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EXPORTAÇÕES: Parauapebas retorna em janeiro ao posto de número 1 do Brasil

Saiu na última  quinta-feira (9), o resultado da Balança Comercial por Municípios, e, como a reportagem já havia adiantado em dezembro, Parauapebas retornou ao posto de maior exportador nacional. O motivo é simples: a valorização do minério de ferro ao longo de 2016, produto que entrou este ano com cotação acima de 80 dólares a tonelada.

Em razão disso, a “Capital do Minério” bateu as megacidades São Paulo e Rio de Janeiro em alguns milhões de dólares negociados fora do Brasil em commodities. No caso de Parauapebas, o minério de ferro dominou 100% das exportações, que totalizaram 602,1 milhões de dólares — Rio de Janeiro conseguiu 569 milhões de dólares e São Paulo, 497 milhões.

Esse é o melhor janeiro da história comercial de Parauapebas, mas vale ressaltar que esses milhões de dólares em exportações não ficam no município, e sim de posse da mineradora Vale, que é quem efetivamente lucra sobre as costas da “Capital do Minério” com a exploração do minério de ferro de alto teor.

Outra questão a desmitificar, também, é o fato de que as finanças da prefeitura não têm relação direta com as exportações de minério, a não ser pelos royalties de mineração que decorrem da extração dele. A prova disso é o fato de a arrecadação local ter apresentado franco declínio em 2016 mesmo diante do cenário de aumento das exportações.

SUPERÁVIT

Nesta sexta-feira (10), o minério de ferro fechou cotado em 86,62 dólares a tonelada na China, país responsável por consumir 58,25% do produto parauapebense em janeiro. É o minério de ferro saído das entranhas da Serra Norte de Carajás, em Parauapebas, o principal sustentáculo da produção industrial do Pará, que é a mais dinâmica do Brasil. É Parauapebas, também, responsável por uma proeza da mais elevada magnitude: sustentar o saldo da balança comercial.

Em janeiro, Parauapebas foi o município do país que apresentou o melhor lucro para o Brasil. Foram 592 milhões de dólares em saldo comercial, mais de 200 milhões de dólares à frente do segundo colocado, o município portuário paulista de São Sebastião, que apresentou 373,5 milhões de dólares de superávit. Ao que parece, em 2017, ninguém segura Parauapebas no quesito balança comercial. De resto, o futuro dirá.

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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