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Falta de hidrantes deixa população de Parauapebas em risco

“De fato, a cidade cresceu muito em extensão e em número de habitantes, o que se faz necessário que houvesse também a ampliação do número de equipamentos espalhados nos bairros mais distantes”, afirmou o comandante do 23º Grupamento de Bombeiros Militar em Parauapebas, Tenente BM Waulison, falando a respeito dos hidrantes que, em Parauapebas, existem em baixo número, sendo um total de 10 hidrantes urbanos distribuídos nos seguintes bairros:

• Rio Verde – 2

• Da Paz – 1

• Cidade Nova – 3

• Guanabara – 1

• VS 10 – 2

Ainda segundo o bombeiro militar, Parauapebas precisa planejar a instalação dos hidrantes em pontos estratégicos, devendo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAEP), fazer um estudo de local e fácil acesso e boa vasão de água para fazer as instalações.  E pela lógica é necessário que sejam instalados em regime de urgência nos bairros: Liberdade, Nova Carajás, Cidade Jardim, Dos Minérios, Populares e complexo de bairros Altamira; por estarem longe de acesso aos já instalados.

Waulison conta que as ABT’s – Auto Bomba Tanques, usadas pelo Corpo de Bombeiros, são fabricadas fora do Brasil, onde a realidade é que se tenha hidrante em todas esquinas, não precisando assim que elas sejam grandes, para facilitar as manobras e o tráfego a caminho do combate a incêndio. “Realidade bem diferente no Brasil, principalmente em cidades de interior, onde muitas vezes recorremos até à empresas particulares ou mananciais; mas o que tange as obrigações do município foge um pouco disto”, denuncia Waulison, contando ter criado uma comissão para fazer o levantamento da situação dos hidrantes para levar ao governo municipal, mas ao procurar o governo, de forma não oficial, ouviu que não há condições para fazer este serviço agora.

Waulison admite que hoje os bombeiros em todo o país sofrem com este problema que é carência de água, mas já se estuda outros métodos para o combate a incêndio que é o uso de pó ou espuma, que ainda não foram efetivados por onerar muito. “O que temos teoricamente de mais abundante e barato é a água”, mensura o comandante, alertando que a forma como a estão utilizando, está a tornando cada dia mais rara.
Voltando ao ponto específico que são os hidrantes, ele reforça que a cidade expandiu, não se houve um estudo por parte do SAAEP para suprir a carência, tendo que se deslocar vários quilômetros em momentos em que minutos são preciosos para salvar bens e vidas.     Outro agravante é o caso de que vândalos roubam as tampas de válvulas por ter cor de cobre, porém são de latão, sem valor comercial; o que obriga o CBMPA ter consigo tampas para repor no momento do uso.

 

Outro lado

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar fez contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas através de e-mail, pedindo esclarecimentos a respeito da possibilidade de reestruturar o sistema de hidrantes. De forma não oficial, fomos informados que a tarefa cabia ao CBMPA – Corpo de Bombeiros Militar do Pará; porém este, através de seu comandante em Parauapebas, Tenente BM Waulison, devolveu a responsabilidade ao governo municipal através do SAAEP.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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