Em fevereiro de 2014, ainda na gestão do ex-prefeito de Parauapebas, Valmir Mariano (PSD), em evento realizado nas dependências do estacionamento do Centro de Abastecimento de Parauapebas (CAP), a prefeitura divulgou a compra de 100 ônibus escolares para fazer o transporte de alunos nas zonas urbana e rural de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Já no início da gestão do atual prefeito, Darci Lermen (MDB), o então secretário municipal de Educação, Raimundo Neto, afirmou que a frota estava sucateada e precisou fazer uma revisão emergencial, consumindo assim um valor significativo para a recuperação dos veículos.

Já em 2019, no início do ano letivo das escolas municipais de Parauapebas, os ônibus da frota própria simplesmente sumiram das ruas e apareceram outros, de cor branca, sem a padronização do Ministério da Edução e mais antigos dos que eram do município e faziam a rota com os alunos em várias partes da cidade.
As perguntas que ficam no ar, são: Por onde andam os ônibus próprios da prefeitura? Qual a necessidade de gastar ainda mais dinheiro com a contratação de uma empresa para fornecer outros ônibus escolares?
Outro lado
Visando sempre fazer um jornalismo sério, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato ainda na noite da última quarta-feira (13) com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas (Ascom), e solicitou resposta para alguns questionamentos, como: 1: Qual empresa contratada? 2: Qual valor do contrato? 3: Como foi feito o processo de contratação da empresa? 4: Quantos ônibus escolares o município tem na frota própria? 5: Porque os ônibus escolares do município foram retirados das ruas?, porém, a Ascom não nos enviou resposta até o fechamento desta matéria, afirmando apenas que: “estamos buscando as informações junto à Semed. Assim que tivermos as informações, repassaremos”.