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Parauapebas: Acusado de matar Policial Militar é condenado a 20 anos de prisão

Aconteceu na última terça-feira (10) na sala do Tribunal do Júri da Comarca de Parauapebas, o julgamento de Marcelo Araújo Brilhante. Ele é acusado de matar o sargento da Polícia Militar Luís da Costa Nunes, em 27 de junho de 2011, na praça do Bairro Altamira.
O júri foi presidido pelo magistrado Líbio Moura, titular da 1ª Vara Criminal de Parauapebas.

Sargento Nunes, que tinha 45 anos na época, 25 deles dedicados à PM do Pará, teria sido assassinado por três homens: Marcelo Araújo Brilhante, que ontem foi a júri; Clovis Ramos de Oliveira, morto pela PM durante perseguição no dia do ocorrido; e um terceiro suspeito conhecido apenas como “Fininho”, que está foragido da justiça.

Relembre o caso

De acordo com depoimento prestado na Delegacia de Polícia Civil pelo sargento Pamplona na época do crime, ele tomou conhecimento da execução do sargento Nunes por volta de meia-noite e meia via rádio.

Chegando ao local, na Rua Afonso Pena, em frente à praça do Bairro Altamira, acompanhado de dois cabos, Pamplona constatou que a vítima era o sargento Nunes, cujo corpo se encontrava no chão ensanguentado e com os pulsos cortados, inclusive com uma das mãos decepadas.

No inquérito policial é relatado que nas imediações do local foram encontrados dois pedaços de madeira e um terçado, provavelmente utilizados na execução do policial.

No seu depoimento, Marcelo confessou que havia participado de uma discussão com o policial, mas que os golpes de facão contra o sargento teriam sido feitos por Clóvis, que minutos depois foi localizado escondido no forro da casa e ao receber voz de prisão desceu com uma arma calibre 38 em punho e tentou disparar contra a polícia, que se defendeu e alvejou o acusado, que morreu antes de ser conduzido ao hospital. Mais tarde, foi constatado que a arma que estava em poder de Clóvis pertencia ao sargento Nunes.

O julgamento

Várias testemunhas de defesa e de acusação relataram em detalhes o que aconteceu na noite do crime para o Juiz, Promotora do Ministério Público, Defensor Público e mais sete jurados.

O réu Marcelo Brilhante permaneceu tranquilo no Tribunal. Após o relato de todas as testemunhas, os jurados sentenciaram Marcelo como culpado no processo e coube ao juiz Líbio Moura definir a pena. Brilhante foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.

Reportagem: Stéfani Ribeiro – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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