A “Carne Fraca” começou a feder no Paraná, bem debaixo do nariz da sede da “Lava Jato”. A esmagadora maioria dos frigoríficos de sucesso midiático e que vendem carne podre está sediada lá.
Não obstante, o resultado da operação pode ter conseqüências drásticas para a economia. Se houver embargo à carne brasileira ou retaliação comercial por parte do mercado internacional, toda a cadeia produtiva será atingida.
O município de Marabá, por exemplo, é um dos maiores exportadores de carnes da Região Norte e sofreria um baque anual de 55,9 milhões de dólares. Em 2016, a carne foi o segundo principal produto da cesta de commodities marabaense. Um quarto das carnes exportadas pelo Pará sai do município, que negociou 6,1 milhões de dólares no primeiro bimestre deste ano.
Marabá e o Brasil estão no meio do fogo cruzado entre interesses comerciais, questões sanitárias e a corrupção que prejudica os itens anteriores.
Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar