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Esquartejador é condenado a 23 anos de prisão em regime fechado

Após três dias de julgamento, por maioria de votos, o Tribunal do Júri da Comarca de Tucuruí condenou Valdir Pinto da Silva a 23 anos de prisão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado de Reginaldo de Souza Alves, na madrugada de 29 de abril de 2007. A sessão, encerrada na quinta-feira (7), foi presidida pela juíza substituta Célia Gadotti.

Segundo os autos, réu e vítima tinham passado o dia bebendo e usando cocaína desde o dia anterior ao crime. De acordo com as testemunhas, o crime começou a ser tramado após a vítima ameaçar contar para a namorada do réu um suposto relacionamento amoroso entre os dois. Além disso, ambos comercializavam drogas e Reginaldo teria lembrado o réu de uma dívida do tráfico, o que o teria irritado ainda mais. Valdir e a namorada então preparam uma emboscada, atraindo a vítima para casa do réu na promessa de continuarem consumindo drogas.

O réu então atingiu a vítima com uma facada no pescoço, pedindo ajuda a namorada e a um sobrinho para limpar o local do crime, assim como para ajudar a ocultar o corpo. A vítima foi esquartejada e depois colocada em um barril. A mãe do réu, ao se deparar com o crime, também ajudou a limpar a cena. Com a ajuda de um tio, o barril foi levado a um matagal onde partes do corpo foram espalhadas. Todos os envolvidos participaram das buscas pelo corpo da vítima e do velório. O corpo foi “encontrado” pelo próprio réu, que trabalhava no IML.

Valdir acabou assumindo o crime depois que não conseguiu explicar o motivo da presença dele e da vítima em sua residência. O réu confessou que teria esfaqueado a vítima por impulso após ser ameaçado com uma faca.

Ainda na sessão, o júri também condenou a 4 meses de detenção, em regime aberto, a mãe de Vilmar, Maria Mazia Medeiros Pino, por ter prestado auxílio ao criminoso, pois escondeu o crime cometido dentro da própria casa.

Já os outros envolvidos, Luiz Carlos Ferreira Leite Júnior (sobrinho), Idalina do Carmo Ferreira (namorada) e Jorge Medeiro Pinto (tio) foram absolvidos.

A sessão contou com depoimento de 17 testemunhas e 5 denunciados e teve atuação do promotor José Ilton Lima Moreira Junior e dos advogados Valter Ferreira Trindade, Márcio Roberto Rendeiro Alvarenga, Luís Fernando Barbosa Medeiros e Antônio do Socorro Cruz dos Santos.

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