A ideia, conforme explicou o presidente do Sindicato das Empresas de Alimentação e Hospedagem de Parauapebas e Região (SEAHPAR), Jânio Valadares, é produzir conteúdo para os órgãos competentes, imprensa local e Federação Nacional, tendo como objetivo cobrar das autoridades medidas responsáveis de socorro para os segmentos atingidos pela paralisação que já dura mais de 30 dias.
Trata-se da pesquisa feita junto a hotéis, bares, restaurantes e similares, fechados em atendimento aos decretos estadual e municipal, sob a justificativa de evitar aglomerações, o que, de acordo com autoridades da saúde, facilita a propagação do novo coronavírus, que provoca Covid -19. “A gente tentou a reabertura destes segmentos, levando como propostas a execução de medidas preventivas. Porém, com o aumento expressivo de casos da doença no município além de óbitos, e por ser considerados comércios não essenciais, nosso pedido não foi atendido”, explicou Jânio, contando que não desistiu e continua trabalhando junto ao governo do Estado para uma flexibilização nas próximas semanas no sentido de melhorar as condições de hotéis, bares, restaurantes e similares, comemorando uma vitória em favor das panificadoras que já podem permanecerem abertas após às 16h00 e das empresas de delivery de alimentos após às 22h00, por se tratar de uma recomendação conforme o art. 23 do Decreto Estadual de 20/04/2020.
“A situação é preocupante, pois, de acordo com levantamentos feitos pelo sindicato, só nos primeiros 15 dias fechados, registrou-se a perda imediata de 500 postos de trabalho; número que já chega a 1 mil, totalizando 1,5 mil empregos diretos e até 6 mil empregos indiretos perdidos”, contabiliza Jânio, afirmando que agora, o SEAHPAR está realizando mais uma pesquisa junto as empresas dos segmentos diretamente atingido com o fechamento total em Parauapebas.
O questionário já foi encaminhado aos empresários nos segmentos de hotéis, bares, restaurantes e similares com as seguintes perguntas:
- Qual a Principal Atividade da Empresa?
- Quantos funcionários sua empresa possui atualmente?
- Sua empresa já demitiu algum funcionário? (se sim, quantos?)
- Existe a previsão de demissão caso as atividades não retornem em menos de 30 dias?
- Na sua empresa existem funcionários com contrato de trabalho suspenso?
- Qual a queda nas vendas de sua empresa nos últimos 30 dias?
- Quanto tempo em média será necessário para recuperação da sua empresa após a pandemia?