Foi sepultada na manhã desta segunda-feira (7) Emanuelly dos Santos Aquino, 3 anos. O corpo da criança foi encontrado boiando às 6h00 deste domingo, no Balneário Zé de Areia, na Faruk Salmen, em Parauapebas. A criança estava desaparecida desde a tarde de sábado (5).
O desaparecimento da criança ocorreu por volta das 14h30, no balneário, local onde estava acompanhada da mãe, Jacilene Jacy, e o do padrasto, Erisvan de Almeida. A princípio, a informação compartilhada nas redes sociais foi de um suposto sequestro.
Ele e a esposa estavam na unidade do Corpo de Bombeiros quando receberam a ligação informando que a criança havia sido encontrada sem vida.

Marcos Antônio Costa Ferreira, presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Vitória, onde a criança morava com a mãe, foi o responsável por reunir 30 pessoas para ajudarem nas buscas da menina, que durou até as 2h00 da madrugada, com o grupo mergulhando no mesmo local do desaparecimento.
Porém, o corpo só foi encontrado por um dos voluntários na manhã de domingo, quando começou a boiar. “Lá tem um redemoinho e a levou para o fundo da água”, acredita. Amigos e familiares também se reuniram para custear o caixão no valor de R$1.600,00.
Revoltado, o pai de Emanuelly, Everton Queiroz de Aquino, culpa a mãe pela fatalidade. “A irresponsabilidade foi muita, foram covardes com a minha filha, disseram que tinham sequestrado, enquanto a minha filha estava embaixo da água. Espero justiça”, desabafa.

Everton conta que a morte da filha o pegou de surpresa. “Não tem nada no mundo que vai preencher esse vazio”. Já a mãe da menina preferiu não falar com a reportagem. O laudo indicando a causa da morte da menina, realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), tem previsão para ser concluído no prazo de até 30 dias.