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Infraero faz mutirão contra o Aedes Aegypti nos estacionamentos do Aeroporto de Carajás

Visando evitar com que o mosquito Aedes Aegypti se prolifere e consequentemente possa causar várias doenças, que a direção da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) está fazendo de 10 em 10 dias no Aeroporto de Carajás, em Parauapebas, um verdadeiro mutirão de limpeza que tem como alvo os veículos que ficam estacionados por muito tempo no local.

A Infraero em conjunto com a empresa terceirizada Embrasg faz a limpeza de águas acumuladas de chuvas que ficam em veículos nos estacionamentos do Aeroporto e os resultados estão sendo positivos, tendo em vista que várias larvas já foram encontradas nos veículos que são deixados por vários dias no local, por passageiros que viajam para várias partes do Brasil.

Dengue em alta

Dos 13 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém lidera no ranking, com 1.156 casos confirmados, seguido por Parauapebas (369), Altamira (257), Senador José Porfírio (184), Canaã dos Carajás (148), Alenquer (128), Ananindeua (118), Breves (115), Marabá (72) e Santarém (32).

Cinco mortes por dengue foram confirmadas este ano, duas na capital e outras três em Altamira, Irituia e Rurópolis. O óbito ocorrido no município de Breves, relatado no último informe, foi descartado e retirado por ter tido resultado laboratorial para Leptospirose. A Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem num período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas.

Sobre o mosquito

Aedes Aegypti é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado. É uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, com ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.

O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio. As fêmeas, para realizar hematofagia, podem percorrer até 2.500 m. É considerado vector de doenças graves como o dengue, a febre amarela, a febre zika e a chikungunya e, por isso mesmo, o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.

Reportagem: Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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