor-presidente do Banpará, Augusto Amorim.

Para Amorim, a lógica deve ser essa: que outras agências, que têm bom desempenho financeiro, ajudem a promover esse esforço. “Somos um banco estadual. Nossa missão maior é promover o desenvolvimento do Pará”. Em patrimônio líquido e em ativos, o Banpará já figura como a segunda maior instituição bancária do país, mas em termos de operações, expansões e de rentabilidade a acionistas ele está à frente de todos os bancos estaduais, até de grandes bancos nacionais, atesta o presidente.

Com 55 anos de funcionamento, o Banpará hoje contribui com cerca de R$ 80 milhões repassados anualmente aos cofres do Estado – que é o seu maior acionista, e para o qual são repassados 40% dos lucros ao ano. “O Banpará conseguiu fazer uma grande virada em termos de gestão desde 2010, e isso em muito se deve à postura do atual governo, de valorizar a autonomia enquanto instituição financeira e de fomento, e à capacidade das carreiras técnicas dentro do banco”, avalia Amorim.

Reportagem: Lázaro Magalhães / Agência Pará

Qual sua reação para esta matéria?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
Ei, Psiu! Já viu essas?

Deixe seu comentário