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Pará tem o segundo gás de cozinha mais caro do país e parauapebense sente no bolso

Não é fácil equilibrar as finanças quando você depende do gás de cozinha para trabalhar. Este é o caso da dona Alda Tejéria, proprietária de um restaurante no bairro Amazônia, em Parauapebas. Como todo empresário, ela busca lucros, mas quando vai fechar o mês, sempre se surpreende com os gastos com o gás de cozinha.

“São dois, três botijões por semana e isso porque minha especialidade é carne defumada. A variação de preços do produto é perceptível no fim do mês. Mas, eu optei por não repassar para meus clientes porque senão teria alteração todo mês nos valores dos pratos que sirvo”, relata dona Alda.

Um levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), aponta o Pará como o segundo estado que cobra mais caro pelo gás de cozinha. O valores variam de R$ 55,00 a R$ 90,00. No topo deste ranking está o Mato Grosso, onde o consumidor encontra o produto de até R$ 100,00.

Parauapebas é um dos municípios do Pará que pratica os valores mais elevados, em média R$ 85,00. Já na capital, Belém, é possível comprar o produto por até R$ 62,00 em alguns locais.

Segundo o Sindicato das Empresas Revendedoras de gás do Pará, a justificativa é a alta carga tributária. Os valores sofrem influência direta do mercado internacional. Atualmente, é inverno no Hemisfério Norte e o grande consumo do produto para aquecimento eleva o preço do produto aqui no Brasil.

O empresário Glauberto Souza, proprietário de uma revenda de gás em Parauapebas conta que é inevitável não repassar os valores a cada alteração ao consumidor.
“O valor do frete que pagamos muda significativamente, se não repassarmos ficamos no prejuízo. Todo início de mês a ANP apresenta novo índice de aumento que varia entre 3 a 5%. Mas, em outubro, por exemplo, o índice foi de 12%. Entendemos que pode ser difícil para muitos consumidores compreender, mas essas alterações de preços não dependem da gente”, explica Glauberto.

Reportagem: Anne Costa – Com informações da Agência Nacional de Petróleo e do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás do Pará / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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