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Polêmica estimativa populacional para 2016 será divulgada em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar a população do país na data provável de 26 de agosto com base na evolução das componentes demográficas (fecundidade, mortalidade e migração). A Estimativa de População 2016 tem 1º de julho como data-base.

A população dos municípios é estimada tendo como referência a área imediatamente maior, ou seja, a Unidade da Federação, esta a qual se atrela à tendência populacional verificada entre dois censos consecutivos – neste caso, os censos 2000 e 2010. Alegando indisponibilidade financeira e corte de custos, o Governo Federal não realizou (e nem vai) a Contagem da População, uma espécie de minicenso no meio da década para atualizar a demografia do país e distribuir, com mais precisão e eficiência, recursos financeiros.

Aqui no Pará, os números apresentados pela Estimativa de População nem sempre são bem vistos por prefeitos, que partem para exageros descomunais com a finalidade de justificar, no mais das vezes, a má aplicação de recursos públicos. No sudeste paraense, então, a coisa é tão séria que já teve prefeitura mandando fazer censo por conta própria para “desmascarar” o IBGE, embora não seja deste a culpa de a população municipal ser dinâmica e crescer ou diminuir de um ano para outro.

ANTECIPANDO RESULTADOS

Pela projeção de população já feita pelo IBGE e guardada em seu diretório, o Brasil chegou a 1º de julho deste ano com 206,1 milhões de habitantes. O Pará possuía, na mesma data, 8,27 milhões de residentes. O Estado ganha mensalmente cerca de oito mil novos moradores. Já o Brasil ganha cerca de 133 mil novos cidadãos por mês.

A estimativa é publicada anualmente no Diário Oficial da União. Ela é utilizada para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos entrecensos. E, principalmente, para o que mais importa aos prefeitos: é um dos parâmetros utilizados para o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (e dos Estados também), que discrimina a quantia de recursos repassadas pela União. Por isso mesmo, muitos gestores esperneiam criticando os valores populacionais. Na prática, menos habitantes implica menos recursos a receber de diversas frentes.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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