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Peritos afirmam que compra de terreno pela prefeitura de Parauapebas foi por valores compatíveis

Um laudo divulgado esta semana pelo Instituto de Perícias Científicas Renato Chaves confirma que a desapropriação de um terreno na zona urbana de Parauapebas, visando à construção de 500 unidades habitacionais para fins de interesse social, está dentro dos padrões dos valores praticados pelo mercado imobiliário na região.

O documento, elaborado por peritos do Estado, coloca em xeque as denúncias levadas ao Ministério Público, dando conta de que o imóvel teria sido desapropriado por valores exorbitantes e bem acima da média praticada no mercado.

As obras no imóvel foram iniciadas em janeiro de 2014, sendo que as primeiras 200 unidades habitacionais serão entregues na segunda quinzena de setembro deste ano. O projeto deve beneficiar mais de mil famílias de baixa renda – uma média de cinco mil pessoas, remanejadas de áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas.

Assinado pelo perito Joaquim Batista Araújo, designado pelo diretor do Instituto de Criminalista, perito Silvio André Conceição, o laudo teve vistoria técnica realizada no dia 26 de junho de 2015, em que foram consultadas todas as informações necessárias para o trabalho, inclusive imagens da área objeto da avaliação.

“Se considerarmos os demais municípios paraenses e a aquisição de lotes no padrão do loteamento a ser avaliado, ainda é sonho para muitas famílias que querem sair dos morros e alagadiços da cidade, visto que, habitam em ‘sub-moradias’. Assim, o preço que encontramos no mercado está em padrões acima do poder aquisitivo da população de baixa renda, mesmo que, facilitada a aquisição, esta não se concretiza com facilidade, sendo necessária a interferência do poder público”, aponta o documento.

Reportagem: O Liberal / Foto: Anderson Souza

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