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Filhote de onça-pintada resgatado em Cametá chega ao Parque Zoobotânico de Carajás

O filhote de onça-pintada apreendido em Cametá (PA), chegou na última quinta-feira, 13/2, ao Parque Zoobotânico Vale (PZV), na Serra dos Carajás. Roma, como foi carinhosamente batizado pela equipe de bombeiros que o resgatou, foi conduzido pela Polícia Civil, no trajeto de Belém até Parauapebas. E na quinta, no final do dia, foi recebido pela equipe de profissionais do Parque, que realizou uma avaliação veterinária e os primeiros cuidados para acompanhar a recuperação e a ambientação do jovem felino.

“Roma está saudável e em boas condições clínicas, mas requer alguns cuidados. Neste período, vamos fazer exames, inclusive, para confirmar o sexo do filhote, e trabalhar por sua plena recuperação. Os próximos passos serão o período de ambientação e o agrupamento com as onças que já vivem aqui no Parque”, explica Wilker Araújo, supervisor do Parque. Ele esclarece também sobre a questão legal que envolve a chegada da onça-pintada. “É importante esclarecer que Roma é suposta vítima de  tráfico de animais e que criar animais silvestres em cativeiro ilegal é crime ambiental, previsto em lei”.

Onça-pintada

Maior felino das américas, a onça-pintada (Panthera onca) é uma das prioridades da Red List (lista vermelha) da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). No Brasil, ela está presente em quase todos os biomas e ameaçada em todos eles. No topo da cadeia alimentar, o felino carnívoro adulto pode chegar a pesar 135 quilos e medir 75 cm de altura.

O Parque Zoobotânico Vale

O PZV é um espaço de conservação da flora e fauna amazônica e de lazer para a comunidade da região. O parque está localizado dentro da Unidade de Conservação da Floresta Nacional de Carajás, que é fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Vale.

O espaço abriga mais de 70 espécies de animais da fauna amazônica, alguns deles ameaçados de extinção, como o Macaco-cuxiú-de-Uta-Hick, e o Uiraçu-falso. Os animais que estão no Parque são bichos resgatados e/ou encaminhados por órgãos ambientais. No PZV, eles recebem tratamento, acompanhamento e atendimento médico e também o trabalho de reambientação. O Parque também possui programas de reprodução para conservação de espécies como a Ararajuba.

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