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Fiscalização de estacionamentos privados causa polêmica em Parauapebas

“Mesmo sendo no interior de uma empresa privada, os estacionamentos usados por clientes são também de responsabilidade do Departamento de Trânsito, que pode atuar e autuar de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito”, orientou Glauber Mota, coordenador Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas (DMTT).

Ação como esta foi realizada no estacionamento do Mix Mateus, empresa do segmento de supermercado na modalidade atacado e varejo; ato que gerou polêmica, principalmente para quem desobedece às leis de trânsito, ocupando vagas preferenciais como, por exemplo, para deficientes ou idosos.

Um internauta se manifestou destacando sua opinião, sobre o assunto. “Escutei muita barbaridade do tipo: “Onde já se viu, fiscalizar área particular, ou coisas como: Deveriam cuidar mais da cidade; além de ver muitos surpresos e enfurecidos com a fiscalização feita pelo DMTT no estacionamento do Mix Mateus em relação as vagas exclusivas e reservadas”.

O internauta que se identificou ao Pebinha de Açúcar como Marcelo Alves Vieira, chama os populares para uma reflexão e enfatiza que no momento que um cidadão se sente no direito de invadir uma vaga que não lhe é direito, o poder público deve agir.

Marcelo frisa ainda, com tristeza, que no dia-a-dia, o desrespeito ao direito dos outros é muito comum, e sempre cheio de “boas” justificativas, “e não nos damos conta que não depende das regras de trânsito e nem do poder público para respeitarmos o direito do outro. É só nos colocarmos no lugar do outro e vamos ver que desculpa alguma caberia para justificar”, ilustra o internauta, dizendo ter registrado vagas de idoso e de cadeirante sendo respeitadas após a fiscalização do DMTT no Mix Mateus, por exemplo.

Por sua vez, o DMTT afirma que continuará fazendo este trabalho de regulamentar as normas do trânsito, impedindo que direitos de pessoas em condição de prioridade sejam desrespeitados, mesmo em estacionamentos privados.

Segundo o coordenador do órgão fiscalizador, Glauber Mota, não basta apenas ser idoso para ocupar a vaga reservada, é necessário que se tenha a carteirinha que é emitida pelo DMTT ou do deficiente, que deve ser emitida pela respectiva entidade representativa.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Pará tem o segundo gás de cozinha mais caro do país e parauapebense sente no bolso

Não é fácil equilibrar as finanças quando você depende do gás de cozinha para trabalhar. Este é o caso da dona Alda Tejéria, proprietária de um restaurante no bairro Amazônia, em Parauapebas. Como todo empresário, ela busca lucros, mas quando vai fechar o mês, sempre se surpreende com os gastos com o gás de cozinha.

“São dois, três botijões por semana e isso porque minha especialidade é carne defumada. A variação de preços do produto é perceptível no fim do mês. Mas, eu optei por não repassar para meus clientes porque senão teria alteração todo mês nos valores dos pratos que sirvo”, relata dona Alda.

Um levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), aponta o Pará como o segundo estado que cobra mais caro pelo gás de cozinha. O valores variam de R$ 55,00 a R$ 90,00. No topo deste ranking está o Mato Grosso, onde o consumidor encontra o produto de até R$ 100,00.

Parauapebas é um dos municípios do Pará que pratica os valores mais elevados, em média R$ 85,00. Já na capital, Belém, é possível comprar o produto por até R$ 62,00 em alguns locais.

Segundo o Sindicato das Empresas Revendedoras de gás do Pará, a justificativa é a alta carga tributária. Os valores sofrem influência direta do mercado internacional. Atualmente, é inverno no Hemisfério Norte e o grande consumo do produto para aquecimento eleva o preço do produto aqui no Brasil.

O empresário Glauberto Souza, proprietário de uma revenda de gás em Parauapebas conta que é inevitável não repassar os valores a cada alteração ao consumidor.
“O valor do frete que pagamos muda significativamente, se não repassarmos ficamos no prejuízo. Todo início de mês a ANP apresenta novo índice de aumento que varia entre 3 a 5%. Mas, em outubro, por exemplo, o índice foi de 12%. Entendemos que pode ser difícil para muitos consumidores compreender, mas essas alterações de preços não dependem da gente”, explica Glauberto.

Reportagem: Anne Costa – Com informações da Agência Nacional de Petróleo e do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás do Pará / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Programa de Desenvolvimento Rural de Parauapebas será lançado esta semana

Um grande evento será realizado na próxima quinta-feira, 23, às 9h, no Parque de Exposições Lázaro de Deus Vieira Neto, quando a Prefeitura de Parauapebas irá lançar o Programa de Desenvolvimento Rural do município, pensado e elaborado pela Secretaria de Produção Rural (Sempror).

O programa engloba um conjunto de ações realizadas no campo pelo governo municipal, ao longo deste ano, e apresenta as diretrizes para a produção rural em 2018 em vários segmentos produtivos, entre serviços estruturais e política de incentivo, especialmente para o pequeno produtor.

No início deste ano, a Prefeitura de Parauapebas apresentou a política agrícola para mais de dois mil produtores, que debateram a proposta em pelo menos 20 plenárias com a comunidade rural. Outra iniciativa foi a concretização de parcerias com entidades como a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Adepará, Embrapa, Emater, Vale e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).

Segundo o censo agropecuário, a criação de gado ainda representa a maior parte da produção no campo, contribuindo com 34,7% do setor produtivo, conforme levantamento realizado com 2,2 mil produtores rurais.

As chamadas culturas temporárias, por sua vez, juntas representam 31,32% do total. São assim chamadas porque possuem curto período de vida, em média um ano, quando se produz arroz, feijão, legumes em geral.

Com o mapa agrícola montado, a Sempror já começou a executar o Plano Safra municipal, o projeto “Plantar Parauapebas” e vem desenvolvendo outras propostas quem fazem parte do programa de desenvolvimento rural.

Segundo o secretário de Produção Rural, Eurival Martins, o intuito é melhorar a qualidade de vida do homem do campo por meio do aumento da produtividade: “As ações vão desde assistência técnica, atividades de mecanização do solo, melhoramento de sementes à facilitação do escoamento da produção para que, assim, a vida da população que está no campo seja melhor do que é hoje”, disse ele.

Com as medidas executadas este ano, mais de 1,7 mil famílias já foram beneficiadas com o Plano Safra e com o cultivo da olericultura.
Como consequência direta, o programa de desenvolvimento visa, inclusive, garantir ao produtor a obtenção de renda e a geração de postos de trabalho, fazendo crescer a economia local, aproveitando o potencial agrícola de Parauapebas.

Reportagem: Jéssica Diniz

Saaep faz a sétima convocação de aprovados em concurso

Nesta nova lista de aprovados no concurso do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) foram convocados candidatos para os cargos de auxiliar de serviços gerais, auxiliar operacional, encanador, operador de sistemas alternativos, eletricista, engenheiro sanitarista e vigia.

Na sexta-feira, 24, os futuros servidores deverão comparecer ao setor de Recursos Humanos do Saaep, localizado no bairro Beira Rio, das 9h às 14h, de posse dos documentos exigidos no edital http://www.ioepa.com.br/pages/2017/2017.11.16.DOE.pdf

Saldo de empregos de outubro é o maior do ano, com 76,5 mil novas vagas

Comércio e Indústria da Transformação impulsionaram o oitavo resultado positivo do Caged no ano. Saldo acumulado em 2017 já é de 302 mil novos postos de trabalho

O saldo de empregos formais no Brasil atingiu o melhor resultado deste ano, com a abertura de 76.599 novas vagas no mês de outubro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Ministério do Trabalho (MTb), foram registradas 1.187.819 admissões e 1.111.220 demissões no mês passado.

Este foi o oitavo saldo positivo de 2017 e o sétimo consecutivo no ano, elevando o acumulado desde janeiro para 302.189 novos postos de trabalho. Também foi o melhor resultado do mês de outubro desde 2013, quando o Caged registrou saldo de 94,8 mil empregos. “São números que nos dão ainda mais certeza de que as medidas adotadas pelo governo colocaram o Brasil de volta nos trilhos do crescimento econômico”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O saldo de outubro representa um crescimento de 0,20% em relação ao estoque de empregos celetistas do mês anterior. No acumulado de janeiro a setembro, a alta é de 0,79% sobre o estoque de dezembro de 2016.

O saldo de outubro também teve impacto positivo sobre o acumulado dos últimos 12 meses, que ainda ficou em -294.305, mas já indica uma forte recuperação na comparação com o acumulado até setembro, que foi de -466.654.

Setores – O crescimento do mercado formal em outubro foi puxado por três setores – Comércio, Indústria da Transformação e Serviços. “São setores que já vinham registrando números positivos. O crescimento destacado do Comércio já reflete, também, o otimismo e o aumento da produção da Indústria verificados em meses anteriores”, lembrou o ministro Ronaldo Nogueira.

O saldo positivo do Comércio chegou a 37.321 novos postos, alta de 0,42% em relação ao estoque de empregos de setembro. Desse saldo, 30.183 novas vagas foram geradas pelo Comércio Varejista e 7.138, pelo Comércio Atacadista.

A Indústria de Transformação veio logo após, com 33.200 novas vagas no mês (+0,45%), registrando expansão em 11 dos 12 subsetores da atividade industrial. Destacaram-se a Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (20.565 empregos); Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos (2.235); Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria (2.080); Indústria da Madeira e Mobiliário (2.080 empregos); Indústria Mecânica (1.916 postos); Indústria do Material Elétrico e de Comunicações (1.310 vínculos); e a Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica (1.003 vínculos empregatícios).

O setor de Serviços registrou 15.915 novos empregos formais (+0,09%). Cinco dos seis subsetores de Serviços tiveram saldo positivo: Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários, Serviço Técnico (7.628 postos de trabalho); Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (4.694); Transportes e Comunicações (2.540); Ensino (842 postos formais); e Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção, Redação (293 vínculos).

Os recuos de outubro foram verificados nos setores da Construção Civil (-4.764 postos de trabalho), Agropecuária (-3.551), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-729), Extrativa Mineral (-532) e Administração Pública (-261).

Regiões – Quatro das cinco regiões tiveram crescimento do nível de emprego em outubro, com o Nordeste mantendo-se na frente, a exemplo do que já acontecera em setembro. Foram 37.801 novos postos na região, alta de 0,60% em relação ao estoque do mês anterior.

A Região Sul também voltou a aparecer entre os destaques, com a abertura de 21.444 postos (+0,30%), acima do Sudeste, que registrou a abertura de 13.552 novas vagas (+0,07%) e do Norte, com 4.210 postos de trabalho (+0,24%). Apenas na Região Centro-Oeste houve uma leve retração (-0,01% sobre o mês anterior), equivalente a 408 postos formais fechados.

Estados – Entre os estados e Distrito Federal, houve 22 saldos positivos no Caged de outubro. Alagoas liderou a expansão, com aumento de 4,93%, equivalente a um saldo de 16.393 empregos, seguido por São Paulo, com crescimento de 0,09% e saldo de 11.349 novos vínculos, e Pernambuco, que teve alta de 0,70% graças à geração de 8.718 novos postos.

Santa Catarina puxou o bom desempenho da Região Sul, com crescimento de 0,43%, equivalente a 8.611 vínculos empregatícios, e o Rio Grande do Sul voltou a ter saldo positivo, com abertura de 8.084 novas vagas, um crescimento de 0,32%.

Também se destacaram Sergipe, com saldo de 5.491 postos (+1,93%); Paraná, com a criação de 4.749 novas vagas (+0,18%); e Minas Gerais, que teve saldo positivo de 4.509 vínculos empregatícios (+0,11%).

Segundo os dados do Caged, só cinco unidades da Federação tiveram retração no saldo de empregos em outubro. Foram eles o Rio de Janeiro (-0,11%), Goiás (-0,14%), Acre (-0,26%) e Amapá (-0,07%) e Bahia, com redução de somente 36 vagas.

Salários – O Caged também mostrou que, no mês de outubro, o salário médio de admissão no País foi de R$ 1.463,12, enquanto o salário médio de demissão foi de R$ 1.675,95. No acumulado de 12 meses, os ganhos reais (descontada a inflação pelo INPC) do salário médio de admissão foram de R$ 53,12 (+3,8%), enquanto no salário de demissão, chegam a R$ 65,75 (+4,1%). Já para o mês de outubro houve uma leve redução nos ganhos reais, de R$ 16,77 (-1,1%) no salário de admissão e de R$ 11,38 (-0,7%) no salário de demissão, em relação aos salários do mês de setembro de 2017.

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