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Material difamatório contra Darci Lermen e Marcelo Catalão é apreendido em gráfica

Através de uma ação integrada entre Ministério Público, Justiça Eleitoral e Polícia Civil, as autoridades apreenderam na última sexta-feira (29 de julho) materiais gráficos com conteúdo que difamavam os pré-candidatos a prefeitos de Parauapebas Darci José Lermen (PMDB) e Marcelo Catalão (DEM), entre outros de vários municípios do Pará. A apreensão ocorreu na “Arte’s Gráfica”, que fica localizada no Bairro da Paz em Parauapebas e é de propriedade do homem identificado como Welbert de Aguiar Leite.

De acordo com informações repassadas à imprensa pelo Delegado de Polícia Civil Gabriel Costa, a ação integrada teve como êxito a apreensão de materiais difamatórios contra pré-candidatos e que na ocasião também foram apreendidos três computadores, sendo que o proprietário da gráfica e seus funcionários foram conduzidos para 20ª Seccional de Polícia Civil, onde foram ouvidos.

Em consequência dos fatos apurados, a polícia está instaurando o inquérito policial, como conta o Delegado Gabriel. “Estaremos estudando para ver a tipificação criminal e também algumas pessoas serão autuadas no crime de difamação no código eleitoral, porém, iremos inicialmente averiguar com a Drª Vanessa, que é especializada em crimes de internet e outros colegas de profissão com maior conhecimento nesses tipos de crimes, uma vez que o mesmo material seria também usado em redes sociais e que ainda estão sendo investigados”, disse o delegado.

Ainda de acordo com o Delegado, já estão sendo descobertos as pessoas que supostamente estão envolvidas no ato criminal, “entre elas, Fernando Ferreira, conhecido como Duda, que será intimado para prestar esclarecimentos sobre seu envolvimento, uma vez que foi citado no caso pelas pessoas ouvidas. O caso está sendo apurado e caso seja confirmado, os envolvidos além de ser enquadrados no crime de difamação do código eleitoral, Art. 324, caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, sob pena de detenção de seis meses a dois anos e pagamento de 10 a 40 dias e multa, deverá ser também processado de acordo como Código Penal Brasileiro”, relatou Gabriel Costa.

A reportagem procurou o proprietário da gráfica, para que ele comentasse sobre a ação da polícia, porém o mesmo não foi encontrado.

Duda Ferreira, disse não conhecer e não ter nenhuma ligação com funcionários e proprietários da gráfica. “Quanto ao Delegado, ele está fazendo o papel dele e deve de ouvir as pessoas e investigar se a denúncia tem ou não fundamento. É como ele disse na matéria, como meu nome foi citado, ele irá me intimar para ser ouvido e responder as perguntas com relação ao fato. Estou à disposição para prestação de qualquer esclarecimento, como sempre estive e tenho muita tranquilidade, pois sei que não tenho nada com esses acontecimentos”, disse.

Bel Mesquita anuncia apoio a pré-campanha de reeleição do prefeito Valmir da Integral

Na próxima sexta-feira (5) é a data limite para que os partidos políticos realizem suas convenções que irão definir seus respectivos candidatos a prefeito e a vereador das eleições municipais que ocorrem em outubro deste ano, porém, os bastidores da política já estão bastantes avançados nas chamadas pré-campanhas.

O atual prefeito do município de Parauapebas, Valmir Mariano, conhecido como Valmir da Integral (PSD), já havia lançado oficialmente a sua pré-campanha à reeleição e recentemente ganhou o apoio da ex-prefeita, ex-deputada e política atuante na região, Bel Mesquita.

O anúncio do apoio de Bel Mesquita à pré-campanha de Valmir Mariano foi feito através da página oficial do pré-candidato no Facebook, confira abaixo o texto na íntegra:

“E as boas notícias não param de chegar! A ex-prefeita de Parauapebas, Bel Mesquita, anunciou seu apoio à pré-candidatura de Valmir Mariano.
“É importante apoiar essa candidatura, porque eu amo Parauapebas e acredito que quem estabelece raízes na nossa cidade merece o meu apoio. Valmir plantou suas raízes aqui, ele plantou e está regando, no sentido de produzir o futuro do município”, declarou Bel”.

Primeira criança que nasceu no Hospital Geral de Parauapebas é do sexo masculino

Durante o final da manhã desta segunda-feira (1), nasceu nas dependências do Hospital Geral de Parauapebas (HGP) a primeira criança depois que a unidade de saúde foi inaugurada oficialmente no dia 1º de julho de 2016. Trata-se de Nicolas Pietro, que veio ao mundo de forma saudável pesando quase 5kg.

De acordo com informações repassadas pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas (ASCOM), a criança que é filha de Bielma Almeida e Vanderson Maciel Barbosa, nasceu após uma cirurgia cesariana.

Quem também esteve no Hospital Geral de Parauapebas, acompanhado de assessores e visitou a criança e seus pais na sala de cirurgia, foi o atual prefeito de Parauapebas e pré-candidato à reeleição Valmir Mariano, o Valmir da Integral.

Sobre o funcionamento do HGP

Apesar de ter sido inaugurado no dia 1 de julho, o Hospital Geral de Parauapebas Evaldo Benevides (HGP), iniciou iniciam as atividades nesta segunda-feira (1 de agosto) com o funcionamento da maternidade municipal e do centro cirúrgico. De acordo com a prefeitura, a abertura do hospital para atendimento à população foi prorrogada devido a uma questão técnica referente à disponibilidade de oxigênio.

Ainda de acordo com informações da Prefeitura de Parauapebas, neste primeiro momento serão disponibilizados 100 leitos para atendimento na maternidade e de cirurgias eletivas. No caso das grávidas o pré-natal continuará sendo realizado nas unidades de saúde e o parto no HGP, que possibilitará uma assistência de qualidade em função da estrutura disponibilizada.

Outros atendimentos

O cronograma de funcionamento dos demais serviços de saúde que serão ofertados no HGP está mantido. Dia 10 de agosto iniciará o funcionamento das Unidades de Tratamentos Intensivo (UTI) neonatal, infantil e adulto.

Está marcado para o dia 10 de setembro o início dos serviços de hemodiálise, cuja estruturação está sendo realizada com apoio de profissionais que já atuam nos centros de diálise dos municípios de Marabá e Ulianópolis, além da equipe do próprio município. O cronograma encerra com o funcionamento da agência transfusional, programado para 02 de outubro, dia das eleições municipais.

Parauapebas está literalmente pegando fogo e unidades de saúde lotam

Com o início do verão amazônico, começaram as queimadas na região sudeste do Estado, que causam danos não só ao meio ambiente, como a saúde das pessoas. Em Parauapebas, as queimadas na área urbana mais que triplicaram a partir do mês de julho, com uma média de 15 focos de grande e média proporção por dia, segundo dados do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros.

A fumaça e a fuligem invadem as casas. Com isso, a poluição já aumentou em mais de 30% os atendimentos na UPA e Pronto Socorro Municipal, principalmente de pessoas com problemas respiratórios, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, diante da grave situação, as equipes têm-se desdobrado para atender a demanda de incêndios e focos na cidade. “Parauapebas está literalmente pegando fogo e as pessoas continuam insistindo nessa prática, que infelizmente é danosa ao meio ambiente e todos nós”, lamenta o soldado Braga, que só na última quinta-feira (28), juntamente com sua equipe, atendeu mais de cinco ocorrências de incêndio.

Uma dos registros aconteceu em um terreno baldio às margens da rodovia Faruk Salmen, próximo ao Morro dos Ventos, onde fica a sede do Grupo CORREIO de Comunicação. Para o soldado Braga, o incêndio foi criminoso.

Alguém ateou fogo à vegetação, que está bastante seca devido a estiagem, e as chamas se alastraram rapidamente e começaram a atingir um prédio onde funciona uma loja de assistência técnica de eletrodomésticos. Os funcionários entraram em pânico e chamaram o Corpo de Bombeiros, pois a fumaça invadiu rapidamente a loja e o calor era insuportável.

Ainda segundo o soldado, o Grupamento do 23º CBM de Parauapebas conta com três viaturas de combate a incêndio, sendo duas para ações na para urbana e uma para atuar em combate a incêndios florestais. “Todos os dias estamos atendendo, no mínimo, 15 ocorrências de maior gravidade. Mais há aqueles focos de incêndio menor, que não representam risco de tragédia, mas contribuem para a poluição do meio ambiente”, ressalta Braga.

Além das margens de ruas, estradas e rodovias e terremos baldios, os incêndios estão acontecendo também nas encostas dos morros, acabando com a vegetação e matando animais que habitam essas áreas. No Morro dos Ventos três incêndios seguidos destruíram toda vegetação que existia.

Para ele, a população precisa se conscientizar que as queimadas são um mal para todos. “Mesmo com companhas e outras orientações, a população continua fazendo uso do fogo para queimar lixo e limpar terrenos. Infelizmente, enquanto não mudarem esse hábito, todos serão penalizados”, lamenta.

Reportagem: Tina Santos / Grupo Correio de Comunicação

Para o IBGE, Parauapebas tem 196 mil habitantes; para a prefeitura, 290 mil

Em Parauapebas, o IBGE deve divulgar para 2016 um total estimado em 196,3 mil habitantes. Nas contas do IBGE, a sede urbana municipal tem 186,4 mil habitantes. Mas, no cálculo da prefeitura, a conta não fecha.

Longe de ser um órgão de estatística, a prefeitura se vale de elementos como o número de indivíduos atendidos por seu programa de Atenção Básica e, principalmente, por agentes de saúde em domicílio, por exemplo. Daí, justifica haver, em 2016, um total de 289,7 mil habitantes, dos quais 282,1 mil são urbanos. É uma discrepância colossal de 100 mil pessoas frente aos números do IBGE.

Neste caso, num cenário hipotético a partir de números da prefeitura, a cidade de Parauapebas propriamente dito se firmaria muito mais populosa que várias cidades médias Brasil afora, como a vizinha Marabá (217,5 mil urbanos), a paraense Santarém (233,3 mil), a maranhense Imperatriz (244,1 mil), a potiguar Mossoró (260,6 mil), a pernambucana Petrolina (247 mil), a baiana Itabuna (204,3 mil) e as mineiras Ipatinga (252,6 mil) e Governador Valadares (261 mil), entre dezenas de outras.

Quem já esteve nessas cidades sabe que Parauapebas é muito menor, tanto em termos de infraestrutura urbana quanto em aspectos de mobilidade humana. Numa eventual dúvida visual, caso não seja possível ir a elas, basta delimitar suas áreas de expansão urbana nos mapas atualizados do Google. Até por serem cidades muito mais velhas, têm aspecto reais de cidades maiores.

O próprio Ministério das Cidades, com o qual o IBGE não tem relação direta e ao qual o município de Parauapebas precisa repassar informações no tocante ao atendimento domiciliar urbano prestado pelo seu Serviço Autônomo de Água e Esgoto, informou uma população urbana de 165 mil pessoas, com números de bastidores informados pela própria prefeitura.

TIRE SUAS CONCLUSÕES

Estatísticas que comprovariam um suposto acerto do IBGE para seus números são os dados locais de matrículas no ensino fundamental (podem ser encontrados no portal do Ministério da Educação), a força de trabalho com carteira assinada (pode ser encontrada no portal do Ministério do Trabalho e Emprego), a frota própria (pode ser encontrada no portal do Departamento Nacional de Trânsito) e o número de eleitores (pode ser encontrado no portal do Tribunal Regional Eleitoral).

Se, hoje, a população total de Parauapebas fosse de 289,7 mil habitantes, considerando-se a razoável proporcionalidade brasileira, seu número de matrículas na rede municipal seria de, pelo menos, 72 mil; o número de empregados com carteira assinada seria de 64 mil; sua frota seria de, ao menos, 115 mil veículos; e o número de eleitores seria, no mínimo, 205 mil – e, portanto, em Parauapebas haveria segundo turno. Mas não acontece assim.

Para se ter ideia de como o número maior de habitantes inflaria muita coisa, tome-se o caso de Santarém, aqui mesmo no Pará. Com 292,5 mil moradores – praticamente o mesmo número reivindicado por diversas entidades de Parauapebas –, Santarém possui 209,5 mil eleitores e, este ano, já conta com o segundo turno, se necessário. Ninguém em Santarém delira dizendo que a população local é de 400 mil ou 500 mil habitantes. Em Governador Valadares (MG), a mesma coisa: 278,4 mil habitantes e 204 mil eleitores. Outro exemplo no extremo é Santa Maria (RS), onde há 276 mil habitantes e 203 mil eleitores. Logo, com 290 mil habitantes, Parauapebas fatalmente teria número de eleitores suficiente para lhe garantir segundo turno. Nenhum município brasileiro com, no mínimo, 275 mil habitantes ficou de fora da possibilidade de segundo turno.

O mesmo raciocínio vale a Marabá, que possui 159 mil eleitores e cuja população estimada para 2016 deve bater aproximadamente 268 mil – sem contar que muitos habitantes da área rural de Marabá têm domicílio eleitoral em Parauapebas e outros municípios da região, haja vista a extensão desse município.

Palmas, capital do Tocantins, tem apenas dez mil habitantes a mais que Marabá e 14 mil eleitores acima, estando ambas dentro da proporcionalidade esperada entre número de habitantes e eleitorado.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Marabá teria mais de 300 mil habitantes e Canaã tem mais de 50 mil

Em Marabá, a chiadeira sobre o número de habitantes é geral. Pelos cálculos de sucessivos prefeitos do município, há um “déficit” de, pelo menos, 100 mil habitantes ante os resultados apresentados pelo IBGE.

Em Canaã dos Carajás, a situação é ainda mais drástica. Para o IBGE, o município chega a 2016 com aproximadamente 35 mil habitantes, mas a prefeitura acredita haver, por meio do corpo a corpo de agentes comunitários, 52,9 mil – sendo 45,8 mil urbanos. Para consubstanciar esse argumento, a prefeitura se ampara, entre outros fatores, no número de eleitores de Canaã, que é de 40 mil cidadãos, o que supera em cinco mil o total de habitantes locais.

Mas o fato de possuir mais eleitores que habitantes, apesar de surreal, não é exclusividade de Canaã. O Brasil tem 194 municípios com mais eleitores que habitantes, e no mais das vezes o domicílio civil não é o mesmo do domicílio eleitoral.

POPULAÇÃO ‘FREADA’

Entre 2010 e 2016, Canaã explodiu de 5 mil vínculos formais com carteira assinada para 19,8 mil. No entanto, está prevista uma baixa de 10 mil postos de trabalho este ano, diante da finalização das obras civis do projeto minerador S11D, de autoria da multinacional Vale. A maior parte dessa mão de obra, que inflou em 15 mil o mercado de trabalho canaense, é temporária e, ainda assim, transferiu o título para lá, mesmo morando, de fato, fora. Há milhares de casos em Parauapebas e Xinguara, por exemplo, que servem de cidades-dormitório para pessoas que trabalham e optaram por votar em Canaã.

Com o término de alguns milhares de contratos de trabalho, um batalhão de operários deverá “correr trecho” e marchar de Canaã para algum outro lugar do país, desacelerando o crescimento da população, que, ao menos no caso de lá, é sensivelmente inferior às estimativas oficiais.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Polêmica estimativa populacional para 2016 será divulgada em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar a população do país na data provável de 26 de agosto com base na evolução das componentes demográficas (fecundidade, mortalidade e migração). A Estimativa de População 2016 tem 1º de julho como data-base.

A população dos municípios é estimada tendo como referência a área imediatamente maior, ou seja, a Unidade da Federação, esta a qual se atrela à tendência populacional verificada entre dois censos consecutivos – neste caso, os censos 2000 e 2010. Alegando indisponibilidade financeira e corte de custos, o Governo Federal não realizou (e nem vai) a Contagem da População, uma espécie de minicenso no meio da década para atualizar a demografia do país e distribuir, com mais precisão e eficiência, recursos financeiros.

Aqui no Pará, os números apresentados pela Estimativa de População nem sempre são bem vistos por prefeitos, que partem para exageros descomunais com a finalidade de justificar, no mais das vezes, a má aplicação de recursos públicos. No sudeste paraense, então, a coisa é tão séria que já teve prefeitura mandando fazer censo por conta própria para “desmascarar” o IBGE, embora não seja deste a culpa de a população municipal ser dinâmica e crescer ou diminuir de um ano para outro.

ANTECIPANDO RESULTADOS

Pela projeção de população já feita pelo IBGE e guardada em seu diretório, o Brasil chegou a 1º de julho deste ano com 206,1 milhões de habitantes. O Pará possuía, na mesma data, 8,27 milhões de residentes. O Estado ganha mensalmente cerca de oito mil novos moradores. Já o Brasil ganha cerca de 133 mil novos cidadãos por mês.

A estimativa é publicada anualmente no Diário Oficial da União. Ela é utilizada para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos entrecensos. E, principalmente, para o que mais importa aos prefeitos: é um dos parâmetros utilizados para o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (e dos Estados também), que discrimina a quantia de recursos repassadas pela União. Por isso mesmo, muitos gestores esperneiam criticando os valores populacionais. Na prática, menos habitantes implica menos recursos a receber de diversas frentes.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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