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Pará registra 13 casos de Doença de Chagas em 2025; uma morte foi confirmada em Belém

Casos estão distribuídos em seis municípios; fiscalização intensifica combate à venda irregular de açaí na capital

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou, nesta semana, 13 casos de doença de Chagas no estado desde o início de 2025. Uma pessoa morreu vítima da infecção em Belém.

De acordo com os dados divulgados, os casos estão distribuídos entre os municípios de Breves (5), Belém (2), Abaetetuba (2), Limoeiro do Ajuru (2), Anajás (1) e Curralinho (1). Na capital, foram confirmados quatro casos entre residentes em janeiro, incluindo um óbito ocorrido no bairro da Marambaia, no dia 15 do mesmo mês. Até o dia 6 de fevereiro, nenhum novo caso foi registrado em Belém.

Histórico da doença no estado
Em 2024, o Pará registrou 475 casos de doença de Chagas, com cinco óbitos. O município com maior número de infectados foi Abaetetuba (55), seguido por Breves (45), Cametá (41), Curralinho (41) e Barcarena (39). Já em 2023, foram contabilizados 539 casos, também com cinco mortes. Em 2022, foram 349 casos e o mesmo número de óbitos.

Na capital paraense, os bairros mais afetados em 2024 foram Tenoné (7 casos), Guamá (6 casos, incluindo um óbito), Terra Firme (4), Jurunas (3) e Fátima (3). No ano anterior, Belém registrou 45 casos da doença, resultando em três mortes. Em 2022, foram 34 casos e um óbito.

Operação interdita pontos de venda de açaí irregulares em Belém
Diante dos riscos à saúde pública, uma operação conjunta da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério Público do Estado do Pará resultou na interdição de 14 pontos de venda de açaí em Belém. Em quatro dias de fiscalização nos bairros da Condor, Guamá, Cremação, Jurunas, Canudos e Terra Firme, 22 estabelecimentos foram vistoriados, dos quais oito foram notificados.

Na última quinta-feira (6), um homem foi preso por descumprir uma ordem de interdição de seu ponto de venda de açaí no bairro da Condor. O local operava sem licença da prefeitura e comercializava o produto de forma adulterada.

A operação tem como objetivo coibir a venda de açaí irregular, que pode estar contaminado e representar risco à saúde dos consumidores, uma vez que a doença de Chagas pode ser transmitida pelo consumo do fruto contaminado com fezes do barbeiro, inseto transmissor do Trypanosoma cruzi.

As autoridades seguem em alerta para evitar novos casos e reforçam a importância da fiscalização na cadeia produtiva do açaí no estado.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

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