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Parauapebas poderá ganhar o primeiro banco de alimentos do Pará

Em abril de 2012, a Lei Municipal nº 4.489 instituiu, em Parauapebas, a criação do Banco de Alimentos do município. Quatro anos se passaram sem que importante projeto de combate ao desperdício de alimento seguisse adiante. A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) decidiu colocar a lei em prática.

O primeiro passo foi apresentar o Banco de Alimentos ao secretário municipal de Produção Rural, Eurival Martins Carvalho, em reunião que contou com a presença do secretário de Assistência Social, Jorge Guerreiro, e representantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável Conseans), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Coordenadoria Municipal de Terras (Cooter).

O Banco de Alimentos foi apresentado pela nutricionista Daniele Gadelha, coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), setor ligado à Semas. Ela explicou que são dois os principais objetivos do projeto: minimizar o problema da fome através do combate ao desperdício de alimentos e promover educação alimentar e nutricional e cidadania às pessoas em situação de insegurança alimentar, social e vulnerabilidade socioeconômica.

Caso seja criado, Parauapebas pode ser primeiro município do Pará a contar com importante instrumento de combate ao desperdício de comida, um problema que se agrava a cada ano e que tem mobilizado organismos nacionais e internacionais.

Somente o Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimento, por ano, o que o coloca entre os dez principais países que mais perdem e jogam comida fora, enquanto um bilhão de pessoas passa fome em todo o planeta, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

Com 41 mil toneladas de comida, é possível alimentar 25 milhões de pessoas. Não há índices oficiais sobre o número de cidadãos que vivem na extrema pobreza em Parauapebas, mas como em toda cidade brasileira há as famílias em situação vulnerável. E Banco de Alimentos vai beneficiar essa população, na avaliação da Cosan.

O próximo passo da coordenação, para que o projeto saia do papel, é agora apresentá-lo ao prefeito Darci Lermen.

Funcionamento do Banco

O Banco de Alimentos funcionará em horário comercial recebendo doações de gêneros alimentícios de segmentos, como rede de supermercados atacadistas e varejistas, central de abastecimento, agricultores familiares, associações e cooperativas, produtores rurais e comunidade em geral.

Os alimentos arrecadados serão selecionados, processados e armazenados para serem doados a instituições e famílias cadastradas no Banco de Alimentos.

As famílias serão cadastradas por meio de estudo social e os beneficiários terão que participar periodicamente de cursos de capacitação, ações de geração de trabalho e renda, formação profissional e programas de educação alimentar.

Os parceiros mantenedores, doadores e colaboradores poderão se beneficiar com incentivos fiscais existentes na legislação, bem como retorno de imagem com a fixação de suas logomarcas em todos os materiais do Banco de Alimentos.

Reportagem: Antônio Fernandes

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