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Campanha de vacinação contra febre aftosa é prorrogada

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou a notificação da vacinação contra a febre aftosa do Pará até o próximo dia 21. Assim, os produtores que ainda não notificaram seu rebanho têm até essa data para informar a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) sobre a vacinação. Fazem parte desta etapa da campanha 127 municípios do Pará.

O produtor é o responsável pela vacinação, e terá até o dia 21 de dezembro para fazer a comunicação da vacina nos escritórios da Adepará. As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la a Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu cadastro. Quem não realizar a notificação fica impedido de adquirir novas vacinas, paga multa de acordo com o rebanho, entre outros impedimentos.

“É sempre importante ressaltar que o produtor rural deve adquirir sua vacina em uma revenda cadastrada na Adepará, vacinar seu rebanho e, posteriormente, realizar a notificação da vacina, portando a nota fiscal de compra e quantitativo do rebanho. O produtor que não notificar a vacinação do seu rebanho pagará multa e terá alguns impedimentos, portanto, é fundamental o cumprimento do calendário preconizado, objetivando a manutenção da sanidade do nosso rebanho.”, explica o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo.

Nesta fase da campanha, realizada no período de 1º a 30 de novembro, foram vacinados animais com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades. Os dados mostram que cerca de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos foram vacinados na segunda etapa de Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa.

Nesta etapa, foi vacinado apenas o rebanho de 0 a 24 meses de idade, porque os animais com mais de dois anos já possuem pelo menos quatro vacinações, o que lhes confere alta imunidade, sendo reforçada, anualmente, na etapa de maio, que agrega bovinos e bubalinos de todas as idades.

O estado do Pará sempre ultrapassa a meta estipulada OIE, que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. Os registros das campanhas anteriores mostram que regularmente o Pará alcança a meta e que normalmente os índices estão acima de 98%.

Qualidade- Em maio de 2017, o Pará deu um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais, quando o Estado recebeu o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da OIE, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status ‘livre da doença sem vacinação’. Para realizar a transição desses status sanitários, foram considerados critérios técnicos e estratégicos. Atualmente, o Pará tem cadastrado o número de 22.371.788 milhões.

No Pará, dos 144 municípios, 52 são dependentes exclusivamente do agronegócio. “Assim, a agropecuária tem uma importância magnífica dentro do Pará. Somos o 4° maior rebanho de bovídeos, o maior rebanho de bubalinos. Além disso, aqui, a agropecuária é a segunda pauta do PIB. Daí a sua importância dentro do nosso estado e nós da Adepará estamos trabalhando para ter a melhor agropecuária do país, realizando a defesa e a inspeção aos moldes operacionais dos organismos internacionais de controle.”, detalha o diretor de Inspeção e Defesa Animal, Jefferson Oliveira.

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