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Parauapebas Futebol Clube apresenta seu novo técnico para a temporada 2021

A partir do dia 1º de junho o Parauapebas Futebol Clube (PFC) começa uma nova etapa, com reformulação na diretoria, no elenco, nos patrocinadores e o principal: novo treinador e novos jogadores. E o novo técnico, Luís Carlos Cruz, concedeu entrevista nesta quinta-feira, por telefone, direto do Bairro Meia Praia, em Itapema, Santa Catarina.

Antes de ler a entrevista feita com ele, conheça um pouco de sua história de vida.
Cruz, como é conhecido o treinador, é neto, por parte de mãe, de João Domingos, que era tropeiro e levava mercadorias de Santa Catarina para vender em São Paulo, e da descente de etnia Bruge, de Santa Catarina, Paulina Figueiredo. Por parte de pai, é neto dos portugueses Antônio e Joaquina. Ele nasceu em Lajes (SC) há 57 anos, é filho dos comerciantes Nilton, hoje com 85 anos, e Carmem Cruz, de 79 anos, que moram também em Itapema. Cruz tem mais seis irmãos: Nilcéia, Anne, Maristela, Nilson Roberto e Nilton Cruz Júnior. (A irmã Maria faleceu ainda muito jovem). “Venho dessa brasilidade, com muita honra”, disse ele.

Luís Carlos Cruz é casado com a profissional da área de educação física Sandra Mara Bianchi Cruz há mais de 36 anos. Eles se conheceram na faculdade Cefid/Udesc em Florianópolis. Ele se formou em Educação Física em 1985 e ela no mesmo curso em 1984. O casal tem dois filhos: Vitor, que foi atleta profissional e hoje é médico, especialista em medicina esportiva, e Maria Luiza, ex-bailarina e médica, que se prepara para fazer residência em psiquiatria.

Cruz já escreveu dois livros sobre sua participação no futebol brasileiro e recebeu há quatro anos a comenda “Comendador do Esporte de Santa Catarina”, oferecida pela Conselho Estadual de Desporto de Santa Catarina. “Foi uma honra receber esta homenagem em meu estado”, afirmou.

Entrevista:

Quando o senhor começou sua carreira no futebol brasileiro?
Comecei no Futsal em Lages, Santa Catarina, onde nasci, mas tive que parar de jogar ainda muito jovem por ter que fazer uma cirurgia na coluna (hérnia). Joguei também basquete antes da cirurgia. Agradeço a oportunidade que tive no Avaí como técnico, levando o time, em 1991, ao vice campeonato estadual de Juniores. Nesta época, foi revelado o grande atacante Jacaré, que atuou em Portugal e no Grêmio, entre outros clubes. Mas minha vida de treinador começou a mudar para valer quando em 1994 conheci o grande Luís Carlos Bezerra Pereira, o Lula, que infelizmente morreu recentemente. Fui auxiliar técnico dele.
Como treinador, conquistei com o Figueirense o título estadual em 1994 e fiquei lá até 1995, treinei outros times e depois fui comandar Clube Sportivo Sergipe, chegando ao terceiro lugar na Copa Nordeste em 2000 e fazendo o artilheiro da competição, o Pedro Costa. Aliás, tenho dado sorte e geralmente nos times que passo consigo fazer o artilheiro. Em 2001 treinei o Ceará. Treinei também o Botafogo de Brasília, e o Fortaleza, levando o time cearense ao acesso à primeira divisão em 2002 e em 2003 para a série A. Disputei também a Copa do Brasil com a Chapecoense. E uma curiosidade da minha carreira é que como treinador do Fortaleza conquistamos a primeira vitória de um time cearense no Maracanã em 2003, vencendo o Flamengo por 2×0. Em 2011 atuei também como treinador nos Emirados Árabes.
No futebol paraense, fui auxiliar do Lula no Paissandu. No Remo, dirigi o time em dois jogos da série C, após convite do amigo Sérgio Papelin, mas não conseguimos a classificação. Portanto, conheço bem o futebol paraense e estou preparado para o novo desafio.

Quando o senhor chega a Parauapebas?
Chegaremos dia 1º de junho. Estou levando uma comissão técnica bastante experiente. O auxiliar técnico é o Juninho Cearense, ex-atleta e multicampeão, que já jogou fora do Brasil e é um profissional experiente na formação de atletas. O treinador de goleiros é o Eduardo Bahia, que jogou no Flamengo e como treinador revelou goleiros como Dida e Fábio Costa. Temos ainda o cinegrafista Virgílio, que já tá aí em Parauapebas ajudando a produzir conteúdo. Ele tem experiência e trabalhou muito tempo na Rede Globo em Santa Catarina.

E o preparador físico?
O preparador físico ainda não podemos anunciar o nome, mas é um profissional experiente, que tem uma experiência de três anos trabalhando no Japão. Ele já trabalhou comigo e é jovem mas muito competente.

O que significa sua vinda para treinar o PFC?
Nossa ida para Parauapebas marca um novo tempo na nossa vida e marca um novo tempo na cidade e no PFC, porque ninguém deve passar por uma cidade sem deixar um legado. E esta é a nossa missão. Aceitei o convite para ser o treinador do PFC para esta temporada de 2021 com o objetivo de levar o time ao acesso à primeira divisão em 2022. É um projeto – desde a sua concepção – que envolve mais que um time de futebol. Parauapebas é uma cidade importante na economia brasileira, com mais de 200 mil habitantes, e já estamos trabalhando há muito tempo nesse projeto em reuniões presenciais que tive aí na cidade com a diretoria e depois em reuniões online. Tudo feito com planejamento, porque no futebol não pode ser diferente. Por isso, aceitei o desafio.

Qual sua metodologia de trabalho?
A metodologia de trabalho vai ao encontro da minha formação profissão em educação física há mais de 30 anos e com o apoio de profissionais competentes e qualificados. Todos têm qualificação para desenvolver essa ideia. Método não funciona sem esses profissionais. Método não funciona sem a qualidade dos profissionais que fazem esse trabalho. Filosofia de jogo a gente obtém com a construção de todo um processo, que se forma desde as contratações que estamos buscando para aplicar essa ideia a partir de junho.

Como o senhor ver hoje o futebol paraense?
O futebol paraense busca voltar ao cenário nacional, onde já esteve no passado. A torcida é apaixonada. E vamos buscar e retomar o caminho que já teve o Paissandu, o Remo e a Tuna Lusa. Sei da força do PFC. E vamos crescer, porque acredito na força do projeto da nova diretoria, que vem ao encontro dessa ideia planejada por mim e pela nossa comissão técnica.

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