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Em meio à pandemia, queimadas ampliam risco de morte e de colapso hospitalar em Parauapebas

As chuvas já findaram seu ciclo que nesta região no chamado “inverno amazônico” e em seu lugar, temos o escaldante sol que com ele traz o ressecamento de plantas e pastagens, o que torna propício para as já costumeiras queimadas.

Em Parauapebas e grande parte da região, infelizmente não há campanha que dê jeito e, por mais que os órgãos ambientais e de segurança se esforcem em levar a informação à respeito dos problemas trazidos pelas queimas de terrenos, pastagens ou lixo, por exemplo, parece não chegar à consciência das pessoas.

Mas, segundo informações vindas do Corpo do Bombeiro Militar, os incêndios não provêm apenas de queimadas feitas por donos de terrenos, mas, grande parte delas são iniciadas pelos piromaníacos, que são pessoas com mania ou fetiche por queimar tudo que acham desnecessário, inclusive uma pastagem ou até mesmo um bosque ou floresta.

Além de provocar prejuízo ambiental, as queimadas afetam também a saúde pública, pois, a fumaça além de incomodar, prejudica pessoas que possuem doenças pulmonares, entre elas, asma, bronquite, sinusite etc., trazendo também complicações respiratórias para idosos e crianças, considerados pessoas de baixa resistência à situações insalubres.

O mês de maio sinaliza em Parauapebas com fumaça por todos os lados e em uma vistoria feita das proximidades da Praça da Bíblia, no Morro das Comunicações, se pode visualizar focos de queimadas em todos os bairros; indo a estes locais, ouvimos reclamações de diversos moradores. Uma delas é dona Zumira Sousa, de 65 anos de idade, que denuncia ser comum nas proximidades do seu bairro haver queimadas em todos os períodos de estiagem. “Aqui em Parauapebas quando não é alagamento é queimada. E mesmo que a fumaça não chegue a entrar em casa, só o cheiro já incomoda”, conta ela, dizendo passar mal sempre neste período.

Vários focos de queimadas são vistos com facilidade em bairros de Parauapebas

 

As unidades de saúde também são bastante procuradas neste período, principalmente por pessoas idosas e crianças que buscam nebulização para facilitar a respiração comprometida pela fumaça. “É um Deus nos acuda para a gente que tem criança. As vezes passamos a noite acordados sem saber o que fazer”, reclama Doralice Vieira, mãe de 4 filhos, segundo ela com o passar do tempo eles vão crescendo e o problema diminui. “Se já não bastasse esse tal de Coronavírus, agora temos que nos preocupar com os efeitos das queimadas”, relata.

O corpo de Bombeiros Militar afirma ser crime fazer queimada irregular e ainda mais se a pessoa não vigia o local até que o fogo termine de laborar; ou não faz aceiro para que apenas a área desejada seja queimada. O certo, conforme informado pela corporação militar, “é que seja comunicado ao Corpo de Bombeiros, IBAMA ou órgão competente para o assunto”; mas, o melhor mesmo é limpar os terrenos sem o uso de fogo, pois, assim, não causa dano ambiental, não causa incômodo à outras pessoas e ainda preserva micro organismos que trabalham fertilizando o solo.

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