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Complexo Turístico de Parauapebas integra Área de Proteção Ambiental do Igarapé Ilha do Coco

Inserido na Área de Preservação Ambiental (APA) do Igarapé Ilha do Coco que por sua vez integra a Unidade de Conservação (UC) de Uso Sustentável do município, o Complexo Turístico de Parauapebas concilia a conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos naturais, assim como determinado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).

Instituída por meio do decreto municipal nº 1376/2019, a APA do Igarapé Ilha do Coco tem como objetivos proteger o conjunto paisagístico e ecológico da região e promover a proteção e a recuperação dos recursos naturais, além de evitar a ocupação ordenada do solo. A APA também possibilita a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.

“A importância de uma área de preservação dentro do perímetro urbano é bastante significativa nos aspectos social e ambiental, uma vez que, no passado, essa área sofreu intervenções das ações humanas para a expansão territorial do município”, explica a coordenadora Programa de Educação Ambiental e Sanitária (Peas) do Prosap, Lana Nunes.

Das espécies mais representativas da flora local há o açaí, o espinheiro-preto e o fedegoso. Já no que diz respeito à fauna, a APA do Ilha do Coco possui espécies como a rã-do-mato, a cobra-cega, o lagarto, serpentes e o jacaré-coroa.

Segundo Lana Nunes, um aspecto importante da APA consiste no registro local de espécies migratórias como, por exemplo, o gavião-tesoura, além de abrigar espécies consideradas ameaçadas de extinção, como os quelônios (tartarugas).

 

Complexo Turístico

Quem visita a área do bosque no Complexo Turístico de Parauapebas, encontra as seguintes espécies frutíferas: mangueira, jaqueira, goiabeira, laranjeira, tangerina ponkan, tamarindo, limão cravo, jabuticaba, pitangueira, carambola, coco da praia, jamelão, cacau nativo, ameixeira, cajá, sete copas e, ainda, o cupuaçuzeiro.

Já em relação às essências florestais, o local abriga o pau-preto, ipê rosa, o paricá, o axixá e também o baobá, este é considerado símbolo de resistência, fertilidade, cura, força e vida e foi doado ao espaço pela Escola Municipal Faruk Salmen.

Colaboração para conservação

Entregue aos moradores pela gestão municipal, por meio do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), além de estar inserido em uma área especialmente protegida, o Complexo Turístico possui regras próprias.

Por isso, a coordenadora de Educação Ambiental reforça a importância de todos os visitantes respeitarem as regras. “O Complexo Turístico é rico em biodiversidade e pertence a todos os habitantes do município. Valorizar este espaço é fundamental para a manutenção da qualidade de vida de todos nós”, ressalta Lana.

Ainda de acordo com a coordenadora, pela própria localização da área de proteção (APA), região central de Parauapebas, são comuns às inundações, a contaminação da água, o acesso a trilhas não autorizadas e o descarte irregular de resíduos sólidos e efluentes líquidos. “O maior ponto de pressão é o de descarte de lixo em local inapropriado, fazendo-se necessário muitas campanhas de educação ambiental junto à população no entorno da Unidade de Conservação [UC]”.

 

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